O jazz é, sem dúvida, a música mais livre do planeta. Nela é permitido ao músico esquecer as regras e os dogmas criados pelo mundo e ao ouvinte entregar-se ao feitiço e pureza do seu ritmo. Quando surgiu, no final do século XIX e início do século XX, no sul dos Estados Unidos, principalmente na cidade de Nova Orleans, o jazz foi considerado profano. No início do ano de 1800, os escravos se reuniam na Praça do Congo para tocar suas músicas e mostrar suas danças tradicionais. Os negros norte-americanos foram os porta-vozes do jazz. Cantado ou tocado eles fizeram do jazz a sua identidade, que é respeitada e admirada até hoje em todo o mundo. A Coleção editada em 2001 pelo selo francês ‘Gitanes’, selo criado em Paris na primeira metade do século XX, tendo o título em homenagem ao mestre belga de jazz, Django Reinhardt, o músico de jazz europeu mais famoso de todos os tempos e quem difundiu na velha Europa os ritmos americanos originários de Nova Orleans. Sob o título genérico de ‘Jazz in Paris’, a coleção traz a música que foi feita nos anos cinquenta e sessenta em Paris, a capital boêmia de muitas coisas e também do jazz na Europa e contém compilações temáticas, bem como álbuns regulares e trilhas sonoras. Tempos de criatividade numa Paris em ebulição que respirava jazz. Os artistas são em sua maioria franceses e internacionais, com foco principal no bop. A coleção inclui 100 títulos e cada um contém grandes músicos americanos que passaram pela capital parisiense e mostra também a evolução dos grandes músicos franceses. No início de 2017, outros títulos foram emitidos na França pela Decca France (números 114 a 123).
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