quinta-feira, 30 de junho de 2022

# 045 - Lionel Hampton & His French New Sound, Vol. 2 (1955)


Lançamento: 2000
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Hard Bop, Swing



 Lionel Hampton é considerado como o primeiro vibrafonista do jazz, também tocou piano, bateria, percussão e foi compositor e líder de bandas. Inicialmente ele foi baterista em Chicago, e depois vibrafonista na Califórnia. O vibrafone é um instrumento musical inventado no século XX. É composto de diversas teclas de metal com altura definida, montadas em um suporte sobre tubos que servem para amplificar seu som e também agem como ressonadores. Na verdade é um xilofone amplificado com vibrato. É utilizado principalmente no jazz, aparecendo também em diversos outros gêneros populares e também na música erudita. Lionel Hampton começou a sua carreira profissional em Los Angeles com 16 anos e a história diz que Hampton pela primeira vez tocou o vibrafone em 1930 com Louis Armstrong em ‘Memories of You’ que se tornou um hit. E tocou com os grandes nomes do jazz desde Benny Goodman e Buddy Rich, a Charlie Parker e Quincy Jones. Hampton organizou sua própria big band em 1940 e tornou-se famoso por seus shows ao vivo e com o compromisso de divulgar o jazz em todo o mundo. Tocou com bandas menores após 1965, com sucesso contínuo, até a sua saúde começar a decair na década de 90. O rítmo e a empolgação da banda de Hampton destacaram seu carisma e virtuosismo extrovertido. Ele se tornou um dos progenitores do rhythm and blues.

Baritone Saxophone – William Boucaya (tracks: 3)
Clarinet, Saxophone [Tenor] – Maurice Meunier (tracks: 2, 3)
Double Bass – Guy Pedersen
Drums – Jean-Baptiste "Mac Kac" Reilles
French Horn – Dave Amram (tracks: 3)
Guitar – Sacha Distel (tracks: 1, 4)
Piano – René Urtreger
Trumpet – Benny Bailey (tracks: 3), Bernard Hulin (tracks: 2, 3), Nat Adderley (tracks: 3)
Vibraphone – Lionel Hampton

Gravado em 19 de março de 1955 na Schola Cantorum, Paris

Boa audição - Namastê

terça-feira, 28 de junho de 2022

# 044 - Lionel Hampton & His French New Sound, Vol. 1 (1955)

Artista: Lionel Hampton & His French New Sound

Álbum: Jazz in Paris 044

Lançamento: 2000

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Hard Bop, Swing


Lionel Hampton (1908 – 2002), foi considerado o primeiro vibrafonista do jazz, também foi um hábil baterista, pianista e cantor e foi líder de bandas. Ao longo da sua vida, Hampton tocou com os grandes nomes do jazz desde Benny Goodman e Buddy Rich, a Charlie Parker e Quincy Jones. Como membro do grupo de Benny Goodman ele fez alguns de seus melhores discos, tendo solos memoráveis em canções como ‘Dizzy Spells’ e ‘Moonglow’. Ele também realizou sessões de gravação com músicos lendários como Coleman Hawkins, Benny Carter e Nat Cole, alguns dos melhores do jazz da época. Lionel Leo Hampton nasceu em Louisville, Kentucky, e foi criado por sua avó e em 1916 sua família mudou-se para Chicago. Na juventude, Hampton era um membro do ‘Bud Billiken Club’, um clube para jovens negros. Durante a década de 20, quando ainda era um adolescente teve aulas de xilofone e bateria com o baterista de blues e jazz Jimmy Bertrand. E mudou para Califórnia em 1927 ou 1928, tocando bateria para o ‘Dixieland Blues-Blowers’. Sua estréia em gravações foi com ‘The Quality Serenaders’, e foi baterista do bandleader Les Hite. Durante este período começou a praticar no vibrafone. Em 1930, Louis Armstrong chegou à Califórnia e contratou a banda de Les Hite, pedindo a Hampton para tocar o instrumento. Assim começou sua carreira como vibrafonista, popularizando o seu uso desde então. Durante os anos 30, ele estudou música na ‘University of Southern California’. Em 1934, conduziu a sua própria orquestra. Em 1936, a orquestra de Benny Goodman chegou a Los Angeles para tocar no famoso salão de dança ‘Palomar Ballroom’, e Goodman convidou Lionel Hampton para integrar seu trio, que assim se tornou o famoso ‘Benny Goodman Quartet’, com o pianista Teddy Wilson e o baterista Gene Krupa completando o lineup. O trio e depois quarteto estavam entre os primeiros grupos de jazz racialmente integrados e em uma época que o jazz era dominado por grandes bandas. Enquanto trabalhou para Goodman em New York, Hampton também gravou com diversos pequenos grupos conhecidos como ‘Lionel Hampton Orchestra’. Em 1940 deixou Goodman em circunstâncias amistosas para formar sua própria big band que se tornou popular durante os anos 40 e início dos anos 50. Sua terceira gravação em 1942 produziu uma versão do clássico ‘Flying Home’ com solo do saxofonista Illinois Jacquet que antecipou o rhythm & blues. O sucesso fez com que gravasse ‘Flying Home, Number Two’ com o saxofonsta Arnett Cobb. O guitarrista Billy Mackel ingressou em sua orquestra em 1944, e iria tocar e gravar com ele quase continuamente através dos anos 70. Em 1947 Lionel Hampton gravou ‘Stardust’ com o trompetista Charlie Shavers e com o baixista Slam Stewart no concerto ‘Just Jazz’. Dos anos 40 até início dos anos 50, Hampton gravou para a ‘Decca Records’ com inúmeros jovens artistas que mais tarde alcançaram fama, como o baixista Charles Mingus, o saxofonista Johnny Griffin, o guitarrista Wes Montgomery, a vocalista Dinah Washington e o tecladista Milt Buckner. E continuou a gravar com pequenos grupos e em jam sessions. Durante os anos 60, os grupos de Hampton estavam em declínio, e não se sairam muito melhor na década de 70. Mesmo assim, Lionel Hampton permaneceu ativo até sofrer um derrame em Paris em 1991. Esse incidente, combinado com anos de artrite crônica forçou-o a parar drasticamente. Em 1997, seu apartamento pegou fogo e destruiu seus prêmios e pertences. Hampton escapou ileso vindo a falecer em 2002.

Saxofone Barítono – William Boucaya ( faixas: 1, 3, 4 )
Clarinete, Saxofone Tenor – Maurice Meunier ( faixas: 1, 3, 4 )
Contrabaixo – Guy Pedersen
Bateria – Jean-Baptiste "Mac Kac" Reilles
Trompa Francesa – David Amram ( faixas: 1, 3, 4 )
Guitarra – Sacha Distel ( faixas: 3 )
Piano – René Urtreger
Trompete – Benny Bailey ( faixas: 1, 3, 4 ) , Bernard Hulin ( faixas: 1, 3, 4 ) , Nat Adderley ( faixas: 1, 3, 4 )
Vibrafone – Lionel Hampton
Gravado em 19 de março de 1955 na Schola Cantorum, Paris

 Boa audição - Namastê

sexta-feira, 24 de junho de 2022

# 043 - Jean-Luc Ponty - Jazz Long Playing (1964)

Artista: Jean-Luc Ponty 
Lançamento: 2000
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Post Bop

O jazz é, sem dúvida, a música mais livre do planeta. Nela é permitido ao músico esquecer as regras e os dogmas criados pelo mundo e ao ouvinte entregar-se ao feitiço e pureza do seu ritmo. Quando surgiu, no final do século XIX e início do século XX, no sul dos Estados Unidos, principalmente na cidade de Nova Orleans, o jazz foi considerado profano. No início do ano de 1800, os escravos se reuniam na Praça do Congo para tocar suas músicas e mostrar suas danças tradicionais. Os negros norte-americanos foram os porta-vozes do jazz. Cantado ou tocado eles fizeram do jazz a sua identidade, que é respeitada e admirada até hoje em todo o mundo.

Contrabaixo – Gilbert Rovère ( faixas: 1 a 4, 6, 9 ) , Guy Pedersen ( faixas: 5, 7, 8, 10, 11 )

Bateria – Daniel Humair

Flauta – Michel Portal ( faixas: 2, 6 )

Órgão – Eddy Louiss ( faixas: 4, 9, 11 )

Piano – Eddy Louiss ( faixas: 1 a 3, 5 a 8, 10 )

Violino – Jean-Luc Ponty

Gravado em junho e julho de 1964 em Paris.

Boa audição - Namastê

terça-feira, 21 de junho de 2022

# 042 - Stephane Grappelli - Improvisations (1956)

Lançamento: 2000
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Continental Jazz, Gypsy Jazz


O termo ‘swing’, que significa balanço e oscilação, é utilizado no jazz de duas formas completamente diferentes. No sentido técnico, usualmente arranjado para grandes orquestras dançantes, caracterizado por uma batida menos acentuada que a do estilo tradicional, e menos complexo, rítmica e harmonicamente falando, do que o jazz moderno. No sentido histórico, o swing coincide com a era do swing, o período clássico do jazz, que começa nos primeiros anos após a grande depressão econômica dos anos 20 e os últimos da Segunda Guerra Mundial, aproximadamente entre 1932 e 1943. Embora o swing só tenha caído no gosto popular com a ascensão de Benny Goodman em 1935, o estilo já existia há mais de uma década. O jazz nas suas formas iniciais enfatizava a improvisação espontânea, mas à medida que as bandas de dança se tornaram populares nos anos 20 e começaram a usar mais três ou quatro instrumentos de sopros, se tornou necessário que os arranjos fossem escritos para que a música pudesse estar organizada e coerente. O swing remete também às músicas de big bands. Até 1924, as big bands tendiam a tocar arranjos que ficavam amarrados às melodias, oferecendo poucas surpresas e inibindo a espontaneidade e a criatividade dos melhores solistas. Em 1924, o jovem cornetista Louis Armstrong se juntou à orquestra de Fletcher Henderson. Seu timbre, adicionado ao uso dramático do espaço e ao seu senso de balanço impressionaram bastante o arranjador chefe da orquestra de Henderson, Don Redman, e esse momento pode ser datado como o início do swing. Outras importantes big bands da década foram a de: ‘Bennie Moten’s Kansas City Orchestra’, que no meio da década de 30 se tornaria a de Count Basie; a de Jean Goldkette em 1927 que contava com os arranjos de Bill Challis e solos do cornetista Bix Beiderbecke e do saxofonista Frankie Trumbauer; a de Ben Pollack que serviu de aprendizado para Benny Goodman, Glenn Miller e para o trombonista Jack Teagarden e a de Paul Whiteman, que por volta de 1927 tinha se tornado na maior orquestra de jazz. Porém, a essa altura os arranjos eram sempre mais avançados para os solistas do que aqueles praticados no jazz de New Orleans. A mais importante big band do final dos anos 20 e aquela que se sucedeu à de Fletcher Henderson foi a de Duke Ellington. Com a crise de 1929 e o começo da depressão econômica, era de se esperar que as big bands se tornassem pouco viáveis economicamente, mas por ironia, ocorreu o contrário. (fonte: clube do jazz)

Contrabaixo – Pierre Michelot

Bateria – Baptiste "Mac Kac" Reilles 

Piano, Cravo – Maurice Vander

Violino – Stéphane Grappelli

Gravado em 1956 em Paris: em 6 de fevereiro (2, 3, 7, 13, 14), 14 de fevereiro (1, 4, 6, 8, 12, 15, 16, 17) e 10 de abril (5 , 9, 10, 11)


 Boa audição - Namastê

sábado, 18 de junho de 2022

# 041 - Eddy Louiss & Ivan Jullien - Porgy & Bess (1971)

Artista: Eddy Louiss & Ivan Jullien

Álbum: Jazz in Paris 041

Lançamento: 2000

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Big Band

Big Band é um tipo de conjunto musical associado com o jazz, um estilo de música que se tornou popular durante a era do swing. O swing começou na década de 20, e a Walter Page, baixista e líder do ‘Oklahoma City Blue Devils’, é frequentemente creditado o seu desenvolvimento. Este tipo de música floresceu através dos anos 30, embora tenha havido muito pouca audiência até 1936. Até esse momento era vista com escárnio e encarada como uma curiosidade. Depois de 1935, com as Big Bands ganhou destaque e um papel importante na definição como um estilo distinto. O estilo swing dançante dos bandleaders como Benny Goodman e Count Basie foi a forma dominante de música popular americana entre 1935-1945. As Big Bands evoluíram com o tempo e continuam até hoje. Na segunda metade do século XX, a instrumentação de 17 peças-padrão evoluiu. Esta instrumentação é composta por cinco saxofones (dois altos, dois tenores e um barítono), quatro trompetes, três ou quatro trombones além de vocalistas e seção rítmica. No caso de bandas de swing, a seção rítmica clássica compreende um quarteto de guitarra, piano, contrabaixo e bateria, um exemplo notável é a do Count Basie Orchestra com Freddie Green, Walter Page e Jo Jones. Instrumentos de percussão latinos como chocalhos, congas, pandeiros, ou triângulos podem ser adicionados. Bandas de jazz anteriores haviam utilizado o banjo no lugar da guitarra. Os termos ‘jazz band’, ‘jazz ensemble’, ‘stage band’, ‘jazz orchestra’, ‘society band’ e ‘dance band’ podem ser usados para descrever um tipo específico de Big Band. Em contraste com os grupos menores de jazz, em que a maioria da música é improvisada ou criada espontaneamente, a música tocada pelas Big Bands é arranjada, preparada com antecedência e anotada na partitura. A música é tradicionalmente chamada de ‘charts’. Solos improvisados apenas podem ser tocados quando solicitado pelo arranjador.

Saxofone alto – Jacques DiDonato  , Pierre Gossez
Arranjo, Maestro – Ivan Jullien
Obra – Les Télécréateurs Design 
Saxofone Barítono – Jacques Nourredine 
Contrabaixo – Jacky Samson
Bateria – André Ceccarelli
Baixo elétrico – Francis Darizcuren
Guitarra Elétrica – Pierre Cullaz
Trompa Francesa – Jean-Jacques Justafre  , Yves Valada
Órgão – Eddy Louiss
Percussão – Bernard Lubat , Luis Agudo , Marc Chantereau
Piano, Piano Elétrico – Michel Graillier
Saxofone Tenor – Robert Garcia * , Jean-Louis Chautemps
Trombone – André Paquinet , Benny Vasseur , Christian Guizien , Gérard Massot , Jacques Bolognesi
Trompete – Fernand Verstraete , Ivan Jullien , Jean Baissat , Maurice Thomas , Michel Poli , Tony Russo
Tuba – Marc Steckar
Gravado em 12 de novembro de 1971 em Paris

Boa audição - Namastê

terça-feira, 14 de junho de 2022

# 040 - Art Blakey - Paris Jam Session (1959)

Artista: Art Blakey

Álbum: Jazz in Paris 040

Lançamento: 2000

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Bop, Hard Bop


The Jazz Messengers, grupo fundado por Art Blakey, baterista e bandleader que junto com Kenny Clarke e Max Roach, foi um dos inventores do moderno bebop, uma das correntes mais influentes do jazz que privilegia os pequenos conjuntos, como os trios, os quartetos e os solistas de grande virtuosismo. Art Blakey sempre deu apoio aos solistas, e mais tarde, como líder do ‘The Jazz Messengers’, incluiu muitos jovens músicos que se tornaram nomes de destaque no jazz. O legado da banda não é conhecido apenas pela sofisticada música que produziu, mas como um campo de provas para várias gerações de músicos de jazz. ‘The Jazz Messengers’ foi inicialmente liderado por Blakey e o pianista Horace Silver. Embora o nome não tivesse sido usado na primeira das suas gravações, Blakey e Silver gravaram juntos em várias ocasiões, mas o nome foi usado pela primeira vez em uma gravação de 1954, nominalmente liderada por Horace Silver, com Blakey na bateria, o saxofonista Hank Mobley, trompetista Kenny Dorham e o baixista Doug Watkins. O trompetista Donald Byrd substituiu Kenny Dorham, e o grupo gravou um álbum chamado simplesmente de ‘The Jazz Messengers’ em 1956. A banda ficou conhecida como ‘Art Blakey and the Jazz Messengers’ com Blakey assumindo o grupo como único líder quando Horace Silver com Mobley, Byrd e Watkins formaram um novo quinteto com uma variedade de bateristas. Durante um período que abrange mais de quarenta anos ‘Art Blakey and The Jazz Messengers’ produziu centenas de registros e prosperou em meio a inúmeras mudanças de formação, sempre recebendo os melhores músicos do jazz incluindo os trompetistas Lee Morgan, Freddie Hubbard e Wynton Marsalis, bem como o saxofonista Wayne Shorter e os pianistas Keith Jarrett e Joanne Brackeen.

Alto Saxofone – Barney Wilen ( faixas: 1, 2 )

Baixo – Jymie Merritt

Bateria – Art Blakey

Piano – Bud Powell ( faixas: 1, 2 ) , Walter Davis Jr. ( faixas: 3, 4 )

Saxofone Tenor – Wayne Shorter

Trompete – Lee Morgan

Gravado ao vivo em 18 de dezembro de 1959 no Théâtre des Champs-Elysées, Paris


 Boa audição - Namastê

sexta-feira, 10 de junho de 2022

# 039 - Kenny Clarke Sextet Plays Andre Hodeir (1956)

Artista: Kenny Clarke's Sextet 

Álbum: Jazz in Paris 039

Lançamento: 2000

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Hard Bop 


Jam Sessions: Em música popular, como o jazz, ‘jam’ significa tocar sem saber o que vem à frente, tocar de improviso. Nos clubes de jazz é comum que após o número principal, os músicos presentes sejam convidados para subir ao palco e tocar junto com a banda sem nenhum ensaio prévio. A origem do termo é controversa. Pode vir do inglês ‘jam’ que significa geléia, em alusão à mistura de estilos que esta prática proporciona. Alguns também acreditam que vem das inicias da expressão ‘Jazz After Midnight’, pois essas sessões acontecem bem tarde, depois da meia-noite, quando o público pagante já se retirou. Com a popularização do termo e o aumento da proficiência dos músicos, o termo passou a ser usado também em outros gêneros musicais em que a improvisação é usada, como o rock. ‘Jam Sessions’ podem ser organizadas por clubes como eventos especiais para atrair público, mas geralmente ocorrem sem nenhuma preparação prévia. Também durante o processo de composição, muitas bandas costumam utilizar jam-sessions como forma de estimular a criatividade e criar material novo ou para conseguir gravações com interpretações naturais.

Saxofone Alto – Hubert Rostaing ( faixas: 2, 6, 8, 12 )
Saxofone Barítono – Armand Migiani ( faixas: 1 a 8, 12 )
Contrabaixo – Jean Warland ( faixas: 1 a 4, 6 a 8, 11, 12 ) , Pierre Michelot ( faixas: 5, 9, 10 )
Bateria – Kenny Clarke
Piano – Martial Solal ( faixas: 1 a 8, 11, 12 ) , René Urtreger ( faixas: 9, 10 )
Trombone – Billy Byers ( faixas: 1 a 8, 11, 12 ) , Nat Peck ( faixas: 9, 10 )
Trompete – Roger Guérin ( faixas: 9, 10 )

Gravado em 26 de outubro (5, 9, 10), 21 de novembro (2, 6, 8, 12) e 30 de novembro (1, 3, 4, 7, 11) de 1956 no estúdio Apollo, em Paris.


Boa audição - Namastê

terça-feira, 7 de junho de 2022

# 038 - Earl Hines - Paris One Night Stand (1957)

Artista: Earl Hines 

Álbum: Jazz in Paris 038 

Lançamento: 2000

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Hard Bop, Piano Jazz


O jazz é o laboratório musical ao vivo e algumas gravações são verdadeiras obras de arte e representam períodos importantes no desenvolvimento do gênero e ainda hoje são tão frescas como quando foram gravadas. Nascido nos Estados Unidos, o jazz pode ser visto como um reflexo da diversidade cultural e do individualismo do país. New Orleans, Louisiana, na virada do século 20 foi um caldeirão de culturas, uma grande cidade portuária, onde as pessoas de todo o mundo se reuniam ali, e como resultado, os músicos foram expostos a uma grande variedade de música. Música clássica européia, o blues norte-americano, e as canções e ritmos sul-americanos se reuniram para formar o que se tornou conhecido como jazz. A origem da palavra é amplamente contestada, embora tenha sido pensado originalmente para ser um termo sexual. Na sua essência, é a abertura a todas as influências e expressão pessoal através da improvisação. Ao longo de sua história, o jazz averiguou minuciosamente desde o mundo da música popular até a música erudita, e se expandiu a tal ponto que seus estilos são tão variados que um é completamente alheio a outro. Tocado, pela primeira vez, em bares, o jazz depois foi ouvido em clubes, salas de concerto, universidades e grandes festivais em todo o mundo.

Contrabaixo – Guy Pedersen

Bateria – Gus Wallez

Piano – Earl Hines

Gravado em 15 e 16 de novembro de 1957 em Paris 


 Boa audição - Namastê

sábado, 4 de junho de 2022

# 037 - Sammy Price & Lucky Thompson - Paris Blues (1957)

Lançamento: 2000
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Jazz, Piano Blues

O blues e o jazz são dois estilos musicais que nasceram em solo americano e conquistaram o mundo além das fronteiras e estilos! Ainda que eles sejam baseados em ritmos parecidos e terem histórias em comum, são diferentes! Os primeiros blues fazia com que um dos participantes cantasse um verso e os demais repetiam junto o mesmo verso, em coro. Tudo na base do improviso sendo o improviso parte tanto do blues quanto do jazz, assim como o canto solo. Só que no blues conta com um perfil mais calmo, quase tristonho e melancolico tendo como base a guitarra elétrica, a gaita, o baixo e posteriormente a bateria!

Contrabaixo – Pierre Michelot

Bateria – Gérard Pochonet

Guitarra – Jean-Pierre Sasson

Piano, Vocais – Sammy Price

Saxofone Tenor – Lucky Thompson

Gravado em 6 de julho de 1957 no teatro Pigalle, Paris

Boa audição - Namastê