sábado, 30 de julho de 2022

# 055 - Saxophones A Saint-Germain-des-Pres_ VA-(1954-1963)

Artista: Hubert Fol, Michel De Villers & Sonny Criss 

Álbum: Jazz in Paris 055

Lançamento: 2001

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Hard Bop

Ao ouvir um saxofone, logo relacionamos esse instrumento ao jazz. Mas na verdade o sax, mais especificamente o sax-tenor, demorou a ganhar o destaque que tem atualmente. Se levarmos em conta que teóricos datam o início do jazz em 1890 com o ragtime, o sax apenas na década de 1930, com o surgimento do swing, ganha a função de solista num grupo jazzístico. Nos estilos iniciais do jazz (ragtime, new orleans e dixieland), o saxofone quase não fazia parte dos grupos musicais. A parte rítmica ficava a cargo do banjo, do piano, do baixo-tuba, do washboard (as famosas tábuas de lavar roupas) e das caixas, e os destaques eram a clarineta, o pistão e o trombone. Nesse contexto, havia apenas uma exceção: Sydney Bechet, músico natural de Nova Orleans, um exímio clarinetista, que fez do sax-soprano seu principal instrumento. Pode-se dizer que o uso do sax-soprano no jazz começou com ele, que se tornou referência nesse instrumento até hoje. Os primeiros naipes de saxofone nos grupos só começaram a aparecer em meados dos anos 1920, com a ida dos músicos do estilo New Orleans a Chicago. Inicialmente, o sax servia de apoio para os instrumentos de frente, soava em sobreposição de vozes, formando uma parede harmônica. O músico responsável em tirar o saxofone desse papel secundário foi Coleman Hawkins. Natural do Missoure, nasceu em 21 de novembro de 1904, na cidade de Saint Joseph. Tenor, baixo, barítono, contralto e soprano. Com as mesmas classificações que distinguem a voz humana, o saxofone é jazzístico por vocação. Mais jovem entre os instrumentos que comumente tocam o gênero, foi inventado pelo belga Adolphe Sax em meados do século XIX.

Alto Saxofone – Hubert Fol (faixas: 1 a 7) , Sonny Criss (faixas: 8 a 14)

Saxofone Barítono – Michel De Villers (faixas: 4 a 7)

Contrabaixo – Alix Bret (faixas: 4 a 7) , Jean-Marie Ingrand (faixas: 1 a 3) , Michel Gaudry (faixas: 8 a 11) , Pierre Michelot (faixas: 12 a 14)

Bateria – Bernard Planchenault (faixas: 4 a 7) , Jean-Louis Viale (faixas: 1 a 3) , Philippe Combelle (faixas: 8 a 14)

Guitarra – René Thomas (faixas: 12 a 14)

Piano – Henri Renaud (faixas: 8 a 11) , René Urtreger (faixas: 1 a 3)

Piano, Arranjo – André Persiany (faixas: 4 a 7)

Piano, Órgão – Georges Arvanitas (faixas: 12 a 14)

Saxofone Tenor – Maurice Meunier (faixas: 4 a 7)

Trombone – Charles Verstraete (faixas: 4 a 7)

Vibraphone – Géo Daly (faixas: 4 a 7)

Gravado em Paris em 18 de janeiro de 1956 (1-3), em 1954 (4-7), em 10 de outubro de 1962 (8-11) e em abril de 1963 (12-14)


Boa audição - Namastê

Nenhum comentário: