terça-feira, 29 de novembro de 2022

# 106 - Guy Lafitte - Blues (1969)

Artista: Guy Lafitte

Álbum: Jazz in Paris 106

Lançamento: 2007

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Cool

Embora Miles Davis tenha aparecido primeiro em gravações bebop de Charlie Parker, sua primeira sessão importante como um líder de banda foi chamada The Birth Of The Cool. Um álbum contendo todas as gravações desse grupo está à venda. O estilo cool jazz foi descrito como uma reação contra os andamentos acelerados e as complexas ideias melódicas, harmônicas e rítmicas do bebop. Essas ideias foram apreendidas por muitos músicos da Costa Oeste americana, e esse estilo por isso também é chamado West Coast jazz. Essa música é geralmente mais relaxada que o bebop. Entre os outros músicos do estilo cool estão os saxofonistas Stan Getz e Gerry Mulligan e o trompetista Chet Baker. Stan Getz também leva o crédito pela popularização de estilos brasileiros, como a bossa nova e o samba, nos Estados Unidos. Esses estilos e alguns poucos outros estilos latino-americanos são às vezes chamados coletivamente de jazz latino. Muito grupos do estilo cool jazz não usam um piano e contam, em vez disso, com o contraponto e a harmonização entre os instrumentos de sopro, geralmente o saxofone e o trompete, para delinear as progressões de acordes. Entre os grupos liderados por pianistas que saíram dessa escola estão os de Dave Brubeck (com Paul Desmond no saxofone), Lennie Tristano (com Lee Konitz e Warne Marsh no saxofone) e o Modern Jazz Quartet ou MJQ (com John Lewis no piano e Milt Jackson no vibrafone), que também utiliza elementos de música clássica. A incorporação de música clássica no jazz é geralmente chamada de terceira corrente, ou third stream.

Baixo – Henri Texier

Coordenador – François Lê Xuân

Bateria – Charles Saudrais (faixas: 3, 5, 7), Daniel Humair (faixas: 1, 2, 4, 6, 8)

Guitarra – Pierre Cullaz

Piano – Raymond Fol

Saxofone Tenor – Guy Lafitte


Gravado em Paris 16,17 e 26 de junho de 1969


 Boa audição - Namastê

sábado, 26 de novembro de 2022

# 105 - Sonny Stitt - Sits In With The Oscar Peterson Trio (1959)

Artista: Sonny Stitt

Álbum: Jazz in Paris 105

Lançamento: 2007

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Bebop

Sonny Stitt (1924-1982) foi um saxofonista competente e confiável, e isso fica demonstrado pelo grande número de sessões de gravação em que participou como sideman, nos anos 50, 60 e 70. No início dos anos 40 tocou sax alto na orquestra de Tiny Bradshaw, e em 1945 entrou para a célebre big band de Billy Eckstine, onde estavam também outros bebop como os tenoristas Gene Ammons e Dexter Gordon. Ammons seria seu parceiro musical entre o fim dos anos 40 e o início dos anos 60. Depois tocou na big band e no sexteto de Dizzy Gillespie e gravou com Bud Powell e J. J. Johnson em 1949. Nesse ano começou a tocar sax tenor e barítono. Liderou diversos pequenos grupos nos anos 50 e gravou com o trio de Oscar Peterson em 1957. Voltou a se reunir por um breve período com Dizzy no final dos anos 50, e tocou com o quinteto de Miles Davis em 1960, substituindo John Coltrane. Sonny Stitt tocou com os ‘giants of jazz’: Dizzy Gillespie, Art Blakey, Kai Winding, Thelonious Monk e Al McKibbon no início dos anos 70. A influência de Charlie Parker sobre Sonny Stitt é incontestável, e absorveu muito de Bird, evidente apenas quando toca sax alto. À medida que Sonny começou a privilegiar o sax tenor em vez do alto, a similaridade de estilo, inicialmente muito forte, foi se diluindo. Quando toca tenor lembra, em vários momentos, Lester Young. Nas baladas, em particular, apresenta seu lado mais lírico. Nesse sentido, Sonny está mais próximo de Dexter Gordon. Dominou o bebop, pois esteve presente no movimento desde sua origem, mas também teve o seu lado mais cool; e assim acabou desenvolvendo um estilo próprio, que combina influências de ambos. Sonny Stitt morreu de câncer aos 58 anos. (por V.A. Bezerra)

Alto Sax. (tracks 1-5), Tenor Sax. (tracks 6-8) – Sonny Stitt

Baixo – Ray Brown

Bateria – Ed Thigpen

Piano – Oscar Peterson


Gravado em 08 de maio de 1959 em Paris.


Boa audição - Namastê

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

# 104 - Kid Ory - Theatre Des Champs-Elysees (1956)

Artista: Kid Ory

Álbum: Jazz in Paris 104

Lançamento: 2007

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Swing, Dixieland


As Big Band é um tipo de conjunto musical associado com o jazz, um estilo de música que se tornou popular durante a era do swing. O swing começou na década de 20, e a Walter Page, baixista e líder do ‘Oklahoma City Blue Devils’, é frequentemente creditado o seu desenvolvimento. Este tipo de música floresceu através dos anos 30, embora tenha havido muito pouca audiência até 1936. Até esse momento era vista com escárnio e encarada como uma curiosidade. Depois de 1935, com as Big Bands ganhou destaque e um papel importante na definição como um estilo distinto. O estilo swing dançante dos bandleaders como Benny Goodman e Count Basie foi a forma dominante de música popular americana entre 1935-1945. As Big Bands evoluíram com o tempo e continuam até hoje. Na segunda metade do século XX, a instrumentação de 17 peças-padrão evoluiu. Esta instrumentação é composta por cinco saxofones (dois altos, dois tenores e um barítono), quatro trompetes, três ou quatro trombones além de vocalistas e seção rítmica. No caso de bandas de swing, a seção rítmica clássica compreende um quarteto de guitarra, piano, contrabaixo e bateria, um exemplo notável é a do Count Basie Orchestra com Freddie Green, Walter Page e Jo Jones. Instrumentos de percussão latinos como chocalhos, congas, pandeiros, ou triângulos podem ser adicionados. Bandas de jazz anteriores haviam utilizado o banjo no lugar da guitarra. Os termos ‘jazz band’, ‘jazz ensemble’, ‘stage band’, ‘jazz orchestra’, ‘society band’ e ‘dance band’ podem ser usados para descrever um tipo específico de Big Band. Em contraste com os grupos menores de jazz, em que a maioria da música é improvisada ou criada espontaneamente, a música tocada pelas Big Bands é arranjada, preparada com antecedência e anotada na partitura. A música é tradicionalmente chamada de ‘charts’. Solos improvisados apenas podem ser tocados quando solicitado pelo arranjador.

Baixo – Wellman Braud

Clarinete – Phil Gomez

Bateria – Kansas Fields

Guitarra – Julian Davidson

Piano – Cedric Haywood

Trombone, Vocais – Kid Ory

Trompete – Alvin Alcorn


Gravado em 05 de dezembro de 1956 no Théâtre des Champs-Elysées, Paris.


 Boa audição - Namastê

terça-feira, 22 de novembro de 2022

# 103 - Buck Clayton - Buck Clayton And Friends (1966)

Artista: Buck Clayton

Álbum: Jazz in Paris 103

Lançamento: 2007

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Gypsy Jazz 

O jazz é um dos gêneros responsáveis pelas mais sensacionais formas de expressão musical. O trompete, o contrabaixo, bateria e o piano juntos protagonizam um show de improvisação, swing e liberdade de ritmos não lineares. E todos esses elementos juntos formam a espinha dorsal do jazz. O trompete às vezes é descartado, mas apesar de não ser um instrumento “obrigatório” no jazz, a sua história não pode ser contestada. A glória do trompete caiu aos poucos com os anos, mas, no entanto os trompetistas foram durante muito tempo a voz principal dos grandes estilos do jazz; já o contrabaixo tem a função de subdividir o ritmo básico e dar a base harmônica da música. A bateria no começo era utilizada apenas como marcador de ritmo, mas com o tempo foi interagindo e se alinhando com os outros instrumentos e, hoje, existem bandas lideradas pelo som da bateria. O piano acompanha o jazz desde a sua origem, e falar de um certamente é falar do outro. Mas ao longo do tempo sofreu uma evolução e se tornou mais elétrico. De longe o gênero musical parece ser praticado apenas por norte americanos, mas no Brasil nomes como André Mehmari, Arismar do Espírito Santo, Vinicius Dorin e Hermeto Pascoal já ganham um grande destaque. O que poucos sabem é que no meio da floresta amazônica toda a magia e improvisação do jazz também conquista o gosto do público. "Se você precisa de uma prova de como o jazz se tornou universal, confira a Amazonas Band. Este grupo pode se igualar a qualquer big band profissional em todo o mundo. Rui Carvalho está sozinho ensinando esses grandes músicos naturalmente talentosos na maneira da tradição da big band jazz", declara o saxofonista David Liebman. Há quem diga que para tocar jazz tem que estar de bom humor, para sorrir e se divertir com os amigos. O estilo musical não segue uma estrutura, ele se guia na forma como o músico se relaciona com o instrumento. Quanto mais intimidade, melhor o improviso e, consequentemente, melhor a forma na qual o jazz se apresenta.


Baixo – Rolnd Lobligeois

Bateria – Wallace Bishop

Guitarra – Mickey Baker

Piano – Bernard De Bosson (faixas: 3), Joe Turner (faixas: exceto 3)

Saxofone Tenor – Hal Singer

Trompete – Buck Clayton


Gravado em 16 de março e 02 de maio (#3) de 1966 em Paris.

Boa audição - Namastê

sábado, 19 de novembro de 2022

# 102 - Django Reinhardt - Place De Brouckere (1942)

Artista: Django Reinhardt

Álbum: Jazz in Paris 102

Lançamento: 2004

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Gypsy Jazz 


Um fato curioso e intrigante foi o fato de Django conseguia tocar a guitarra com muita precisão e velocidade usando somente dois dedos da mão esquerda. O guitarrista, nascido na Bélgica e de família cigana, sofreu queimaduras sérias, em um incêndio na caravana onde dormia, quando tinha 18 anos. Sua mão esquerda ficou bastante ferida, deixando o músico com algumas restrições nos movimentos. Para dedilhar a guitarra, por exemplo, Django usava apenas seus dedos indicador e médio. Mas, quando se recuperou, conseguiu tocar melhor do que tocava antes, o que surpreendeu a comunidade cigana. Com isso, na década de 30, ele desenvolveu um estilo que hoje é conhecido como o Gypsy Jazz, o jazz cigano. No Brasil, o estilo conta com poucos representantes. Um deles é o grupo Gypsy Jazz Club, formado em Brasília. Em 1934, Django fundou, na França, o Quintette du Hot Club de France, com o violinista Stéphane Grappelli, conhecido hoje como o avô dos violinistas de jazz. O quinteto obteve o status de uma das bandas mais originais do jazz gravado. A formação mais famosa da banda contava com Roger Chaput, Joseph e Django Reinhardt, nas guitarras; Stéphane Grappelli no violino; e Louis Vola no contrabaixo. Quatro canções foram gravadas pelo conjunto no final de dezembro pela Ultraphone com essa formação: "Dinah", "Tiger Rag", "Oh Lady be Good" e "I Saw Stars". O guitarrista norte-americano Jimi Hendrix disse que nomeou seu grupo Band of Gypsys em homenagem a Django. Django também teve suas próprias influências. Uma delas foi Duke Ellington, considerado o maior compositor de jazz americano de todos os tempos. Outra influência foi o americano Louis Armstrong, considerado a personificação do jazz. Em sua vida pessoal, consta que Django era um grande gastador. Torrava seu dinheiro em apostas ou na sinuca, onde também demonstrava muita habilidade. Em 1951, se aposentou no interior da França, onde passou seus últimos dias pintando e pescando. Em 1953, morreu de um derrame fulminante.


Guitarra e violino - Django Reinhardt 
Piano- Ivon de Bie 
Bateria - André Jourdan 
Contrabaixo- Emmanuel Soudieux

#01-08 - gravado em Bruxelles, em 16 de abril de 1942
#09-16 - gravado em Bruxelles, 08 de maio de 1942


Boa audição - Namastê

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

# 101 - Joe Newman & Cootie Williams - Jazz At Midnight (1956-1959)


Lançamento: 2002
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Swing 

O jazz constitui um fenômeno cultural altamente estimulante como objeto de estudo, pois para o seu aparecimento contribuíram fatores sociais diversos em forte interação com o dado psicológico. Os músicos mais significativos do jazz têm, por exemplo, sua própria história confundida com essa centenária arte. Além disso, o alto grau de tecnicidade e ao mesmo tempo de improvisação exigidos por ele refletem simultaneamente sua vitalidade, sua penetração popular, assim como sua riqueza estilística. Esta em cada uma de suas várias modalidades como o dixieland, o Chicago, o swing, o bebop, o cool jazz, o hard bop, o free jazz, expressa um momento bem definido da vida americana ou simplesmente de nossa época e se acha claramente detalhada no presente livro. É preciso não esquecer ainda que todo o jazz vem da música cantada, assim como todo o canto surge, no jazz, da música instrumental. Tais fatores englobam, em um só universo sonoro, o homem, o instrumento e o meio ambiente, o que empresta ao jazz, na sua condição de evento musical, um caráter único.  

  Joachim E. Berendt (jornalista musical alemão, autor e produtor especializado em jazz)


Saxofone Barítono – Bill Graham (faixas: 1 a 3)

Contrabaixo – Eddie Jones (faixas: 1 a 3)

Bateria – Lester Jenkins (faixas: 4 a 8), Sonny Payne (faixas: 1 a 3)

Guitarra, Vocais – Larry Dale (faixas: 4 a 8)

Órgão – Arnold Jarvis (2) (faixas: 4 a 8)

Piano – Maurice Vander (faixas: 1 a 3)

Produtor – Daniel Filipacchi (faixas: 4 a 8)

Saxofone Tenor – Frank Wess (faixas: 1 a 3), George Clark (faixas: 4 a 8)

Trombone – Henry Coker (faixas: 1 a 3)

Trompete – Cootie Williams (faixas: 4 a 8), Joe Newman (faixas: 1 a 3)

 

Faixas 01-03 gravadas em 08 de outubro de 1956 na Comédie des Champes-Elysées, Paris.

Faixas 04-08 gravadas em 31 de janeiro de 1959 no Olympia, Paris.

Boa audição - Namastê

terça-feira, 15 de novembro de 2022

# 100 - VA - Jazz Sous L'Occupation (1940-1944)

Artista: VA

Álbum: Jazz in Paris 100

Lançamento: 2002

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Ragtime, Dixieland, Swing, Gypsy Jazz


10 clubes de jazz em Paris

Jazz no Sunset Sunside em Paris - Esse lugar é enorme e quem visita o local pode escolher entre duas áreas. Os amantes do jazz mais suave, no estilo moderno e acústico, podem ficar à beira da rua do Sunset em Paris. Os que gostam de um jazz mais agitado e eletrônico, podem ir até a parte de baixo do clube. As apresentações ocorrem à noite e são ótimas. Se você está em família e mesmo assim quer apreciar o jazz em Paris, vá a este clube nas tardes de domingo, onde poderá lanchar enquanto escuta a música.

Jazz no Au Duc des Lombards em Paris - Esse é um clube ultra moderno e sofisticado em Paris, dentro do bairro Les Halles. Ele funciona tanto durante o dia, quanto à noite, e é um bom lugar para você apreciar o jazz enquanto desfruta de um ótimo prato. Esse clube já recebeu grandes nomes do Jazz e até hoje procura trazer o que há de melhor nesse estilo musical, sejam artistas nacionais ou internacionais.

Jazz no Le Baiser Salé em Paris - Esse clube não é muito grande, mas você poderá contar com música animada o tempo todo. O clima desse clube de jazz em Paris é super gostoso e você logo se sentirá confortável no local, dançando inúmeras músicas de jazz, latinas, blues e até ritmos africanos. O preço é bem menor que os demais clubes de jazz da lista em Paris, por isso, é uma ótima opção se você está buscando lugares econômicos para frequentar.

Jazz no Caveau des Oubliettes em Paris - Um local que ja foi até prisão abriga hoje um do clubes mais dançantes de toda Paris. Desça para o porão depois de entrar no bar do local e descubra o clube de jazz mais incrível da cidade. O local começa suas apresentações depois das 22h e conta com um ambiente super bonito, você irá adorar se divertir por lá.

Jazz no Autour de Midi et de Minuit em Paris - No topo de Montmartre, você pode conhecer esse clube de jazz super agitado e aconchegante. Ele fica em baixo de um bistrô e toca desde o jazz mais clássico até o mais moderno. É super interessante por conta do local inusitado e da variedade musical que ele dispõe.

Jazz Club Etoile em Paris - Esse local já foi espaço do Jazz Club Lionel Hampton e hoje é casa da diversidade musical de Paris. BB King foi um dos diversos astros que já foi convidado a este clube de jazz, que na verdade toca desde o estilo rock, gospel, blues e alternativo até os tipos variados de jazz. Além disso, o  local serve lanches e o brunch de domingo é imperdível, regado ao ritmo do jazz.

Jazz no New Morning em Paris - Esse clube de jazz tem um estilo familiar, mas conta com um espaço de shows que recebe até 300 pessoas. Músicos se apresentam nesse clube de Paris tocando blues, música latina, africana e outros ritmos, sem mencionar o próprio jazz. É um lugar realmente acolhedor e gostoso para passar suas noites em Paris.

Jazz no Caveau de la Huchette em Paris - Esse lugar está perto de completar seus 60 anos e tem um estilo superinteressante, que você percebe logo de cara pelas apresentações que acontecem sob os arcos da Idade Média. O jazz é o tema desse clube histórico e você pode se divertir muito comprando um ingresso no próprio local, no Quartier Latin em Paris.

Jazz no Le Petit Journal Montparnasse em Paris - O Le Petit Journal é um lugar super famoso em Paris, instalado em Montparnasse. À noite, você pode apreciar uma apresentação de rock, música latina, blues ou jazz ao vivo, fazer um lanche ou apenas apreciar a noite com alguma bebida do bar. O clube e bar fecham apenas às 2h, então é uma ótima opção para quem quer ficar até mais tarde na noite parisiense.

Jazz no Le Petit Journal St. Michel - Esse clube é um pouco mais antigo e diferenciado do que o Le Petit Journal Montparnasse em Paris. O clube e bar existem há cerca de 50 anos e contam com um ambiente descontraído, para quem quer se divertir mesmo. O lugar fica no Quartier Latin e você pode tanto fazer uma refeição no salão, com apresentações ao vivo, ou aproveitar bastante o jazz do porão.


Acordeão – Gus Viseur (faixas: 1, 2, 23, 24)
Saxofone Alto – André Ekyan (faixas: 1, 2), André Lluis (faixas: 1, 2), Chico Cristebal (faixas: 11, 12), Robert Mavounzy (faixas: 19 a 22)
Arranjo, Saxofone Tenor – Hubert Rostaing (faixas: 19 a 22)
Clarinete – André Lluis (faixas: 1, 2, 19 a 24), Gérard Levéque (faixas: 15), Hubert Rostaing (faixas: 7 a 10, 13, 14, 19 a 22), Pierre Delhoumaud (faixas: 16) a 18)
Clarinete, Saxofone Tenor – Charles T. "Coco" Kiehn (faixas: 13, 14)
Maestro, Arranjo – André Loyraux (faixas: 23, 24)
Contrabaixo – Antonio "Tony" Rovira (faixas: 7 a 10), Emmanuel Soudieux (faixas: 3 a 6, 13, 14), Jean Storme (faixas: 15, 19 a 22), Lucien Simoens (faixas: 11, 12) , Maurice Speilleux (faixas: 1, 2, 23, 24), Roger Grasset (faixas: 16 a 18)
Bateria – Gaston Léonard (faixas: 3 a 6, 15) , Jerry Mengo (faixas: 11, 12, 16 a 18), Maurice Chaillou (faixas: 1, 2), Pierre Fouad (faixas: 7 a 10, 13, 14), 19 a 22)
Guitarra – Etienne "Sarane" Ferret (faixas: 16 a 18) , Eugène Vées (faixas: 7 a 10, 13, 14), Gaston Durand (faixas: 15), Joseph Reinhardt (faixas: 1 a 6, 23, 24), Joseph Solero (faixas: 23, 24), Lucien Gallopain (faixas: 19 a 22), Pierre Ferret (faixas: 3 a 6), Roger Chaput (faixas: 11, 12)
Gaita – Dany Kane (faixas: 15 a 18)
Piano – Bob Castella (faixas: 7 a 10), Charlie Lewis (faixas: 13, 14), Eddie Barclay (faixas: 19 a 22), Yvonne Blanc (faixas: 11, 12, 15 a 18)
Saxofone Tenor – André Lluis (faixas: 19 a 22), Max Hugot (faixas: 19 a 22), Michel Donnay (faixas: 11, 12), Robert Merchez (faixas: 11, 12)
Trompete – Aimé Barelli (faixas: 13, 14), Christian Bellest (faixas: 11, 12, 19 a 22), Philippe Brun (faixas: 1, 2)
Violino – André Hodeir (faixas: 3 a 6)
Vocais – Lucienne Delyle (faixas: 4)

Todas as faixas gravadas em Paris nas seguintes datas: 
20 de março de 1940 (1-2), outubro de 1941 (13-14), março de 1942 (23-24), 18 de março de 1943 (15-18), agosto de 1943 (7-10) ), dezembro de 1943 (3-6), fevereiro de 1944 (11-12, 19-22)
As faixas 19-22 são inéditas.


 Boa audição - Namastê

sábado, 12 de novembro de 2022

# 099 - Jazz In Paris - Harlem Piano In Montmartre (1932-1941)


Artista: J&C - Vol. 4
Lançamento: 2002
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: OST, Cha-Cha, Easy Listening



Jakie Rabinowitz, um jovem cantor, tenta a sorte em bares musicais para desgosto de seu pai, um cantor litúrgico que deposita em seu filho único a preservação da tradição judaica, destinando a ele a missão de prestar seu talento na sinagoga da comunidade. O descompasso entre a herança familiar e a busca pelo estrelato na Broadway é a tônica para “O cantor de jazz”, produção cinematográfica norte-americana lançada em 1927. O enredo de percalços, conciliação e superação vividos pelo mocinho ou mocinha da vez se tornariam a marca das produções hollywoodianas e com “O cantor de jazz” não poderia ser diferente. O roteiro é temperado por um misto de conflitos entre o desejo de autor realização do cantor e o sentimento de resiliência frente ao pai autoritário, melodrama perfeito para o desfecho redentor. Interpretado pelo celebrado Al Jolson, a película reúne ingredientes suficientes para manter “O cantor de jazz” na lista dos filmes mais citados da história do cinema. Primeiro por se tratar de um filme “talkie”, uma novidade para a indústria cinematográfica ao sincronizar som e imagem gerados na própria fita e, por lançar o gênero musical como grande aposta do cinema americano. Em 1998, o American Film Institute classificou como um dos melhores filmes norte-americanos de todos os tempos. Mas, não é só de glórias que vive a obra dirigida por Alan Crosland para o estúdio da Warner Bros. O filme também é marcado por polêmicas, feridas abertas, que vez ou outra são reeditadas pelos meios de comunicação. A sinopse que mistura dados biográficos da trajetória de Al Jolson, lança mão de um recurso no mínimo controverso. O uso de maquiagem de cortiça queimada, popularmente conhecida por “black face” daria ao esperançoso “Jackie” a habilidade artística necessária para dar vazão a sua persona jazzística. Curiosamente, de acordo com o historiador e crítico de jazz Ted Gioia, o próprio Jolson teria apelado a maquiagem após muito lutar para ter sucesso em espetáculos vaudeville. A caracterização imprimiria força e ousadia para sua performance.


Clarinete – Danny Polo (faixas: 17, 18)
Contrabaixo – Emmanuel Soudieux (faixas: 19 a 22)
Bateria – Jerry Mengo (faixas: 17 a 22)
Piano – Charlie Lewis (faixas: 19 a 22), Garland Wilson (faixas: 1 a 6, 17, 18), 
Herman Chittison (faixas: 7 a 16)
Vocais – Nina Mae McKinney (faixas: 05, 06) 
Vocais – Arita Day (faixas: 11, 12)

Todas as faixas gravadas em Paris
01, 02, 05 e 06 gravadas em novembro de 1932
03 e 04 gravadas em dezembro de 1933
07 a 16 gravadas em maio, junho e julho de 1934
17 e 18 gravadas em 30 de janeiro de 1939
19 a 22 gravadas em 21 de abril de 1941


 Boa audição - Namastê

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

# 098 - Jazz In Paris - Jazz & Cinema, Vol. 4 (1954-1962)

Artista: Jazz & Cinema, Vol. 4

Álbum: Jazz in Paris 098

Lançamento: 2002

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: OST, Cha-Cha, Easy Listening

As rádios em todo o país começaram a transmissão dos clubes de jazz durante as décadas de 30 a 50. O rádio foi um fator importante na obtenção de fama, como Benny Goodman, que ficou conhecido como o ‘Rei do Swing’. Em breve, outros o desafiaram, e ‘as batalhas das bandas’ tornaram-se um espetáculo. As Big Bands também começaram a aparecer no cinema em 1930 até a década de 60. Filmes biográficos de Glenn Miller, Gene Krupa, Benny Goodman e outros foram feitos na década de 50, como tributo nostálgico aos anos de glória das Big Bands. A essa altura, as Big Bands foram uma força dominante no jazz que a geração mais velha descobriu e teve que se adaptar a elas ou simplesmente se aposentar pela falta de mercado para gravações de pequenos grupos já que devido à depressão as gravadoras relutavam em assumir riscos. Alguns músicos como Louis Armstrong e Earl Hines formaram suas próprias bandas, enquanto outros, como Jelly Roll Morton e Oliver King, caíram no esquecimento. Os principais afro-americanos líderes de bandas na década de 30 além das lideradas por Ellington, Hines e Calloway, foram Jimmie Lunceford, Chick Webb e Count Basie. As bandas ‘brancas’ de Benny Goodman, Artie Shaw, Tommy Dorsey, Shep Fields e, posteriormente, Glenn Miller eclipsaram as aspirações em termos de popularidade das bandas ‘negras’. Adolescentes brancos e adultos jovens foram os principais fãs das Big Bands no final de 1930 e início dos anos 40. Eles dançavam e assistiam os shows ao vivo sempre que podiam. Para as bandas era extenuante chegar aos seus fãs em todos os lugares. As condições de deslocamento e alojamento eram difíceis, devido à segregação na maior parte dos Estados Unidos, e os integrantes tinham que se apresentar com sono e pouca comida, além dos salários baixos. Os vícios eram comuns, além dos problemas pessoais e da discórdia entre os componentes que afetavam o grupo. E os principais solistas eram muitas vezes atraídos por melhores contratos. Sem contar com as apresentações que muitas vezes eram em coretos muito pequenos, inadequados e com pianos desafinados. E os bandleaders de sucesso tinham que lidar com esses perigos para manter a sua banda coesa, alguns com disciplina rígida como Glenn Miller, outros com uma psicologia sagaz como Duke Ellington.

Saxofone Alto, Saxofone Barítono – Michel de Villers (faixas: 7 a 11)
Maestro – Gonzalo Fernandez (faixas: 12 a 14)
Contrabaixo – Pierre Michelot (faixas: 3 a 6)
Bateria – Christian Garros (faixas: 3 a 6)
Flauta – Raymond Guiot (faixas: 3 a 6)
Guitarra – Henri Crolla (faixas: 1, 2, 17, 18)
Gaita – Jean Wetzel (faixas: 1, 2, 17, 18)
Piano – Jean Wiener (faixas: 1, 2, 17, 18)
Piano, Arranjo – Alain Goraguer (faixas: 3 a 6)
Vibrafone – Michel Hausser (faixas: 3 a 6)

Jean Wetzel : Touchez pas au grisbi
01 - 02
Trilha sonora original do filme de Jacques Becker.
gravado em 1954 em Paris.
Reedição da Philips 78 rpm 72 208.
(P)1954 Universal Music SA França.

Alain Goraguer : Le Piège
03 - 06
Trilha sonora original do filme de Charles Brabant.
gravado em 1958 em Paris.
Reedição do LP Fontana 460 579.
(P)1958 Universal Music SA França.
artista line-up não tenho certeza

Michel de Villers : Le Saint mène la danse, 07 - 11, trilha sonora original do filme de Jacques Nahum. Gravado em 1960 em Paris.
Michel de Villers e sua orquestra

Gonzalo Fernandez / Martial Solal : Les Ennemis, 12 - 15, trilha sonora original do filme de Edouard Molinaro. Gravado em 1961 em Paris.

Martial Solal : Le procès (O julgamento) 16, trilha sonora original do filme de Orson Welles. Gravado em 1962 em Paris.

Jean Wetzel : Touchez pas au grisbi, 17 - 18, trilha sonora original do filme de Jacques Becker. Gravado em 1954 em Paris.


 Boa audição - Namastê

terça-feira, 8 de novembro de 2022

# 097 - Andre Hodeir - Jazz & Jazz (1960)

Artista: Andre Hodeir

Álbum: Jazz in Paris 097

Lançamento: 2002

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Free Jazz, Experimental

O jazz é a musica que expressa o melhor do espírito humano. Tem a ver com a ideia de compartilhar, não com a de competir. Jazz tem a ver com trabalho em grupo. 

 Herbie Hancock 


Saxofone Alto – Hubert Rostaing (faixas: 7 a 9), Pierre Gossez (faixas: 2 a 4)

Saxofone Barítono – Armand Migiani (faixas: 2 a 4, 7 a 9)

Maestro – André Hodeir (faixas: 2 a 4, 7 a 9)

Contrabaixo – Emmanuel Soudieux (faixas: 10), Pierre Michelot (faixas: 1 a 9, 11)

Bateria – Christian Garros (faixas: 2 a 4, 7 a 9), Kenny Clarke (faixas: 1, 5, 6, 11), Richie Frost (faixas: 10)

Flauta – Raymond Guiot (faixas: 1)

Piano – Martial Solal (faixas: 1, 5, 6, 10, 11)

Piano [Preparado] – Jean Barraqué (faixas: 10)

Saxofone Tenor – Georges Grenu (faixas: 2 a 9, 11)

Trombone – André Paquinet (faixas: 2 a 4), Nat Peck (faixas: 5 a 9, 11)

Trompete – Christian Bellest (faixas: 2 a 4, 7 a 9), Roger Guérin (faixas: 2 a 11)

Vibrafone, Percussão – Jean-Pierre Drouet (faixas: 2 a 4, 7 a 9)

Vocais – Christiane Legrand (faixas: 2 a 4)


Gravado em 1960 em Paris

Nat Peck e Kenny Clarke são convidados estrangeiros que não pertencem ao Le Jazz Groupe De Paris. A faixa "Jazz Et Jazz" foi uma trilha sonora original produzida em 1952 no Groupe de Recherche,



Boa audição - Namastê

 

domingo, 6 de novembro de 2022

QUEM MATOU A VERDADE?


 Democracia não é o paraíso, mas ela consegue garantir que a gente não chegue no inferno.
Leandro Karnal

sábado, 5 de novembro de 2022

# 096 - Max Roach - Parisian Sketches (1960)


Artista: Max Roach
Lançamento: 2002
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Hard Bop, Post Bop


Depois do elegante Kenny Clarke e do versátil Max Roach – que estabeleceram as bases da bateria moderna nos anos do bebop, Art Blakey – que hoje estaria completando 100 anos se não tivesse no deixado repentinamente em 1990 – surgiu no cenário do hard bop como um verdadeiro furacão. Um dos bateristas mais completos na história do jazz, criou várias inovações técnicas que legiões de imitadores tentavam, mas não conseguiam tocar como ele. No início da carreira, porém, Blakey não queria saber da bateria, seu negócio era tocar piano. Começou tocando para mineiros na região de sua Pittsburgh natal e ganhava gorjetas tão generosas que formou uma banda de 14 figuras tocando de smoking num clube noturno. Certa noite, veio uma dupla de artistas de Nova York e Blakey empacou na parte do piano. Admitiu para os companheiros: “Ora, seus filhos da mãe, todos vocês sabem que eu não leio partitura!” Um garoto baixo e franzino saiu de um canto e pediu: “Deixem-me tentar”. Blakey conta que o menino arrasou. Era Erroll Garner, que também não sabia ler música, mas tocava de ouvido como ninguém. Blakey comenta: “Eu estava sempre ensinando ao nosso baterista, Skippy, como tocar o instrumento. Não tinha uma bateria, mas gostava da coisa. O dono do clube, sentado num canto, me chamou e disse: ‘Ei, Art, acho que o garoto (Erroll) devia tocar o piano e você a bateria”. Retruquei: “Escute aqui, cara, a banda é minha, não vai querer me ensinar o meu riscado, não é?” Ele respondeu: “Há quanto tempo está por aqui? Quer continuar, não quer?”. Ele tinha uma Magnum 350 enfiada no cinto. Eu disse: “Mas é claro que quero ficar!” Ele falou: “Então vai lá, seu babaca, e senta naquela bateria”. “Venho tocando bateria desde então. Uma simples questão de sobrevivência”.  
 Roberto Muggiati, em 11/10/2019

Contrabaixo – Bob Boswell
Bateria – Max Roach
Saxofone Tenor – Stanley Turrentine
Trombone – Julian Priester
Trompete – Tommy Turrentine

Gravado em 01 (1, 3, 4) e 02 (2, 5) de Março de 1960, em Paris.


Boa audição - Namastê

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

# 095 - Sammy Price & Doc Cheatham - Play George Gershwin (1956-1958)



Artista: Sammy Price & Doc Cheatham

Álbum: Jazz in Paris 095

Lançamento: 2002

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Swing, Boogie Woogie

O jazz constitui fenômeno cultural estimulante como objeto de estudo, pois para o seu aparecimento contribuíram fatores sociais diversos em forte interação com psicológicos. Os músicos mais significativos do jazz tem, por exemplo, sua história pessoal confundida com a do próprio gênero musical. Além disso, o alto grau de tecnicidade e ao mesmo tempo de improvisação exigidos por ele refletem, simultaneamente, sua vitalidade, sua penetração popular, assim como sua riqueza estilística. Esta, em cada uma de suas várias modalidades, como o dixieland, o Chicago, o swing, o bebop, o coll jazz, o hard bop, o free jazz, expressa momento bem definido da vida americana ou, simplesmente, do Século XX. Isto se acha claramente detalhado nesse livro. É preciso não esquecer ainda que todo o jazz vem da música cantada, assim como todo o canto surge, no jazz, da música instrumental. Tais fatores englobam, em um só universo sonoro, o homem, o instrumento e o meio ambiente, o que empresta ao jazz, na sua condição de evento musical, caráter único.  Joachim E. Berendt, no livro: O Jazz: do Rag ao Rock - Perspectiva, 1975. 
PS: Pra quem deseja conhecer, aprimorar ou mesmo enriquecer seus conhecimento esse livro é a bíblia jazzística aos amantes dessa arte 'como eu' nesse infinito mundo sonoro e sincopado do jazz 
 R-E-C-O-M-E-N-D-A-D-IS-S-I-M-O   

Piano – Sammy Price
Trompete – Doc Cheatham (faixas: 17, 19, 20, 22, 24)

Gravado em 9 de abril de 1956 (01-16) e outubro de 1958 (17-24) em Paris

Boa audição - Namastê

terça-feira, 1 de novembro de 2022

# 094 - Blossom Dearie - The Pianist • Les Blue Stars (1954-1955)

Artista: Blossom Dearie

Álbum: Jazz in Paris 094

Lançamento: 2002

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Vocal, Easy Listening


A americana Blossom Dearie (1924 – 2009) se tornou uma cantora e pianista de jazz que é impossível não a reconhecer no meio artístico. Com uma das vozes mais suaves e delicadas do seu estilo musical, Dearie teve uma carreira longa e promissora, tendo começado seu trabalho na Woody Herman Orchestra. Blossom se mudou para a França lá pelos anos 50, e formou o grupo vocal Blue Stars e a principal referência francesa da época era Edith Piaf. Ouvir as músicas de Piaf e depois as músicas francesas de Dearie é como entender onde criador e criatura se cruzam, apesar das vozes bem diferentes. Dearie era fã de Benny Goodman, um clarinetista de jazz, que tinha chamado a sua atenção ainda quando ela estava aprendendo sobre jazz e saindo das músicas clássicas. A música Sing, Sing, Sing pode dar um panorama sobre como ela se inspirou no que Goodman tocava. Talvez uma das músicas mais delicadas de Blossom Dearie, Tea For Two é a prova de que seu sucesso não foi à toa. Sua voz delicada abre um novo panorama em todo o cenário musical, não só do jazz. Profissionais diziam que Dearie tinha aquele tom de voz tão suave porque respirava errado, mas isso nunca a impediu de cantar e encantar qualquer público.

Alto Vocais (Contralto) – Blossom Dearie (faixas: 9 a 12), Nadine Young (faixas: 9 a 12)
Bass Vocals – Jean Mercadier (faixas: 9 a 12)
Contrabaixo – Herman Garst (faixas: 1 a 8)
Bateria – Bernard Planchenault (faixas: 1 a 8)
Piano – Blossom Dearie (faixas: 1 a 8)
Piano, Arranjo – Michel Legrand (faixas: 9)
Vocais Soprano (Primeiro) – Christiane Legrand (faixas: 9 a 12)
Vocais Soprano (Segunda) – Janine De Waleyne (faixas: 9 a 12)
Vocais Tenor (Segunda) – Christian Chevallier (faixas: 9 a 12)
Trompete, Barítono Vocal – Roger Guérin (faixas: 9 a 12)
Vibrafone, Vocais Tenor (Lead) – Fats Sadi (faixas: 9 a 12)


Faixas 01-08 gravadas em 1955 e Faixas 09-12 gravadas em novembro de 1954 em Paris. 


Boa audição - Namastê