quarta-feira, 31 de agosto de 2022

# 068 - Lionel Hampton - Mai 1956 (1956)

Artista: Lionel Hampton

Álbum: Jazz in Paris 068

Lançamento: 2001

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Swing, Hard Bop


 Durante os anos 30, estudou música na ‘University of Southern California’. Em 1934, conduziu a sua própria orquestra. Em 1936, a orquestra de Benny Goodman chegou a Los Angeles para tocar no famoso salão de dança ‘Palomar Ballroom’, e Goodman convidou Lionel Hampton para integrar seu trio, que assim se tornou o famoso ‘Benny Goodman Quartet’, com o pianista Teddy Wilson e o baterista Gene Krupa completando o lineup. O trio e depois quarteto estavam entre os primeiros grupos de jazz racialmente integrados e em uma época que o jazz era dominado por grandes bandas. Enquanto trabalhou para Goodman em New York, Hampton também gravou com diversos pequenos grupos conhecidos como ‘Lionel Hampton Orchestra’. Em 1940 deixou Goodman em circunstâncias amistosas para formar sua própria big band que se tornou popular durante os anos 40 e início dos anos 50. Sua terceira gravação em 1942 produziu uma versão do clássico ‘Flying Home’ com solo do saxofonista Illinois Jacquet que antecipou o rhythm & blues. O sucesso fez com que gravasse ‘Flying Home, Number Two’ com o saxofonsta Arnett Cobb.

Contrabaixo – Benoît Quersin (faixas: 2) , Paul Rovère (faixas: 1, 3 a 8)
Bateria – Albert "June" Gardner
Guitarra – Billy Mackel (faixas: 1, 3 a 8)
Piano – Robert Mosely (faixas:2) , Jean-Claude Pelletier (faixas: 1, 3 a 8), Lionel Hampton (faixas: 5)
Saxofone Tenor – Eddie Chamblee (faixas: 1, 3 a 8)
Trompete – Ed Mullens (faixas: 1, 3 a 8)
Vibraphone – Lionel Hampton (faixas: 1 a 4, 6 a 8)
Vocais – Lionel Hampton (faixas: 4, 6, 8)

Gravado em 05 de maio de 1956 em Paris

Boa audição - Namastê

sábado, 27 de agosto de 2022

# 067 - Rene Urtreger - Joue Bud Powell (1955)

Artista: Rene Urtreger

Álbum: Jazz in Paris 067

Lançamento: 2001

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Bop, Hard Bop

Hard bop é um subgênero do jazz que é uma extensão da música bebop (ou "bop"). Jornalistas e gravadoras começaram a usar o termo em meados da década de 1950 para descrever uma nova corrente dentro do jazz que incorporava influências do rhythm and blues , da música gospel e do blues , especialmente no saxofone e no piano . David H. Rosenthal afirma em seu livro 'Hard Bop' que o gênero é, em grande medida, a criação natural de uma geração de músicos afro-americanos que cresceram em uma época em que o bop e o rhythm and blues eram as formas dominantes de música negra americana. música. Músicos de hard bop proeminentes incluíram Horace Silver , Clifford Brown , Charles Mingus , Art Blakey , Cannonball Adderley , Miles Davis , John Coltrane , Hank Mobley , Thelonious Monk e Lee Morgan.

Contrabaixo - Benoit Quersin

Bateria – Jean-Louis Viale

Piano – René Urtreger

 Gravado em 24 de fevereiro de 1955 no Pathé-Magellan Studio, Paris.

Boa audição - Namastê


quinta-feira, 25 de agosto de 2022

# 066 - Raymond Fol - Les 4 saisons (1965)

Artista: Raymond Fol

Álbum: Jazz in Paris 066

Lançamento: 2001

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Big Band


Os arranjos de jazz de Raymond Fol para "The Four Seasons", de Antonio Vivaldi , pode ter caído na obscuridade, mas a partitura do pianista francês em big band desse clássico favorito mostra muita imaginação. Com uma banda de seus compatriotas, juntamente com os americanos expatriados Johnny Griffin (sax tenor), o baixista Jimmy Woode e o baterista Art Taylor, lança uma variedade de notas, mesmo dentro de seções individuais. No primeiro movimento de "Le Printemps (The Spring)" ele escolhe um clima afro-cubano, enquanto o segundo muda para um cenário de jazz de câmara menor, apresentando o guitarrista Pierre Cullaz , o vibrafonista Sadi, e o líder por sua vez. O primeiro movimento de "L'Automne (The Autumn)" começa em uma curiosa mistura de cool e swing antes de mudar para um cenário latino, com Johnny Griffin . Gravado em 1965 para a Philips a música em si se manteve muito bem, mesmo que a maioria dos fãs de jazz ainda não a tenha descoberto.

Saxofone alto, clarinete baixo – Jacques Nourredine *

Alto Saxophone, Clarinet – Denis Fournier (3)

Saxofone Barítono – Jean-Louis Chautemps , Pierre Gossez

Baixo – Jimmy Woode

Trombone baixo – Camille Verdier

Bateria – Art Taylor

Flauta – Michel Plockyn , Raymond Guy

Trompa Francesa – Pierre Dumont (5)

Guitarra – Pierre Cullaz

Percussão – Armand Cavallaro , Georges Lalue , Jean-Louis Viale

Piano, Celesta, Arranjo – Raymond Fol

Saxofone Tenor – Dominique Chanson , Johnny Griffin

Saxofone Tenor, Clarinete – Georges Grenu

Trombone - Charles Verstraete , Christian Guizien , Raymond Katarzynsky

Trompete – Fred Gérard , Ivan Jullien , Maurice Thomas , Michel Poli , Roger Guérin

Vibrafone, Bongos – Fats Sadi

Gravado entre 9 e 15 de julho de 1965 em Paris.


 Boa audição - Namastê

terça-feira, 23 de agosto de 2022

# 065 - Bernard Peiffer - La Vie En Rose (1952-1953)

Artista: Bernard Peiffer 

Álbum: Jazz in Paris 065

Lançamento: 2001

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Hard Bop


Pianista de jazz francês, compositor e professor, nasceu em 23 de outubro de 1922 em Epinal, França, faleceu em 07 de setembro de 1976 em Filadélfia, Pa.Tocou com Django Reinhardt e outros, gravou em Basel com Rex Stewart em 1948 e em Paris com Bill Coleman, Don Byas ao em 1949. Mudou-se para os EUA em 1954, radicou-se na Filadélfia, trabalhando principalmente em varios clubes da região. 

Double Bass – Joe Benjamin (faixas: 5, 7, 8, 12), Pierre Michelot (faixas: 1 to 4, 9 to 11, 13 to 16)

Drums – Bill Clark (faixas: 5, 7, 8, 12), Jean-Louis Viale (faixas: 1 to 4, 9 to 11, 13 to 16)

Piano – Bernard Peiffer

Gravado em Paris em 3 de março de 1952 (19, 20), 12 de março de 1952 (6, 17, 18), 31 de março de 1952 (1-4, 10), 4 de abril de 1952 (5, 7, 8, 12) ), 20 de dezembro de 1952 (16) e 23 de março de 1953 (9, 11, 13-15), As faixas 18-19 são inéditas


 Boa audição - Namastê

sábado, 20 de agosto de 2022

# 064 - Willie 'The Lion' Smith - Music On My Mind (1965)

Artista: Willie 'The Lion' Smith

Álbum: Jazz in Paris 064

Lançamento: 2001

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Stride, Ragtime Jazz



 Música é definida, tradicionalmente, como a arte de combinar sons para obter efeitos expressivos. Pode também ser compreendida como a arte de combinar som e silêncio. A partir de experiências revolucionárias da música contemporânea admite-se até a música feita só de ruídos ou silêncio. Assim como em outras culturas, no ocidente distingue-se a música popular, de bases coletivas, da música erudita, cujo código nem sempre é acessível a todos. Essas duas vertentes ora se tocam, ora se afastam, a ponto de uma criar transformações na outra. A história da música erudita ocidental está associada à Igreja, às cortes, aos salões da burguesia, às salas de concerto e às universidades. Uma orquestra é um agrupamento instrumental utilizado, sobretudo, para a execução de música erudita. Pequenas orquestras são denominadas orquestras de câmara. Orquestras completas são chamadas de orquestras sinfônicas ou orquestras filarmônicas. Essas denominações denotam a maneira que é sustentada a orquestra. A orquestra filarmônica é sustentada por uma instituição privada, ficando assim a sinfônica mantida por uma instituição pública. Uma orquestra terá, tipicamente, mais de oitenta músicos, em alguns casos mais de cem, embora em atuação esse número seja ajustado em função da obra reproduzida. Em alguns casos, uma orquestra pode incluir músicos ‘free-lancers’ para tocar instrumentos específicos que não compõem o conjunto oficial: por exemplo, nem todas as orquestras têm um harpista ou um saxofonista. Uma orquestra sinfônica dispõe cinco classes de instrumentos:

– As cordas (violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, harpas)
– As madeiras (flautas, flautins, oboés, corne-inglês, clarinetes, clarinete baixo, fagotes, contrafagotes)
– Os metais (trompetes, trombones, trompas, tubas)
– Os instrumentos de percussão (tímpanos, triângulo, caixas, bumbo, pratos, carrilhão sinfónico, etc.)
– Os instrumentos de teclas (piano, cravo, órgão)

Entre estes grupos de instrumentos e em cada um deles existe uma hierarquia. Cada secção (ou grupo de instrumentos) provê um solista (ou principal) que será o protagonista dos solos e da liderança do grupo. Os violinos são divididos em dois grupos: primeiros violinos e segundos violinos, o que pressupõe dois principais. O principal dos primeiros violinos é designado como chefe não só de toda a secção de cordas, mas de toda a orquestra, subordinado unicamente ao maestro, esse violinista é denominado ‘spalla’. Nos metais, o primeiro trombonista é o líder, enquanto que nas madeiras esse papel cabe ao primeiro oboísta.


Piano – Willie "O Leão" Smith
Vocais - Willie "The Lion" Smith (faixas: 14, 15)

Gravado em 30 de novembro de 1965 em Paris

Boa audição - Namaastê


quinta-feira, 18 de agosto de 2022

# 063 - Rhoda Scott - Live At The Olympia (1971)

Artista: Rhoda Scott

Álbum: Jazz in Paris 063

Lançamento: 2001

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Hard Bop, Soul-Jazz, Jazz-Funk

O órgão Hammond é um órgão eletromecânico desenvolvido e construído por Laurens Hammond e John M. Hanert em 1935. Enquanto originalmente vendido para igrejas como uma alternativa de baixo custo ao órgão de tubos, acabou sendo usado para o jazz e o blues e então para uma extensão do rhythm and blues, rock e reggae, sendo um instrumento importante no rock progressivo sem esquecer a música gospel e a música sacra. Em janeiro de 1934 Laurens Hammond, um inventor e engenheiro dos Estados Unidos, patenteou um novo tipo de instrumento musical elétrico. A invenção foi revelada ao público em abril do ano seguinte, e o primeiro modelo (modelo A) foi disponibilizado em junho do mesmo ano. Vários outros modelos foram produzidos pelos próximos vinte anos, mas nenhum foi mais conhecido ou usado que os modelos de 1955: B-3 e C-3. Junto com o A-100, produzido em 1959, esse trio de órgãos compartilhavam uma mecânica similar de produção de som. Ao final dos anos 80 a companhia foi comprada pela japonesa Suzuki e revigorada com o lançamento de órgãos portáteis e novos modelos com a tecnologia de tonewheel digital. Laurens Hammond visava que seus órgãos substituíssem os órgãos de tubos e o piano para residências de classe média e para uso em estações de rádio e estúdios de gravação. Nos primeiros anos de produção foi isso que aconteceu, mas na década de 1950 músicos de jazz como Jimmy Smith, Buddy Cole, Earl Grant e Rhoda Scott começaram a usar o som distinto do instrumento. Na década de 1960 o Hammond tornou-se popular entre grupos de pop. Ele foi parte relevante do som inovador das bandas de rock Deep Purple, Procol Harum e Uriah Heep no início da década de 1970, quando teve seu ápice de popularidade, até a proliferação dos sintetizadores, em especial os polifônicos. Uma versátil intérprete recente em Hammond é a organista alemã Barbara Dennerlein, com seu excepcional uso da pedaleira em suas interpretações. No Brasil, alguns artistas utilizaram o instrumento,, Walter Wanderley, que explorou a pluralidade do instrumento dentro de um fraseado do samba e Ed Lincoln, numa linha parecida, mas com voz própria em um ritmo dançante. Outros intérpretes e admiradores do instrumento, como Djalma Ferreira, versátil músico titular da extinta Boite Drink, no Rio de Janeiro, Lafayette Coelho Varges Limp, falecido em março de 2021, inovou quanto ao uso do instrumento no iê-iê-iê e na chamada Jovem Guarda, Chuca-Chuca e Steve Bernard com seus conjuntos de baile e o escritor Gustavo Corção, apreciador de música sacra, podem também ser citados.

Bateria – Cornelius 'Cees' Kranenburg  

Flauta, Saxofone Tenor – Joe Thomas

Órgão, Vocais – Rhoda Scott

Gravado em 11 de outubro de 1971 no Olympia, Paris


 Boa audição - Namastê

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

# 062 - Lou Bennett - Pentacostal Feeling (1966)

Artista: Lou Bennett
Lançamento: 2001
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Big Band

Existem dois períodos distintos na história das bandas populares. A partir da década de 1920, as Big Bands tocavam uma forma de improvisação de jazz que incluía uma seção de cordas com violinos, que foi abandonado após a introdução do swing em 1935. No final da década de 1920, uma nova forma surgiu em que mais espaço foi dado ao improviso e ganhou popularidade na forma de dance jazz e eram destinadas a um público urbano limitado. Os três centros importantes neste desenvolvimento foram Nova York, Chicago e Kansas City. Muitas Big Bands tornaram-se um veículo para o estrelato de instrumentistas, como Louis Armstrong. E outras bandas tinham destacados instrumentistas como líderes, cujos sons dominavam, como o clarinete de Benny Goodman, Artie Shaw e Woody Herman, o trombone de Jack Teagarden, o trompete de Harry James, a bateria de Gene Krupa, e as vibrafone de Lionel Hampton. E a popularidade de muitas bandas foi amplificada por vocalistas que eram estrelas, como Frank Sinatra com Tommy Dorsey; Helen O’Connell e Bob Eberly com Jimmy Dorsey; Ella Fitzgerald com Chick Webb; Billie Holiday e Jimmy Rushing com Count Basie; Dick Haymes e Helen Forrest com Harry James; Doris Day com Les Brown; Toni Arden e Ken Curtis com Shep Fields e Peggy Lee com Benny Goodman.

Bateria – Kenny Clarke (& The Paris All Star faixas 1,2,3)

Guitarra – René Thomas

Órgão – Lou Bennett 

Trompete, arranjado por – Donald Byrd

Gravado em janeiro (faixas 4, 6, 7) e março (faixas 1, 2, 3, 5), 1966 em Paris.

Boa audição - Namatê

sábado, 13 de agosto de 2022

# 061 - Piano Aux Champs Elysees (1956-1958)

Lançamento: 2001
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Hard Bop

A origem do termo ‘boogie-woogie’ é desconhecido. No entanto, Dr. John Tennison, psiquiatra, pianista e musicólogo sugeriu alguns precursores interessantes da lingüística africana. Entre eles estão quatro termos africanos: a palavra ‘boog’ da língua Hausa e ‘booga’ da língua Mandinga, ambas significando ‘bater’, como batendo um tambor. Há também a palavra ‘bogi’ do Oeste Africano que significa ‘para dançar’, e ‘mbuki mvuki’ do Bantu, ‘mbuki’ que significa ‘voar’ e mvuki ‘dançar descontroladamente’. Os significados de todas estas palavras são consistentes com a dança e os comportamentos desinibidos historicamente associados a música boogie-woogie. A origem africana é evidente pois a música surgiu entre os recém-emancipados afro-americanos. Na literatura das partituras antes de 1900, há pelo menos três exemplos do uso da palavra ‘bogie’ em títulos de música nos arquivos da Biblioteca do Congresso dos EUA. E em 1901, ‘hoogie boogie’ apareceu no título de partituras publicadas. Quanto às gravações de áudio, a primeira aparição no título de uma gravação parece ter sido feita do ‘American Quartet’ por Thomas Edison em ‘That Synchopated Boogie Boo’ em 1913, e na composição ‘Boogie Rag’ de Wilbur Sweatman em 1917. No entanto, nenhum destes exemplos de partituras ou de gravação de áudio contém os elementos musicais que os identificam como boogie-woogie. As gravações ‘Weary Blues’ de 1915, do grupo ‘Louisiana Five’, uma das primeiras dixieland jazz band, e do pianista Artie Matthews são reconhecidas como as mais antigas com figuras musicais do boogie-woogie.

Contrabaixo – Bill Crow (faixas: 1 a 7) , Richard Davis (2) (faixas: 8 a 15)
Bateria – Art Morgan (faixas: 8 a 15) , Dave Bailey (faixas: 1 a 7)
Guitarra – Terry Donoughue (faixas: 1 a 7)
Piano – Art Simmons (faixas: 1 a 7) , Ronnell Bright (faixas: 8 a 15)


Art Simmons  (faixas 1 a 7): Gravado em 13 de março de 1956 em Paris.
Ronnell Bright (faixas 8 a 15): Gravado em 05 de junho de 1958 em Paris.


 Boa audição - Namastê

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

# 060 - Henri Crolla & Co - Notre Ami Django (1956-1958)

Artista: Henri Crolla 

Álbum: Jazz in Paris 060

Lançamento: 2001

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Gypsy Jazz


Henri Crolla (nascido Enrico Crolla ; 26 de fevereiro de 1920 - 17 de outubro de 1960) foi um guitarrista de jazz italiano e compositor de cinema . Nascido em Nápoles , Campânia , Itália , em uma família de músicos napolitanos itinerantes, mudou-se com sua família para Porte de Choisy na França, em 1922, após a ascensão do fascismo na Itália. Um de seus vizinhos era um jovem Django Reinhardt de cuja família se tornou próximo. Musicou muitos poemas de Prévert's Paroles with Joseph Kosma . Morreu em Paris de câncer de pulmão.


Saxofone Alto – André Ekyan (faixas: 1 a 10)
Clarinete – Hubert Rostaing
Contrabaixo – Emmanuel Soudieux
Bateria – Al Levitt (faixas:1 a 10) , Christian Garros (faixas:11 a 14) , Pierre Lemarchant (faixas:1 a 10)
Guitarra – Henri Crolla
Piano – Martial Solal (faixas: 11 a 14) , Maurice Vander (faixas: 1 a 10) , René Urtreger (faixas: 1 a 10)
Trompete – Roger Guérin (faixas: 11 a 14)
Vibrafone – Géo Daly ( faixas: 1 a 10 )
Violino – Stéphane Grappelli (Saxofone Alto) – André Ekyan (faixas: 1 a 10)
Clarinete – Hubert Rostaing
Contrabaixo – Emmanuel Soudieux
Bateria – Al Levitt (faixas:1 a 10) , Christian Garros (faixas:11 a 14) , Pierre Lemarchant (faixas:1 a 10)
Guitarra – Henri Crolla
Piano – Martial Solal (faixas: 11 a 14) , Maurice Vander (faixas: 1 a 10) , René Urtreger (faixas: 1 a 10)
Trompete – Roger Guérin (faixas: 11 a 14)
Vibrafone – Géo Daly (faixas: 1 a 10)
Violino – Stéphane Grappelli (faixas: 1 a 10 )aixas: 1 a 10)

Faixas 01 a 10 gravadas em 1958 em Paris
Faixas 11 a 14 foram gravadas em 1956 em Paris. 

 Boa audição - Namastê

terça-feira, 9 de agosto de 2022

# 059 - Django Reinhardt - Django's Blues (1947)

 

Artista: Django Reinhardt

Álbum: Jazz in Paris 059

Lançamento: 2001

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Gypsy Jazz, Swing 

(1910-1953), nascido como Jean Reinhardt, em um acampamento cigano, na Bélgica, até os dez anos viajava pela Bélgica, França, Itália e norte da África com sua família e a caravana de ciganos à qual pertenciam. Seu pai era violinista, e desde criança Django demonstrava grande habilidade com o instrumento, por vezes fazendo pequenas apresentações junto com a banda liderada por seu pai. Aos quinze já era a estrela do espetáculo cigano. Alguns anos mais tarde, quando tinha dezoito anos, a caravana onde dormia pegou fogo e Django sofreu queimaduras graves. Parece que naquele dia sua mulher havia enchido a caravana com flores secas e, ao se levantar à noite, Django chutou uma lamparina, pondo fogo nas plantas secas. Sua perna direita ficou tão queimada que os médicos chegaram a considerar a amputação – que foi enfaticamente descartada pelo paciente. A sua mão esquerda também ficou bastante queimada, deixando os dedos anular e médio praticamente sem movimentos. Django ficou bastante deprimido, e seu médico recomendou que tocasse violão, por exigir da mão esquerda menos que o violino, e também como forma de terapia física e mental. A medida teve grande efeito, e dois anos depois Django já havia desenvolvido uma incrível técnica própria adaptada a sua deficiência

Clarinete – Hubert Rostaing
Contrabaixo – Emmanuel Soudieux
Bateria – André Jourdan
Guitarra solo (guitarra solo) – Django Reinhardt
Guitarra Rítmica – Eugène Vées (faixas: 1 a 8) , Joseph Reinhardt (faixas: 9 a 15)

Gravado em Paris em 1947: em 18 de julho (1 a 8) e 4 de outubro (9 a 15)

Boa audição - Namastê


domingo, 7 de agosto de 2022

# 058 - Django Reinhardt - Swing 48 (1947)

Lançamento: 2001
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Swing 

Por volta de 1930 Django ouviu pela primeira vez os discos de Duke Ellington e Louis Armstrong. Ficou tão encantado com o swing do jazz que decidiu formar, em 1934, junto com o violinista Stéphane Grapelli, o ‘Quintette du Hot Club de France’. Participavam do quinteto, além de Grapelli e Django, seu irmão Joseph e Roger Chaput no violão, mais Louis Vola no contrabaixo. A fama do quinteto começou a se espalhar, inclusive além-mar, e músicos americanos como Benny Carter e Coleman Hawkins não perdiam a oportunidade de tocar com ele em suas visitas a Paris. Quando começou a segunda guerra mundial o quinteto estava excursionando pela Inglaterra e voltou imediatamente para a França, com exceção de Grapelli, que ficou por lá. De volta a Paris, o violino foi substituído pelo clarinete de Hubert Rostaing. Em 1943, Django casou-se com Sophie Ziegler. Consta que Django era um grande gastador, geralmente em algum tipo de aposta ou na mesa de bilhar, onde também demonstrava muita habilidade. Com o fim da guerra, Grapelli voltou a integrar o quinteto, que agora se preparava para partir em uma excursão pelos EUA organizada por Duke Ellington. A visita culminou com a apresentação do quinteto no Carnegie Hall ao lado do bandleader. Na segunda metade da década de 40, Django fez inúmeras gravações, tanto nos EUA como na França, que lançaram seu estilo definitivamente para o resto do mundo e para sempre na história da música. Era uma das figuras mais respeitadas de Paris. Porém em 1951, aparentemente cansado dos aborrecimentos que cercavam a comercialização de sua música, pôs seu violão de lado e aposentou-se na pequena cidade francesa de Samois-sur-Seine, onde passou o resto de seus dias a pintar e pescar. Só voltou a gravar um mês antes de sua morte causada por um derrame fulminante.

axofone Alto – Hubert Rostaing (faixas: 11, 12)
Clarinete – Hubert Rostaing (faixas: 3 a 10)
Contrabaixo – Ladislas Czabanyck  (faixas: 3 a 12)
Bateria – André Jourdan (faixas: 3 a 10) , Ted Currie (faixas: 11, 12)
Guitarra, Solista – Django Reinhardt
Piano – Eddie Bernard
Guitarra Rítmica – Joseph Reinhardt (faixas: 1 a 10)
Trompete – Rex Stewart (faixas: 11, 12)

Faixas 1, 2 gravadas Paris, 16 de abril de 1947
Faixas 3 a 10 gravadas Paris, 6 de julho de 1947
Faixas 11, 12 gravadas Paris, 10 de dezembro de 1947


 Boa audição - Namastê

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

# 057 - Rene Thomas - Meeting Mister Thomas (1963)

Artista: Rene Thomas 
Lançamento: 2001
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Bop 


Uma das grandes formas de arte musical, o jazz, evoluiu e integrou elementos de todos os tipos de música. Muitos guitarristas de jazz desenvolveram seu estilo principalmente ao imitar as inovações dos grandes mestres do jazz em instrumentos de sopro e teclados, e absorveram a música clássica e de outros povos para produzir algumas das músicas mais sofisticadas para a guitarra. No início, o banjo era utilizado mais frequentemente nas bandas. O guitarrista Jeff ‘Brock’ Mumford (1870-1937) apareceu em uma das mais famosas bandas de New Orleans, liderada pelo trompetista Buddy Bolden em 1890. Não existem registros de Mumford e os historiadores apenas especulam sobre a sua música. Johnny St. Cyr (1890-1966) tocou com o trombonista e bandleader Kid Ory. Ele começou no banjo, e então mudou para a guitarra de 6 cordas e tocou nos grupos ‘Hot Five’ e ‘Hot Seven’ de Louis Armstrong, bem como nas gravações de Jelly Roll Morten. Bud Scott (1890-1949) tinha um estilo semelhante e, a partir de 1904, tocou com o bandleader, baterista e violinista John Robichaux e Freddy Keppard, um dos primeiros trompetistas de jazz.

Saxofone Alto – Jacques Pelzer (faixas: 1 a 3)

Alto Saxofone, Flauta – Jacques Pelzer (faixas: 1 a 3)

Baixo – Benoit Quersin (faixas: 1 a 3) , Gilbert Rovère (faixas: 1 a 3)

Bateria – Charles Bellonzi

Guitarra Elétrica – René Thomas

Órgão – Lou Bennett 

Gravado em 23 de março e 20 de abril, 1963.

Boa audição - Namastê

terça-feira, 2 de agosto de 2022

# 056 - Stephane Grappelli Plays Cole Porter (1975-1976)


Álbum: Jazz in Paris 056

Lançamento: 2001

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Continental Jazz, Gypsy Jazz

Apesar do violino não ser um dos instrumentos mais comuns no gênero, Grappelli se tornou um dos músicos mais conhecidos e respeitados do jazz e demonstrou, através de sua música, que o violino pode ter tanto swing quanto, por exemplo, um instrumento de sopro. Nascido em Paris, Grappelli se iniciou na música como autodidata no piano e no violino, mas entre 1924 e 1928 estudou no Conservatório de Paris. Um fato marcante na sua carreira foi seu encontro com o violonista belga Django Reinhardt com quem teve um ótimo entrosamento e juntos fundaram o Quinteto do Hot Club, que tinha uma formação um tanto exdrúxula: um violino, três violões e um contrabaixo. Como o início da II Guerra Mundial, Grappelli e Reinhardt estavam em turnê na Inglaterra e lá o violinista francês resolveu ficar, pondo fim temporariamente nessa parceria que só voltaria à ativa depois da guerra. Durante as décadas de 1950 e 1960 Grappelli trabalhou constantemente na Europa, mas continuou pouco conhecido pelo público jazzófilo norte-americano. Somente na década de 1970, o violinista começou a se apresentar regularmente nos Estados Unidos e assim ampliou ainda mais o seu público e conquistou todas as pequisas de popularidade musical no seu instrumento. Grappelli trabalhou até praticamente o dia em que faleceu, em Paris, aos 88 anos de idade. 

Contrabaixo – Guy Pedersen (faixas: 2, 4, 6, 9 a 12) , Luigi Trussardi (faixas: 1, 3, 5, 7, 8)
Bateria – Daniel Humair
Guitarra – Jimmy Gourley (faixas: 2, 4, 6, 9 a 12)
Órgão – Eddy Louiss
Piano – Marc Hemmeler (faixas: 1, 7) , Maurice Vander (faixas: 2 a 4, 6, 9 a 12)
Violino – Stéphane Grappelli

Gravado em maio de 1975 (1, 3, 5, 7, 8) e fevereiro de 1976 (2, 4, 6, 9-12) em Paris


 Boa audição - Namastê