O jazz constitui um fenômeno cultural altamente estimulante como objeto de estudo, pois para o seu aparecimento contribuíram fatores sociais diversos em forte interação com o dado psicológico. Os músicos mais significativos do jazz têm, por exemplo, sua própria história confundida com essa centenária arte. Além disso, o alto grau de tecnicidade e ao mesmo tempo de improvisação exigidos por ele refletem simultaneamente sua vitalidade, sua penetração popular, assim como sua riqueza estilística. Esta em cada uma de suas várias modalidades como o dixieland, o Chicago, o swing, o bebop, o cool jazz, o hard bop, o free jazz, expressa um momento bem definido da vida americana ou simplesmente de nossa época e se acha claramente detalhada no presente livro. É preciso não esquecer ainda que todo o jazz vem da música cantada, assim como todo o canto surge, no jazz, da música instrumental. Tais fatores englobam, em um só universo sonoro, o homem, o instrumento e o meio ambiente, o que empresta ao jazz, na sua condição de evento musical, um caráter único.
Joachim E. Berendt (jornalista musical alemão, autor e produtor especializado em jazz)
Saxofone Barítono – Bill Graham (faixas: 1 a 3)
Contrabaixo – Eddie Jones (faixas: 1 a 3)
Bateria – Lester Jenkins (faixas: 4 a 8), Sonny Payne (faixas: 1 a 3)
Guitarra, Vocais – Larry Dale (faixas: 4 a 8)
Órgão – Arnold Jarvis (2) (faixas: 4 a 8)
Piano – Maurice Vander (faixas: 1 a 3)
Produtor – Daniel Filipacchi (faixas: 4 a 8)
Saxofone Tenor – Frank Wess (faixas: 1 a 3), George Clark (faixas: 4 a 8)
Trombone – Henry Coker (faixas: 1 a 3)
Trompete – Cootie Williams (faixas: 4 a 8), Joe Newman (faixas: 1 a 3)
Faixas 01-03 gravadas em 08 de outubro de 1956 na Comédie des Champes-Elysées, Paris.
Faixas 04-08 gravadas em 31 de janeiro de 1959 no Olympia, Paris.
Boa audição - Namastê
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