Artista: Sacha Distel
Álbum: Jazz in Paris- Hors-Série 01
Lançamento: 2003
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Bop
Surgido em meados de 1910, em New Orleans, o Jazz é talvez, um dos estilos mais "mistificados" por ouvintes e músicos de outras vertentes, pela sua estrutura, digamos, não muito convencional e complexa. São muito comuns os admiradores dos grandes músicos do Jazz, como Charlie Parker e John Coltrane. As primeiras guitarra de jazz nasceram no final do século XIX o Luthier americano Orville Gibson criou a primeira guitarra archtop em Kalamazoo, Michigan. As archtop são guitarras com cordas de metal e geralmente com corpo maior ao do violão. Possuem uma ponte ajustável, orifícios em formato de F e o tampo dela é arqueado, daí o nome. Assemelha o visual de um violino. Antes das archtops, o mais comum era usar o banjo como instrumento de acompanhamento nas agrupações de jazz, devido a sua projeção sonora maior que a do violão e também por ser mais fácil de transportar do que um piano. Mas após a invenção da guitarra archtop, ela passa a substituir o banjo como instrumento de acompanhamento e, com guitarristas como Eddie Lang, ela também começa a ter um pouco de destaque como instrumento solista. Embora ela não podia ser tocada como solista em agrupações muito grandes e com muitos instrumentos pois seu som tinha um volume muito baixo como para destacar fazendo melodias. Quando pensamos em guitarras uma das primeiras coisas que vem na nossa cabeça são os captadores, a alma da guitarra. Eles transformam as vibrações das cordas em sinais elétricos que são enviados ao amplificador. No entanto as primeiras guitarras de jazz eram totalmente acústicas, até que em 1923 o músico e engenheiro acústico americano Lloyd Loar criou os primeiros captadores. Depois do Charlie Christian, surgem outros grandes guitarristas dentro da cena do Jazz como Wes Montgomery, Joe Pass, Jim Hall, entre outros que revolucionaram o instrumento e influenciaram todas as gerações de guitarristas que vieram após eles. Todos eles usavam guitarras archtop acústicas com captadores. Isso faz com que o som desse tipo de guitarras seja associado, historicamente, ao jazz, blues e subgêneros desses estilos ou gêneros derivados deles. É o que conhecemos hoje em dia como “o timbre das guitarras de jazz”. Um problema das guitarras acústicas amplificadas era que ao aumentar muito o volume do amplificador causava microfonia. Para resolver este problema Gibson criou um modelo que misturava a característica acústica das guitarras archtop com a sustentação de uma guitarra de corpo sólido e assim nascem as semiacústicas. As semiacústicas possuem uma caixa de propagação, mais fina do que as acústicas, com uma peça de madeira interna que se estende do braço ao fim do corpo. Desta forma temos um instrumento que não apresenta problemas de microfonia e mantém as características de uma guitarra acústica de jazz. É por essa razão que guitarristas de jazz preferem esse tipo de guitarras. Mas isso não quer dizer que as de corpo sólido não possam ser usadas no jazz. Grandes guitarristas como Mike Stern ou Ed Bickert tem usado guitarras de corpo sólido neste gênero. Afinal é uma escolha timbrística! Da mesma forma que muitos preferem usar uma stratocaster para tocar rock clássico, muitos vão preferir uma semiacústica para tocar jazz.
Acompanhado por, Orquestra – Artista Desconhecido ( faixas: 2-3 a 2-6 )
Alto Saxophone – Hubert Fol (faixas: 1-15, 1-16), Ronnie Chamberlain (faixas: 2-7 to 2-10), Roy Willox (faixas: 2-7 to 2-10)
Baritone Saxophone – Don Honeywell (faixas: 2-7 to 2-10)
Baritone Saxophone, Bass Clarinet – William Boucaya (faixas: 1-1, 1-2, 1-4, 1-5, 1-7, 1-8)
Double Bass – Benoit Quersin (faixas: 1-9 to 1-14), Frank Clark* (faixas: 2-7 to 2-10), George Duvivier (faixas: 1-3, 1-6), Paul Rovère (faixas: 1-9 to 1-14, 2-3 to 2-6), Pierre Michelot (faixas: 1-1, 1-2, 1-4, 1-5, 1-7, 1-8, 1-15 to 2-2)
Bateria – Al Levitt (faixas: 1-9 to 1-14), Charles Saudrais (faixas: 1-3, 1-6), Christian Garros (faixas: 1-1, 1-2, 1-4, 1-5, 1-7, 1-8), Baptiste "Mac Kac" Reilles (faixas: 1-15, 1-16), Kenny Clarke (faixas: 2-1, 2-2), Marcel Blanche (faixas: 2-3 to 2-6), Ronnie Stevenson* (faixas: 2-7 to 2-10)
Flauta – Bobby Jaspar (faixas: 1-14)
Guitarra – Paul Piguilem* (faixas: 2-3 to 2-6), Sacha Distel
Órgão – Raymond Le Senechal ( faixas: 2-1, 2-2 )
Piano – Gene Di Novi* (faixas: 1-3, 1-6), Gérard Gustin (faixas: 2-3 to 2-6), Laurie Holloway (faixas: 2-7 to 2-10), René Urtreger (faixas: 1-9 to 1-13, 1-15, 1-16)
Tenor Saxophone – Bobby Jaspar (faixas: 1-9 to 1-13), Georges Grenu (faixas: 1-1, 1-2, 1-4, 1-5, 1-7, 1-8), Keith Bird (faixas: 2-7 to 2-10), Tommy Whittle (faixas: 2-7 to 2-10)
Trombone – Bobby Lamb (faixas: 2-7 to 2-10), Gibb Wallace (faixas: 2-7 to 2-10), Nat Peck (faixas: 2-7 to 2-10), Ted Barker (faixas: 2-7 to 2-10)
Trombone, Arranged By – Billy Byers (faixas: 1-1 to 1-8, 1-12), Slide Hampton (faixas: 2-3 to 2-10)
Trumpet – Bernard Hulin (faixas: 2-1, 2-2), Bobby Haughey (faixas: 2-7 to 2-10), Duncan Campbell (faixas: 2-7 to 2-10), Eddie Blair (faixas: 2-7 to 2-10), Jean Liesse (faixas: 1-1, 1-2, 1-4, 1-5, 1-7, 1-8), Tony Fisher (2) (faixas: 2-7 to 2-10)
CD:1-1, 1-2, 1-4, 1-5, 1-7, 1-8 registrado em 1º e 2 de junho de 1956 em Paris
1-3, 1-6 registrado em 28 de maio de 1956 em Paris
1-9 a 1-11, 1-13, 1-14 gravado em 11 de setembro de 1957 em Paris
1-12 gravado em 12 de setembro de 1957 em Paris
1-15, 1-16 gravado em maio de 1954 no Appollo-Théâtre, Paris
CD:2-1, 2 -2 Trilha sonora original do filme de Roger Vadim, gravada em 6 de dezembro de 1961 no Studio Blanqui, Paris
2-3 a 2-6 gravada em 12 de novembro de 1968 em Paris
2-7 a 2-10 gravada em 19 de novembro de 1968 em Londres
Boa audição - Namastê
Um comentário:
Many thanks
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