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segunda-feira, 14 de julho de 2025

The Great Jazz Trio – Love For Sale

Lançamento: 2006
Selo: East Wind / Vanguard Studios
Gênero: Bop, Pós-Bop


Hank Jones é conhecido por ser um músico acompanhante por excelência e, ocasionalmente, um líder durante sua longa carreira como pianista de jazz de primeira linha. Seu projeto mais frequente tem sido como líder ostensivo do grupo cooperativo conhecido como Great Jazz Trio, um exemplo clássico de como o formato piano-baixo-bateria permaneceu atemporal, duradouro e sempre desafiador. Formado na primavera de 1975, o trio inicial se apresentou junto pela primeira vez na boate Village Vanguard, em Nova York, por uma semana. Recebeu o nome do proprietário, Max Gordon, e era composto por Jones, o baterista Tony Williams e o baixista Ron Carter. Esses músicos de três gerações, com laços com Miles Davis, formaram um vínculo único tocando standards e originais de cada membro da banda. O trio se reuniu novamente em maio de 1976, e desta vez foi para um estúdio para gravar um álbum com o saxofonista alto japonês Sadao Watanabe, resultando no álbum I'm Old Fashioned. Em fevereiro de 1977, o trio foi novamente contratado pelo Village Vanguard por uma semana, e gravaram três dias do compromisso prolongado, disponibilizando vários volumes ao vivo de suas músicas em vinil pelo selo japonês East Wind, lançado nos EUA pela Inner City. Trabalhos de estúdio simultâneos, incluindo Love for Sale (1976), Kindness, Joy, Love & Happiness e Direct from LA (1977) e Milestones (1978), consolidaram a reputação da dupla original. Os japoneses continuaram interessados ​​em contratar o grupo para turnês e documentar a música do GJT, com muitos outros lançamentos pela East Wind e Denon disponíveis apenas como importações na nova era do CD até 2008, com outra sequência de Great Standards, Vol. IV, pela Alfa Jazz. Muitas das gravações usaram capas com imagens da Major League Baseball, especialmente fotos de ação com o Boston Red Sox (Williams nasceu em Boston, diferentemente de Jones e Carter, do Metro-Detroit), sendo a mais famosa a do arremessador Roger Moret na capa do LP de 1978, "At the Village Vanguard". Desde a morte de Tony Williams e o crescente interesse de Ron Carter em carreira solo, a formação do Great Jazz Trio mudou, mas Hank Jones sempre liderou o esforço. Entre alguns dos parceiros que o pianista contratou, estavam os baixistas Buster Williams, Eddie Gomez, John Patitucci e Richard Davis, além dos bateristas Al Foster, Elvin Jones e Jack DeJohnette. A banda, em uma configuração ou outra, durou mais de quatro décadas, gravando em média um álbum por ano.

Baixo acústico – Buster Williams
Bateria – Anthony Williams
Piano – Hank Jones

Gravado em 22 de maio de 1976 no Vanguard Studio, Nova York.


Boa audição - Namastê

sábado, 9 de dezembro de 2023

Ray Gallon - Make Your Move

Artista: Ray Gallon 
Lançamento: 2021
Selo: Cellar Music
Gênero: Post-Bop


A gravação de estreia do pianista Ray Gallon, Make Your Move, foi certificada, aprovada e endossada pelo lendário Ron Carter. Acompanhado por Kenny Washington na bateria e David Wong no baixo. O currículo impressionante de Ray Gallon não indica um artista “da tradição”, ou “da tradição”, mas sim um artista que incorpora a tradição, alguém que é um artista de jazz moderno, atual e ativo do ordem mais elevada. Inclui aparições e gravações com nomes como Ron Carter, Lionel Hampton, Art Farmer, TS Monk, Dizzy Gillespie, Milt Jackson, Harry ''Sweets'' Edison, Wycliffe Gordon, Les Paul, Benny Golson, Frank Wess, Lew Tabackin George Adams e a Big Band Mingus. Gallon também foi chamado para acompanhar muitos grandes nomes vocais (muitas vezes indicativo da elevada musicalidade de um pianista), incluindo Jon Hendricks, Sheila Jordan, Grady Tate, Nnenna Freelon, Gloria Lynne, Dakota Staton, Joe Williams, Chaka Khan, Jane Monheit e outros. Então, a questão que surge é: por que agora? Por que Gallon demorou tanto para lançar sua estreia? ''Eu precisava me sentir pronto - que tinha algo especial a oferecer, com uma identidade pessoal e um conceito refinado em termos de minha forma de tocar, repertório e concepção geral do trio, ao mesmo tempo em que estava imerso na tradição clássica do swing e do blues. O que mais me impressionou quando eu estava chegando, passando inúmeras noites no Village Vanguard, Sweet Basil e Bradley's, vendo/ouvindo Hank Jones, Tommy Flanagan, Cedar Walton, Kenny Barron, Ahmad Jamal, Bill Evans, Jimmy Rowles, Steve Kuhn (e muitos outros mestres), foi como cada um deles soou exclusivamente original, permanecendo fundamentado na tradição. Esses valores também foram incutidos em mim pelos meus professores, John Lewis, Jaki Byard e Hank Jones – que enfatizaram a importância de 'encontrar sua própria voz'', explica Gallon. '' Bem vindo ao mundo da música de Ray Gallon...pianista extraordinário...professor universitário...compositor e arranjador talentoso...e meu querido amigo......os arranjos são compactos, complexos e liso...'' - Ron Carter (extraído do encarte do CD)

Baixo – David Wong
Bateria – Kenny Washington
Piano - Ray Gallon 


Boa audição - Namaste

sábado, 4 de fevereiro de 2023

domingo, 16 de dezembro de 2018

2008 - Blue Note Plays Bossa Nova - VA

Artista: VA
Álbum: Blue Note Plays Bossa Nova (3CDs)
Lançamento: 2008
Selo: Blue Note
Gênero: Bossa Nova, Brazilian Songs, Latino Jazz
                                           Curiosidades 'Bossa Nova' - Chega de Maldade
Ao contrário do que muitos pensam, a Bossa Nova não começou em 1959 nem acabou em 1967. Não foi apenas um movimento musical, mas é uma revolução cultural em permanente expansão. Não se fechou à elite carioca de classe média nem ao West Coast Jazz, mas abriu-se a variadas tendências, inclusive às regionalistas e ao samba de raiz. Não desprezou a canção tradicional de grandes autores como Ary Barroso, Dorival Caymmi, Cartola, Nélson Cavaquinho ou Geraldo Pereira, mas resgatou-os do limbo onde ficariam, de um modo ou de outro, com a ascensão e o império do pop-rock, que perdura até hoje como uma verdadeira praga. Eles atacaram a Bossa Nova - que os norte-americanos adorariam ter inventado (e até dizem que foram eles) - para hoje aplaudirem, de pé e sem o menor constrangimento, o pior lixo comercial já produzido em todos os escalões fonográficos. Ao contrário do que achavam os componentes do Tropicalismo, cujos líderes eram bossanovistas ortodoxos e gravaram álbuns idem, a Bossa Nova não se fechou no "círculo do bom gosto" (expressão deles), mas procurou apurar o estilo e bases harmônico-melódicas, que se multiplicaram em outras tendências ao longo do tempo: do samba-jazz ao samba-soul, do sambalanço à canção nacionalista engajada aos festivais da canção, dos grupos instrumentais à Toada Moderna entre outras. Em paralelo a essa profusão de tendências e à riqueza criativa, a Bossa Nova revolucionou também as artes gráficas com o design das capas dos LPs, CDs e DVDs que embalaram discos monumentais, hoje cotados entre os mais caros do mercado, inclusive as reedições em CD - que nunca encalham nas lojas. Para arrematar tudo isso, permitiu que Vinicius de Moraes, ícone da Literatura, se tornasse também o mais influente letrista brasileiro de todos os tempos e o primeiro a adaptar procedimentos literários ao linguajar coloquial ajustado ao contexto urbano brasileiro. Ao contrário do que muitos pensam, os primeiros discos de Chico Buarque, Elis Regina, Geraldo Vandré, Nara Leão, Edu Lobo, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Gal Costa, por exemplo, são pura Bossa Nova e ao contrário do que eles disseram, dizem ou dirão por aí - a maioria, sim, "cuspiu no prato que comeu", pois, se não fossem João Gilberto, o estilista do ritmo e Nara Leão - a musa e catalisadora do movimento que trouxe Maria Bethânia - que trouxe o irmão, que trouxe o 'grupo baiano' para o Sudeste e para os holofotes - eles não teriam vez nem voz, e a história seria bem diferente. Tom Zé disse que a Bossa Nova inventou o Brasil. Não é verdade, porém não há dúvida de que, desde 1959, a Bossa Nova inventou a Música Popular Brasileira Moderna, contemporânea e atemporal. O resto é protecionismo, discurso vazio ou estratégia de marketing.
Boa audição - Namastê

quarta-feira, 18 de julho de 2018

1996 - Antonio Carlos Jobim and Friends - Tom Jobim

Artista: Antonio Carlos Jobim
Álbum: Antonio Carlos Jobim and Friends
Lançamento: 1996
Selo:   Verve Records
Gênero: Bossa Nova, Brazilian Song
Em 1993, um ano antes da sua morte, aconteceu o último concerto de Tom Jobim no Brasil. Gravado em São Paulo, durante o ‘Free Jazz Festival,’ várias feras do jazz como Herbie Hancock, Shirley Horn e Joe Henderson se juntaram para prestar uma homenagem ao amigo, que também participou do tributo. A platéia ouviu clássicos da bossa nova e o resultado foi o disco ‘Antonio Carlos Jobim and Friends’. O disco abre com Hancock sozinho ao piano. A pianista e cantora norte-americana Shirley Horn contagia. O jazz aparece liderado pelo saxofonista tenor Joe Henderson. O pianista cubano Gonzalo Rubalcaba aparece no arranjo para ‘Água de beber’. Gal Costa e Jon Hendricks são responsáveis pelos momentos cantados. Hendricks é responsável por um dos melhores momentos do show quando canta ‘Chega de Saudade’, que nos EUA se chama 'No More Blues'. Jobim tem seu momento intimista em ‘Luiza’ e finaliza comandando as feras na música ‘Wave’, uma das canções mais belas escrita pelo maestro. Fonte: Pintando Musica


Boa audição - Namastê

segunda-feira, 9 de julho de 2018

2010 - CTI Records: The Cool Revolution Box Set - VA

 Artista: VA
Álbum: CTI Records: The Cool Revolution
Selo: Masterworks Jazz, Sony Music
Lançamento: 2010
Gênero: Jazz, Funk Jazz, Soul Jazz, Blues, Cool Jazz, 
Brazillian Jazz, Eletric Jazz, Fusion
Remasterizados pela primeira vez com os mestres originais este conjunto de quatro CDs celebra os anos de ouro da CTI, quando um estilo distinto nasceu. Cada disco representa um aspecto da personalidade artística da gravadora. Uma compilação simples que consiste em quatro discos temáticos, centrando-se nos anos da independente e próspera gravadora entre os de 1970 a 1976. O primeiro disco, ‘Straight Up’, não é nada se não jazz e destaca os puristas. O disco dois, ‘Deep Grooves / Big Hits’, apresenta algumas das reinterpretações mais notáveis da etiqueta e os cruzamentos criativos, incluindo o brasileiro Eumir Deodato na versão do poema sinfônico de Richard Strauss, ‘Also Sprach Zarathustra’ e a assombrosa e sensual interpretação de Esther Phillips em ‘What A Difference A Day Makes'. O disco três preserva o legado de Creed Taylor como a pessoa que trouxe a música brasileira para os EUA, quando ele estava com a ‘Verve Records’ nos anos 60. Lançamentos de Antonio Carlos Jobim, Astrud Gilberto, Eumir Deodato e Airto Moreira são exibidos, enquanto Turrentine na versão de ‘Salt Song’ de Milton Nascimento é acompanhado por uma orquestra arranjada por Eumir Deodato. Muito jazz cool e clássicos no quarto disco enfatizam a ligação da etiqueta com o passado e que alcançou relevância contemporânea. - Fonte: Pintando Musica.
Boa audição - Namastê


terça-feira, 3 de julho de 2018

CTI records: the cool revolution

A ‘CTI Records’ (Creed Taylor Incorporated) foi uma gravadora de jazz fundada em 1967 por Creed Taylor. Em 1970, o visionário produtor montou e desenvolveu uma lista histórica de artistas, apoiados por uma equipe criadora, chefiada pelo engenheiro de som Rudy Van Gelder. Inicialmente foi uma filial da ‘A&M Records’ e Don Sebesky, trombonista de jazz, foi o criador dos muitos arranjos para o rótulo, mais tarde se juntou a ele Bob James e, em seguida, em meados dos anos 70, David Matthews. Cada sessão contava com alguns dos melhores do jazz, o baixista Ron Carter, o guitarrista Eric Gale, organista Richard Tee e, nos primeiros anos, Herbie Hancock foi frequente ao piano. A ‘CTI Records’ trabalhou quase como uma companhia teatral, em que grandes músicos se revezavam no centro das atenções e acompanhavam uns aos outros. Os álbuns criados estabeleceram novos padrões e o sucesso imediato das gravações ecoou através das décadas, como uma profunda influência no jazz, pop, R&B e hip-hop. Suas produções para a ‘CTI Records’ ajudaram a estabelecer o ‘smooth jazz’ como um gênero musical comercialmente viável. O rótulo também se tornou conhecido pelas suas capas marcantes, algumas delas com imagens fotográficas de Pete Turner. Creed TaylorCreed Taylor já era importante na indústria da gravação a algum tempo. Ele tocou trompete antes de se tornar o chefe da ‘A&R Records’, em 1954, e durante dois anos registrou artistas como Carmen McRae e Charles Mingus entre outros. Em 1956, mudou para a ‘ABC-Paramount’, e em 1960 fundou a sua subsidiária ‘Impulse Records’. Apesar de ter assinado com John Coltrane para a gravadora, mudou para a ‘Verve Records’. Em 1970, na 'CTI Records' teve grande sucesso em equilibrar o artístico com o comercial. Entre os artistas que gravaram alguns de seus melhores trabalhos com Taylor durante este período foram Freddie Hubbard, Stanley Turrentine, George Benson e Hubert Laws. No entanto, as grandes gravadoras começaram a atrair os artistas de Taylor e embora ele fosse capaz de gravar com Chet Baker, Art Farmer e Yusef Lateef, problemas financeiros forçaram a gravadora à falência em 1978, que foi posteriormente adquirida pela Columbia. É lamentável que Creed Taylor tenha sido responsabilizado pelo fim da gravadora apesar da evidente traição de Hubbard, Turrentine, Benson e Laws cujos discos foram bastante inferiores nos outros rótulos às joias gravadas para a CTI. Depois de anos fora da cena, Taylor fundou uma nova CTI na década de 1990, que não conseguiu estabelecer a sua própria identidade como a antecessora. Fonte: Pintando Musica.
Boa leitura - Namastê

domingo, 20 de novembro de 2016

1963 - Miles Davis na Europa - Miles Davis


Ele foi chamado de o Príncipe da Escuridão. Um homem mítico que atravessou diversas vezes o inferno e de lá saía cada vez mais surpreendente e inovador. Se tivesse sido apenas um extraordinário músico com uma carreira de quase 50 anos e uma discografia tão extensa e difícil de enumerar, ele já teria seu lugar mais do que reservado no mundo do jazz e da música como um todo. Miles pertenceu à uma classe tradicional de trompetistas de jazz que começou com Buddy Bolden e desenvolveu-se com Joe "King" Oliver, Louis Armstrong, Roy Eldridge passando por Dizzy Gillespie. Ao contrário desses músicos ele nunca foi considerado com um alto nível de habilidade técnica. Seu grande êxito como músico, entretanto, foi ir mais além do que ser influente e distinto em seu instrumento e moldar estilos inteiros e maneiras de fazer música através dos trabalhos com seus famosos grupos em que muitos dos quase se tornaram importantes músicos de jazz e fizeram seu nome na segunda metade do século XX. Este álbum é a soma disso e mais um lembrete ao navegantes e pescadores de fim de semana de como a arte é diferente do autor e vice e versa como muitos tem comparado. Gravado ao vivo na França no Festival Mundial du Jazz Antibes, Miles Davis na Europa traça um novo perfil do trompetista no final 1963 já com um novo embrião para a formação definitiva do seu segundo grande quinteto (64-68). Miles Davis na Europa é uma convite a explorar novos talentos que inclui o saxofonista tenor George Coleman premiado pela Jazz Foundation of América em 1997 com o premio "Life Achievement Award", o pianista Herbie Hancock inovador e quase pai do teclado no jazz, o baixista Ron Carter veterano com uma extensa lista de gravações e parcerias e o baterista Tony Ruption Williams. Embora Coleman seria afastado do grupo em menos de um ano ele revelou-se um desejoso improviser que merecia mais atenção em uma carreira solo do que naquela altura. Nada menos do que três álbuns com esse formação - "Miles Davis na Europa", "My Funny Valentine", e "Four and More". A produção desse álbum ficou a cargo do então cherife e empresario de Miles,Téo Macero.
 
 

Boa audição - Namastê.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

2010 - Live-Evil - Miles Davis (Original Columbia Jazz Classics Remaster 1971)


Artista: Miles Davis
Álbum: Live-Evil (Remaster)
Lançamento: 2010 (1971)
Selo: Columbia, Legacy
Gênero: Jazz / Fusion / Jazz Rock / Jazz Funk
 Dates & Personnel:
February 6, 1970 (a): Miles Davis (tpt); Wayne Shorter (ss); John McLaughlin (el-g); Chick Corea (el-p); Joe Zawinul (el-p); Dave Holland (b); Khalil Balakrishna (el-sitar); Jack DeJohnette (d); Billy Cobham (d); Airto Moreira (perc), Columbia Studio B, NYC
June 3, 1970 (b): Miles Davis (tpt); Steve Grossman (ss); Chick Corea (el-p); Herbie Hancock (el-p); Keith Jarrett (org); Ron Carter (b); Jack DeJohnette (d); Airto Moreira (perc); Hermeto
Pascoal (d, voc), Columbia Studio B, NYC
June 4, 1970 (c): Miles Davis (tpt); Steve Grossman (ss); John McLaughlin (el-g); Herbie Hancock (el-p); Chick Corea (el-p); Keith Jarrett (org); Dave Holland (b, el-b); Jack DeJohnette (d); Airto Moreira (perc); Hermeto Pascoal (d, voc, whistling, el-p) Columbia Studio B, NYC
December 19, 1970 (d): Miles Davis (tpt); Gary Bartz (ss, as); John McLaughlin (el-g); Keith Jarrett (el-p, org); Michael Henderson (el-b); Jack DeJohnette (d); Airto Moreira (perc, voc); Conrad Roberts (narr), The Cellar Door, Washington, D.C.

Boa audição - Namastê

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Artista: Kenny Burrell
Álbum: God Bless The Child (CTI Records 40th Anniversary Edition)
Lançamento: (19712010
Selo: Masterworks Jazz
Gênero: Jazz

Kenny Burrell - electric guitar, Freddie Hubbard - trumpet, Hubert Laws - flute, Richard Wyands - piano, electric piano, Hugh Lawson - electric piano, Ron Carter - bass,   Billy Cobham - drums, Ray Barretto, Airto Moreira - percussion, Seymour Barab, Charles McCracken, George Ricci, Lucien Schmit, Alan Shulman - cello. Recorded at Van Gelder Studios, Englewood Cliffs, April 28 and May 11 & 25, 1971
Boa audição - Namastê

terça-feira, 4 de agosto de 2015

1967 - A Day In The Life - Wes Montgomery


Artista: Wes Montgomery
Álbum: A Day In The Life
Lançamento: 1967
Selo: Universal
Gênero: Jazz


Personnel: Wes Montgomery (guitar); Don Sebesky (arranger, conductor); Herbie Hancock (piano); Ron Carter (bass); Grady Tate (drums); Ray Baretto (percussion)
 Recording: Van Gelder Studios, Englewood Cliffs, NJ (06/06/1967-06/26/1967)
Boa audição - Namastê

sexta-feira, 8 de maio de 2015

1967 - Schizophrenia - Wayne Shorter

Artista: Wayne Shorter
Álbum: Schizophrenia
Lançamento: 1967
Selo: Blue Note Connoisseur Series
Gênero: Jazz, Post-Bop
http://borboletasdejade.blogspot.com.br/2008/08/1967-schizophrenia-wayne-shorter.html

Wayne Shorter (tenor saxophone); James Spaulding (flute, soprano saxophone, alto saxophone); Curtis Fuller (trombone); Herbie Hancock (piano); Ron Carter (bass); Joe Chambers (drums).
Recorded at the Van Gelder Studio, Englewood Cliffs, New Jersey on March 10, 1967. Originally released on Blue Note (84297)

domingo, 29 de junho de 2008

1970 - Live Evil - Miles Davis

Hermeto Pascoal morou alguns anos nos Estados Unidos, a convite de amigo de percussão Airto Moreira – várias vezes considerado o melhor do mundo, abandonou o Quarteto Novo em 1969, indo para a terra do Tio Sam e encerrando a trajetória do grupo. Em Nova York, 1971, Hermeto apresentou-se para uma seleta platéia que incluía Miles Davis, Wayne Shorter e Gil Evans, impressionando a todos, tanto que Miles o convidou a participar do álbum Live-Evil. O trabalho traz duas composições de Hermeto (Capelinha - Little Church) e Nem um Talvez. (nota canina: são três composições, com Selim; e nenhuma foi creditada.) Ele conta que, enquanto não estavam tocando, costumava lutar boxe com o trompetista. Mas como exatamente Miles Davis e Hermeto Pascoal se conheceram? Conta Hermeto, numa entrevista recente: “Eu fui ver um show dele, levado por um tradutor. Antes do show começar, vi aquele crioulão - apesar de ele não ser muito alto, mas sempre bem vestido, gostava muito de couro, impressionava - se quando aproximava. Chegou pertinho de mim e sussurou com aquela voz rouca no meu ouvido. Não o reconheci e achei que era um cara me passando uma cantada. Como não falava inglês, o tradutor que estava do meu lado me disse que era o Miles e que ele queria saber quem eu era. O tradutor respondeu ao Miles e marcamos de nos conhecermos depois. Mostrei a ele umas 12 músicas, que eram bem diferentes de tudo aquilo que ele fazia. Disse que queria colocar algumas no disco dele e eu me senti à vontade para brincar e dizer que eu veria quantas músicas deixaria ele colocar no disco dele. Aí o Miles continuou a brincadeira dizendo: “Esse albino é mais louco que eu”. Tínhamos mais um CD engatilhado, mas ninguém imaginou que ele fosse morrer tão cedo.”
(…) Diz ele, sobre o que acha de Miles, hoje: “Um eterno gênio. Digo isso pela sua essência, pela sua contribuição. Claro que ele teve seus erros. Tivemos um amizade espiritual, maravilhosa. Deus me deu um presente ao conhecer o Miles. Acredito que nada acontece por acaso. Ele era um sujeito que não gostava de passar as mãos nas costas. Se ele não gostava de você logo dizia “vamos interromper nossa conversa por aqui” e era isso, direto.”
Diz a lenda que Miles jamais despediu um músico (um item para desmentir que Coltrane forá demetido) ; eles simplesmente sabiam a hora de sair. As formações em constante mutação, como vocês podem ver abaixo junto ao nome das músicas, são recorrentes - e com vantagem para o ouvinte. Miles, se não era um excelente gestor de Recursos Humanos, tinha um olho inigualável para talentos e para ajustar as melhores formações. Nestes registros, temos só craques. Meio estúdio (duas sessões em fevereiro, uma em junho, 1970), meio ao vivo (faixas 1, 4, 7 e 8 gravadas em 19 de dezembro daquele ano), é sucessor de Bitches Brew; se o som segue o fusion iniciado na obra-prima anterior, aqui ele vem ainda mais miscigenado - cheio de funk e grooves, além do rock. Diz-se que é um disco para iniciados; eu o considero um grande iniciador ao fusion, também. Esperem destreza técnica, trumpete com filtros (notadamente um wah-wah) e muita eletricidade - sendo as composições de Hermeto os interlúdios leves. Suas participações nas músicas (e também nas de Airto Moreira) descrevem-se sozinhas, e provocam sorrisos no ouvinte. Produzido por Teo Macero para a Columbia
Dica:Pra quem deseja se aprofundar na literatura do jazz com boa informação, curiosidades e dicas o ideal é: O Jazz - do rag ao rock (Joachim E. Berendt - Ed. Perpectiva). Leitura obrigatoria para os neofitos. Recomendo.

Tracks:
1. Sivad (Miles Davis)
2. Little Church (Hermeto Pascoal)
3. Medley: Gemini/Double Image (Miles Davis/Joe Zawinul)
4. What I Say (Miles Davis)
5. Nem Um Talvez (Miles Davis)
6. Selim (Miles Davis)
7. Funky Tonk (Miles Davis)
8. Inamorata and Narration by Conrad Roberts (Miles Davis)

Pessoal:
Miles Davis - Trompete
Gary Bartz - Sax. Soprano e Alto nas faixas 1, 4, 7, 8
John McLaughlin - Guitarra nas faixas 4, 7, 8
Keith Jarrett - Piano e Orgão na faixas 1, 2, 4, 8
Michael Henderson - Guitara Base nas faixas 1, 4, 7, 8
Jack DeJohnette - Bateria
Airto Moreira - Percursão
Steve Grossman - Sax. Soprano nas faixas 2, 5, 6
Chick Corea - Piano nas faixas 2, 3, 5, 6
Herbie Hancock - Piano nas faixas 2, 5, 6
Dave Holland - Guitarra bas e Contabaixo nas faixas 2, 3
Hermeto Pascoal - Percussão, Piano e Vocais nas faixas 2, 5, 6
Wayne Shorter - Sax. Soprano na faixa 3
Joe Zawinul - Piano na faixa 3
Khalil Balakrishna - Citarra Eletrica na faixa 3
Billy Cobham - Bateria na faixa 3
Ron Carter - Contabaixo nas faixas 5, 6
Download - Here Part. I
Download - Here Part. II
Boa audição - Namastê