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sexta-feira, 11 de julho de 2025

VA - Blueberry Hill - Big Band Favorites From The '40s

Artista: Blueberry Hill
Lançamento: 2006
Selo: Reader's Digest / The World's Most Beautiful Melodies
Gênero: Big Band, Swing, Easy listening  


"Blueberry Hill" compõe um álbum magnífico, de fácil audição que abrange diferentes estilos de interpretação da música popular da Segunda Guerra Mundial. Suave e reflexivo, traz ótimas lembranças em um CD que não se cansa de ouvir! Uma big band consiste, basicamente, de 12 a 25 músicos e contém primordialmente 4 naipes de instrumentos: os saxofones (2 saxofones altos - 1°e 3° sax altos; 2 saxofones tenores - 2° e 4° sax tenores; e 1 saxofone barítono - 5° sax barítono. Ocasionalmente 1 ou 2 saxofones sopranos), os trompetes, e trombones (3 trombones tenores e 1 trombone baixo), e a 'cozinha', é como é denominada nas big bands o naipe que executa predominantemente a base harmônica do grupo, e é formado de: guitarra, bateria, baixo ou contrabaixo e piano. Algumas big bands usam um terceiro naipe em sua formação que a amplia na execução harmônica e também em alguns solos, o naipe de cordas, composto de: violino, viola, violoncelo, e contrabaixo. Algumas Big Bands podem ainda admitir outros instrumentos como flauta, clarinete e instrumentos de percussão que variam de uma banda a outra dependendo do estilo e arranjo musical. Os termos banda de jazz, orquestra de jazz e dance band, também são usados. As músicas tocadas pelas big bands possui, geralmente, arranjos mais elaborados, muito frequentemente sendo previamente preparados e escritos em partituras. Ali, os solos e improvisações são executados nos momentos determinados no arranjo. É das Big Bands também que provém a expressão band leader que é assim chamado o artista no qual influencia toda a banda, que se inspira e o segue, por exemplo: na linguagem e dinâmica ao interpretar certas frases da musica. Esse artista geralmente é o 1º trompetista. Dentre as maiores big bands estão, por exemplo, as dos artistas: Maynard Ferguson, Dizzy Gillespie, Count Basie, Duke Ellington, Glenn Miller, Benny Goodman, Frank Sinatra Se você gosta de música memorável e de fácil audição, este é um álbum que você vai querer adicionar à sua coleção! Estou feliz por tê-lo como parte da minha coleção musical.


Boa audição - Namastê

segunda-feira, 21 de abril de 2025

VA - The Rough Guide to the Roots of Jazz

Artista: VA
Lançamento: 2021
Selo: Music Rough Guides / World Music Network
Gênero: Dixieland, Swing 

Os estilos musicais mais vibrantes da América do Norte foram gradualmente sofrendo modificações e em 1910 o Ragtime e o Blues estavam se tornando Jazz. No ano de 1917 a primeira gravação sob a chancela de Jazz já se encontrava nas lojas dos EUA. De um modo geral, o público comprava sem ter o conhecimento exato do novo gênero. A música que se tornaria conhecida como Jazz era executada em New Orleans e em outras partes do Sul dos EUA por muitas bandas como as lideradas por músicos tais como: Buddy Bolden, Frankie Dusen, Jack Laine, Tom Brown e outros. A Creole Jass Band do baixista Bill Johnson é considerada a primeira banda de New Orleans a tocar esse estilo de música fora do Sul dos EUA, se integrando e viajando pelo circuito de teatro vaudeville de 1914 a 1918. O bandleader Bert Kelly de San Francisco afirmava ter tocado Jazz em 1914 e depois em Chicago em 1915. Ambos os grupos Brown's Dixieland Jass Band e Stein's Dixieland Jass Band atuaram em espetáculos e “vendiam” o estilo de Jass Band em Chicago em 1916. Contudo, nenhuma dessas bandas gravou discos até 1917 e muitas jamais deixariam registros fonográficos. A história padrão do Jazz considera a primeira gravação aquela feita pela Original Dixieland Jass Band (ODJB) com os temas ― Dixie Jass Band One Step (J. Russel Robinson / Nick LaRocca) e Livery Stable Blues (Ray Lopez / Yellow Nuñez). Esta gravação foi feita no selo Victor (Talking Machine Co.) na data de 26 de fevereiro de 1917 em New York. O lançamento ocorreu em março do mesmo ano tendo obtido um sucesso imediato, de tal forma que se tornou a centelha que inflamou a novidade JAZZ espalhando-o por todo o mundo, durante e após a 1ª Guerra Mundial. Os membros da ODJB eram músicos brancos naturais de New Orleans que atuaram na Papa Jack Laine's Reliance Brass Band antes de deixarem a cidade em 1916 para formar a ODJB, competentes mas não propriamente representativos do gênero, liderados pelo cornetista Dominic James La Rocca e mais Larry Shields (cl), Henry Ragas (pi), Edwin Eddie Edwards (tb) e Tony Sbarbaro (bat). Inicialmente foram para o norte tocar em Chicago sob o nome de Stein's Dixieland Jass Band no Schiller's Cafe na 31st street. Após uma desavença com o líder baterista Johnny Stein o resto da banda arranjou trabalho no Del' Abe Cafe do Hotel Normandy localizado na Clark & Randolph Street, empregando então o título de Original Dixieland Jass Band adicionando o baterista Tony Sbarbaro. Depois foram para o Casino Gardens na North Clark com a Kinzie Street, ainda em Chicago. O local era um ponto de reunião popular do pessoal envolvido com o show business. Foi ali que o famoso cantor de vaudeville Al Jolson ouviu a banda e a recomendou para um agente teatral Max Hart de New York que fechou temporada do grupo no sofisticado Reisenweber's Restaurant situado na Columbus Circle uma região da Broadway, estreando a 15/janeiro/1917, de início como uma atração menor das segundas-feiras. Entretanto o sucesso foi enorme advindo logo a primeira gravação e depois várias outras. Esta é a versão padrão da primeira gravação sob a chancela de música de Jazz. Freddie Keppard um soberbo cornetista afro-americano de New Orleans em 1916 foi convidado por 2 companhias fonográficas, contudo recusou receoso de que tendo seu estilo perpetuado em disco fosse muito copiado. Keppard só entrou no estúdio em 1918 com a Creole Jass Band. O Jazz perdeu assim a oportunidade de ter sua certidão de nascimento fonográfico assinada por um afro-americano! Afinal a música era deles! O primeiro disco 78rpm de 10 polegadas gravado pela ODJB, editado comercialmente a 15 de março daquele ano com o n° 18.255 e vendido ao preço de 75 cents, na verdade não foi a primeira gravação fonográfica publicada que se referia à música como Jazz na canção título, mesmo a banda sendo denominada de JASS BAND. Existem convincentes argumentos de que a edição do cilindro pela Edison Blue Amberol da canção ― That Funny Jas Band From Dixieland (música por Henry L. Marshall e letras por Gus Kahn) interpretada em vocal pela dupla de cômicos Arthur Collins & Byron Harlan tenha sido de fato a primeira gravação supostamente de “Jazz” ocorrida em 8 de dezembro de 1916, contudo os instrumentistas são desconhecidos. Esta é a primeira gravação conhecida a usar o termo Jas, mais tarde conhecido como Jass e Jazz. A dupla Arthur Collins & Byron Harlan regravou outra versão do tema em janeiro de 1917 publicada pela Victor um mês após da gravação da ODJB. As partes instrumentais, fraseado, breaks, etc. dessa versão de That Funny Jas Band From Dixieland são mais adequadas ao estilo Jazz do que as executadas pelos rapazes da ODJB, contudo não obtiveram a mesma oportunidade da ODJB e o consequente maior sucesso. O artista menestrel George H. O'Connor gravou uma canção chamada Ephraham's Jazbo Band a 10/fevereiro/1917 para piano e vocal, porém foi tida como Ragtime. O'Connor era branco mas atuava com o rosto pintado de preto o que influenciou mais tarde Al Jolson a fazer o mesmo no filme O Cantor de Jazz de 1925. A Borbee's Jass Orchestra gravou 2 canções ― It's A Long, Long Time e Just The Kind Of Girl You'd Love To Make Your Wife a 14/fevereiro/1917, porém o disco só foi publicado em julho após o sucesso da ODJB. Em princípio a banda teria o nome de Borbee's Tango Orchestra, contudo o Tango foi mudado para Jass na esteira do sucesso comercial da ODJB. Outro tema a ser gravado com a palavra Jass no título foi ― Everybody Loves A Jass Band original de Arthur Fields. A gravação ocorreu a 15/março/1917 e editada em julho do mesmo ano. O encarte deste disco da Edison Records vinha com os dizeres: ― "Do you love a 'Jass' band?" seguido da frase ― "Indubitavelmente gostaria, se soubesse o que é, mas ao ouvir esta canção você passará a saber o que é uma Jass Band !". Fonte: https://charutojazz.blogspot.com

(*) - TIN PAN ALLEY - expressão que designou um local ao sul da ilha de Manhattan em New York, próximo a Union Square (entorno da rua 28), onde a partir do início do século XX concentraram-se as casas editoras de música e que passaram a dominar inteiramente o mercado de música popular.


Boa audição - Namastê

quarta-feira, 16 de abril de 2025

The A-Z Encyclopedia Of Jazz (2xCD)

Artista: VA
Lançamento: 1996
Selo: RETRO (The Gold Collection)
Gênero:  Dixieland, Swing


O jazz é, sem dúvida, a música mais livre do planeta. Nela é permitido ao músico esquecer as regras e os dogmas criados pelo mundo e ao ouvinte entregar-se ao feitiço e pureza do seu ritmo. Quando surgiu, no final do século XIX e início do século XX, no sul dos Estados Unidos, principalmente na cidade de Nova Orleans, o jazz foi considerado profano. No início do ano de 1800, os escravos se reuniam na Praça do Congo para tocar suas músicas e mostrar suas danças tradicionais. Os negros norte-americanos foram os porta-vozes do jazz. Cantado ou tocado eles fizeram do jazz a sua identidade, que é respeitada e admirada até hoje em todo o mundo. embora a maioria dos historiadores considera o ano de 1935 como o início da era das ‘Big Bands’, o tema é discutível, pois o jazz das Big Band já tinha sido gravado em 1920. Em 1917, a ‘Original Dixieland Jazz Band’ gravou os primeiros discos na história do jazz. A homenagem não é concedida a esta verdadeira pioneira do gênero, pois, esses historiadores consideram esse pequeno grupo como uma simples imitação, uma banda pobre. Entretanto, as suas gravações venderam mais de um milhão de cópias e permitiram que o jazz fosse ouvido em todo o país. O jazz começou em Nova Orleans, com Oliver King, no início de 1900. O som do jazz foi difundido pelos músicos e bandas como entretenimento nos barcos que navegavam pelo Mississippi. Na década de 20 começou a migrar para um formato de big band que combinavam elementos do ragtime, spirituals, blues e música européia. Duke Ellington, Ben Pollack, Don Redman e Fletcher Henderson eram os líderes das primeiras grandes bandas. Depois vieram os bandleaders Coleman Hawkins, Benny Goodman, Glenn Miller, Red Allen, Roy Eldridge, Benny Carter e John Kirby. Enquanto esses músicos estavam tocando big band jazz, a popularidade da dance band jazz nos hotéis da década de 20 também foi um fator importante na evolução da era das Big Bands.



Boa audição - Namastê

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Boxset: Les Trésors Du Jazz - 1944-1951

Artista: VA
Lançamento: 2002
Selo: Le Chant Du Monde
Série: Boxset 'Les Trésors Du Jazz' (10 CD)
Gênero: Swing, Big Band, Bop, Cool Jazz, Mainstream Jazz

Boa audição - Namastê

terça-feira, 31 de outubro de 2023

VA - Songbook de George & Ira Gershwin

Artista: VA

Álbum: George & Ira Gershwin Songbook

Lançamento: 1993

Selo: Avid Records

Gênero: Vocal Jazz, Swing

Os irmãos Ira e George Gershwin, de ascendência judia e com formação clássica acabaram por criar um dos maiores patrimônios da cultura norte-americana: os grandes musicais. George, o músico e Ira, o letrista inspirado que soube como poucos retratar uma época e as aspirações em letras românticas e críticas. Após a Crise de 29 com a queda da Bolsa de Nova York e a escassez de dinheiro, os irmãos George e Ira Gershwin se renderam ao cinema. Em 1930 chegaram a Hollywood. Os caminhos percorridos e as canções compostas para as produções hollywoodianas como a trilha de “Delicious” cuja música principal ganhou quatro versões no Brasil; até a venda dos direitos de “Girl Crazy” e o regresso para casa. Desde cedo, os irmãos Gershwin foram companheiros no gosto pela música. Com personalidades diferentes, Ira gostava de estudar, era fascinado por arte e aos 14 anos pediu um piano de presente aos pais. George, ao contrário, vivia pelas ruas de East Side, arrumando encrenca e jogando beisebol. Mas para espanto de todos, foi ele quem mais se encantou com o novo instrumento em casa. Aos 12 anos, conseguiu sozinho tirar de ouvido uma canção. Impressionados pelo talento, seus pais contrataram um professor particular que passou a dar aulas de piano aos meninos. George Gershwin nunca foi um aluno exemplar. Aos 16 anos, abandonou o curso médio de comércio onde estudava para trabalhar em uma editora musical como leitor de partituras. O emprego consistia em tocar piano para os fregueses, mostrando os lançamentos musicais. Nas horas vagas, ocupava-se em suas próprias composições. Após alguns desapontamentos, consegue finalmente em 1916 publicar sua primeira canção, intitulada “When you want'em, you can't get'em, when you got'em, you dont' want'em”. Cansado de tocar apenas música clássica, que considerava "ultrapassada", passou a compor trechos inspirados no jazz que, de Nova Orleans, começava a ganhar espaço em todo o país. O sucesso aumentava a cada dia, quando Gershiwn, com 39 anos incompletos, percebeu que algo estava errado com a sua saúde. Passou a sofrer desmaios, dores de cabeça e lapsos de memória. No começo de julho de 1937, teve um desmaio e entrou em coma. Os médicos detectaram um tumor no cérebro em estado avançado. Na manhã do dia 11, George Gershwin morreu ao lado do irmão, em Hollywood, Califórnia. Ira Gershwin foi um letrista norte-americano que colaborou com seu irmão mais novo, o compositor George Gershwin, para criar algumas das canções mais memoráveis da língua inglesa do século XX. Com George, ele escreveu mais de uma dúzia de shows da Broadway, apresentando canções como " I Got Rhythm", "Embraceable You", "The Man I Love" e "Someone to Watch Over Me". Ele também foi responsável, junto com DuBose Heyward, pelo libreto da ópera Porgy and Bess de George. Morreu em 17 de agosto de 1983, aos 86 anos em Beverly Hills.


Boa audição - Namastê


 

sábado, 7 de outubro de 2023

George Gershwin – The Essential George Gershwin (2CDs - Compilação)


Artista: George Gershwin
Lançamento: 2003
Selo: Sony Classical & Legacy (The Essential) 
Gênero: Jazz, Pop, Stage & Screen


Na adolescência, Gershwin abandonou a escola para trabalhar como compositor e sonoplasta em ‘Tin Pan Alley’, um conjunto de edifícios localizado em Manhattan que reunia os mais importantes editores de música e compositores que dominaram a música popular no final do século 19 e início do século 20. Sua primeira música publicada, ‘When You Want ‘Em, You Can’t Get ‘Em’ com técnicas inovadoras, apenas lhe rendeu cinco dólares. Logo depois, no entanto, ele encontrou um jovem letrista chamado Irving Ceaser e juntos compuseram uma série de músicas, incluindo ‘Swanee’, de 1916, com a qual alcançou reconhecimento depois de Al Jolson cantar na comédia musical ‘Sinbad’ em 1919, tornando-se a canção mais vendida de sua carreira. No mesmo ano, Gershwin colaborou com Arthur L. Jackson e Buddy De Sylva em seu primeiro musical da Broadway, ‘La, La Lucille’. Em 1921 George escreve ‘Blue Monday Blues’, uma canção derivada do ‘spirituals’, que não foi bem recebida. Em 1924, colaborou com seu irmão, o letrista Ira Gershwin, em uma comédia musical, ‘Lady Be Good’, o que garantiu a sua reputação com canções memoráveis. Era o início de uma parceria que iria continuar pelo resto da vida do compositor. Juntos, eles escreveram musicais bem sucedidos como ‘Oh Kay!’ e ‘Funny Face’, estrelado por Fred Astaire e sua irmã Adele. Enquanto continuou a compor música popular para o palco, Gershwin começou a levar uma vida dupla, tentando deixar sua marca como compositor com influências de jazz. Foi quando o ‘bandleader’ e diretor de orquestra Paul Whiteman pediu a ele para compor um trabalho baseado no blues para um concerto de jazz, o resultado foi ‘Rhapsody in Blue’. George Gershwin tinha 25 anos, quando ‘Rhapsody in Blue’ estreou na sala de concertos ‘Aeolian Hall’ de Nova York no show, ‘An Experiment in Music’. A audiência incluiu Jascha Heifetz, um dos maiores virtuoses da história do violino; Fritz Kreisler, outro mestre do violino e compositor austríaco; Leopold Stokowski, famoso regente orquestral que conduziu peças de música clássica para o filme ‘Fantasia’ produzido por Walt Disney em 1940; e os compositores, pianistas e maestros russos Sergei Rachmaninoff e Igor Stravinsky. ‘The Essential George Gershwin’, com 41 faixas é dedicado, cronologicamente, a interpretações de suas obras clássicas, tanto instrumental, vocal pop com Frank Sinatra, Dinah Shore, Doris Day, Rosemary Clooney, Mel Torme e Tony Bennett, quanto o jazz por Miles Davis, Ethel Waters, Billie Holiday, Benny Goodman, Harry James, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Alberta Hunter e Cab Calloway. Há também artistas mais associados com a tela do cinema e o palco do que com estúdios de gravação, como Fred Astaire e Gene Kelly. E há também alguns itens bastante incomuns: ‘It Ain’t Necessarily So’ com Aretha Franklin; ‘Third Movement’ (Allegro Agitato) com Oscar Levant no piano acompanhado da Orquestra de Nova York; e ‘Of Thee I Sing’ com ‘The Hi-Lo’s’ um quarteto formado em 1953 por Gene Puerling (baixo-barítono, arranjador e líder), Bob Strasen (baritono), Bob Morse (barítono e ocasionalmente solista) e Clark Burroughs (tenor). A versão de ‘Rhapsody in Blue’, com George Gershwin no piano combina sua gravação original de 1925 com a orquestração adicionada em 1976, muito depois de sua morte.‘Summertime’ é uma ária composta por Gershwin em 1935 para a ópera ‘Porgy and Bess’. A letra é de DuBose Heyward, o autor do romance ‘Porgy’ em que a ópera foi baseada e a música foi inspirada em uma canção ucraniana de ninar, ‘Oi Khodyt Son Kolo Vikon’ (Um Sonho Passa Pela Janela).

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Artistas convidados - Fred Astaire, Cab Calloway, Buddy Clark, Tony Bennett, Buck and Bubbles, Buffalo Philharmonic Orchestra, Rosemary Clooney, Columbia Jazz Band, Miles Davis, Doris Day, Frank DeVol & His Orchestra, Percy Faith & His Orchestra, Michael Feinstein, Ella Fitzgerald, Aretha Franklin, Benny Goodman, Johnny Green & His Orchestra, Billie Holiday & Her Orchestra, Alberta Hunter, Harry James & His Orchestra, Al Jolson, Gene Kelly, Dorothy Kirsten, Los Angeles Philharmonic Orchestra, MGM Studio Orchestra, Frank Sinatra, Jane Russell, Felicia Sanders, The Ralph Sharon Trio, Maxine Sullivan, Dinah Shore, Mel Tormé, Sarah Vaughan & Her Trio, Warner Bros. Orchestra, Ethel Waters 
Corneta, Vocals - Buster Bailey   
Clarinete (Baixo), Flauta (Alto) - Danny Bank, Benny Goodman, Romeo Penque, Jerome Richardson, Artie Shaw  
Trombone - Joe Bennett, Jimmy Cleveland, Johnny Coles, Vic Dickenson, Dick Hixon, Frank Rehak  
Trompete - Bunny Berigan, Doc Cheatham, Buck Clayton, Miles Davis, Harry "Sweets" Edison, Louis Mucci, Ernie Royal  
Guitarra - Mike Bryan, Freddie Green, Dick McDonough   
Piano - Joe Bushkin, Gerald Cook, Morey Feld, Bernie Glow, Dick Hyman, Irving Joseph, Ellis Larkins, Mel Powell, Joe Sullivan   
Baixo - Red Callender, Paul Chambers, Jay Leonhart, Walter Page, Pete Peterson, Vishnu Wood  
Bateria - Jimmy Cobb, Eric Cohen, Cozy Cole, Norm Jeffries, Jo Jones, Butch Miles  
Compositor & Piano - George Gershwin  
Sax (Alto) - Earle Warren, Jack Washington, Cannonball Adderley 
Sax (Tenor) - Budd Johnson, Lester Young 
Vibrafone  - Red Norvo  
Trompa Francesa - Willie Ruff, Gunther Schuller, Julius Watkins  

Faixas 1-8, 1-20 e 2-19 inéditas compostas por George Gershwin


Boa audição - Namastê

sábado, 30 de setembro de 2023

Benny Goodman - The Birth Of Swing (1935-1936)

Artista: Benny Goodman

Álbum: The Birth Of Swing (1935-1936) 3xCD - Compilation

Lançamento: 1991

Selo: BMG Música

Gênero: Swing, Big Band

Como fenômeno da música popular, a era do swing pode ser datada de uma noite, 21 de agosto de 1935, quando a big band de Benny Goodman chegou a uma multidão tumultuada no Palomar Ballroom de Los Angeles, o público jovem inspirado por suas transmissões em uma rádio da Costa Leste. show que já havia sido cancelado. Daria início ao maior período de popularidade já alcançado por um estilo de jazz, e Goodman's foi a banda mais responsável. Todas as gravações RCA de Goodman desse período estão incluídas neste conjunto de três CDs, que contém algumas das canções populares da época, bem como muito jazz inspirado. O clarinete de Goodman gira elegantemente através da música, e as seções de sopros são precisas e suingantes em arranjos de Fletcher, Horace Henderson e Jimmy Mundy. Há momentos eletrizantes da breve estadia de Bunny Berigan na banda. Benny Goodman não inventou o estilo de jazz conhecido como “swing”. Bandas como McKinney's Cotton Pickers, Duke Ellington and His Orchestra, Bennie Moten's Kansas City Orchestra e Fletcher Henderson and His Orchestra vinham tocando forte desde o final dos anos 1920. Até uma banda de swing toda branca, a The Casa Loma Orchestra, já havia impressionado os jovens ouvintes. Mas o título desta coleção de 3 CDs, “Benny Goodman: The Birth of Swing”, está perto de acertar em cheio. Durante 1935 e 1936, anos abrangidos por estas gravações de estúdio, Benny Goodman e a sua orquestra transformaram o swing num fenómeno nacional e o jazz atingiu o seu pico de popularidade na América (nunca mais o jazz seria a música popular do país - uma música bastante popular no país). triste constatação). Talvez não tenha sido o “nascimento” do swing, esses coleção guardam um tesouro da herança musical americana e cada edição aqui, retirada de sessões de estúdio entre abril de 1935 e novembro de 1936, é uma joia em miniatura do jazz swing. A banda Goodman estava avançando nesses anos com uma coleção de grandes músicos (Gene Krupa na bateria, Bunny Berigan no trompete, Jess Stacy no piano, Helen Ward nos vocais) e arranjadores soberbos como Jimmy Mundy e Spud Murphy. Mas foi o arranjador Fletcher Henderson quem deu à banda o estilo suingante do Harlem que a tornou tão distinta e fez os pés dos dançarinos pegarem fogo. Depois de uma passagem popular no programa de rádio "Let's Dance" a banda fez uma turnê cross-country que quase terminou em desastre. Mas esses coleção mostram o quão forte a banda era antes dessa grande virada, com músicas como "The Dixieland Band", "Get Rhythm in Your Feet", "Blue Skies", "Sometimes I'm Happy" e a peça que fez o Palomar Ballroom explodir, "King Porter Stomp". E depois que encontraram o sucesso, Goodman and Company continuou lançando hit após hit: "If I Could Be with You", "It's Been So Long", "Stompin' at the Savoy", "Christopher Columbus" (mais tarde integrado em "Sing , Cante, Cante"), "Swingtime nas Montanhas Rochosas", "Bugle Call Rag" e "Goody Goody". O som é fantástico com poucos ruídos ou estalos, mas também sem técnicas de redução de som que silenciam ou abafam os instrumentos. A clareza está toda aí. Você pode ouvir os impressionantes solos de trompete de Bunny Berigan nas primeiras gravações com tanta nitidez que entenderá por que ele conseguia enlouquecer as multidões. (Infelizmente, ele ficou pouco tempo com a banda.) Essas coleção cobrem apenas um breve período de tempo, então alguns dos maiores sucessos de Goodman gravados depois de 1936, incluindo sua peça mais famosa "Sing, Sing, Sing", não estão aqui. Também está faltando o lendário trompetista Harry James, que se juntou à banda em 1937. No entanto, não há melhor conjunto de gravações de Benny Goodman disponíveis. Honestamente, cada peça aqui é fantástica e tem algo interessante a dizer musicalmente. Junto com os sucessos estão algumas raridades maravilhosas que nem sempre são colocadas em coleções, como uma gravação alternativa de "Bugle Call Rag", takes não utilizados de "St. Louis Blues" e "Love Me or Leave Me", Benny fazendo uma rara virada como um cantor em "Tain't No Use" e uma bela versão de "In a Sentimental Mood" de Duke Ellington. Mais. O livreto que acompanha é enorme e contém informações detalhadas sobre o pessoal de cada sessão de gravação. O encarte fornece uma história detalhada da banda durante esse período e descrições sessão por sessão de cada uma das peças. Todos os fãs de Benny Goodman descobrirão algo novo aqui, e os ouvintes de primeira viagem apreciarão ainda mais a música com este guia útil. Se você quer saber do que se trata toda essa “coisa do swing”, se quer experimentar algumas das músicas mais vibrantes da história americana, ou se você ama Benny Goodman, este conjunto é uma necessidade absoluta. Tudo bem, Benny, cante uma música de swing para mim e deixe-me dançar!


Sax. Alto – Benny Goodman (faixas: 3-15), Bill DePew (faixas: 1-18 e 3-23), Hymie Schertzer, Toots Mondello (faixas: 1-1 e 1-17)

Baixo – Harry Goodman

Clarinete – Benny Goodman (faixas: 1-1 e 3-14, 3-16 e 3-23)

Bateria – Gene Krupa

Guitarra – Allan Reuss (faixas: 1-6 e 1-9, 1-18 e 3-23), George Van Eps (faixas: 1-1 e 1-5, 1-10 e 1-17)

Piano – Frank Froeba (faixas: 1-1 e 1-17), Jess Stacy (faixas: 1-18 e 3-23)

Sax. Tenor  – Art Rollini, Dick Clark (faixas: 1-1 e 3-10), Vido Musso (faixas: 3-8, 3-9, 3-11 e 3-23)

Trombone – Jack Lacey (faixas: 1-1 e 1-17), Jack Teagarden (faixas: 1-6 e 1-9), Joe Harris (2) (faixas: 1-18 e 2-16), Murray McEachern (faixas: 2-17 e 3-23), Red Ballard (faixas: 1-1 e 1-5, 1-10 e 3-23)

Trumpete – Bunny Berigan (faixas: 1-10 e 1-21), Chris Griffin (3) (faixas: 2-17 e 3-23), Harry Geller (faixas: 1-22 e 3-23), Jerry Neary (faixas: 1-1 e 1-13), Manny Klein (faixas: 3-2 e 3-5), Nate Kazebier (faixas: 1-6 e 3-1), Pee Wee Erwin (faixas: 1-1 e 1-9, 2-9 to 2-16), Ralph Muzillo (faixas: 1-1 e 1-5, 1-14 e 2-8), Sterling Bose (faixas: 3-6 e 3-10), Zeke Zarchey (faixas: 3-11 e 3-23), Ziggy Elman (faixas: 3-11 to 3-23)

Vocals – Benny Goodman (faixas: 3-19), Ella Fitzgerald (faixas: 3-21 e 3-23)

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1-1 a 1-5: Cidade de Nova York, 4 de abril de 1935

1-6 a 1-9: Cidade de Nova York, 19 de abril de 1935

1-10 a 1-13: Cidade de Nova York, 25 de junho de 1935

1- 14 a 1-17: Cidade de Nova York, 1º de julho de 1935

1-18 a 1-21: Hollywood, 27 de setembro de 1935

1-22 a 2-4: Chicago, 22 de novembro de 1935

2-5 a 2-8: Chicago, 24 de janeiro de 1936

2-9 a 2-11: Chicago, março de 1936

2-12 a 2-16: Chicago, 23 de abril de 1936

2-17, 2-19, 2-20: Nova York, 27 de maio , 1936

2-21 a 2-24: Nova York, 15 de junho de 1936

2-18, 3-1: Nova York, 16 de junho de 1936

3-2 a 3-5: Hollywood, 13 de agosto de 1936

3-6 a 3-10: Hollywood, 21 de agosto de 1936

3-11 a 3-16: Nova York, 7 de outubro de 1936

3-17 a 3-23: Nova York, 5 de novembro de 1936


Boa audição - Namastê

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Boxset: Jazz In Britain 1919-1950 (04xCD - Compilation)

Artista: VA 
Lançamento: 2005
Selo: Proper Records
Gênero: Swing, Trad Jazz, Ragtime


‘His Master’s Voice’, abreviado para HMV, por muitos anos foi uma grande gravadora britânica. O nome foi cunhado em 1899 junto com a marca criada por Francis Barraud do cão Nipper da raça Jack Russel Terrier ouvindo um gramofone cilíndrico. His Master's Voice (trad.: A Voz do Dono), hoje normalmente abreviado para HMV, é uma marca registrada famosa no negócio de música e por muitos anos era o nome de uma marca de uma grande gravadora. O nome foi cunhado em 1899 como o título de uma pintura do cachorro Nipper de Jack Russell Terrier que escuta um gramofone. Na pintura original, o cachorro estava escutando um fonógrafo de cilindro. Na década de 1970, a estátua do cachorro e do gramofone, His Master's Voice, foi recoberta em bronze e dada pela gravadora (EMI) a artistas, produtores ou compositores como um prêmio musical e, muitas vezes, somente após a venda de mais de cem mil gravações. A imagem da marca registrada vem de uma pintura do artista inglês Francis Barraud e intitulada de His Master's Voice. Ela foi adquirida do artista em 1899 pela recém-criada Gramophone Company e adotada como uma marca comercial por sua aliada dos Estados Unidos, a Victor Talking Machine Company. De acordo com o material publicitário da Gramophone Company, o cachorro, um terrier chamado Nipper, pertencera originalmente ao irmão de Barraud, Mark. Quando Mark Barraud morreu, Francis herdou Nipper, com um fonógrafo de cilindro e gravações da voz de Mark. Francis notou o interesse peculiar que o cão tinha na voz gravada de seu falecido dono emanando do aparelho e concebeu a ideia de colocar a cena em uma tela. O incidente ocorreu na 92 Bold Street, Liverpool.

Boa audição - Namastê

sábado, 16 de setembro de 2023

Boxset: Jazz In Britain 1919-1950 (04xCD - Compilation)

Artista: VA 

Álbum: Jazz Takes Hold in the UK - CD03

Lançamento: 2005

Selo: Proper Records

Gênero: Swing, Trad Jazz, Ragtime


 O livro ‘A History of Jazz In Britain 1919-50’ retrata a chegada do jazz no Reino Unido, a influência de músicos norte-americanos, a era big-band e depois o ‘bop’, o desenvolvimento do jornalismo especializado e os clubes de jazz e, sobretudo, as apresentações de músicos norte-americanos na Grã-Bretanha. De autoria de Jim Godbolt foi a primeira pesquisa verdadeiramente abrangente do fenômeno a partir de uma perspectiva puramente britânica. O livro traça a história do jazz no Reino Unido e não de jazz britânico. Apesar da já existente literatura de jazz antes de ter sido publicado pela primeira vez em 1984, não há nenhum outro livro para rivalizar com ele. O autor, que conviveu com o jazz ao longo da sua vida analisa em detalhes a chegada do jazz com a ‘Original Dixieland Jazz Band’ em 1919, a era das big bands e a extraordinária revolução causada pelo bop. Todos os artistas e as fulgurantes bandas do período são abordadas: Ted Lewis com Jimmy Dorsey e Muggsy Spanier, Louis Armstrong, Duke Ellington, Paul Whiteman, Cab Calloway, Dizzy Gillespie, Fats Waller, Benny Goodman, Sidney Bechet e muitos mais. A influência destes mestres sobre os músicos britânicos é examinada assim como os relatos da imprensa da época, alguns efusivos, outros ofensivos. As revistas especializadas, os clubes, a discografia e as raízes são discutidas. Além disso, o livro narra o duelo que se travou e culminou na apresentação de Sidney Bechet e Coleman Hawkins nos palcos britânicos em desafio à proibição do sindicato dos músicos ‘Musicians’ Union’ que resultou em um fiasco judicial. O livro é referência indispensável para os aficionados do jazz e interessante e às vezes surpreendente para o leitor leigo. Jim Godbolt nasceu no sul de Londres em 1922. Após ser dispensado da marinha, tornou-se empresário do pianista auto-didata, bandleader e dixielander (dixieland é um sub-gênero do jazz criado em 1910 em New Orleans) George Webb em 1946. George, assim como Jim, também era amante do jazz desde a adolescência e fundou o clube ‘Bexleyheath Rhythm Club’ onde ele e os adeptos do jazz se reuniam para ouvir música gravada principalmente dos seus ídolos: King Oliver e Louis Armstrong. George Webb em 1941 fundou a sua própria dixielander e foi apelidado de ‘pai do jazz tradicional britânico’. Jim Godbolt por sua vez, dirigia uma agência com Lyn Dutton e Humphrey Lyttelton em 1951, e fundou a sua própria em 1952 representando a ‘Magnolia Jazz Band’ de Mick Mulligan, trompetista e bandleader que tornou-se dono de cavalos de corrida, quando o rock’n’roll amorteceu o entusiasmo pelo jazz. Por mais de 60 anos Jim dedicou-se à música, trabalhando como jornalista, agente e gerente, não apenas para músicos de jazz, mas também para os grupos dos anos 1960. Em 1971, Jim deixou o negócio do entretenimento para se concentrar em sua carreira de escritor.

Boa audição - Namastê

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Boxset: Born To Swing "100 Original Big Band Classics" - Vol.01

Artista: VA

Álbum: Born To Swing Vol.01 

Lançamento: 1996

Selo: PLC da Castle Communications 

Gênero: Big Band, Swing

O termo ‘swing’, que significa balanço e oscilação, é utilizado no jazz de duas formas completamente diferentes. No sentido técnico, usualmente arranjado para grandes orquestras dançantes, caracterizado por uma batida menos acentuada que a do estilo tradicional, e menos complexo, rítmica e harmônicamente falando, do que o jazz moderno. No sentido histórico, o swing coincide com a era do swing, o período clássico do jazz, que começa nos primeiros anos após a grande depressão econômica dos anos 20 e os últimos da Segunda Guerra Mundial, aproximadamente entre 1932 e 1943. Embora o swing só tenha caído no gosto popular com a ascensão de Benny Goodman em 1935, o estilo já existia há mais de uma década. O jazz nas suas formas iniciais enfatizava a improvisação espontânea, mas à medida que as bandas de dança se tornaram populares nos anos 20 e começaram a usar mais três ou quatro instrumentos de sopros, se tornou necessário que os arranjos fossem escritos para que a música pudesse estar organizada e coerente.

Alton Glenn Miller (1904-1944) foi trombonista profissional na banda de Ben Pollack e bandleader na era do swing. Mais tarde transformou-se num organizador de orquestras, sobretudo das dos irmãos Dorsey, iniciada em 1934, e de Ray Noble, organizada em 1935. Depois de ter tentado infrutiferamente formar a sua própria orquestra em 1937, acabou por conseguir no ano seguinte. Ele foi um dos artistas de mais vendas entre 1939 e 1942, liderando uma das mais famosas big bands. Durante a 2.ª Guerra Mundial, era capitão, sendo promovido mais tarde a major e a diretor da banda da força aérea do exército dos Estados Unidos na Europa. Ao voar da Inglaterra para Paris, desapareceu; os corpos dos ocupantes nem os destroços do avião jamais foram avistados.

Rowland Bernard ‘Bunny’ Berigan (1908-1942) foi trompetista que chegou à fama durante a era do swing, mas cujo virtuosismo e influência foram encurtados por uma batalha perdida com o alcoolismo, que terminou em sua morte prematura aos 33 anos. Sua clássica gravação de 1937, ‘I Cant Get Started’, com letra do então pouco conhecido Ira Gershwin e música de Vernon Duke foi introduzida no Hall da Fama do Grammy em 1975.

Earl Kenneth Hines (1903-1983) foi compositor, líder de bandas e um dos mais importantes pianistas da história do jazz. Em Chicago conheceu Louis Armstrong e, juntamente com Zutty Singleton, tocaram no ‘Sunset Café’. Em 1927, esta torna-se a banda de Louis Armstrong, e Hines o seu diretor. Armstrong percebe o estilo ‘avant garde’ de Hine ao tocar piano como um trompete, recorrendo ao uso de oitavas para que o seu piano pudesse ser mais facilmente ouvido. Em 1928, lidera a sua própria banda. Foi no clube de Al Capone, o ‘Grand Terrace Ballroom’, que estreou como líder de banda. Pela sua banda passaram Nat King Cole, que o substituía no piano, Dizzy Gillespie, Sarah Vaughan e Charlie Parker. Liderou a sua banda até 1947, quando passou temporariamente a liderar a banda de Duke Ellington, enquanto este se encontrava doente. O tempo das grandes bandas e orquestras encontrava-se no fim.


James Fletcher Henderson Hamilton Jr. (1897-1952) foi pianista, bandleader, arranjador e compositor, importante no desenvolvimento das big bands e do swing. Henderson, juntamente com Don Redman, estabeleceu a fórmula para a música swing. Foi o responsável por trazer Louis Armstrong de Chicago para Nova York. Em 1922 ele formou sua própria banda, que rapidamente se tornou conhecida como a melhor banda composta por afro-americanos em Nova York. Além de sua própria banda, ele arranjou para várias outras bandas, incluindo as de Teddy Hill, Isham Jones, e a mais famosa, a de Benny Goodman.

Benjamin David Goodman (1909-1986) foi clarinetista e bandleader conhecido como ‘O Rei do Swing’, ‘Patriarca da Clarineta’, ‘O Professor’ e ‘Mestre do Swing’. Na década de 30, Benny Goodman liderou um dos grupos musicais mais populares da América. Seu concerto de 1938 no Carnegie Hall em Nova York é descrito como o mais importante na história da música popular. Goodman lançou as carreiras de muitos grandes nomes do jazz, e durante a era de segregação ele foi um dos primeiros a integrar em sua banda músicos negros. Foi responsável por um passo significativo na integração racial na América. No início dos anos 30, músicos negros e brancos não podiam tocar juntos na maioria dos clubes ou concertos. Benny Goodman quebrou a tradição ao contratar o pianista negro Teddy Wilson e o baterista branco Gene Krupa para tocarem no Trio Benny Goodman. Goodman continuou a sua ascensão meteórica ao longo do final dos anos 30 com sua big band, o seu trio e quarteto e um sexteto. Por meados dos anos 40, no entanto, as grandes bandas perderam muito de sua popularidade.



 Boa audição - Namastê

terça-feira, 13 de junho de 2023

Boxset: Billie Holiday – Lady Day CD10

Artista: Billie Holiday

Álbum: Lady Day The Complete...CD10

Lançamento: 2009

Selo: Legacy/Sony/Columbia

Gênero: Vocal Jazz, Swing

Billie tinha um estilo próprio e um olho para moda que ia além das gardênias usadas no cabelo, uma de suas marcas registradas. Longe dos palcos, ela gostava de casacos de pele e óculos escuros com armações cravejadas de brilho. Paolo Nieddu, que assina o figurino de Estados Unidos vs Billie Holiday, encontrou várias imagens da cantora que o deixaram intrigado, em que ela se mostrava à frente de seu tempo. Billie, por exemplo, aparece em algumas fotos sem sutiã, numa época em que lingerie era algo quase obrigatório para as mulheres. Glamourosa em suas apresentações, usava quase sempre longas luvas, que tinham também uma função: esconder as marcas de agulha nos braços, deixadas pela heroína. Sua primeira gravação foi em 1933 - "Your Mother"s Son-in-Law" -, ajudada pelo então pouco conhecido Benny Goodman. "God Bless the Child", "Trav"lin" Light", "Gloomy Sunday", "Lover Man", "Summertime", "I"ll be seeing you", "Crazy calls me", "Body and Soul" são algumas de suas canções mais famosas. Billie Holiday deixou mais de uma centena de músicas gravadas, hipnóticas e encantadoras que continuam atuais, assim como sua imagem em preto e branco com seu sorriso melancólico e a eterna gardênia branca que adornava seu cabelo. Billie Holiday passou a vida sendo explorada por maridos infiéis, empresários e amantes desonestos. Apesar do sucesso, mergulhou no álcool e nas drogas. A heroína foi especialmente a droga devastadora para sua voz e precipitou sua derrocada artística. Na Filadélfia, ela foi presa por posse de entorpecentes, e perdeu a credencial que a autorizava cantar nas melhores casas de espetáculos, ficando relegada a cabarés. Magoada, a cantora comentava: “Quando eu morrer, não quero saber se irei para o céu ou para o inferno. Só não quero ir para a Filadélfia”. Em 1956 publicou sua autobiografia intitulada “Lady Sings The Blues”. Em 1959, Billie Holiday foi diagnosticada com cirrose hepática, mas não parou de beber. Em maio, foi levada para o hospital por seus amigos. Enquanto estava internada recebeu voz de prisão por porte de drogas. Permaneceu sob a vigilância policial até a sua morte. Billie Holiday faleceu, com problemas cardíacos e hepáticos, em Nova Iorque, Estados Unidos, no dia 17 de julho de 1959.

Vocal - Billie Holiday  

Piano - Teddy Wilson  

Bobby Hackett - corneta

Trompete - Henry "Red" Allen, Bunny Berigan, Buck Clayton, Harry "Sweets" Edison, Roy Eldridge, Chris Griffin, Harry James, Jonah Jone, Hot Lips Page, Charlie Shavers, Cootie Williams  

Trombone - Benny Morton, Dicky Well, Trummy Young  

Clarinete - Buster Bailey, Benny Goodman, Vido Musso, Artie Shaw  

Clarinete, Sax. Alto - Edgar Sampson  

Sax. Soprano, Sax. Alto - Tab Smit 

Sax. Alto - Johnny Hodges, Don Redman  

Sax. Alto, Sax. Tenor - Benny Carter 

Sax. Tenor - Chu Berry, Don Byas, Herschel Evans, Babe Russin, Ben Webster  

Clarinete, Sax. Alto - Lester Young  

Harry Carney — saxofone barítono, clarinete

Piano - Margaret "Countess" Johnson, Billy Kyle, Joe Sullivan, Claude Thornhill, Sonny White  

Guitarra - Dave Barbour, Al Casey , Freddie Green, Carmen Mastren, Dick McDonough, Allan Reuss Baixo - Milt Hinton, John Kirby, Grachan Moncur, Walter Page 

Bateria - Kenny Clarke, Cozy Cole, JC Heard, Jo Jones, Gene Krupa  


Faixa 10-1: Gravado Liederkranz Hall, E. 58th Street, Nova York, 12 de outubro de 1940. De 'St. Louis Blues'. OKeh 6064. Lançado originalmente em 1940.

Faixa 10-2: Gravado Liederkranz Hall, E. 58th Street, Nova York, 12 de outubro de 1940. De 'St. Louis Blues'. Mestrado não emitido anteriormente nos EUA. Originalmente lançado em 2001.

Faixa 10-3: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 21 de março de 1941. De 'Paris'. Columbia C2 34849. Lançado originalmente em 1977.

Faixa 10-4: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 21 de março de 1941. Master não emitido anteriormente nos EUA. Lançado originalmente em 2001.

Faixa 10-5: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 21 de março de 1941. Master não publicado anteriormente nos EUA. Originalmente lançado em 2001.

Faixa 10-6: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 21 de março de 1941. De 'Romance In The Dark'. Mestrado não emitido anteriormente nos EUA. Originalmente lançado em 2001.

Faixa 10-7: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 21 de março de 1941. De 'Romance In The Dark'. Mestrado não emitido anteriormente nos EUA. Originalmente lançado em 2001.

Faixa 10-8: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 21 de março de 1941. De 'Romance In The Dark'. Mestrado não emitido anteriormente nos EUA.

Faixa 10-9: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 21 de março de 1941. Columbia C2 34849. Lançado originalmente em 1977.

Faixa 10-10: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 21 de março de 1941. Columbia C2 34849. Lançado originalmente em 1977.

Faixa 10-11: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 9 de maio de 1941. Time-Life STL. Lançado originalmente em 1978.

Faixa 10-12: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 9 de maio de 1941. Legacy C3K 47724. Lançado originalmente em 1991.

Faixa 10-13: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 9 de maio de 1941. Master não publicado anteriormente nos EUA. Lançado originalmente em 2001.

Faixa 10-14: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 9 de maio de 1941. Master não emitido anteriormente nos EUA. Lançado originalmente em 2001.

Faixa 10-15: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 7 de agosto de 1941. Master não publicado anteriormente nos EU. Lançado originalmente em 2001.

Faixa 10-16: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 7 de agosto de 1941. Master não publicado anteriormente nos EUA. Lançado originalmente em 2001.

Faixa 10-17: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 10 de fevereiro de 1942. Master não publicado anteriormente nos EUA (mx 32405-2). Lançado originalmente em 2001.

Faixa 10-18: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 10 de fevereiro de 1942. Master não publicado anteriormente nos EUA. Lançado originalmente em 2001.

Faixa 10-19: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 10 de fevereiro de 1942. Master não emitido anteriormente nos EUA. Lançado originalmente em 2001.

Faixa 10-20: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 10 de fevereiro de 1942. Master não publicado anteriormente nos EUA. Lançado originalmente em 2001.

Faixa 10-21: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 10 de fevereiro de 1942. Legacy C3K 47724. Lançado originalmente em 1991.

Faixa 10-22: Gravado em Nova York, 26 de janeiro de 1944. V-Disc 672. Lançado originalmente em 1948.

Faixa 10-23: Gravado em Nova York, 26 de janeiro de 1944. V-Disc 28. Lançado originalmente em 1944.


Boa audição - Namastê

 

quinta-feira, 8 de junho de 2023

Boxset: Billie Holiday – Lady Day CD08

 



Artista: Billie Holiday

Álbum: Lady Day The Complete...CD08

Lançamento: 2009

Selo: Legacy/Sony/Columbia

Gênero: Vocal Jazz, Swing

As gravações de Billie Holiday de 1935-42, com e sem o pianista Teddy Wilson, são famosas por direito. Juntamente com estrelas de uma variedade de bandas de swing, incluindo o saxofonista tenor Lester Young (uma combinação perfeita) e o trompetista Buck Clayton, Lady Day costuma ser ouvida em sua forma mais feliz nessas joias de três minutos que consistentemente fazem cada segundo valer. As gravações foram reeditadas várias vezes, com o CD de 10 The Complete Billie Holiday on Columbia 1933-1944 sendo a melhor maneira de adquirir tudo, incluindo tomadas alternativas. Os quatro CDs Lady Day: The Master Takes and Singles (Columbia/Legacy) foram lançados. Apesar do título, este não é um conjunto “completo”, pois Holiday registrou 153 títulos nesta época. Entre os itens que faltam estão “It’s Too Hot For Words”, “Twenty Four Hours A Day”, Getting Some Fun Out of Life” “I Can’t Believe That You’re in Love With Me” “If Dreams Come True” “Now They Call it Swing” “Back in Your Own Backyard” e “I Hear Music”. Um quinto CD teria permitido a este projeto relançar tudo o que realmente vale a pena mas os quatro CDs contêm 79 das melhores gravações de Holiday, um clássico após o outro. Nenhuma coleção de jazz está completa sem um número generoso de apresentações natalinas e é difícil superar “What a Little Moonlight Can Do”, “I Cried for You”, “No Regrets”, “This Year's Kisses”, “Mean to Me” “Foolin’ Myself”.

Vocal - Billie Holiday  

Piano - Teddy Wilson  

Bobby Hackett - corneta

Trompete - Henry "Red" Allen, Bunny Berigan, Buck Clayton, Harry "Sweets" Edison, Roy Eldridge, Chris Griffin, Harry James, Jonah Jone, Hot Lips Page, Charlie Shavers, Cootie Williams  

Trombone - Benny Morton, Dicky Well, Trummy Young  

Clarinete - Buster Bailey, Benny Goodman, Vido Musso, Artie Shaw  

Clarinete, Sax. Alto - Edgar Sampson  

Sax. Soprano, Sax. Alto - Tab Smit 

Sax. Alto - Johnny Hodges, Don Redman  

Sax. Alto, Sax. Tenor - Benny Carter 

Sax. Tenor - Chu Berry, Don Byas, Herschel Evans, Babe Russin, Ben Webster  

Clarinete, Sax. Alto - Lester Young  

Harry Carney — saxofone barítono, clarinete

Piano - Margaret "Countess" Johnson, Billy Kyle, Joe Sullivan, Claude Thornhill, Sonny White  

Guitarra - Dave Barbour, Al Casey , Freddie Green, Carmen Mastren, Dick McDonough, Allan Reuss Baixo - Milt Hinton, John Kirby, Grachan Moncur, Walter Page 

Bateria - Kenny Clarke, Cozy Cole, JC Heard, Jo Jones, Gene Krupa  


Faixa 8-1: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 15 de junho de 1937. Columbia CL6129 (mx 21249-1). Lançado originalmente em 1951.

Faixa 8-2: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 15 de junho de 1937. De 'Pick A Star'. Columbia CL 6163 (mx 21252-2). Lançado originalmente em 1951.

Faixas 8-3, 8-4: Gravado em Nova York, Savoy Ballroom, 30 de junho de 1937.Colômbia C3L 21 . Lançado originalmente em 1964.

Faixa 8-5: Gravado Meadowbrook Ballroom, Cedar Grove, Nova Jersey, 3 de novembro de 1937. Columbia C3L 21 . Lançado originalmente em 1964.

Faixa 8-6: Gravado em 1776 na Broadway, Nova York, 6 de janeiro de 1938. De 'Having Wonderful Time'. Columbia C3L.40 (mx B.22192-3). Lançado originalmente em 1964.

Faixa 8-7: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 6 de janeiro de 1938. Columbia 36208 (mx B.22194-4). Lançado originalmente em 1945.

Faixa 8-8: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 6 de janeiro de 1938. Columbia 36335 (mx B.22195-3). Lançado originalmente em 1945.

Faixa 8-9: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 6 de janeiro de 1938. Columbia JG 34837(mx B.22255-2). Lançado originalmente em 1976.

Faixa 8-10: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 12 de janeiro de 1938. Columbia C3L.40 . (mx 22281-1). Lançado originalmente em 1964.

Faixa 8-11: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 12 de janeiro de 1938. De 'Dr. Ritmo'. Columbia C3L 21 (mx 22282-1). Lançado originalmente em 1963.

Faixa 8-12: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 12 de janeiro de 1938. Columbia JG 34837 (mx 22283-2). Lançado originalmente em 1976.

Faixa 8-13: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 11 de maio de 1938. Master não publicado anteriormente nos EUA (mx 22921-2). Lançado originalmente em 2001.

Faixa 8-14: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 11 de maio de 1938. Master não publicado anteriormente nos EUA (mx 22922-2). Lançado originalmente em 2001.

Faixa 8-15: Gravado em 1776 na Broadway, Nova York, 11 de maio de 1938. Master não publicado anteriormente nos EUA (mx 22923-1). Lançado originalmente em 2001.

Faixa 8-16: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 11 de maio de 1938. Master não publicado anteriormente nos EUA (mx 22924-1). Lançado originalmente em 2001.

Faixa 8-17: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 23 de junho de 1938. De 'Tropic Holiday'. Legado C3K 47724 (mx 23151-2). Lançado originalmente em 1991.

Faixa 8-18: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 23 de junho de 1938. De 'Coconut Grove'. Legado C3K 47724 (mx 23152-2). Lançado originalmente em 1991.

Faixa 8-19: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 23 de junho de 1938. Master não publicado anteriormente nos EUA (mx 23153-1). Lançado originalmente em 2001.

Faixa 8-20: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 23 de junho de 1938. Columbia C3L.40 (mx 23154-2). Lançado originalmente em 1964.

Faixa 8-21: Gravado em 1776 na Broadway, Nova York, 15 de setembro de 1938. De 'Ziegfeld Follies Of 1936'. Columbia JG 34837 (mx 23468-2). Lançado originalmente em 1976.

Faixa 8-22: Gravado em 1776 na Broadway, Nova York, 15 de setembro de 1938. De 'My Lucky Star'. Columbia JG 34837 (mx 23469-2). Lançado originalmente em 1976.

Boa audição - Namastê

terça-feira, 6 de junho de 2023

Boxset: Billie Holiday – Lady Day CD07

Lançamento: 2009
Selo: Legacy/Sony/Columbia
Gênero: Vocal Jazz, Swing 

Não era à toa que Billie Holiday era considerada a grande cantora do jazz com sua doce voz aveludada cativava a multidão. Com sucessos como 'strange fruit (frutas estranhas) que contavam uma história sombria sobre os negros, era fácil ver de onde vinha sua paixão. Ela contou histórias em sua música e as pessoas em todo o país estavam mais do que dispostas a sentar e ouvir o que ela tinha a dizer. Billie foi um ícone de seu tempo e não havia uma pessoa que ouvia jazz que pudesse dizer que não sabia seu nome ou uma de suas canções. Sua voz era suave com um toque de sedução que deixou o público cambaleando. No entanto, as coisas nem sempre foram tão fascinantes. Eleanora Fagan Gough cresceu em Baltimore na década de 1920 e durante o tempo que de difícil crise Americana. O nome Billie foi baseada em seu amante por Billie Dove, uma estrela de cinema e ela se tornou conhecida nos clubes em que se apresentava como Lady Day. Juntos, ela teve a ideia de Billie Holliday e esse seria seu nome artístico profissional pelo resto de sua carreira. Billie fez sua estreia nas boates do Harlem onde  decolou. Sem formação técnica e sem conhecimentos de leitura musical, era espantoso o talento desta mulher que circulava pela cena do jazz, clube após clube, coletando gorjetas ou outra migalha que a sustentasse. Quando tinha 18 anos, foi vista por John Hammond que trabalhava com Benny Goodman com a qual notou sua qualidade de imprimir dinheiro. Então, em 1935, gravou faixas que se tornaram sucessos e isso a levou a conseguir seu contrato de gravação. Então, em 1942, ela gravou uma série de faixas que ajudariam a construir o início do jazz americano …mostrar mais conteúdo. Ela também foi uma das primeiras mulheres negras a trabalhar com uma orquestra toda branca, o que era impressionante para a época. Holiday começou a trabalhar com a Columbia Records onde conheceu o poema "Strange Fruit". A gravadora não quis gravar essa faixa por causa do conteúdo, mas isso não impediu Billie. Ela encontrou uma gravadora alternativa que gravaria a faixa que se tornou uma de suas canções mais conhecidas. Billie gravou cerca de 100 faixas com 'Verve Record' durante 1952 a 1959. Sua voz se transformou em crua e vulnerável, o que acrescentou uma nova alma encontrada em suas faixas posteriores. Durante esse período, viajou pela Europa e fez suas últimas gravações com a MGM em 1959. Billie Holiday fez uma jornada musical que poucos alçou voar.

Vocal - Billie Holiday  

Piano - Teddy Wilson  

Bobby Hackett - corneta

Trompete - Henry "Red" Allen, Bunny Berigan, Buck Clayton, Harry "Sweets" Edison, Roy Eldridge, Chris Griffin, Harry James, Jonah Jone, Hot Lips Page, Charlie Shavers, Cootie Williams  

Trombone - Benny Morton, Dicky Well, Trummy Young  

Clarinete - Buster Bailey, Benny Goodman, Vido Musso, Artie Shaw  

Clarinete, Sax. Alto - Edgar Sampson  

Sax. Soprano, Sax. Alto - Tab Smit 

Sax. Alto - Johnny Hodges, Don Redman  

Sax. Alto, Sax. Tenor - Benny Carter 

Sax. Tenor - Chu Berry, Don Byas, Herschel Evans, Babe Russin, Ben Webster  

Clarinete, Sax. Alto - Lester Young  

Harry Carney — saxofone barítono, clarinete

Piano - Margaret "Countess" Johnson, Billy Kyle, Joe Sullivan, Claude Thornhill, Sonny White  

Guitarra - Dave Barbour, Al Casey , Freddie Green, Carmen Mastren, Dick McDonough, Allan Reuss  

Baixo - Milt Hinton, John Kirby, Grachan Moncur, Walter Page 

Bateria - Kenny Clarke, Cozy Cole, JC Heard, Jo Jones, Gene Krupa  


Faixa 7-1: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 21 de março de 1941. De 'Romance In The Dark'. OKeh 6214 (mx 29989-1). Lançado originalmente em 1941.

Faixa 7-2: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 21 de março de 1941. OKeh 6214 (mx 29990-1). Lançado originalmente em 1941.

Faixa 7-3: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 9 de maio de 1941. OKeh 6451 (mx 30457-1). Lançado originalmente em 1941.

Faixa 7-4: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 9 de maio de 1941. OKeh 6270 (mx 30458-1). Lançado originalmente em 1941.

Faixa 7-5: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 9 de maio de 1941. Columbia 37586 (mx 30459-1). Lançado originalmente em 1941 (de acordo com o livreto. Provavelmente não antes de 1947).

Faixa 7-6: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 9 de maio de 1941. OKeh 6270 (mx 30460-1). Lançado originalmente em 1941.

Faixa 7-7: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 7 de agosto de 1941. OKeh 6369 (mx 31002-1). Lançado originalmente em 1941.

Faixa 7-8: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 7 de agosto de 1941. Columbia 37493 (mx 31003-1). Originalmente lançado em 1945.

Faixa 7-9: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 7 de agosto de 1941. De 'Whoopee'. OKeh 6369 (mx 31004-1). Lançado originalmente em 1941.

Faixa 7-10: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 7 de agosto de 1941. OKeh 6451 (mx 31005-1). Lançado originalmente em 1941.

Faixa 7-11: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 10 de fevereiro de 1942. Harmony 1075 (mx 32405-1). Lançado originalmente em 1947.

Faixa 7-12: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 10 de fevereiro de 1942. Columbia CL 6163 (mx 32406-1). Lançado originalmente em 1950.

Faixa 7-13: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 10 de fevereiro de 1942. Harmony 1075 (mx 32407-1). Lançado originalmente em 1947.

Faixa 7-14: Gravado 799 Seventh Avenue, Nova York, 10 de fevereiro de 1942. Columbia 37493 (mx 32408-1). Lançado originalmente em 1945.

Faixa 7-15: Trilha sonora de filme gravada, Astoria, Nova York, 12 de março de 1935. Legacy C3K 47724 . Lançado originalmente em 1991.

Faixa 7-16: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 10 de julho de 1936. Master inédito nos EUA (mx 19536-2). Lançado originalmente em 2001.

Faixa 7-16: Gravado em 1776 na Broadway, Nova York, 21 de outubro de 1936. De 'Swing Time'. Mestrado não emitido nos EUA (mx B.20107-1). Lançado originalmente em 2001.

Faixa 7-18: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 28 de outubro de 1936. Brunswick 7768 (mx B.20142-3). Lançado originalmente em 1936.

Faixa 7-19: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 19 de novembro de 1936. De 'Pennies From Heaven'. Mestrado não emitido anteriormente nos

EUA (mx B.20290-2). Lançado originalmente em 2001.

Faixa 7-20: Gravado em 1776 Broadway, Nova York, 19 de novembro de 1936. Master inédito nos EUA (mx B.20291-2). Lançado originalmente em 2001.

Faixa 7-21: Gravado em 1776 na Broadway, Nova York, 1º de abril de 1937. De 'Shall We Dance?'. Mestrado não emitido anteriormente nos EUA (mx 20920-2). Lançado originalmente em 2001.

Faixa 7-22: Gravado em 1776 na Broadway, Nova York, 1º de abril de 1937. De 'Cotton Club Parade Of 1937'. Mestrado não emitido anteriormente nos EUA (mx 20921-2). Lançado originalmente em 2001.

Faixa 7-23: Gravado em Nova York, 11 de maio de 1937. Columbia C3L.40 (mx B.21119-2). Lançado originalmente em 1964.

Faixa 7-24: Gravado em Nova York, 11 de maio de 1937. Columbia C.77 (mx B.21120-2). Lançado originalmente em 1964


Boa audição - Namastê