segunda-feira, 29 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Interlúdio: Making of Kind of Blue 50th Anniversary Collectors Edition
Freddie Freeloader
(Primeira parte)
(Primeira parte)
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02 de Março de 1959 às 14:30
Vamos lá: CO 62290, sem titulo, take 1 "Rodando"
Na cabine técnica, Bob Waller colocou um rolo Scotch 190 em cada um dos dois gravadores Ampex, um como fita matriz e o outro como segurança. A fita Scotch era um produto relativamente novo feito com acetato forte e confiável e uma espessura de apenas um milímitro. O resultado eram 45 minutos ininterruptos de gravação com a fita passando pelos cabeçotes a uma velocidade de quase 40 centímentro por segundos. Para a primeira sessão uma fita foi mas que suficiente. Como consequência a escolhas aparentimente trivial da fita acabou por conferir às
gravações uma durabilidade bem maior. Como o isolamento completa dos canais era impossível, o som de cada instrumento - especialmente durante os solos - pode ser ouvido em todos os três canais. Como resultado os metais e o piano ficam ricamente definidos em três campos auriculares, acrescentando ao som profundidade e completude significativas. Durante os solos de trompete, por exemplo, pode-se perceber Miles nos canais esquerdo e direito, bem como ao centro, acrescido de eco. Diminuindo-se gradualmente o som do canal central da matrizé possivel
percebert a dimensão acústica impar proporcinada pelo interior abaulado do 30th Street (estudio).
FREDDIE FREELOADER
"Freddie Freeloader" é uma forma blues de 12 compassos que ganha personalidade nova por meio de uma concreta personalidade melódica e títmica. (Do texto da conta-capa por BillEvans). Jogadores de baisebol sempre fizem alongamento antes de uma partida. Para músicos de jazz a lavada do blues sempe foi o exercício preferido para aquecer mãos e ouvidos. Por essa razão e possivelmente para atenuar o ânimo exaltado de Wynton Kelly e encurtar seu tempo de espera, a primeira música que Miles anunciou foi um número contagiante de blues, único tema em que seu mais novo acompanhate iria tocar. Embora gravada primeiro, "Freeloader" acabaria como segunda faixa de "Kind of Blue". De todas as faixas que iria dotar o álbum de um ar agridoce, "Freddie Freeloader" era a menos melancólica. A essa altura nenhuma das músicas tinha titulo; somente mais tarde Davis seria chamado a nomear suas novas criações. Como complemento ao numero de registro do trabalho, três índices consecutivos "CO" (de Columbia) foram atribuidos à música daquela sessão. Townsend convocou o ínicio da sessão e identificou a faixa. Os microfones captaram os músicos em meio a uma discussão sobre a estrutura da comopsição:
Irving Townsend: Esta rodando...Vamos lá: CO 62290, sem titulo, take 1
Musico não-identificado:...Si bemol no final?
MD: Então, Wynton, depois de Cannonballl você sola de novoe a gente entra e encerra.
O take 1 tem inicio com um ritmo vivo, nitidamente um blues com a abertura de quatro compassos repetida. Descontente com o pulso, Davis assobia no oitavo compasso para cortar o take. Townsend nota imediatamente que Davis se distanciou do microfone e adverte o tompetista de que ele está gravando em um local que segue normas do sincato:
MD: Estava rápido demais
IT: Miles, onde você vai fiacr agora?
MD: Bem aqui
IT:Ok, porque se você for para trás nós não conseguimos captar. Estava bom onde você ficou antes...
MD: Quando eu tocar, vou erguer o trompete um pouco. Posso abaixar isso um pouco? [mexe no microfone]
IT: É contra as normas mexer num microfone...(risos). Vamos lá. Pronto? Número 2....
O take 2 começa num tempo ligeiramente mas lento. No sexto compasso Kelly esbarra uma nota de leve mas de formaperceptível, que até poderia soar como tipica appoggiatura de blues. Embora o take prossiga, na virada ao final do segundo ciclo de 12 compassos, Davis ataca uma nota fora do tom - um "clam" no jargão do jazz - e o take é interrompido. O estilo improvisado de Miles em estúdio já era bem conhecido em 1959. "Gravei com Miles em estudio e sei como ele funciona" declara J.J.Johson, cuja a primeira sessão com Davis remota a 1949. "Quase sempre ele entra em estudio e um take basta!...Essa é a filosofia dele sobra sessão de gravação". Seu esquema de repetição nas sessões de "Kind of Blue" pode parecer ir de encontro à reputação do álbum e do próprio Miles, do primeiro take, do único take. Mas como Evans explica posteriormente: "A primeira execução intera de cada música é o que se ouve. "Kind of Blue" é notável sob esse ponto de vista, nenhum take intero foi deixado de fora. Acho que é isso o que atribui boa parte de seu frescor autêntico. As impressões do primeiro take quando estão no caminho certo, são geralmente as melhores. Se você não aproveita isso, geralmente sofre uma baixa emocional e ai terá de passar por árduo processo profissional para tentar se reerguer". A folisofia de um take d eMiles mudaria diante dsa necessidade de registrar corretamente a cabeça de um arranjo de abertura. Quando Herbie Hancock se juntou a Miles em 1963 para gravar o álbum SevemSteps to Heaven no 30th Street, Miles usou o mesmo método de "Kind of Blue" descrito por Evans. Hancock relembra: Tudo era feito no primeiro take inteiro. Nos cinco anos em eio que esteve com ele foi assim que Miles trabalhou". A fita volta a rodar e captar uma breve passada do tema de "Freddie Freeloader" com sopros e piano para ajustar a frase final, antes que o grupo prossiga para o take3 sem nenhum cometário. Os metais tocam a abertura com suavidaDe. Kelly faz suas respostas e parte para um solo ligeiramente mais fraco se comparado ao seu feito no take final. Antes que o segundo "chorus" Kelly termine, Davis percebe um erro e interrompe o take com um assobio:
MD: Wynton, sem acordes entrando no lá bemol...
Miles tem sido louvado como um bandleader eficaz que faz uso mínimo de palavras. Como Cannonbal recordou em 1972, quando ele falava, era tipicamente para reagir a algo que parecia fora de lugar. "Ele nunca dizia a ninguém o que tocar mas falava 'Cara, você não precisa fazer isso'. Milers realmente dizia NÃO tocar. Eu ouvia e sacava". Quando o gravador é ligado, um vestígio de outro take ou de um ensaio surge de relance. Então precedido por uma leve marcação do tempo com o pé ouve-se o take final (o primeiro por inteiro) de "Freddie Freeloader". O tema
partilha do mesmo inegável atributo de relaxamento do rstante de "Kind of Blue". Mas, se o restante do álbum foi concevido em tomo da sutíl melancolia do piano de Bill Evans, "Freddie Freeloader" se destaca como uma vitrine para o desempenho exuberante e o lema firma de Kelly. Na descrição do trombonista J.J.Johnson, o pianista "sempre projeta uma sensação positiva. Não inporta o andamento". Kelly conclui seu solo com capricho e Davis entra com uma frase de três notas ecoando-o "riff de resposta" da cabeça do tema. Enquanto Miles tece seu solo sem a menor pressa sobre uma harmonia de blues, Kelly mantém a conzinha num acompanhamento inspirado, delineando a progressão do blues e dando embalo ao ritmo. Para Kelly que era masi músico de apoio que lider, o acompanhamento tiha sido o seu primeiro amor. " Parafalara verdade, teve uma época que eu nem gostava de sola' , disse ele à Down Beat. "Eu gostava de manter o grover, solar, nunca". Miles relembrou: "Cara,ele sabia acompanhar um solista bem pra caralho. Cannonball e Trane adoravam o sujeito, eu também". É realmente difi´cil imaginal o tema de "Freddie Freeloader" Sem as notas de blues tocada de maneira relaxada por Kelly, costurando o fim de cada frase. Nesse caso é o a filigrama que determina o desenho geral da melodia. "Acho que o solo de blues de Miles nesse faixa é um dos meus favoritos" declarou Evans anos mais tarde. "Em dois momentos, uma única nota contém tanto significado que mal dá pra acreditar". A improvisação de Miles - mais transbordante que pensativa como em todo álbum - atinge um momento espantoso na terça parte do desenvolvimento. Ele pára e desce a um registro mais grave no trompete, soando como um instrumento de palheta (por um segundo, pode-se pensar que é Coltrane tocando). Simultaneamente, Kelly toca o mesmo riff de três notas que abre e fecha o solo de Daivs. O solo de Coltrane começa com um ponto de exclamação.Por mais preciso que fosseo equilibrio que Plaut conseguiu na disposição da banda em estúdio, ele não estava preparado para a força surpreendente do tenor de Coltrane. "Fred literalmente teve de baixar o volume na mão nesse ponto', comentou Laico ao ouvir a master. Coltrane bem pode ter aturado o microfone na hora do solo, mas mesmo a uma certa distância.
Fonte: Kind of Blue - A Historia da obra-prima de Miles Davis (Ashley Kahn) pp. 105/109.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
1988 - Live in Germany - Miles Davis
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Confesso que este arquiivo é um presentão aos amantes do genio e perfeccionista Miles Davis na fase anos 1980. Isso até assistir aos DVDs “Live in Germany" de 1988 gravado no Munich Phillarmonic Concert Hall durante o festival Münchner Klaviersommer ‘88, trazendo além do próprio Miles em performasse ja conhecidas, destaque do maravilhosos momentos do saxofonista e flautista Kenny Garrett, da iniqualavel percussionista Marilyn Mazur, o baterista Ricky Wellman e seu solo de quase 10 minutos na antologica "Carnival Time", e do baixista Joseph “Foley” McCreary com seu famoso baixo azul com afinação alta e efeito de distorção, simulando uma guitarra. Em 2005 foi lançado um álbum triplo, que inclui este show completo (no DVD faltam quatro faixas) e uma faixa bônus gravada em 1970 no Isle Of Wight Festival. Uma boa diga é assistir ao DVD em sua integra e ver as ultimas cena de Miles com tanto euforrismo. Vale apena conferir. IM - PER - DÍ - VEL!!!!
Faixas
01 - Perfect Way
02 - Human Nature
03 - Tutu
04 - Splatch
05 - Heavy Metal (Prelude)
06 - Heavy Metal
07 - Don’t Stop Me Now
08 - Carnival Time
09 - Tomaas
10 - New Blues
11- Portia
Musicos:
Miles Davis – Trompete & keyboards
Kenny Garrett – Sax. alto & Flauta
Joseph “Foley” McCreary – Baixo Acustico(Lead)
Benjamin Rietveld – Baixo Acustico
Bobby Irving – Keyboards (lead)
Adam Holzman – Keyboards
Marilyn Mazur – Percussão
Ricky Wellman – Bateria
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Boa audição - Namastê.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
terça-feira, 9 de junho de 2009
Interlúdio: Making of Kind of Blue 50th Anniversary Collectors Edition (bastidores e curiosidades) - 1º parte
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1958 - Settin' the Pace - John Coltrane
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Faixas:
01 - I See Your Face Before Me
02 - If There Is Someone Lovelier Than You
03 - Little Melonae
04 - Rise 'n' Shine
Musicos:
John Coltrane - Sax Tenor
Red Garland - Piano
Paul Chambers - Baixo Acustico
Art Taylor - Bateria
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Boa audição - Namastê.
sábado, 6 de junho de 2009
1963 - Cote blues - Milesa Davis
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Mais tarde, em Nova York, conheci uma linda espanhola que queria ir pra cama comigo. Fui à sua casa e ela me disse que Betty andava saindo com seu namorado. Quando lhe perguntei quem era ele, ela me respondeu:
- Jimi Hendrix.
Era uma loura linda, do caralho. Tirou as roupas, e tinha um corpo que não admitia demoras. Mas eu apenas disse:
- Se Betty quer trepar com Jimi Hendrix, isso é lá com ela, e eu não tenho nada a ver com isso, nem tem nada a ver comigo e você.
Ela disse que, se Betty fodia com seu homem, ela ia foder comigo.
- Eu não gosto disso – respondi. – Não trepo com ninguém por coisas desse tipo. Se vc trepar comigo, tem de fazer isso porque quer, não porque Betty está trepando com Jimi. Miles Davis – a Autobiografia”, por Miles e Quincy Troup pp 222 a 269
Este é um daqueles albuns que só se vê na plateleira de colecionadores. "Cote Blues" com o Miles Davis Quintet é uma copilação de um programa pela radio FM da França depois que Miles apresentou no Festival "Juan-les-Pins Jazz Festival" - Antibes, France, nos dias 26 e 28 de Julho de 1963. Nota-se que a qualidade dos musicos são um caso a parte ja que Miles navegava muito em apresentações e shows pelo mundo. Destaque pelo som sensacional e excelente e o selo pertence a uma pequena gravadora Jazz Music Yesterday .
Faixas:
01 - So What
02 - Stella By Starlight
03 - Seven Steps To Heaven
04 - Walkin'
Musicos:
Miles Davis - Trompete
George Coleman - Sax. Tenor
Herbie Hancock - Piano
Ron Carter - Baixo Acustico
Tony Williams - Bateria
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Boa audição - Namastê.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
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