quinta-feira, 30 de março de 2023

VA - SWING! The Music of Duke Ellington

Artista: VA
Álbum: SWING!
Lançamento: 1999
Selo: Telarc International Corporation
Gênero: Swing


Duke Ellington, como muitos outros, foi vitima de uma sociedade racista, de uma ‘democracia’ que jamais recompensava os negros, e que descaradamente punia aqueles que resistiam, desafiavam e ultrapassavam os pequenos espaços a que eram obrigados a habitar. Uma sociedade racista, que muitas vezes não admitiu elogios a Duke Ellington e os concedeu a outros compositores e músicos americanos, como George Gershwin ou Benny Goodman. Por mais de 50 anos, Ellington usou sua música para analisar as complexidades da vida dos negros americanos e para desafiar as contradições da democracia americana, contradições que, até recentemente, negou a ele até seu legítimo lugar entre os gênios da música. Entre os negros, mesmo antes do blues ser inventado, que se aperfeiçoou e evoluiu para o rock and roll, uma forma separada de música com herança étnica e geográfica semelhante estava seguindo sua própria trajetória. No final de 1800, com raízes no ragtime e no dixieland, o jazz surgiu antes mesmo de Son House e Robert Johnson terem começado a gravar. Desde o início da década de 1920 até sua morte em 1974, Duke Ellington foi um gigante do jazz. A contribuição da Telarc Jazz para o centenário de Ellington foi esta compilação envolvente, todo material do catálogo dos anos 90, com duas exceções notáveis. Como isca para o colecionador completo de Dave Brubeck , eles lançaram um par de faixas inéditas que sobraram da turnê do Brubeck Quartet no Reino Unido em novembro de 1998: uma longa exploração de "Take The 'A' Train" com um solo quente de o tenor Bobby Militello e algumas brincadeiras politonais de Brubeck e uma versão relaxada de piano solo de "Things Ain't What They Used to Be" de Mercer Ellington . Duas faixas ao vivo com Mel Torméem sua forma mais insinuante, o álbum ("I'm Gonna Go Fishin '," "It Don't Mean a Thing"), e bem no centro está uma virada elegante de Tormé na bateria em "Rockin' in Rhythm". O restante das faixas é entregue a nomes confiáveis ​​do mainstream como Oscar Peterson, Ray Brown Trio, Jim Hall , Ahmad Jamal, o trio de André Previn, Joe Pass e Brown e Bobby Short .
 
 Baixo – Ray Brown
Guitarra – Joe Pass
Piano – André Previn , Dave Brubeck , Oscar Peterson
Vocais – Mel Tormé

Boa audição - Namastê

terça-feira, 28 de março de 2023

Chet Baker Sings and Plays from the Film "Let's Get Lost" (1989)

Artista: Chet Baker
Álbum: Let's Get Lost 
Lançamento: 1989
Selo: Verve Records
Gênero: Cool Jazz, OST

No documentário ‘Let’s Get Lost’, Bruce Weber parece que quis parar o tempo, preservando a ilusão de que nada de trágico aconteceu a Chet Baker desde o início dos anos 50. No álbum composto especialmente para o documentário, na companhia de Frank Strazzeri no piano, John Leftwich no baixo, Ralph Penland na bateria e percussão e Nicola Stilo na guitarra e flauta, nas músicas de Duke Ellington & Billy Strayhorn, Cole Porter, Johnny Burke & Jimmy Van Huesen e Antônio Carlos Jobim, o talento musical de Chet Baker é indiscutível, e estas gravações são um testemunho incrível disso. Cada uma delas é filtrada através do coração e alma de Chet Baker. Há momentos em que parece que ele está pendurando nas notas e carinhosamente acaricia cada canção. A intimidade que ele é capaz de expressar faz parecer que estamos em um mal iluminado clube de jazz. Os músicos são perfeitos em seu apoio e a voz de Baker é o centro de cada arranjo, e não há dor tão clara quanto a expressa na sua voz sussurrada. O fotógrafo Bruce Webber resgatou Baker e na companhia de fantásticos músicos gravou 12 antológicas canções para um dos mais importantes documentários sobre o famoso representante do cool jazz e do west coast. Weber mostra que Chet Baker mesmo corroído pelo uso contínuo de drogas, era um gênio. Feito em 1988, Weber traça a carreira de Chet a partir da década de 50, tocando com grandes nomes do jazz como Charlie Parker, Gerry Mulligan e o pianista Russ Freeman, até a década de 80, quando seu vício em heroína manteve-o na Europa. Através da justaposição dessas duas décadas, entre clips de arquivamento e imagens de 1987, Weber apresenta um contraste acentuado entre o Baker bonito e sexy que se assemelhava a uma mistura de James Dean e Jack Kerouac e em que ele se tornou: uma triste figura destruída. ‘Let’s Get Lost’ começa perto do final da vida de Baker, nas praias de Santa Monica, e termina no Festival de Cannes. Bruce Weber aos 16 anos se interessou por Chet Baker quando viu a foto do músico na capa do LP de vinil de 1955 em uma loja de discos de Pittsburgh. Pessoalmente, Weber conheceu Baker, no inverno de 1986 em um clube de jazz na cidade de Nova York e convenceu-o a fazer uma sessão de fotos e o que foi originalmente um filme de três minutos. Eles estiveram um bom tempo juntos e Baker começou a revelar-se a Weber. Posteriormente, Baker foi convencido a fazer mais um filme e as filmagens começaram em 1987. Entrevistar Baker foi um desafio para Weber devido ao vício, mas Weber conseguiu um retrato sonhador de Chet Baker. ‘Let’s Get Lost’ teve sua estreia mundial no ‘Festival Internacional de Toronto’ e foi indicado para o Oscar de melhor documentário. O título do filme é de uma canção gravada no álbum ‘Chet Baker Sings and Plays’, o primeiro álbum de Chet Baker que o diretor Bruce Weber comprou quando tinha 16 anos. Um dos últimos registros de Baker em vida, que foi lançado pouco depois de sua morte, o documentário é difícil de se ver, é devastador testemunhar o que a heroína fez. Nos últimos anos ele era apenas um rascunho do que foi. Seu rosto está cadavérico e ele sempre parece ter alguma dificuldade em permanecer acordado, e em alguns momentos parece que ele passeia por ‘Let’s Get Lost’ como um sonâmbulo. Para os críticos Chet morrera décadas antes daquele fatal mergulho da janela de seu quarto em Amsterdã. Até hoje ninguém sabe como ele morreu, se foi suicídio, assassinato ou delírios causados pela droga. Para os fãs, como eu, a voz e o trompete de Chet, mesmo decadente, sempre remeterão a um clima sofisticado e intimista. E eu teimo em querer guardar aquele Chet Baker no seu auge, como uma imagem estranhamente espectral, como alguém preso em um bloco de gelo. 

Baixo – John Leftwich
Bateria, Percussão – Ralph Penland
Violão, Flauta – Nicola Stilo
Piano – Frank Strazzeri
Produtor – Steve Backer
Gravado por – Jim Mooney ( faixas: 1, 2, 4 a 7, 9, 10 ) , Philippe Omnes ( faixas: 3, 8, 11, 12 )
Gravado por (assistente) – Jerry Wood ( faixas: 1, 2, 4 a 7, 9, 10 )
Trompete, Vocais – Chet Baker

Faixas 1, 2, 4, 5, 6, 7, 9 e 10 gravadas no Sage & Sand Sound Studios, Hollywood, CA.
Faixas 3, 8, 11 e 12 gravadas no Studio Davout Recording, Paris, França.
Todas as músicas mixadas no Clinton Recording Studios, Nova York, NY.

Boa audição - Namastê


sábado, 25 de março de 2023

Chet Baker - Chet (1959)

Artista: Chet Baker
Álbum: Chet 
Lançamento: 2013
Selo: Verve Records
Gênero: Hard Bop, Cool Jazz, West Cost.

 Apesar do sucesso, sua vida ia de mal a pior, com seguidas detenções por porte de heroína. Na Itália, onde morou nos anos 60, passou mais de um ano preso. O vício deteriorou sua reputação nos Estados Unidos, embora ele ainda fosse aclamado na Europa. Em 1964 volta aos EUA, agora dominados pelo rock dos Beatles, restando pouco espaço para os músicos de jazz. Nessa mesma época perdeu diversos dentes em consequência de um briga em uma negociação de heroína. Chet Baker desceu ao inferno. No início da carreira, encantava as mulheres pela beleza e o canto suave. Vinte anos depois, com o rosto sulcado pela devastadora dependência de drogas, o outrora belo e jovem trompetista aos quarenta anos parecia estar com sessenta, e aos cinquenta parecia ter oitenta. A vasta obra do músico é dividida em duas fases: a cool, do início da sua carreira, mais ligada ao virtuosismo jazzístico e a segunda parte, quando a sensibilidade na interpretação torna-se ainda mais evidente. Chet Baker gostava também de cantar, com sua voz pequena e frágil criando um modo de cantar no qual a voz era quase sussurrada, influenciando assim a bossa nova. Avesso às partituras, Baker era dotado de extrema criatividade, para tocar as músicas pedia apenas o tom, improvisava com sentimento e paixão. Vale a pena conferir Chet Baker Tribute. Lançado pela primeira vez em 1959, 'Chet' apresenta o flautista alto Herbie Mann, o saxofonista barítono Pepper Adams, o pianista Bill Evans, o guitarrista Kenny Burrell, o baixista Paul Chambers e Connie Kay e Philly Joe Jones tocando bateria. Gravado em dezembro de 1958 e janeiro de 1959 com lançado pelo selo Riverside com grande aceitação de publico e critica. Embora Baker fosse no final dos anos 1950 conhecido tanto por cantar quanto por tocar trompete, este álbum é inteiramente instrumental. Ele contém 09 baladas padrão (e a composição de Chet Baker "Early Morning Mood" como uma faixa bônus adicional na versão em CD) tocada nos estilos de Hard Bop a Cool Jazz. Embora o álbum seja inteiramente dedicado à exploração do clima de balada, ele inclui uma variedade considerável. A seção rítmica Chambers-Evans-Jones era conhecida na época por seu trabalho com o trompetista Miles Davis. A crítica premiou o álbum com 04 estrelas e afirma: " Chet é um bom álbum para ouvir o jeito especial de Baker com seu trompete, e fica ainda mais atraente com a presença e contribuições dos principais artistas do jazz".

Saxofone Barítono – Pepper Adams
Baixo – Paul Chambers  
Bateria – Philly Joe Jones  faixas: 04, 06, 10), Connie Kay (faixas: 01, 02, 03, 07, 08, 09)
Flauta – Herbie Mann
Guitarra – Kenny Burrell (faixas: 03, 08)
Piano – Bill Evans
Trompete – Chet Baker

Gravado em 30 de dezembro de 1958 e 19 de janeiro de 1959, Nova York.

Boa audição - Namastê
 

quinta-feira, 23 de março de 2023

Chet Baker Almost Blue

Artista: Chet Baker

Álbum: Almost Blue 

Lançamento: 2002

Selo: Verve Records

Gênero: Vocal Jazz, Cool Jazz

Morreu em 1988 ao cair da janela de um hotel em Amsterdã. A causa do acidente tem duas versões: suicídio ou excesso de drogas. O que dá no mesmo. Foi um trompetista de jazz. Na infância, começou a cantar na igreja e ganhou um trompete do pai, guitarrista amador de bandas de country, de quem herdou a paixão pela música. Aos 17 anos, acrescentou um ano em seus documentos e alistou-se no Exército. Sendo transferido para Berlim começou a tocar em bandas militares. É nesse período que ouve jazz pela primeira vez, pela rádio do exército. Ao sair do exército parte para Los Angeles e começa a estudar teoria musical. Iniciou a sua carreira de sucesso com Charlie Parker quando este estava à procura de um trompetista para acompanhá-lo em sua turnê pelos Estados Unidos e Canadá. Baker tinha grande afeição por Charlie Parker, por sua gentileza, honestidade e pela maneira como protegia os músicos da banda, tentando mantê-los longe da heroína que tanto lhe corroía. Amante do jazz, Baker não tardou em conquistar o sucesso, sendo apontado como um dos melhores trompetistas do gênero. Em seguida, entrou para o ‘Gerry Mulligan Quartet’, que criou o estilo ‘west coast’, um estilo de jazz mais calmo, menos frenético cujas músicas caracterizavam-se por composições mais elaboradas. Tempos depois, Chet conquistou um novo público ao lançar-se como cantor, à frente do próprio quarteto. Sua versão de ‘My Funny Valentine’ com Mulligan é clássica. A música de Chet foi um retrato de sua vida, triste. O trompetista teve tudo: prestígio, dinheiro, todas as mulheres que poderia, beleza e talento. Lendo isso nem parece que seu fim foi tão trágico e, a culpa é (mais uma vez), do álcool e das drogas, mais especificamente da Heroína, companheira do americano durante boa parte de sua vida. Conheci o timbre de seu trompete logo depois de escutar a mística de Miles Davis e, mesmo Chet não sendo tão virtuoso (ou até mesmo visionário como o mestre do Fusion), acho que poucos realmente percebem seu talento, sendo este um dos nomes mais injustiçados e subestimados do Jazz. Um ser dotado de uma voz leve, calma, aveludada, e um trompete delicado, econômico, que mesmo não sendo nada assombrosamente técnico, era sentimento puro. 


Saxofone Alto – Steve Houben (faixas: 1 a 5)

Baixo – Hein Van de Geyn (faixas: 6 a 8) e Kermit Driscoll (faixas: 1 a 5) 

Bateria – Bruno Castellucci (faixas: 1 a 5) e John Engels (faixas: 6 a 8) 

Guitarra – Bill Frisell (faixas: 1 a 5) 

Piano – Dennis Luxion (faixas: 1 a 5) e Harold Danko (faixas: 6 a 8) 

Trompete e Vocais – Chet Baker  

 

Faixas 01-05, gravando em Bruxelles, novembro de 1979 (originalmente emitido como Chet Baker - Steve Houben). Faixas 06-08 gravando em Tóquio, junho de 1987 (faixas 6, 8 de Memories - In Tokyo, faixa 07 do álbum 'Four' de 1989). Almost Blue foi composto por Elvis Costello


 Boa audição - Namastê

terça-feira, 21 de março de 2023

Ella Fitzgerald Sings The Rodgers & Hart Song Book 1961

Lançamento: 1993
Selo: Verve Records
Gênero: Vocal Jazz, Easy Listening, Swing, Cool Jazz

PREMIAÇÕES

1934 - Ganhou a competição da Noite Amadora no Teatro Apollo

1935 - Ganhou uma semana de apresentação na Harlem Opera House

1937 -  Foi eleita, pela revista Down Beat, A Primeira Dama do Jazz

1938 - Primeira música nº 1: A-Tisket, A-Tasket

1954 - Melhor Vocalista Feminina, pela revista Metronome, e Melhor Vocalista Feminina, pela revista Down Beat (pesquisa dos leitores e da crítica)

1956 - Eleita All Star Female, pela revista Metronome

1958 - Prêmios Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina por The Irving Berlin Songbook (álbum) e Melhor Performance Individual de Jazz por The Duke Ellington Songbook (álbum)

1959 - Prêmios Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina por But Not For Me e Melhor Performance Individual de Jazz por Ella Swings Lightly

1960 - Membro honorária da Alpha Kappa Alpha, a maior e mais antiga irmandade afro-americana dos Estados Unidos.

1960 - Prêmios Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina (single) para Mack the Knife e Melhor Performance Vocal Feminina (álbum) para Ella in Berlin

1962 - Prêmio Grammy de Melhor Performance Vocal Solo Feminina por Ella Swings Brightly With Nelson Riddle

1965 - Recebeu o primeiro prêmio ASCAP em reconhecimento a uma artista

1967 - Prêmio Grammy, Prêmio Bing Crosby pelo Conjunto de Sua Obra e Presidência honorária da recém-formada Fundação Martin Luther King

1974 - Universidade de Maryland nomeia seu novo teatro e sala de concertos com US $ 1,6 milhão e 1.200 lugares como Ella Fitzgerald Center for the Performing Arts

1976 - Doutora Honoris Causa em Música do Dartmouth College e o Prêmio Grammy de Melhor Performance Vocal de Jazz por Ella Fitzgerald Day 

1979 - Prêmio Grammy de Melhor Performance Vocal de Jazz por Fine and Mellow (álbum)

1980 - Prêmio Will Rogers da Câmara de Comércio de Beverly Hills, Doutora Honoris Causa em Música da Associação Cívica da Howard University; Lord & Taylor Rose por sua excelente contribuição para a música; Doctor of Humane Letters da Talladega College of Alabama; e Prêmio Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina de Jazz para A Perfect Match; Ella and Basie (álbum)

1981 - Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina de Jazz por Digital III at Montreux (album)

1982 - Mulher do Ano no Hasty Pudding Club

1983 - Prêmio Peabody por Contribuições de Destaque para a Música na América e o Prêmio Grammy de Melhor Performance Vocal de Jazz Feminina por The Best Is Yet to Come (álbum)

1987 - A-Tisket, A-Tasket entrou no Grammy Hall of Fame. Ella recebeu os prêmios UCLA Medal for Musical Achievements e National Medal of Arts

1988 - Prêmio NAACP pelo Conjunto de Sua Obra

1990 - Prêmio Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina de Jazz para All That Jazz (álbum); recebeu do governo francês a honraria Commander of Arts and Letters; e foi nomeada Doutora Honoris Causa em Música pela Universidade de Princeton

1992 - Recebeu dos Estados Unidos a Medalha Presidencial da Liberdade


Saxofone alto – Benny Carter , Ted Nash  

Baixo – Joe Mondragon

Bateria – Alvin Stoller

Guitarra – Al Hendrickson , John Collins  

Piano – Paul Smith  

Compositor – Harold Arlen

Saxofone Tenor – Plas Johnson

Trombone – Dick Nash , Milt Bernhart

Trompete – Don Fagerquist

Vibrafone – Larry Bunker

Vocais – Ella Fitzgerald


Gravado em agosto de 1960 e janeiro de 1961 em Los Angeles


 Boa audição - Namastê

sábado, 18 de março de 2023

Ella Fitzgerald Sings the Johnny Mercer Song Book 1964

Artista: Ella Fitzgerald  
Lançamento: 1993
Selo: Verve Records
Gênero: Vocal Jazz, Easy Listening, Swing, Cool Jazz

Você sabia que Ella Fitzgerald pensava em se tornar dançarina? Ao saber que a dupla de dançarinas Edwards Sisters ia fechar a Noite dos Amadores, no Teatro Apollo, a moça mudou de ideia sobre a sua apresentação e resolveu cantar, levando a plateia ao delírio. Que sorte a nossa! Fitzgerald também brilhou no cinema em um musical policial! Em 1955, ela viveu a personagem Maggie no filme Pete Kelly 's Blues, de Jack Webb. Confira o trailer! Em 1967, Ella Fitzgerald foi a primeira mulher a receber o Prêmio pelo Conjunto da Obra da Recording Academy, organização responsável pelo Grammy. Por falar nisso: a Ella Fitzgerald Charitable Foundation, fundada em 1993, é uma das apoiadoras do programa de educação musical da Recording Academy, o Grammy nas Escolas. Você sabia que a super estrela Marilyn Monroe ajudou a alavancar a carreira de Ella Fitzgerald? A atriz contatou o dono do Mocambo, um clube muito popular nos anos 1950, e disse que ela estaria na mesa da primeira fileira do clube se ele chamasse Fitzgerald para cantar. E assim ela fez: assistiu a cantora todas as noites, atraindo a imprensa ao local. Depois disso, Ella nunca mais precisou se apresentar em clubes pequenos. Grande Marilyn! Já pensou em ir parar na delegacia por nenhum motivo e ainda ter que dar autógrafo para quem te prendeu? Pois foi o que aconteceu com Ella Fitzgerald e sua banda! Mesmo antes da Lei dos Direitos Civis ser aprovada nos EUA, o empresário de Ella, Norman Granz, não aceitava nenhum tipo de discriminação racial e exigia tratamento igual a todos os músicos. Por causa disso, em uma turnê em Dallas, um esquadrão de polícia irritado com os princípios de Norman invadiu o camarim de Ella e levou todos para a delegacia. Chegando lá, os policiais ainda tiveram coragem de pedir um autógrafo da cantora! Ella Fitzgerald Sings the Johnny Mercer Song Book é um álbum de estúdio de 1964 de Ella Fitzgerald com a Nelson Riddle Orchestra, com foco nas canções de Johnny Mercer. Esta é a quinta e última colaboração de Fitzgerald com Riddle durante seus anos no selo Verve. O álbum é notável como o único Song Book de Fitzgerald a se concentrar no trabalho do letrista Mercer. Os arranjos exuberantes de Riddle interagem lindamente com Fitzgerald em baladas como "Midnight Sun" e "Skylark". O swing impecável de Fitzgerald é mais evidente em "Something's Gotta Give" e "Too Marvelous for Words".


Ella Fitzgerald - Vocais

Nelson Riddle - Arranjados e Maestro

Paul Smith - piano

Plas Johnson - sax tenor

Willie Smith - sax alto

Buddy DeFranco - clarinete

Frank Flynn - vibrações

Val Valentin - Engenheiro de Gravação


Gravado de 19 a 21 de outubro de 1964 no Radio Recorders Studio 10-H, Hollywood


 Boa audição - Namastê

quinta-feira, 16 de março de 2023

Ella Fitzgerald The Jerome Kern Song Book 1963

Artista: Ella Fitzgerald  
Lançamento: 1993
Selo: Verve Records
Gênero: Vocal Jazz, Easy Listening, Swing, Cool Jazz


 Ella Fitzgerald é justamente adorada por suas interpretações soberbas e muitas vezes definitivas de Cole Porter , Irving Berlin , Rodgers & Hart e melodias de Gershwin , que estão bem documentadas em sua série Song Book. A adição de Sings the Jerome Kern Song Book à discografia de Fitzgerald é bem-vinda. Gravado em 1963, o álbum prova que a voz de Fitzgerald está dourada como sempre. No entanto, a idade estava começando a colorir um pouco seu canto, e essa textura adiciona uma bela dimensão a canções como a sombria "Why Was I Born?" e o anseio "Can't Help Lovin 'Dat Man". Nelson RiddleAs paradas são tipicamente inteligentes e suingantes, com um som exuberante e cheio que equilibra soco e lirismo. A entrega efervescente de Fitzgerald e o timbre rico em mel trazem à tona o humor de "A Fine Romance", a melancolia de "I'm Old Fashioned" e o romance terno de "The Way You Look Tonight", colocando sua marca distintiva em cada um. É certo que agradará os fãs de Kern e os padrões das big band, e para os aficionados dos outros álbuns do Song Book de Fitzgerald. Ella Fitzgerald Sings the Jerome Kern Song Book é um álbum de estúdio de 1963 dacantora de jazz americana Ella é acompanhada por uma orquestra arranjada e conduzida por Nelson Riddle. O álbum foca nas canções do compositor Jerome Kern. Segundo da série Song Book de Fitzgerald a ser orquestrado por Riddle; sua colaboração anterior foi no seu George and Ira Gershwin Song Book em 1959. Fitzgerald e Riddle também gravaram dois álbuns de padrões, Ella Swings Brightly with Nelson e Ella Swings Gently with Nelson, em 1962. Este foi o sétimo e penúltimo álbum da série Song Book de Fitzgerald de canções escritas por compositores de teatro musical ; foi precedido por Ella Fitzgerald Sings the Harold Arlen Song Book de 1961 e seguido por Ella Fitzgerald Sings the Johnny Mercer Song Book em 1964. Premiado com quatro estrelas e meia pela revista Down Beat em 1963. 

Ella Fitzgerald: Vocais  

Trompete: George Seaberg, Don Fagerquist, Carroll Lewis, Vito Mangano,

Bateria: Alvin Stoller, Frank Emílio Flynn, 

Violino: israel padeiro, Victor Bay, Alex Beller, Victor Arno, Erno Neufeld, Félix Slatkin, Dan Lube, Gerald Vinci, Lou Raderman, Nathan Ross, Sidney Sharp

Sax (Alto): Ronnie Lang 

Sax (tenor): Ted Nash, Plas Johnson

Violoncelo: Justin DiTullio, David Pratt, Kurt Reher, Sargento Emmet, José Saxão, Eleanor Slatkin

Guitarra: Robert Bain

Trompa francesa: João Caverna, James A. Decker, Vincent De Rosa, William Hinshaw

Produtor: Normando Granz 

Baixo: Joe Conforto  

Sopro de Madeira: Buddy Collette, Harry Klee, Joe Koch

Violoncelo: Armand Karpoff, Ray Kramer, Edgar Lustgarten, George Neikrug,   

Trompa Francesa: Arthur Maebe

Trombone: Richard Taylor "Dick" Nash, Tommy Pederson, George Roberts, Tommy Shepard 

Viola: Alex Neimann, Paul Robyn, Bárbara Simons, 

Harpa: Ann Mason Stockton

Piano: Paul Smith, Paulo "Scooby" Smith


Gravado de 5 a 7 de janeiro de 1963 no Radio Recorders Studio 10H, Los Angeles


Boa audição - Namastê

terça-feira, 14 de março de 2023

Ella Fitzgerald The Irving Berlin Song Book 1958

Artista: Ella Fitzgerald  

Álbum: The Irving Berlin

Lançamento: 1993

Selo: Verve Records

Gênero: Vocal Jazz, Easy Listening, Swing, Cool Jazz

No início de 1960 ela continuou a trabalhar no circuito de grandes hotéis e se apresentar em turnê pela Europa, América Latina e no Japão. Em 1965 ela se reuniu novamente com Duke Ellington para outra turnê. Em 1968 ela se juntou com o magnífico pianista Tommy Flanagan. Na década de 70, Ella Fitzgerald foi apresentada para os figurões do jazz Count Basie, Oscar Peterson e Joe Pass, entre outros. Ella Fitzgerald sempre foi agraciada com excelentes acompanhantes. Em 1971, fez uma cirurgia ocular. Seu canto, e sua voz que uma vez foi um instrumento de singular brilho e graça começou a mostrar sinais de declínio. Em 1986 fez uma cirurgia do coração. Em 1993, teve as duas pernas amputadas abaixo do joelho devido a complicações da diabetes. Tanto profissional quanto pessoalmente, Ella era uma sobrevivente. Em 1996, Ella Fitzgerald morreu tranquilamente. Tímida e sempre muito calada ela sempre parecia um pouco surpresa e sempre feliz ao saber que as pessoas gostavam tanto de sua música. Gravou quase 150 discos, no total e em quase sessenta anos de gravação foi destinatária de quase todos os prêmios importantes. Ella Fitzgerald será eternamente lembrada com carinho como uma das melhores vocalistas de jazz. Ella Fitzgerald, com orquestra de estúdio regida e arranjada por Paul Weston, com foco nas canções de Irving Berlin. É difícil saber por onde começar ao abordar uma artista tão maravilhosa quanto Ella Fitzgerald, especialmente ao cobrir uma gravação reverenciada como Sings the Irving Berlin Song Book do final dos anos 50. Este conjunto inclui dois CDs com 32 canções escolhidas da coleção de cerca de 800 canções de Berlim. Essas seleções são perfeitamente adequadas para a voz de Fitzgerald e sua sensibilidade romântica; eles são felizes, às vezes tristes e cheios de ritmo oscilante. Algumas dessas canções - "Cheek to Cheek", "Puttin' on the Ritz" e "Blue Skies" - serão mais familiares; outros, "Top Hat, White Tie, and Tails", "Russian Lullaby" e "All By Myself" são tão memoráveis, mas talvez menos conhecidos. Escolhas como "Este não é um lindo dia?" apresentam tudo o que um ouvinte deseja em uma música: letras inteligentes, melodias memoráveis ​​e um forte centro emocional. Dizer que Fitzgerald está em boa voz para essas gravações". 

Vocals: Ella Fitzgerald   

Violinos: Israel Baker, Jacques Gasselin, Benny Gill, Dan Lube, Marshall Sosson, Joe Stepansky, Gerald Vinci, Nathan Ross, Mischa Russell, Murray Kellner, Lou Raderman e Erno Neufeld.  

Trumpete: Frank Beach, Don Fagerquist, Conrad Gozzo, 

Bateria: Alvin Stoller, 

Piano: Paul Andrew Smith, Lou Levy, 

Baixo: Joe Mondragon, Wilfred Middlebrooks, 

Cello: Ray Kramer, Edgar Lustgarten, Armand Karpoff, Eleanor Slatkin

Trombone: Richard L. Noel, Milt Bernhart, Eddie Kusby, George Roberts

Sax (Tenor): Plas Johnson,

Sax (Alto): Benny Carter,

Guitarra: Herb Ellis, Al Hendrickson

Viola: Alvin Dinkin

Harpa: Veryle Brilhart  

Sopro de madeira: Henry Beau, Justin Gordon, Jules Jacob, Wilbur Schwartz 

Viola: Virginia Majewski, Paul Robyn  

Billy May: Arranger, Conductor, Guest Artist

Vibraphone: Emil Richards  

Gravado em Los Angeles, de 13 a 19 de março de 1958


 Boa audição - Namastê

sábado, 11 de março de 2023

Ella Fitzgerald Sings the Harold Arlen Song Book 1961

Lançamento: 1993
Selo: Verve Records
Gênero: Vocal Jazz, Easy Listening, Swing, Cool Jazz

Em 1955 assinou contrato com a ‘Verve’. Seus álbuns mais famosos para a gravadora tem sido a série de ‘songbooks’ dedicada a obras de grandes compositores e letristas norte-americanos. Cada um contém uma mistura de canções conhecidas e obscuras acompanhadas por orquestrações luxuosas que induziram Ella Fitzgerald a mostrar uma elegante cantora pop, mesmo nos dois volumes do jazzista Duke Ellington. Essas gravações para muitos entusiastas são a última palavra da canção popular americana. Ao mesmo tempo Ella apareceu na televisão e no cinema, em um memorável destaque no filme Pete Kelly’s Blues de 1955. No início de 1960 ela continuou a trabalhar no circuito de grandes hotéis e se apresentar em turnê pela Europa, América Latina e no Japão. Em 1965 ela se reuniu novamente com Duke Ellington para outra turnê. Em 1968 ela se juntou com o magnífico pianista Tommy Flanagan. Na década de 70, Ella Fitzgerald foi apresentada para os figurões do jazz Count Basie, Oscar Peterson e Joe Pass, entre outros. Ella Fitzgerald sempre foi agraciada com excelentes acompanhantes. Em 1971, fez uma cirurgia ocular. Seu canto, e sua voz que uma vez foi um instrumento de singular brilho e graça começou a mostrar sinais de declínio. Em 1986 fez uma cirurgia do coração. Em 1993, teve as duas pernas amputadas abaixo do joelho devido a complicações da diabetes. Tanto profissional quanto pessoalmente, Ella era uma sobrevivente. Em 1996, Ella Fitzgerald morreu tranquilamente. Tímida e sempre muito calada ela sempre parecia um pouco surpresa e sempre feliz ao saber que as pessoas gostavam tanto de sua música. Gravou quase 150 discos, no total e em quase sessenta anos de gravação foi destinatária de quase todos os prêmios importantes. Ella Fitzgerald será eternamente lembrada com carinho como uma das melhores vocalistas de jazz. Ella Fitzgerald Sings the Harold Arlen Song Book é um álbum de 1961 da cantora de jazz americana Ella Fitzgerald, com uma orquestra de estúdio conduzida e arranjada por Billy May. Este álbum marcou a única vez que Fitzgerald trabalhou com May. The Harold Arlen Song Book é o sexto álbum da série de gravações de Fitzgerald de canções escritas pelo panteão de compositores da Broadway que formaram o corpo de trabalho agora considerado o Great American Songbooks.

Ella Fitzgerald – Vocais

Billy May – Arranjador, maestro

Orquestra

Trompete – Don Fagerquist , Frank Beach, Conrad Gozzo , Joseph Tiscari

Trombone – Milt Bernhart Edward Kusby, Richard Noel

Trombone baixo – George Roberts

Saxofone alto – Benny Carter

Saxofone tenor – Plas Johnson

Sopros , flauta – Harry Klee, Justin Gordon, Wilbur Schwartz

Vibrafone – Emil Richards

Piano – Paul Smith

Guitarra – John Collins

Contrabaixo – Joe Mondragon

Bateria – Alvin Stoller

Seção de string

Violin – Israel Baker , Victor Arno, Victor Bay, Alex Beller, Dan Lube, Erno Neufeld, Lou Raderman, Nathan Ross, Sidney Sharp, Gerald Vinci

Viola – Alex Neimann, Paul Robyn, Barbara Simons

Violoncelo – Armand Kaproff, Ray Kramer Eleanor Slatkin

Norman Granz – Produção


Gravado em cinco sessões de 1º de agosto de 1960 a 14 de julho de 1961 em Hollywood , Los Angeles .


 Boa audição - Namastê

quinta-feira, 9 de março de 2023

Ella Fitzgerald The George & Ira Gershwin Song Book 1959

Artista: Ella Fitzgerald  

Álbum: The George & Ira Gershwin 

Lançamento: 1993

Selo: Verve Records

Gênero: Vocal Jazz, Easy Listening, Swing, Cool Jazz

Ella Fitzgerald Sings the George and Ira Gershwin Song Book é uma caixa da cantora de jazz americana Ella Fitzgerald que contém canções de George e Ira Gershwin com arranjos de Nelson Riddle. Foi produzido por Norman Granz, empresário de Fitzgerald e fundador da Verve Records. Cinquenta e nove canções foram gravadas no período de oito meses em 1959. É um dos oito lançamentos de álbuns que compreendem o que é possivelmente o maior legado musical de Fitzgerald: Ella Fitzgerald Sings The Complete American Songbooks, no qual ela gravou, com os melhores arranjadores e músicos, uma coleção abrangente de canções conhecidas e obscuras do cânone do Great American Songbooks, escritas por nomes como Cole Porter, Rodgers & Hart, Irving Berlin, Duke Ellington, George e Ira Gershwin, Harold Arlen, Jerome Kern e Johnny Mercer. A gravação de Fitzgerald de " But Not for Me " ganhou o prêmio Grammy de 1960 de Melhor Performance Vocal Feminina. Ira Gershwin disse posteriormente que "nunca soube como nossas canções eram boas até ouvir Ella Fitzgerald cantá-las". Gershwin ajudou Fitzgerald, Granz e Riddle com a seleção de canções. As canções foram escritas por Ira e seu irmão George entre 1924 e 1937. Ira também revisou algumas de suas letras para o álbum. [9] Granz sugeriu de forma memorável que Fitzgerald cantasse "Oh, Lady Be Good !". Em 2000, foi eleito o número 473 na lista dos 1000 melhores álbuns de Colin Larkin. O pintor francês Bernard Buffet criou cinco pinturas que foram usadas como obras de arte para os cinco LPs individuais que fizeram o lançamento do álbum original. 

Ella Fitzgerald – vocais

Nelson Riddle – arranjador, maestro

Trompete – Pete Candoli, Don Fagerquist , Conrad Gozzo, Mannie Klein, Cappy Lewis, Vito Mangano, Dale McMickle, Shorty Sherock , Joe Triscari

Trombone – Milt Bernhart , Richard Noel, Tommy Pederson , James Priddy, Juan Tizol

Trombone baixo – Karl DeKarske, George Roberts

Trompa francesa – James Decker, Vincent DeRosa

Tuba – Red Callender ou Ed Gilbert

Saxofone alto – Benny Carter , Ronnie Lang , Ted Nash

Saxofone tenor – Plas Johnson

Saxofone baixo – Chuck Gentry

Woodwinds – Gene Cipriano, Buddy Collette , Justin Gordon, Jewell Grant, William Green, Jules Jacob, Harry Klee, Joe Koch, Wilbur Schwartz , Buck Skalak, Champ Webb

Piano – Lou Levy ou Paul Smith

Guitarra – Herb Ellis ou Barney Kessel

Contrabaixo – Joe Comfort ou Ralph Peña

Bateria – Alvin Stoller , Mel Lewis ou Bill Richmond

Percussão – Larry Bunker ou Frank Flynn

Violin– Israel Baker , Henry Hill, Harold Dicterow, Erno Neufield, Victor Arno, Victor Bay, Alex Beller, Joseph Livoti, Jacques Gasselin, Walter Edelstein, James Getzoff, Eudice Shapiro, Ben Gill, Murrary Kellner, Nat Ross, Felix Slatkin, Marshall Sosson, Misha Russell, Paul Shure, Dan Lube, Gerald Vinci

Viola – Alvin Dinken, Lou Kievman, David Sterkin, Stanley Harris, Paul Robyn, Barbara Simons

Violoncelo – Elizabeth Greenschpoon, James Arkatov, Armand Kaproff, George Neikrug, Dave Filerman, Kurt Reher

Harpa – Katharine Julyie 


Estúdio de Gravação – Capitol Studios

Gravado em 5, 7 e 8 de janeiro; 1º e 26 de março; 15 a 18 de julho de 1959 no Capitol Studios em Los Angeles.


 Boa audição - Namastê

terça-feira, 7 de março de 2023

Ella Fitzgerald - Sings the Duke Ellington Song Book (1957)

Lançamento: 1998
Selo: Verve Records
Gênero: Vocal Jazz, Easy Listening, Big Band, Swing

Ella Fitzgerald Sings the Duke Ellington Song Book é um álbum de estúdio de 1957 da cantora de jazz americana Ella Fitzgerald , acompanhada por Duke Ellington e sua orquestra, com foco nas canções de Ellington. Parte da série "Song Book" de Fitzgerald, é a única em que o compositor também é apresentado como intérprete e a primeira vez que Fitzgerald gravou com Ellington. É também a entrada na série Song Book que lhe proporcionou mais oportunidades para exibir sua habilidade em cantar scat. A maior parte do disco três é dedicada a duas composições originais de Billy Strayhorn , inspiradas na vida, caráter e arte de Fitzgerald. A performance de Fitzgerald neste álbum rendeu a ela o Prêmio Grammy de Melhor Performance de Jazz, Individual , no 1º Grammy Awards Anual.  O álbum foi lançado em dois volumes: o primeiro volume incluiu Fitzgerald com a orquestra de Ellington, o segundo de Fitzgerald com um pequeno grupo. Este álbum marcou o início de uma relação artística frutífera para Fitzgerald e Ellington. A década de 1960 os veria se apresentar na Côte d'Azur para o álbum Ella and Duke at the Cote D'Azur (1966), e na Suécia para o Concerto de Estocolmo, 1966 . Seu único outro álbum de estúdio é Ella at Duke's Place (1965). 

Saxofone alto – Johnny Hodges (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)

Baixo – Jimmy Woode (faixas:: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8 ), Joe Mondragon (faixas: 1-12, 1-13, 2-1, 2-3 a 2-7, 2 -9, 2-11, 2-12) , Ray Brown (faixas: 2-13 a 2-17)

Clarinete baixo, clarinete – Harry Carney (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)

Clarinete, Saxofone Alto – Russell Procope (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)

Clarinete, Saxofone Tenor – Jimmy Hamilton (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)

Bateria – Alvin Stoller (faixas: 1-12, 1-13, 2-1, 2-3 a 2-7, 2-9, 2-11 a 2-17 ), Sam Woodyard (faixas: 1-1 a 1 -11, 3-1 a 3-8)

Guitarra – Barney Kessel (faixas: 1-12, 1-13, 2-1 a 2-12) , Herb Ellis (faixas: 2-13 a 2-17)

Piano – Duke Ellington (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8  , Oscar Peterson (faixas: 2-13 a 2-17 ), Paul Smith (faixas: 1-12, 1-13, 2-1, 2-3 a 2-7, 2-9, 2-11, 2-12)

Produtor, Notas do Encarte – Norman Granz

Saxofone Tenor – Ben Webster (faixas: 1-12, 1-13, 2-1, 2-3 a 2-7, 2-9, 2-11 a 2-17 ), Frank Foster 

(faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8) , Paulo Gonçalves (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)

Trombone – Britt Woodman (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8) , John Sanders (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8),  Quentin Jackson (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)

Trompete – Cat Anderson (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8) , Clark Terry (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8 ), Dizzy Gillespie (faixas: 1-4, 3-1 a 3-8 ), Harold (Shorty) Baker (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8) , Willie Cook (faixas: 1-1 a 1 -11, 3-1 a 3-8)

Trompete, Violino – Ray Nance (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)

Violino – Stuff Smith (faixas: 1-12, 1-13, 2-1, 2-3 to 2-7, 2-9, 2-11, 2-12)

Vocais – Ella Fitzgerald 

Boa audição - Namastê

sábado, 4 de março de 2023

Ella Fitzgerald Sings the Cole Porter Song Book (1956) (Buddy Bregman)




Lançamento: 1993
Selo: Verve Records
Gênero: Swing, Vocal Jazz, Easy Listening


Vencedor do Grammy de melhor gravação histórica em 1994, o box set ‘The Complete Ella Fitzgerald Song Books’ de 1993 é a palavra final sobre todos os songbooks gravados por Ella Fitzgerald, entre 1956 e 1964. Canções de Cole Porter (1956), de Rodgers & Hart (1956), de Duke Ellington (1957), de Irving Berlin (1958), de George e Ira Gershwin (1959), de Harold Arlen (1961), de Jerome Kern (1963), e finalmente, canções de Mercer (1964). O conteúdo foi totalmente remasterizado e cada título tem sido expandido, quando possível, para incluir material anteriormente não emitidos. Os oito songbooks e suas mais de 240 seleções musicais são colocados no contexto correto da carreira luminosa de Ella Fitzgerald e para a compreensão sobre a interação nos bastidores com o verdadeiro quem é quem dos arranjadores. Entre eles estão Buddy Bregman, que trabalhou no Cole Porter, bem como Rodgers & Hart; o duo dinâmico Duke Ellington e Billy Strayhorn no set de Ellington; Paul Weston dirigiu a entrada de Irving Berlin; Nelson Riddle esteve a cargo do George e Ira Gershwin, Johnny Mercer e Jerome Kern; e Billy May segurou o bastão durante as sessões de Harold Arlen. Há algumas sessões que não devem ser negligenciadas, especialmente porque elas não estavam anteriormente disponíveis. Particularmente dignas de menção são: ‘You’re the Top’, ‘I Concentrate on You’ e ‘Let’s Do It (Let’s Fall in Love)’ de Cole Porter; ‘Chelsea Bridge’ com Duke Ellington; e com Gershwin rendeu uma versão extra de ‘Oh, Lady Be Good’. Ella Fitzgerald Sings the Cole Porter Song Book é um álbum duplo de estúdio de 1956 da cantora de jazz americana Ella Fitzgerald , acompanhado por uma orquestra de estúdio conduzida e arranjada por Buddy Bregman , com foco nas canções de Cole Porter. Este foi o primeiro álbum de Fitzgerald para a recém-criada Verve Records (e o primeiro álbum a ser lançado pela gravadora). Granz decidiu fazer com que Fitzgerald gravasse obras populares bem estabelecidas porque: "Eu estava interessado em como poderia melhorar a posição de Ella, para torná-la uma cantora com mais do que apenas um culto de seguidores entre os fãs de jazz. Então propus a Ella que o primeiro álbum do Verve não seria um projeto de jazz, mas sim um livro de canções das obras de Cole Porter. Eu a imaginava fazendo muitos compositores. O truque era mudar o fundo o suficiente para que, aqui e ali, houvesse sinais de jazz". O tempo de Fitzgerald no selo Verve a levaria a produzir suas gravações mais aclamadas, no auge de seus poderes vocais. Este álbum inaugurou a série Song Book de Fitzgerald , cada um dos oito álbuns da série focando em um compositor diferente do cânone conhecido como Great American Songbooks. O álbum foi gravado de 7 a 9 de fevereiro e 27 de março de 1956, em Hollywood, Los Angeles. O empresário de Fitzgerald e produtor de muitos de seus álbuns, Norman Granz , visitou Cole Porter no Waldorf-Astoria e tocou para ele todo o álbum. Posteriormente, Porter apenas comentou: "Nossa, que dicção maravilhosa essa garota tem." 

Ella Fitzgerald – vocais
Paul Smith – piano , celeste (em todas as faixas exceto 2.11)
Membros de metais e sopros
(nas faixas 1.1–2, 4–5, 8, 10, 13, 16, 2.2–3, 5, 8–13, 15)

Herb Geller – clarinete , saxofone alto
Chuck Gentry – clarinete baixo , saxofone barítono
Bud Shank – clarinete, flauta , saxofone alto
Membros adicionais em 1.7, 11, 15, 2.1, 6

Bob Cooper – clarinete, oboé , saxofone tenor
Ted Nash – clarinete, flauta, saxofone tenor
Membros adicionais em 1.12

Pete Candoli – trompete
Harry "Sweets" Edison – trompete
Maynard Ferguson – trompete
Conrad Gozzo – trompete
Membros adicionais em 1.12, 2.7 e 14

Milt Bernhart – trombone
Joe Howard – trombone
Lloyd Ulyate – trombone
George Roberts – baixo e trombone barítono
Membros do ritmo
(em todas as faixas, exceto 1.3, 8, 2.2, 8, 12)

Barney Kessel – Guitarra
Joe Mondragon – contrabaixo
Alvin Stoller – bateria , percussão
Membros de cordas rudimentares
(nas faixas 1.1–2, 5, 7–8, 11, 13, 15, 2.1–2, 6, 8–13, 15)

Corky Hale – harpa
Robert LaMarchina – violoncelo
Edgar Lustgarten – violoncelo

Buddy Bregman - arranjador, maestro
Norman Granz – produtor

Boa audição - Namastê


quinta-feira, 2 de março de 2023

Ella Fitzgerald - The Complete Piano Duets 1950-60 (2CD)

Lançamento: 2020
Selo: Verve Records
Gênero: Swing, Cool, Bebop, Bop, Vocal Jazz


 Até o início dos anos 1950 o domínio de Ella Fitzgerald sobre fãs e críticos foi absoluto. Na verdade, entre 1953 e 1970, a cada ano ela era a vencedora da enquete promovida pela revista ‘Down Beat’ a mais antiga e respeitada revista de jazz do mundo, e assim ficou conhecida como ‘a primeira dama da canção’. Ao contrário de algumas outras cantoras de jazz como Billie Holiday e Anita O’Day, Ella Fitzgerald tinha uma vida privada desprovida de notoriedade relacionadas com drogas. Em contraste com a sua carreira ativa como intérprete, levava uma vida pessoal tranquila. Com uma voz bonita, Ella era uma cantora brilhante, e tinha a dicção quase perfeita, podia se entender as palavras que ela cantava. A falha era que, uma vez que ela sempre parecia feliz por estar cantando, nem sempre a sua interpretação condizia com as canções que ela interpretava. E ninguém poderia adivinhar que seu canto nos primeiros dias foi tão melancólico como o de Billie. Nascida em 1918, em Newport News, Virgínia. Seus pais, William Fitzgerald e Temperança Williams Fitzgerald, separaram-se depois de um ano do seu nascimento e logo em seguida, ela se mudou para o norte com a mãe, estabelecendo-se em Yonkers, perto de Nova York onde recebeu sua educação musical nas escolas públicas. Ella Fitzgerald também cresceu na pobreza e foi literalmente uma sem-teto. Na adolescência aspirava ser uma dançarina. No entanto, aos 17 anos depois de vencer um concurso de talentos no ‘Teatro Apollo’, no Harlem, ficou claro que cantar seria sua vocação. Ella ganhou a competição com a sua interpretação de ‘The Object of My Affection’ uma melodia que se tornou popular com a cantora Connee Boswell, uma das melhores cantoras de jazz dos anos 30 e sempre citada por Ella como sendo a sua principal influência. O primeiro compromisso profissional veio, logo depois, no Harlem Opera House, onde se apresentou durante uma semana. Foi assistida pelo baterista e líder de uma das bandas mais marcantes do jazz dos anos 30, Chick Webb, por indicação de um dos principais estilistas do saxofone alto, arranjador e maestro, Benny Carter, que estava na platéia do Teatro Apollo. Chick Webb, que não ficou impressionado com a aparência de Ella, relutantemente foi convencido a deixá-la cantar com sua orquestra em uma noite. Logo o baterista reconheceu o seu potencial comercial. Nascida em 1918, em Newport News, Virgínia. Seus pais, William Fitzgerald e Temperança Williams Fitzgerald, separaram-se depois de um ano do seu nascimento e logo em seguida, ela se mudou para o norte com a mãe, estabelecendo-se em Yonkers, perto de Nova York onde recebeu sua educação musical nas escolas públicas. Ella Fitzgerald também cresceu na pobreza e foi literalmente uma sem-teto. Na adolescência aspirava ser uma dançarina. No entanto, aos 17 anos depois de vencer um concurso de talentos no ‘Teatro Apollo’, no Harlem, ficou claro que cantar seria sua vocação. Ella ganhou a competição com a sua interpretação de ‘The Object of My Affection’ uma melodia que se tornou popular com a cantora Connee Boswell, uma das melhores cantoras de jazz dos anos 30 e sempre citada por Ella como sendo a sua principal influência. O primeiro compromisso profissional veio, logo depois, no Harlem Opera House, onde se apresentou durante uma semana. Foi assistida pelo baterista e líder de uma das bandas mais marcantes do jazz dos anos 30, Chick Webb, por indicação de um dos principais estilistas do saxofone alto, arranjador e maestro, Benny Carter, que estava na platéia do Teatro Apollo. Chick Webb, que não ficou impressionado com a aparência de Ella, relutantemente foi convencido a deixá-la cantar com sua orquestra em uma noite. Logo o baterista reconheceu o seu potencial comercial. Em 1935, Ella Fitzgerald já estava gravando com a orquestra de Webb, e em 1937 mais da metade das seleções musicais da orquestra eram acompanhadas por sua voz. ‘A-Tisket, A-Tasket’ se tornou um enorme sucesso em 1938, e ‘Undecided’ logo em seguida. Durante esta época, Fitzgerald era essencialmente uma cantora pop de baladas, já tinha uma bela voz, mas as improvisações iriam se desenvolver mais tarde. Em 1939, Chick Webb morreu e foi decidido que Ella Fitzgerald ficaria à frente da orquestra, para contratar ou demitir os músicos. Quando se separou da banda em 1941 e decidiu seguir carreira solo, não demorou muito para assinar contrato com a gravadora ‘Decca’. A sua reputação de grande cantora e, acima de tudo, um talento para a improvisação era maior entre os músicos do que entre o público em geral, e ela corrigiu esse desequilíbrio. E assim, sua carreira decolou somente após a Segunda Guerra Mundial, quando Norman Granz se tornou o seu empresário. Ela excursionou com a big band de Dizzy Gillespie e suas gravações tornaram-se populares e o resultado foi o seu sucesso como cantora de jazz.

Ella Fitzgerald: Vocal em todas as faixas:

CD 1: Ellis Larkins, piano. Nova York, 11 a 12 de setembro de 1950 (1 a 8) e 29 a 30 de março de 1954 (9 a 20).

CD 2 (1): Paul Smith, piano. Los Angeles, 7 de fevereiro de 1956.

CD 2 (2): Oscar Peterson, piano. Los Angeles, 17 de outubro de 1957.

CD 2 (3-15): Paul Smith, piano. Hollywood, 14 e 19 de abril de 1960.

Tracks Bônus (CD 2 [16-19]): duetos de voz/guitarra Ella Fitzgerald, vocais; Barney Kessel, guitarra. Los Angeles, agosto - setembro de 1956.

Boa audição - Namastê