quarta-feira, 16 de abril de 2025
The A-Z Encyclopedia Of Jazz (2xCD)
terça-feira, 7 de novembro de 2023
Boxset: Bill Evans - The Secret Sessions: Recorded at the Village Vanguard 1966-1975 (8CDS)
Artista: Bill Evans Trio
Álbum: The Secret Sessions CDs:5&6
Lançamento: 1996
Selo: Milestone
Gênero: Cool, Modal, Post-Bop
Liderou o Bill Evans Trio, ainda hoje aclamado como a melhor configuração de equipe do pianista. Autores dos álbuns clássicos Portrait in Jazz, At the Village Vanguard e Waltz for Debby, a banda ainda contava com o baterista Paul Motian e o baixista Scott LaFaro, que faleceu em um trágico acidente de carro, em 1961. O evento o abalou fortemente, mas também não seria o último golpe na vida do artista que, logo depois, perderia sua ex-companheira Ellaine Schultz e o irmão Harry, ambos vítimas de suicídio. Após o acidente, o artista ficou recluso por quase um ano, retornando à cena musical com Paul Motian para gravar, junto do baixista Chuck Israels e o guitarrista Jim Hall – que também participou de uma sessão com o trompetista Freddie Hubbard e o quinteto Interplay. Em 1962, Bill Evans vai assinar com a Verve Records, renomada gravadora que teve em seus catálogos grandes nomes do jazz. Lá foi incentivado a continuar participando de trabalhos em formatos variados e, desta época, podemos destacar as colaborações com Gary McFarland e a performance do Bill Evans Trio com orquestra sinfônica e arranjos suntuosos de Claus Ogerman. Aparece novamente a figura de Jim Hall, que foi um grande amigo de Evans, principalmente após a morte de LaFaro, além de parceiro em uma das suas gravações mais marcantes, o álbum Conversations with Myself. É nesse trabalho que Evans vai eternizar o método – até então visto como controverso – de dobrar três faixas de piano na mesma, levando duas sessões em sequência.
__________________________________________
Baixo - Eddie Gomez (faixas: 2-1 a 8-11), Teddy Kotick (faixas: 1-1 a 1-8)
Bateria - "Philly" Joe Jones (faixas: 4-4 a 5-14), Arnie Wise (faixas: 1-1 a 1-13.1, 6-1 a 6-3), Eliot Zigmund (faixas: 8-8 a 8-11), Jack DeJohnette (faixas: 6-4 a 6-7), Joe Hunt (faixas: 3-4 a 4-3), John Dentz (faixas: 6-8 a 6-10), Marty Morell (faixas: 6-1 a 8-7)
Piano – Bill Evans
Gravado ao vivo no The Village Vanguard, em Nova York.
# 5-1 a 5-6: 28 de maio de 1967
# 5-7 a 5:12: 1º de junho de 1967
# 5-13 a 5-14: 3 de setembro de 1967
# 6-1 a 6-3: 4 de fevereiro de 1968
# 6-4 a 6- 7: 23 de agosto de 1968
# 6-8 a 6-10: 15 de setembro de 1968
# 6-11 a 6-12: 13 de dezembro de 1968
# 6-13 a 6-14: 22 de dezembro de 1968
Boa audição - Namastê
sábado, 4 de novembro de 2023
Boxset: Bill Evans - The Secret Sessions: Recorded at the Village Vanguard 1966-1975 (8CDS)
Artista: Bill Evans Trio
Álbum: The Secret Sessions CDs:3&4
Lançamento: 1996
Selo: Milestone
Gênero: Cool, Música Modal, Post-Bop
Bill Evans é um dos pianistas mais importantes da história do jazz moderno. O músico e compositor deixou seu nome marcado como um dos artistas mais inovadores do século 20, influenciando as próximas gerações, além de desenvolver o conceito moderno de trios de piano (com contrabaixo e bateria). William John "Bill" Evans nasceu em 16 de agosto de 1929, em Plainfield, Nova Jersey. Transformou-se em referência no estilo de piano de jazz pós anos 50, por sua genialidade em obras cheias de toques leves, líricos e solos introspectivos. Na infância, tocou violino, flauta e piano, destacando o favoritismo pelo último. Com 5 anos de idade, já era capaz de escutar as músicas tocadas pelo irmão mais velho e reproduzi-las no piano! Uma característica que o seguiu na carreira: a reprodução rigorosa das notas nas partituras. A família de Evans foi a maior encorajadora para o seu aprendizado na música. Com as aulas de outros instrumentos, começou a aprender muitas coisas como o estilo cantabile (forma de tocar o instrumental, imitando a voz humana), posteriormente um diferencial em algumas de suas obras. Logo encantou-se pelo jazz e rapidamente desenvolveu habilidades como a substituição de acordes para a mudança de harmonia em uma canção. Ele acreditava na capacidade de utilizar a improvisação relacionada à técnica teórica. Ainda na pré-adolescência, participou de competições musicais e recebeu prêmios por sua performance ao piano. Ao terminar o ensino médio, recebeu uma bolsa de estudos para… Flauta! Graduou-se como Bacharel em Música na Southeastern Louisiana University, ampliando seus horizontes e mantendo a importância da bagagem clássica para sua evolução musical. Na década de 40 começou a carreira profissional tocando com diversos grupos, chegando a realizar algumas turnês. Quando completou a graduação, prestou serviço militar e ficou durante um tempo em casa, dedicando-se aos estudos, até decidir ingressar na pós-graduação na Mannes School of Music, em Nova York, para desenvolver melhor a composição. Neste período, buscou tocar em shows que contemplassem um conteúdo de jazz diferente do que ele acompanhava na universidade. Isso tudo até o momento em que conheceu o trompetista Miles Davis, em 1958, com quem tocou durante meses e, mesmo após deixar sua banda, Evans se envolveu no planejamento e execução do álbum épico de Davis, Kind of Blue. Aqui, seu trabalho pessoal recebeu grande visibilidade, pois sua maneira de tocar já havia se consolidado e abria diversas portas no cenário jazzista.
_____________________________________________________________________
Baixo - Eddie Gomez (faixas: 2-1 a 8-11), Teddy Kotick (faixas: 1-1 a 1-8)
Bateria - "Philly" Joe Jones (faixas: 4-4 a 5-14), Arnie Wise (faixas: 1-1 a 1-13.1, 6-1 a 6-3), Eliot Zigmund (faixas: 8-8 a 8-11), Jack DeJohnette (faixas: 6-4 a 6-7), Joe Hunt (faixas: 3-4 a 4-3), John Dentz (faixas: 6-8 a 6-10), Marty Morell (faixas: 6-1 a 8-7)
Piano – Bill Evans
Gravado ao vivo no The Village Vanguard, em Nova York.
# 3-4 a 3-8: 8 de janeiro de 1967
# 3-9 a 3-12: 26 de fevereiro de 1967
# 4-1 a 4-3: 4 de março , 1967
# 4-4 a 4-7: 19 de maio de 1967
# 4-8 a 4:10: 21 de maio de 1967
# 4-11 a 4-14: 26 de maio de 1967
quinta-feira, 31 de agosto de 2023
Boxset: Born To Swing "100 Original Big Band Classics" Vol:04
Boa audição - Namastê
terça-feira, 29 de agosto de 2023
Boxset: Born To Swing "100 Original Big Band Classics" Vol.03
Artista: VA
Álbum: Born To Swing Vol.03
Lançamento: 1996
Selo: PLC da Castle Communications
Gênero: Big Band, Swing
Uma big band consiste, basicamente, de 12 a 25 músicos e contém primordialmente 4 naipes de instrumentos: os saxofones (2 saxofones altos - 1°e 3° sax altos; 2 saxofones tenores - 2° e 4° sax tenores; e 1 saxofone barítono - 5° sax barítono. Ocasionalmente 1 ou 2 saxofones sopranos), os trompetes e trombones (3 trombones tenores e 1 trombone baixo), e a 'cozinha', é como é denominada nas big bands o naipe que executa predominantemente a base harmônica do grupo é formado de: guitarra, bateria, baixo ou contrabaixo, e piano. Algumas big bands usam um terceiro naipe em sua formação que a amplia na execução harmônica e também em alguns solos, o naipe de cordas, composto de: violino, viola, violoncelo, e contrabaixo. Algumas Big Bands podem ainda admitir outros instrumentos como flauta, clarinete e instrumentos de percussão que variam de uma banda a outra dependendo do estilo e arranjo musical. Os termos banda de jazz, orquestra de jazz e dance band, também são usados. As músicas tocadas pelas big bands possui, geralmente, arranjos mais elaborados, muito frequentemente sendo previamente preparados e escritos em partituras. Ali, os solos e improvisações são executados nos momentos determinados no arranjo. É das Big Bands também que provém a expressão band leader, que é assim chamado o artista no qual influencia toda a banda, que se inspira e o segue, por exemplo: na linguagem e dinâmica ao interpretar certas frases da música. Esse artista geralmente é o 1º trompetista.
Arnold Jacob Arshawsky (1910-2004) conhecido como Artie Shaw foi clarinetista, compositor e bandleader. Famoso por clássicos como ‘Begin the Beguine‘, versão de Cole Porter gravada em 1938 e uma das gravações de definição da época e ‘Oh, Lady Be Good’. Em 1940, Shaw participou do filme ‘Second Chorus’, estrelado por Fred Astaire e Paulette Goddard, no papel dele mesmo, e recebeu duas indicações ao Oscar pela Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção (Love of My Life). Ele também foi autor de livros de ficção e não-ficção. Shaw foi um dos mais populares líderes de big bands dos anos 30 e 40. Musicalmente inquieto também foi um dos primeiros defensores da Third Stream, termo cunhado em 1957 pelo compositor Gunther Schuller para descrever um gênero musical que é a síntese de música clássica e jazz. Artie Shaw também algumas sessões com pequenos grupos que flertaram com be-bop antes de se aposentar da música em 1954.
Les Brown Sr. (1912-2001) foi líder de big band e compositor, mais conhecido por suas quase sete décadas de trabalho com o grupo ‘Les Brown and His Band of Renown’. Em 1945, a banda foi destaque com Doris Day e a gravação de ‘Sentimental Journey‘. O lançamento da canção coincidiu com o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa e se tornou tema oficial do regresso para casa para muitos veteranos.
Woodrow Charles Herman (1913-1987), conhecido como Woody Herman, foi clarinetista, saxofonista, cantor e bandleader. Liderando vários grupos chamados de ‘The Herd’, Herman foi um dos mais populares das décadas de 30 e 40. A sua primeira banda tornou-se conhecida por suas orquestrações de blues e às vezes era anunciada como ‘The Band That Plays The Blues’. Junto com a grande aclamação por suas apresentações de jazz e blues, Woody Herman encomendou uma série de composições clássicas para o compositor russo Igor Stravinsky, entre elas ‘Ebony Concerto’ para solo de clarinete. Ao longo da história do jazz, sempre houve músicos que procuraram combiná-lo com música clássica. ‘Ebony Concerto’ foi tocada ao vivo pela banda de Herman em 1946 no ‘Carnegie Hall’. Apesar do sucesso no ‘Carnegie Hall’ e outros triunfos, Herman foi obrigado a dissolver a orquestra em 1946, no auge de seu sucesso para passar mais tempo com a sua esposa com crescentes problemas com alcoolismo e dependência de comprimidos. Herman voltou em 1947 e continuou a se apresentar até 1980, após a morte de sua esposa e com sua saúde em declínio.
Thomas Wright Waller (1904-1943) mais conhecido como Fats Waller, foi pianista, organista, compositor e comediante. Foi um dos mais populares artistas de sua época, com sucesso comercial e de crítica, em seu país e na Europa. Ele era um talentoso pianista e mestre do stride piano.
Charles Daly Barnet (1913-1991) foi saxofonista, compositor e bandleader. Embora tenha começado a sua carreira em 1933, estava no auge de sua popularidade entre 1939 e 1941, período em que gravou a sua versão do hit ‘Cherokee’. Admirador declarado de Count Basie e Duke Ellington que gravou a sua composição ‘In a Mizz’. Em 1949 ele se aposentou, aparentemente porque tinha perdido o interesse pela música e era um dos poucos herdeiros de uma família muito rica. Ocasionalmente voltou para breves apresentações, nunca em tempo integral. Em 1964, Barnet organizou uma festa privada para o seu herói musical, Duke Ellington e orquestra. Barnet morreu de complicações da doença de Alzheimer e pneumonia.
Edward Kennedy ‘Duke’ Ellington (1899-1974) foi compositor, pianista e líder de orquestra eternizado com a alcunha de ‘The Duke’. A música de Duke Ellington foi uma das maiores influências no jazz desde a década de 20 até à de 60. Ainda hoje suas obras têm influência apreciável e é, por isso, considerado o maior compositor de jazz americano de todos os tempos. Ellington tinha a preocupação de adaptar as suas composições de acordo com o talento dos músicos que compunham a sua orquestra, e muitos permaneceram ao lado dele durante décadas. Seu primeiro emprego, no entanto, não foi na música. Sua grande paixão antes do piano foi o baseball, e para poder ver seus ídolos, arrumou um emprego de vendedor de amendoim.
sábado, 26 de agosto de 2023
Boxset: Born To Swing "100 Original Big Band Classics" Vol:02
Artista: VA
Álbum: Born To Swing Vol.02
Lançamento: 1996
Selo: PLC da Castle Communications
Gênero: Big Band, Swing
O swing remete também às músicas de big bands. Até 1924, as big bands tendiam a tocar arranjos que ficavam amarrados às melodias, oferecendo poucas surpresas e inibindo a espontaneidade e a criatividade dos melhores solistas. Em 1924, o jovem cornetista Louis Armstrong se juntou à orquestra de Fletcher Henderson. Seu timbre, adicionado ao uso dramático do espaço e ao seu senso de balanço impressionaram bastante o arranjador chefe da orquestra de Henderson, Don Redman, e esse momento pode ser datado como o início do swing. Outras importantes big bands da década foram a de: ‘Bennie Moten’s Kansas City Orchestra’, que no meio da década de 30 se tornaria a de Count Basie; a de Jean Goldkette em 1927 que contava com os arranjos de Bill Challis e solos do cornetista Bix Beiderbecke e do saxofonista Frankie Trumbauer; a de Ben Pollack que serviu de aprendizado para Benny Goodman, Glenn Miller e para o trombonista Jack Teagarden e a de Paul Whiteman, que por volta de 1927 tinha se tornado na maior orquestra de jazz. Porém, a essa altura os arranjos eram sempre mais avançados para os solistas do que aqueles praticados no jazz de New Orleans. A mais importante big band do final dos anos 20 e aquela que se sucedeu à de Fletcher Henderson foi a de Duke Ellington. Com a crise de 1929 e o começo da depressão econômica, era de se esperar que as big bands se tornassem pouco viáveis economicamente, mas por ironia, ocorreu o contrário.
James ‘Jimmy’ Dorsey (1904-1957) foi um proeminente clarinetista, saxofonista, trompetista, compositor e bandleader. Conhecido como ‘JD’ compôs os standards de jazz ‘I’m Glad There Is You’ e ‘It’s The Dreamer In Me’. Irmão mais velho de Tommy Dorsey que também se tornou um músico de destaque, Jimmy Dorsey é considerado um dos mais importantes e influentes saxofonistas de bigband e da era swing. Charlie Parker o mencionou como um dos seus favoritos
Thomas Francis ‘Tommy’ Dorsey (1905-1956) foi trombonista, trompetista, compositor e maestro. Embora esteja em segundo lugar em relação a Benny Goodman, Artie Shaw, Glenn Miller ou Harry James, foi o maestro mais popular da era do swing, que durou de 1935 a 1945. Apelidado de ‘o cavalheiro sentimental do swing’, sua banda foi formada por grandes músicos do jazz, arranjadores e cantores, incluindo Frank Sinatra. E foi o artista mais vendido da história da ‘RCA Victor Records’, uma das maiores gravadoras do mundo, até a chegada de Elvis Presley, o qual se apresentou nacionalmente pela primeira vez no programa de televisão que Tommy apresentava com seu irmão Jimmy. Sedado com pílulas para dormir após uma refeição pesada, engasgou-se acidentalmente e faleceu aos 51 anos. Seu irmão regeu a banda depois, vindo a falecer um ano mais tarde.
Erskine Hawkins Ramsay (1914-1993) foi trompetista e bandleader de Birmingham, Alabama. No auge de sua popularidade durante a época dourada do swing, a maestria com que tocava o trompete lhe rendeu o apelido de ‘A Twentieth Century Gabriel’. O grupo de músicos que compunham sua orquestra produziu algumas das melhores e mais influentes músicas da era das big bands e sua popularidade se aproximou a das bandas lideradas por gigantes como Duke Ellington e Count Basie. Compositor do standart ‘Tuxedo Junction’ com o saxofonista e arranjador Bill Johnson, a canção se tornou um hit popular durante a Segunda Guerra Mundial na versão da ‘Glenn Miller Orchestra’.
James Melvin ‘Jimmie’ Lunceford (1902-1947) foi saxofonista e líder de banda. Bacharel em artes enquanto lecionava organizou uma banda de estudantes, a ‘Chickasaw Syncopators’, que depois teve seu nome alterado para ‘Jimmie Lunceford Orchestra’. A orquestra fez sua primeira gravação em 1930 e aceitou um convite para tocar no nightclub ‘The Cotton Club’ do Harlem, em 1933, que já apresentava Duke Ellington e Cab Calloway. A orquestra de Lunceford, com sua fina musicalidade e humor em sua música e letras, tornou-se a banda do clube, e a sua reputação começou a crescer rapidamente. Em 1947, Jimmie Lunceford entrou em choque e morreu de parada cardiorrespiratória durante uma sessão de autógrafos. Rumores circularam de que fora envenenado por um dono de restaurante revoltado por ter servido a um negro.
Stanley Newcomb Kenton (1911-1979) foi pianista, compositor e arranjador que liderou uma inovadora, controversa e muito influente orquestra de jazz. Kenton tocou nos anos 30 em algumas bandas, mas sua vocação natural sempre foi para bandleader. Formou sua primeira orquestra em 1941. Competente como pianista foi muito mais importante para seus companheiros, um deles o violonista brasileiro Laurindo Almeida, como arranjador. É considerado uma das influências da Bossa Nova, por seu modo suave de tocar. Nos anos seguintes, ele foi muito ativo como educador.
William ‘Count’ Basie (1904-1984) foi pianista, organista, compositor e bandleader. Foi autor das clássicas ‘One O’clock Jump’, ‘April in Paris’ e ‘Jumpin’ at the Woodside’ executadas, com primor, respectivamente, por Duke Ellington e Benny Goodman, e suas orquestras. Chamado de ‘Count’ (conde), considerando-se a sua importância entre os grandes mestres da era swing assim como Benny Goodman (rei), Duke Ellington (duque), Lester Young (presidente) e Billie Holliday (lady). Basie levou sua orquestra de jazz quase continuamente por quase 50 anos. Muitos músicos notáveis ganharam destaque sob a sua direção, incluindo o saxofonista tenor Lester Young. Basie morreu de câncer no pâncreas com 79 anos.
quinta-feira, 24 de agosto de 2023
Boxset: Born To Swing "100 Original Big Band Classics" - Vol.01
Artista: VA
Álbum: Born To Swing Vol.01
Lançamento: 1996
Selo: PLC da Castle Communications
Gênero: Big Band, Swing
O termo ‘swing’, que significa balanço e oscilação, é utilizado no jazz de duas formas completamente diferentes. No sentido técnico, usualmente arranjado para grandes orquestras dançantes, caracterizado por uma batida menos acentuada que a do estilo tradicional, e menos complexo, rítmica e harmônicamente falando, do que o jazz moderno. No sentido histórico, o swing coincide com a era do swing, o período clássico do jazz, que começa nos primeiros anos após a grande depressão econômica dos anos 20 e os últimos da Segunda Guerra Mundial, aproximadamente entre 1932 e 1943. Embora o swing só tenha caído no gosto popular com a ascensão de Benny Goodman em 1935, o estilo já existia há mais de uma década. O jazz nas suas formas iniciais enfatizava a improvisação espontânea, mas à medida que as bandas de dança se tornaram populares nos anos 20 e começaram a usar mais três ou quatro instrumentos de sopros, se tornou necessário que os arranjos fossem escritos para que a música pudesse estar organizada e coerente.
Alton Glenn Miller (1904-1944) foi trombonista profissional na banda de Ben Pollack e bandleader na era do swing. Mais tarde transformou-se num organizador de orquestras, sobretudo das dos irmãos Dorsey, iniciada em 1934, e de Ray Noble, organizada em 1935. Depois de ter tentado infrutiferamente formar a sua própria orquestra em 1937, acabou por conseguir no ano seguinte. Ele foi um dos artistas de mais vendas entre 1939 e 1942, liderando uma das mais famosas big bands. Durante a 2.ª Guerra Mundial, era capitão, sendo promovido mais tarde a major e a diretor da banda da força aérea do exército dos Estados Unidos na Europa. Ao voar da Inglaterra para Paris, desapareceu; os corpos dos ocupantes nem os destroços do avião jamais foram avistados.
Rowland Bernard ‘Bunny’ Berigan (1908-1942) foi trompetista que chegou à fama durante a era do swing, mas cujo virtuosismo e influência foram encurtados por uma batalha perdida com o alcoolismo, que terminou em sua morte prematura aos 33 anos. Sua clássica gravação de 1937, ‘I Cant Get Started’, com letra do então pouco conhecido Ira Gershwin e música de Vernon Duke foi introduzida no Hall da Fama do Grammy em 1975.
Earl Kenneth Hines (1903-1983) foi compositor, líder de bandas e um dos mais importantes pianistas da história do jazz. Em Chicago conheceu Louis Armstrong e, juntamente com Zutty Singleton, tocaram no ‘Sunset Café’. Em 1927, esta torna-se a banda de Louis Armstrong, e Hines o seu diretor. Armstrong percebe o estilo ‘avant garde’ de Hine ao tocar piano como um trompete, recorrendo ao uso de oitavas para que o seu piano pudesse ser mais facilmente ouvido. Em 1928, lidera a sua própria banda. Foi no clube de Al Capone, o ‘Grand Terrace Ballroom’, que estreou como líder de banda. Pela sua banda passaram Nat King Cole, que o substituía no piano, Dizzy Gillespie, Sarah Vaughan e Charlie Parker. Liderou a sua banda até 1947, quando passou temporariamente a liderar a banda de Duke Ellington, enquanto este se encontrava doente. O tempo das grandes bandas e orquestras encontrava-se no fim.
James Fletcher Henderson Hamilton Jr. (1897-1952) foi pianista, bandleader, arranjador e compositor, importante no desenvolvimento das big bands e do swing. Henderson, juntamente com Don Redman, estabeleceu a fórmula para a música swing. Foi o responsável por trazer Louis Armstrong de Chicago para Nova York. Em 1922 ele formou sua própria banda, que rapidamente se tornou conhecida como a melhor banda composta por afro-americanos em Nova York. Além de sua própria banda, ele arranjou para várias outras bandas, incluindo as de Teddy Hill, Isham Jones, e a mais famosa, a de Benny Goodman.
Benjamin David Goodman (1909-1986) foi clarinetista e bandleader conhecido como ‘O Rei do Swing’, ‘Patriarca da Clarineta’, ‘O Professor’ e ‘Mestre do Swing’. Na década de 30, Benny Goodman liderou um dos grupos musicais mais populares da América. Seu concerto de 1938 no Carnegie Hall em Nova York é descrito como o mais importante na história da música popular. Goodman lançou as carreiras de muitos grandes nomes do jazz, e durante a era de segregação ele foi um dos primeiros a integrar em sua banda músicos negros. Foi responsável por um passo significativo na integração racial na América. No início dos anos 30, músicos negros e brancos não podiam tocar juntos na maioria dos clubes ou concertos. Benny Goodman quebrou a tradição ao contratar o pianista negro Teddy Wilson e o baterista branco Gene Krupa para tocarem no Trio Benny Goodman. Goodman continuou a sua ascensão meteórica ao longo do final dos anos 30 com sua big band, o seu trio e quarteto e um sexteto. Por meados dos anos 40, no entanto, as grandes bandas perderam muito de sua popularidade.
terça-feira, 18 de abril de 2023
Duke Ellington – The Private Collection, Vol. Seven: The Suites, New York 1968, 1970
Artista: Duke Ellington
Álbum: The Private Collection Vol.07
Lançamento: 1996
Selo: Kaz Records
Gênero: Big Band, Swing
Ellington foi um dos primeiros músicos afro-americanos a celebrar sua raça e usar com orgulho a palavra “negro” em muitos dos títulos de suas canções, em vez de se ater a estereótipos ou jogar pelo seguro. Entre as peças que escreveu e gravou estão “Creole Love Call (1927), ”Black And Tan Fantasy”, “Black Beauty” (1928), “When A Black Man's Blue” (1930), “Black Butterfly” (1936). e sua monumental suíte “Preto, Marrom e Bege” (1943). Além disso, em todas as suas aparições no cinema, começando com o curta de 1929 Black and Tan , Ellington e seus músicos pareciam e agiam como artistas distintos, em vez de palhaços ou alívio de comédia fraca.
Sax. Alto – Johnny Hodges (faixas:1)
Sax. Alto, Clarinete – Russel Procope
Sax. Alto, Flauta – Norris Turney (faixas:2)
Saxofone Barítono – Harry Carney
Baixo – Jeff Castleman (faixas:1), Joe Benjamin (faixas: 2)
Baixo Trombone – Chuck Connors (faixas: 1)
Bateria – Rufus Jones
Glockenspiel (sinos) – Walter Rosenberg (faixas:2)
Piano – Duke Ellington
Sax. Tenor – Harold Ashby, Paul Gonsalves
Tímpanos (Tymps) – Elayne Jones (faixas:2)
Trombone – Booty Wood (faixas: 2), Chuck Connors (faixas: 2), Cliff Heathers (faixas: 2), Julian Priester (faixas:2)
Trumpet – Al Rubin (faixas:2), Cat Anderson (faixas:2), Cootie Williams (faixas:2), Dave Burns (faixas:2), Fred Stone ( faixas:2), Mercer Ellington (faixas:2), Money Johnson (faixas:2 ), Willie Cook (faixas:1)
Sax., Marimba – Dave Fitz (faixas:2)
A Suíte Degas é uma trilha sonora original, o filme nunca foi finalizado.
Gravado em Nova York, 6 de novembro de 1968, exceto 'Daily Double', 3 de dezembro de 1968.
Este é um de uma série de dez álbuns que, juntos, é a coleção definitiva das composições significativas escritas por Duke Ellington e algumas outras canções há muito associadas ao seu campo de trabalho. Essas gravações foram produzidas pessoalmente pelo próprio Duke Ellington e têm permaneceram em sua coleção particular desde a sua conclusão. Documentando uma grande parte de sua obra musical, algumas das quais nunca foram lançadas comercialmente, essas gravações privadas estão sendo disponibilizadas pela família de Ellington pela primeira vez.
sábado, 15 de abril de 2023
Duke Ellington – The Private Collection Vol. Six, Studio Sessions New York 1968
Sax. Alto – Johnny Hodges
Saxofone Alto, Clarinete – Russel Procope
Sax. Barítono, Clarinete (Standard And Bass) – Harry Carney
Baixo – Jeff Castleman
Clarinete, Saxofone Tenor – Jimmy Hamilton
Bateria – Rufus Jones
Piano – Duke Ellington
Sax. Tenor – Harold Ashby , Johnny Hodges , Paul Gonsalves
Trombone – Buster Cooper , Chuck Connors , Lawrence Brown
Trompete – Cat Anderson , Cootie Williams , Money Johnson , Willie Cook
Vocais – Trish Turner
Gravado no National Recording Studio, em Nova York, em 23 de novembro de 1968 (faixa 1), 29 de novembro de 1968 (faixas 2 a 12) e 3 de dezembro de 1968 (faixas 13 a 16).
Este é um de uma série de dez álbuns que, juntos, é a coleção definitiva das composições significativas escritas por Duke Ellington e algumas outras canções há muito associadas ao seu campo de trabalho. Essas gravações foram produzidas pessoalmente pelo próprio Duke Ellington e têm permaneceram em sua coleção particular desde a sua conclusão. Documentando uma grande parte de sua obra musical, algumas das quais nunca foram lançadas comercialmente, essas gravações privadas estão sendo disponibilizadas pela família de Ellington pela primeira vez.
Boa adição - Namastê
quinta-feira, 13 de abril de 2023
Duke Ellington – The Private Collection Vol. Five, Studio Sessions 1957, 1965, 1966, 1967, San Francisco, Chicago, Nova York
Sax. Alto – Johnny Hodges
Sax. Alto, Clarinete – Russel Procope
Sax. Barítono, Clarinete (Standard And Bass) – Harry Carney
Baixo – Jimmy Woode , John Lamb
Clarinete, Saxofone Tenor – Jimmy Hamilton
Bateria – Sam Woodyard , Sonny Greer
Piano – Duke Ellington
Sax. Tenor – Paul Gonçalves
Trombone – Britt Woodman , Buster Cooper , Chuck Connors , John Sanders , Lawrence Brown , Quentin Jackson
Trompete – Allen Smith, Cat Anderson, Clark Terry, Cootie Williams, Herbie Jones, Howard McGhee, Mercer Ellington, Nat Adderley, Ray Nance, Willie Cook
Violino – Ray Nance
Vocais – Milt Grayson
Este é um de uma série de dez álbuns que, juntos, é a coleção definitiva das composições significativas escritas por Duke Ellington e algumas outras canções há muito associadas ao seu campo de trabalho. Essas gravações foram produzidas pessoalmente pelo próprio Duke Ellington e têm permaneceram em sua coleção particular desde a sua conclusão. Documentando uma grande parte de sua obra musical, algumas das quais nunca foram lançadas comercialmente, essas gravações privadas estão sendo disponibilizadas pela família de Ellington pela primeira vez.
Nº 01, 02: San Francisco, 30 de agosto de 1965.
Nº 03: Nova York, 30 de agosto de 1966.
Nº 04 a 07: Nova York, 29 de dezembro de 1966.
Nº 08 : Chicago. Janeiro de 1957.
Nº 09, 10: Nova York, 17 de março de 1965.
Nº 11 a 13: Nova York, 14 de abril de 1965.
Nº 14 a 17: Nova York, 11 de julho de 1967.
Boa audição - Namastê
terça-feira, 11 de abril de 2023
Duke Ellington – The Private Collection: Vol. Four, Studio Sessions, Nova York 1963
Artista: Duke Ellington
Álbum: The Private Collection Vol.04
Lançamento: 1996
Selo: Kaz Records
Gênero: Big Band, Swing
A evolução do jazz foi tão rápida de 1920 a 1970 que se uma banda parasse musicalmente por mais de cinco anos, ficaria para trás no tempo e soaria datada. A maioria dos conjuntos da década de 1920 estava em grande parte obsoleta na era do swing da década de 1930 e quase todas as bandas de swing caíram em desgraça no final da década de 1940, quando o bebop se tornou o mainstream. No entanto, Ellington resistiu a todas as tendências e, seja em 1926, 1943, 1956 ou 1973, sua orquestra se classificou entre as cinco primeiras na cena do jazz moderno da época. Nenhum outro conjunto soou tão novo, relevante e inovador por tanto tempo. Ellington fez isso nunca se encaixando em uma categoria restritiva ou perseguindo modismos musicais. Ele simplesmente criou a música em que acreditava, reorganizando regularmente seus números mais populares para “Mood Índigo.
Sax. Alto – Johnny Hodges (faixas: 1 a 16), Russell Procope (faixas: 1 a 16)
Sax. Barítono – Harry Carney ( faixas: 1 a 16 )
Baixo – Ernie Shepard ( faixas: 1 a 16 )
Clarinete, Saxofone Tenor – Jimmy Hamilton (faixas: 1 a 16)
Cornet – Ray Nance (faixas: 1 a 16)
Bateria – Sam Woodyard (faixas: 1 a 16)
Piano – Duke Ellington
Sax.Tenor – Paul Gonsalves ( faixas: 1 a 16 )
Trombone – Buster Cooper (faixas: 6 a 8, 16), Chuck Connors (faixas: 6 a 8, 16), Lawrence Brown (faixas: 6 a 8, 16)
Trompete – Cat Anderson (faixas: 6 a 8, 16), Cootie Williams (faixas: 6 a 8, 16), Eddie Preston (faixas: 7, 8, 16), Rolf Ericson (faixas: 6 a 8, 16)
Este é um de uma série de dez álbuns que, juntos, é a coleção definitiva das composições significativas escritas por Duke Ellington e algumas outras canções há muito associadas ao seu campo de trabalho. Essas gravações foram produzidas pessoalmente pelo próprio Duke Ellington e têm permaneceram em sua coleção particular desde a sua conclusão. Documentando uma grande parte de sua obra musical, algumas das quais nunca foram lançadas comercialmente, essas gravações privadas estão sendo disponibilizadas pela família de Ellington pela primeira vez.
Nº 2, 9 a 15: Gravado em Nova York, 17 de abril de 1963.
Nº 1, 3 a 5: Gravado em Nova York, 15 de maio de 1963.
Nº 6 a 8, 16: Gravado em Nova York, 18 de julho de 1963.
sábado, 8 de abril de 2023
Duke Ellington –The Private Collection Vol. Three, Studio Sessions, Nova York 1962
Este é um de uma série de dez álbuns que, juntos, é a coleção definitiva das composições significativas escritas por Duke Ellington e algumas outras canções há muito associadas ao seu campo de trabalho. Essas gravações foram produzidas pessoalmente pelo próprio Duke Ellington e têm permaneceram em sua coleção particular desde a sua conclusão. Documentando uma grande parte de sua obra musical, algumas das quais nunca foram lançadas comercialmente, essas gravações privadas estão sendo disponibilizadas pela família de Ellington pela primeira vez.
Nº 2 a 5, 7 a 10: Gravado em Nova York, 25 de julho de 1962.
Nº 1, 6, 16: Gravado em Nova York, 12 de setembro de 1962.
Nº 11 a 15: Gravado em Nova York, 13 de setembro de 1962
Boa audição - Namastê
quinta-feira, 6 de abril de 2023
Duke Ellington – The Private Collection Vol. Two, Studio Sessions Chicago 1957, Nova York 1962
Dizer que Duke Ellington (29/04/1899-24/05/1974) teve uma carreira produtiva e ilustre seria um grande eufemismo. Como compositor, arranjador, pianista e líder de banda, ele foi uma grande força por quase 50 anos (1926-74), criando inovações em cada área. Ele fez tudo isso enquanto viajava constantemente com sua orquestra que, apesar das grandes mudanças no mundo da música, nunca se desfez durante sua vida. Ellington foi retratado em muitos livros ao longo dos anos e era um nome nacional no início dos anos 1930, mas há alguns aspectos de sua vida e carreira que não são tão conhecidos quanto suas apresentações e gravações
Sax. Alto – Johnny Hodges
Sax. Alto, Clarinete – Russel Procope
Sax. Barítono, Clarinete (Standard And Bass) – Harry Carney
Baixo – Aaron Bell, Jimmy Woode
Clarinete, Saxofone Tenor – Jimmy Hamilton
Bateria – Sam Woodyard, Sonny Greer
Piano – Billy Strayhorn, Duke Ellington
Sax. tenor – Harold Ashby, Paul Gonsalves
Trombone – Britt Woodman, Chuck Connors, John Sanders, Lawrence Brown, Leon Cox, Quentin Jackson
Trompete – Bill Berry, Cat Anderson, Clark Terry, Ray Nance, Roy Burrowes, Willie Cook
Violino – Ray Nance
Vocais – Milt Grayson
Boa audição - Namastê