sábado, 29 de julho de 2023

Boxset: VA - Americans In Paris (The City Of Love And All That Jazz) 10 CDs


 O Boxset 'Americans in Paris: The City of Love and All That Jazz', 10 CDs é um tesouro de gravações do jazz clássicas dos anos 1950. O conjunto apresenta alguns dos maiores nomes do jazz, incluindo Dizzy Gillespie, Art Blakey, Lionel Hampton, Chet Baker, Sarah Vaughan, Mary Lou Williams, Lester Young e Donald Byrd. As gravações neste conjunto foram todas feitas em Paris, e capturam a energia e emoção únicas da cena jazz da cidade das luzes na época, livres para experimentar as fronteiras do jazz com resultados de algumas das gravações mais inovadoras e revolucionárias do gênero. O conjunto é dividido em 10 CDs, cada um dos quais se concentra em um artista ou grupo diferente repletos de faixas clássicas, como: "A Night in Tunisia" de Art Blakey e os Jazz Messengers, "Summertime" de Dizzy Gillespie e "Lullaby in Rhythm" de Mary Lou Williams. Além das faixas clássicas, o conjunto apresenta algumas gravações raras e inéditas por exemplo, o CD 8, com performance de uma gravação ao vivo de Chet Baker do Paris Jazz Festival em 1955. Americans in Paris: The City of Love and All That Jazz é item obrigatório para qualquer fã de jazz. O conjunto é uma coleção abrangente e essencial de algumas das maiores gravações de jazz já feitas. Detalhes adicionais incluem: Conjunto lançado em 2012 pela Membran. Conjunto inclui um livreto de 120 páginas com notas de rodapé do historiador do jazz, Richard Cook. Conjunto é alojado em uma caixa resistente com fecho magnético. Conjunto se encontra disponível em CDs e vinil. Detalhes adicionais das características notáveis, incluem: A seleção de artistas e grupos, que inclui alguns dos maiores nomes do jazz. A qualidade das gravações, que foram feitas em alguns dos melhores estúdios de Paris. A variedade de estilos musicais, que abrange desde o bebop ao hard bop. A inclusão de gravações raras e inéditas. Americans in Paris: The City of Love and All That Jazz é uma obra-prima da música jazz. O conjunto obrigatório para qualquer fã do gênero. Se você é fã de jazz, então você precisa ter Americans in Paris: The City of Love and All That Jazz. Este é um conjunto clássico que o transportará de volta à era dourada do jazz em Paris. Próximas postagens. 


 Boa audição - Namastê



quinta-feira, 27 de julho de 2023

Billie Holiday - BD Music Presents: Billie Holiday

Lançamento: 2003
Selo: Nocturne (BDJazz)
Gênero: Vocal Jazz 

BD Music Presents: Billie Holiday é um conjunto de 2 CDs que apresenta uma seleção dos maiores sucessos de Billie Holiday, acompanhados por um livro de desenho animado ilustrado por Braud. O álbum foi lançado em 2003 pela BD Music. O álbum inclui 24 faixas, abrangendo a carreira de Holiday dos anos 1930 aos anos 1950. Alguns dos destaques incluem "Strange Fruit", "My Man", "God Bless the Child", "Solitude" e "Blue Moon". A caricatura conta a história da vida e carreira de Holiday, com cada faixa ilustrada por um desenho diferente pelo ilustrador. O álbum foi aclamado pela crítica com muitos críticos elogiando a combinação da música de Holiday com as ilustrações e também um sucesso comercial, alcançando o primeiro lugar nas paradas de jazz francesas. Se você é fã de Billie Holiday, este é um álbum essencial para sua coleção. A música é atemporal e as ilustrações são lindas e evocativas.

Design Gráfico – Renaud Barès
Ilustração – Claire Braud

Edição Portuguesa "BD Jazz" Com Banda Desenhada Capa Dura.
O álbum inclui uma biografia em quadrinhos de 22 páginas de Billie Holiday, ilustrada por Claire Braud.
Edição Corda Seca, SA sob licença Éditions Nocturne.


Boa audição - Namastê

terça-feira, 25 de julho de 2023

Ella Fitzgerald - BD Music Presents: Ella Fitzgerald (2xCD)

Artista: Ella Fitzgerald

Álbum: Ella Fitzgerald (Cartoon Book, CD)  

Lançamento: 2003

Selo: Nocturne (BDJazz)

Gênero: Jazz Dixieland, Swing, Big Band 

Depois de um primeiro lançamento dedicado a Ray Charles, personagem fulcral na história do rhythm'n'blues com uma obra com frequentes incursões e afinidades para com os universos jazzísticos, o segundo título que o DN apresenta, hoje, na coleção BD Jazz é dedicado a Ella Fitzgerald, uma das maiores vozes femininas do jazz, com o desenhador Steg a recriar o concurso de jovens talentos em que ela foi descoberta e apoiada por um mafioso sensível. A coleção BD Jazz tem a curiosidade de juntar num mesmo produto a liberdade de improvisação do jazz e a esquadria da banda desenhada (BD) a um conjunto de 12 dos maiores nomes da história do jazz - e regiões adjacentes - anexou-se uma BD de 16 páginas, abordando um detalhe biográfico particular do artista em questão. É esta coleção - nascida de um concurso realizado em 2002, ao qual concorreram 750 desenhistas, a esmagadora maioria dos quais ilustres desconhecidos - que está a ser distribuída às sextas-feiras com o DN, por apenas mais 9,90 euros. Já são 12 volumes, a editar semanalmente até ao início de Agosto. A coleção BD Jazz já havia sido distribuída entre nós pela Som Livre há um par de anos, mas os volumes agora lançados com o DN têm várias vantagens em relação aos que chegaram às discotecas em 2003. O preço - metade do original - é a mais evidente. Mas a mais significativa é esta as BD são apresentadas em língua portuguesa - antes só era possível adquirir os volumes em francês -, contando com tradução de Helena Gubernatis e uma legendagem bastante cuidada, que mantém a indispensável proximidade às fontes originais. Outra vantagem significativa é o fato de esta edição portuguesa, coordenada pela empresa Corda Seca, ter acordado a participação de desenhadores nacionais em vários volumes da série.

Contrabaixo: Bob Bushnell 

Bateria: Joe Morris, Johnny Blowers

Guitarra Eletrica: Bill Jennings, Arnold Fishkind, Everett Barksdale 

Piano: Bill Doggett, Ellis Larkins

Saxofone Tenor: Josh Jackson, Louis Jordan 

Trompete: Aaron Izenhall

Vocais: Ella Fitzgerald, Louis Armstrong  

Design Gráfico – Renaud Barès

Ilustração – Steg


Coleção "BD Jazz", lançado com um cartoon de 16 páginas desenhado por Steg inspirado na biografia de Ella. Feito na Itália para o mercado francês.


Boa audição - Namastê

sábado, 22 de julho de 2023

Boxset: The Complete Decca Studio Recordings Of Louis Armstrong And The All Stars (V&VI)

Lançamento: 1993
Selo: Mosaic Records
Gênero: Jazz Dixieland, Swing, Big Band 

Louie viajou para diversos países e continentes, levando consigo o grupo All Stars de um dado momento. Aqui no Rio ele se apresentou para um Maracanãzinho lotado em 1957. Por aqui ele se encontrou com músicos locais e foi recebido pelo Presidente da República Juscelino Kubitscheck, o famoso JK. Com toda a justiça ele foi recebido como a personificação do Jazz e era mesmo. Joe Muranyi, clarinetista de um dos seus últimos All Stars, confirmou uma frase atribuída a Louis Armstrong a respeito da segregação racista no sul norte-americano contra os negros. Louie disse a ele: “Lá estava eu em Oklahoma, com dois mil dólares no bolso e nenhum lugar para comer”. Muitos músicos de Jazz negros, principalmente aqueles acompanhados por músicos brancos, tiveram muitas dificuldades de se apresentar em cidades sulistas da América e Louis não foi exceção. O fato foi tema de uma cena do filme “Bird”, dirigido por Clint Eastwood sobre a vida complicada do saxofonista Charlie Parker. Por sorte, Louis sempre foi reconhecido como o pioneiro que ele de fato era, homenageado por vários de seus pares de músicos. Com o peso da idade e dos problemas cardíacos, passou a tocar as suas célebres notas agudas com uma duração maior e menos cadenciada. Gary Giddins, estudioso e historiador, observa isso e afirma que ele passou a tocar para fazer os anjos chorarem! Eu fui um que não nunca tive vergonha de contar que verti lágrimas quando, em 6 de julho de 1971, o grande Satchmo finalmente descansou, aos 69 anos de idade. Da memória, ficou a imagem do trompetista, cujo som sempre foi inconfundível. Mesmo tendo evoluído como ouvinte, passando a ter em casa discos de hard bop e outros gêneros do Jazz, nunca deixei de apreciar a imensa contribuição de Louis Armstrong. Muitos trompetistas e vocalistas de Jazz nunca deixaram de reconhecer que sem ele todos eles não teriam existido.  
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Sax. Alto  – Dick Jacobs (faixas: 2-6, 2-7), Hilton Jefferson (faixas: 4-1 to 4-7, 6-1 to 6-3, 6-5 to 6-8), Milt Yaner (faixas: 2-6 to 2-9, 5-15)
Sax. Alto, Flaute – George Dorsey (faixas: 3-10 to 4-13, 6-1 to 6-3, 6-5 to 6-8)
Sax. Barítono, Clarinete Baixo – Dave MacRae (faixas: 3-10 a 4-13, 6-1 a 6-3, 6-5 a 6-8)
Baixo – Arvell Shaw (faixas: 1-1 to 2-3, 2-6, to 3-9), Dale Jones (faixas: 2-4, 2-5), Mort Herbert (faixas: 6-9 to 6-12), Squire Gersh (faixas: 3-10 to 6-8)
Clarinete – Barney Bigard (faixas: 1-1 to 3-9), Edmond Hall (faixas: 3-10 to 5-6), Peanuts Hucko (faixas: 6-9 to 6-12)
Clarinete, Sax. tenor – Donald Ruffell (faixas: 2-4, 2-5)
Bateria – Barrett Deems (faixas: 3-1 to 6-8), Cozy Cole (faixas: 1-1 to 2-9), Danny Barcelona (faixas: 6-9 to 6-12), Gene Krupa (faixas: 2-8, 2-9), Kenny John (faixas: 2-10 to 2-13)
Guitarra – Al Hendrickson (faixas: 6-9 to 6-12), Everett Barksdale (faixas: 2-6, 2-7), Everett Barksdale (faixas: 3-10 to 4-13, 6-1 to 6-8), George Barnes (faixas: 5-1 to 5-18)
Piano – Billy Kyle (faixas: 2-10 to 5-6-to 6-12), Earl Hines (faixas: 1-1 to 2-3), Joe Bushkin (faixas: 2-6, 2-7), Marty Napoleon (faixas: 2-4, 2-5, 2-8, 2-9)
Sax. Tenor – Babe Russin (faixas: 2-8, 2-9), Bud Freeman (faixas: 2-10, 2-11), Eddie Miller (2) (faixas: 6-9 to 6-12), Lucky Thompson (faixas: 3-10 to 4-13), Sam Taylor (2) (faixas: 2-6, 2-7), Seldon Powell (faixas: 6-1 to 6-3, 6-5 to 6-8)
Trombone – Jack Teagarden (faixas: 1-1 to 2-3), Joe Yukl (faixas: 2-8, 2-9), Russ Phillips (2) (faixas: 2-4, 2-5), Trummy Young (faixas: 2-6 to 6-12)
Trompete – Louis Armstrong
Vocals – Edmond Hall (faixas: 5-13, 5-17), Gary Crosby (2) (faixas: 3-8, 3-9), Jack Teagarden (faixas: 1-8, 1-10), Louis Armstrong (faixas: 1-4, 1-6, 1-10, 2-1, 2-3 to 2-11, 3-1, 3-3 to 3-5, 3-7 to 3-15, 4-2 to 4-6, 4-8 to 5-2, 5-10 to 13, 5-15, 6-1, 6-2, 6-11, 6-12), Trummy Young (faixas: 2-13, 5-2, 5-12, 5-13), Verna Middleton (faixas: 2-3, 3-3 to 3-5, 5-15)


# 5 -1 a 5-6: NYC, 23 de janeiro de 1957.
# 5-7 a 5:12: NYC, 24 de janeiro de 1957.
# 5-13 a 5-18: NYC, 25 de janeiro de 1957.
# 6-1 a 6-8: NYC, 28 de janeiro de 1957.
# 6-9 a 6-12: LA, 8 de outubro de 1958.
Faixas 2-9, 2-11, 6-12 mencionam PD (= Domínio Público).

Boa audição - Namastê

quinta-feira, 20 de julho de 2023

Boxset: The Complete Decca Studio Recordings Of Louis Armstrong And The All Stars (III&IV)

Artista: Louis Armstrong And The All Stars

Álbum: The Complete Decca Studio Recordings...CD3&CD4

Lançamento: 1993

Selo: Mosaic Records

Gênero: Jazz Dixieland, Swing, Big Band 

Durante a década de 1930 Louie gravou com orquestras. O processo técnico daquela época era rudimentar (o corte da matriz era feito direto em um disco de cera), mas começou a ser recuperado, primeiro com a antologia da RCA com o título 'A Rare Batch of Satch', editado no Brasil. Na década de 1990, todos os fonogramas foram submetidos ao então novo processo de redução de ruído “No Noise”, da Sonic Solutions, e compilados novamente com o título Laughin’ Louie, título de uma das músicas. Uma das músicas contidas no álbum da RCA é Laughin’ Louie, que deu título ao segundo disco. Trata-se de uma brincadeira feita com a orquestra, que o estúdio decidiu registrar. A impressão inicial é que todo mundo lá dentro estava intoxicado, frente ao monte de besteira ditas uns para os outros. Só que lá pelo final da brincadeira, Louis pega o trompete e dá um show de virtuosidade, tocando notas quase impossíveis de alcançar. Vários dos seus companheiros de conjunto, primeiro orquestra, depois grupos menores como o Hot Five, por exemplo, sabiam que desde o início Louis Armstrong fazia uso de maconha. Depois de fumar, sempre antes das execuções, Louis começava a falar para os outros “I am ready, I am ready” (Estou pronto…) e entrava excitado onde quer que fosse. Não só isso, mas se alguém prestar atenção o grande Stachmo frequentemente virava os olhos para cima, buscando inspiração. Os místicos atribuem este tipo de olhar como “a busca do alfa cerebral”, ou algo parecido. Infelizmente, a busca de inspiração e energia nas drogas o levou a seguidos infartos do miocárdio, tanto que nos anos finais ele já evitava fazer força e não tocava mais. Mesmo assim, continuou fazendo sucesso com as suas interpretações vocais. A Kapp Records gravou com ele o disco “Hello Dolly”. O disco foi lançado em 1964, mas em 1969, Gene Kelly dirigiu uma mega produção com o mesmo título. O filme foi realizado em Todd-AO e apresentado em Cinerama 70 mm. A única cena decente deste filme, na minha opinião, é justamente quando Louis aparece em cena. Em um dado concerto, o público começou a gritar pedindo “Hello Dolly”, e Louie pergunta a um dos músicos “que diabo de Hello Dolly é isso?”, quando então o músico lembra a ele que a música tinha sido gravada para a Kapp. Daí para frente, ele não esqueceu mais, o disco havia sido um tremendo sucesso de vendas! 

Sax. Alto  – Dick Jacobs (faixas: 2-6, 2-7), Hilton Jefferson (faixas: 4-1 to 4-7, 6-1 to 6-3, 6-5 to 6-8), Milt Yaner (faixas: 2-6 to 2-9, 5-15)

Sax. Alto, Flaute – George Dorsey (faixas: 3-10 to 4-13, 6-1 to 6-3, 6-5 to 6-8)

Sax. Barítono, Clarinete Baixo – Dave MacRae (faixas: 3-10 a 4-13, 6-1 a 6-3, 6-5 a 6-8)

Baixo – Arvell Shaw (faixas: 1-1 to 2-3, 2-6, to 3-9), Dale Jones (faixas: 2-4, 2-5), Mort Herbert (faixas: 6-9 to 6-12), Squire Gersh (faixas: 3-10 to 6-8)

Clarinete – Barney Bigard (faixas: 1-1 to 3-9), Edmond Hall (faixas: 3-10 to 5-6), Peanuts Hucko (faixas: 6-9 to 6-12)

Clarinete, Sax. tenor – Donald Ruffell (faixas: 2-4, 2-5)

Bateria – Barrett Deems (faixas: 3-1 to 6-8), Cozy Cole (faixas: 1-1 to 2-9), Danny Barcelona (faixas: 6-9 to 6-12), Gene Krupa (faixas: 2-8, 2-9), Kenny John (faixas: 2-10 to 2-13)

Guitarra – Al Hendrickson (faixas: 6-9 to 6-12), Everett Barksdale (faixas: 2-6, 2-7), Everett Barksdale (faixas: 3-10 to 4-13, 6-1 to 6-8), George Barnes (faixas: 5-1 to 5-18)

Piano – Billy Kyle (faixas: 2-10 to 5-6-to 6-12), Earl Hines (faixas: 1-1 to 2-3), Joe Bushkin (faixas: 2-6, 2-7), Marty Napoleon (faixas: 2-4, 2-5, 2-8, 2-9)

Sax. Tenor – Babe Russin (faixas: 2-8, 2-9), Bud Freeman (faixas: 2-10, 2-11), Eddie Miller (2) (faixas: 6-9 to 6-12), Lucky Thompson (faixas: 3-10 to 4-13), Sam Taylor (2) (faixas: 2-6, 2-7), Seldon Powell (faixas: 6-1 to 6-3, 6-5 to 6-8)

Trombone – Jack Teagarden (faixas: 1-1 to 2-3), Joe Yukl (faixas: 2-8, 2-9), Russ Phillips (2) (faixas: 2-4, 2-5), Trummy Young (faixas: 2-6 to 6-12)

Trompete – Louis Armstrong

Vocals – Edmond Hall (faixas: 5-13, 5-17), Gary Crosby (2) (faixas: 3-8, 3-9), Jack Teagarden (faixas: 1-8, 1-10), Louis Armstrong (faixas: 1-4, 1-6, 1-10, 2-1, 2-3 to 2-11, 3-1, 3-3 to 3-5, 3-7 to 3-15, 4-2 to 4-6, 4-8 to 5-2, 5-10 to 13, 5-15, 6-1, 6-2, 6-11, 6-12), Trummy Young (faixas: 2-13, 5-2, 5-12, 5-13), Verna Middleton (faixas: 2-3, 3-3 to 3-5, 5-15)

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# 3-1, 3-2: NYC, 1 de setembro de 1954.

# 3-3 a 3-7: NYC, 25 de abril de 1955.

# 3-8, 3-9: LA, 9 de setembro de 1955

# 3-10 a 3-15: 11 de dezembro de 1956 .

# 4-1 a 4-7: NYC, 12 de dezembro de 1956.

# 4-8 a 4-11: NYC, 13 de dezembro de 1956.

# 4-12, 4-13: NYC, 14 de dezembro de 1956.

Faixas 2-9, 2-11, 6-12 mencionam PD (= Domínio Público).


Boa audição - Namastê

terça-feira, 18 de julho de 2023

Boxset: The Complete Decca Studio Recordings Of Louis Armstrong And The All Stars (I&II)


Lançamento: 1993
Selo: Mosaic Records
Gênero: Jazz Dixieland, Swing, Big Band 

Basta dizer que a reputação de Louis Armstrong como um trompetista diferenciado não chegou logo a surgir. Quem o acompanhou desde início relata de Joe “King” Oliver, que se tornara seu mentor, usava um lenço no trompete, de modo a impedir Louis e outros de saber o que ele estava fazendo com o instrumento. Louie foi apelido de Satchel Mouth (boca de caçapa ou boca de sacola), ou pela corruptela Satchmo ou Satch, que ele usou artisticamente a vida toda. Louis Armstrong se iniciou como solista nas orquestras onde atuou, algo inédito na época. Seu som, bastante forte e distinto dos demais trompetistas, deu a ele uma assinatura que o tornou um grande inovador. As notas agudas, altíssimas, passaram a simbolizar uma forma moderna de interpretar o Blues, com todo o sentimento jogado em cada nota tocada. Diz a lenda que durante a gravação de Heebie Jeebies ele deixou cair a partitura com a letra, e para não parar a gravação ele começou a cantar a letra com sílabas desconexas e sincopadas, método este denominado de Scat Singing. Na realidade ele não foi o primeiro músico a usar este recurso, mas por causa da maneira como ele cantou, acabou sendo reconhecido como o pai do Scat Singing jazzístico. E posteriormente foi seguido por muitos outros cantores, copiando o seu estilo e colaborando com novas linhas de execução, vide Ella Fitzgerald, por exemplo.

Sax. Alto  – Dick Jacobs (faixas: 2-6, 2-7), Hilton Jefferson (faixas: 4-1 to 4-7, 6-1 to 6-3, 6-5 to 6-8), Milt Yaner (faixas: 2-6 to 2-9, 5-15)
Sax. Alto, Flaute – George Dorsey (faixas: 3-10 to 4-13, 6-1 to 6-3, 6-5 to 6-8)
Sax. Barítono, Clarinete Baixo – Dave MacRae (faixas: 3-10 a 4-13, 6-1 a 6-3, 6-5 a 6-8)
Baixo – Arvell Shaw (faixas: 1-1 to 2-3, 2-6, to 3-9), Dale Jones (faixas: 2-4, 2-5), Mort Herbert (faixas: 6-9 to 6-12), Squire Gersh (faixas: 3-10 to 6-8)
Clarinete – Barney Bigard (faixas: 1-1 to 3-9), Edmond Hall (faixas: 3-10 to 5-6), Peanuts Hucko (faixas: 6-9 to 6-12)
Clarinete, Sax. tenor – Donald Ruffell (faixas: 2-4, 2-5)
Bateria – Barrett Deems (faixas: 3-1 to 6-8), Cozy Cole (faixas: 1-1 to 2-9), Danny Barcelona (faixas: 6-9 to 6-12), Gene Krupa (faixas: 2-8, 2-9), Kenny John (faixas: 2-10 to 2-13)
Guitarra – Al Hendrickson (faixas: 6-9 to 6-12), Everett Barksdale (faixas: 2-6, 2-7), Everett Barksdale (faixas: 3-10 to 4-13, 6-1 to 6-8), George Barnes (faixas: 5-1 to 5-18)
Piano – Billy Kyle (faixas: 2-10 to 5-6-to 6-12), Earl Hines (faixas: 1-1 to 2-3), Joe Bushkin (faixas: 2-6, 2-7), Marty Napoleon (faixas: 2-4, 2-5, 2-8, 2-9)
Sax. Tenor – Babe Russin (faixas: 2-8, 2-9), Bud Freeman (faixas: 2-10, 2-11), Eddie Miller (2) (faixas: 6-9 to 6-12), Lucky Thompson (faixas: 3-10 to 4-13), Sam Taylor (2) (faixas: 2-6, 2-7), Seldon Powell (faixas: 6-1 to 6-3, 6-5 to 6-8)
Trombone – Jack Teagarden (faixas: 1-1 to 2-3), Joe Yukl (faixas: 2-8, 2-9), Russ Phillips (2) (faixas: 2-4, 2-5), Trummy Young (faixas: 2-6 to 6-12)
Trompete – Louis Armstrong
Vocals – Edmond Hall (faixas: 5-13, 5-17), Gary Crosby (2) (faixas: 3-8, 3-9), Jack Teagarden (faixas: 1-8, 1-10), Louis Armstrong (faixas: 1-4, 1-6, 1-10, 2-1, 2-3 to 2-11, 3-1, 3-3 to 3-5, 3-7 to 3-15, 4-2 to 4-6, 4-8 to 5-2, 5-10 to 13, 5-15, 6-1, 6-2, 6-11, 6-12), Trummy Young (faixas: 2-13, 5-2, 5-12, 5-13), Verna Middleton (faixas: 2-3, 3-3 to 3-5, 5-15)


# 1-1 a 1-10: NYC, 26 e 27 de abril de 1950.
# 2-1 a 2-3: LA, 23 de abril de 1951.
# 2-4, 2-5: Denver, 19 de abril de 1952.
# 2-6, 2-7: NYC, 21 de abril de 1953.
# 2-8, 2-9: LA, 29 de dezembro de 1953.
# 2-10 a 2-13: NYC, 10 de março , 1954.
 

Boa audição - Namastê

sábado, 15 de julho de 2023

Dizzy Gillespie – Dizzy Gillespie No Brasil Com Trio Mocotó 2010

Artista: Dizzy Gillespie

Álbum: Dizzy Gillespie & Trio Mocotó

Lançamento: 2010

Selo: Biscoito Fino

Gênero: Bebop, Latin Jazz 

Culminando em uma música realmente sem fronteiras, com registros realmente incríveis e que acima de tudo comprovam que um músico com mente aberta rende muito mais. Não há nada igual a uma surpresa e a maior delas (acredite se quiser), foi gravada em terras plenamente brasileiras meus amigos e o resultado só os fortes compreendem, no fim das contas é um Jazz-Samba-Rock que à princípio parece até mentira, Dizzy Gillespie rachando o assolha com o Trio Mocotó. Essa gravação é absolutamente desconhecida do grande público, admirador não só de Jazz, mas das obscuridades nacionais. O registro é oriundo de uma passagem de Dizzy pelo Brasil em agosto de 1974. Aparentemente o músico viu do que o Trio Mocotó era capaz e, fazendo jus ao seu trompete visionário, correu para o estúdio Eldorado e registrou seis takes com este forte condimento na Jam, unindo seu Bebop ao som fervilhante do trio tupiniquim. São apenas seis faixas apenas. As duas primeiras músicas, “Samba” e “The Truth”, são do pianista e compositor Michael Josef  ‘Mike’ Longo, que trabalhou com Dizzy (com quem dividiu o disco The Earth Is But One Country). O solo de trompete atravessa a seção rítmica de “Samba”,  já “The Truth” é mais experimental, com solos concêntricos de Dizzy costurando um percurso no meio da percussão. Em “Evil gal blues”, há um dueto com a cantora Mary Stallings. As duas faixas aparentemente criadas durante as sessões, “Dizzy’s shout/Brazilian improvisation” e “Rocking with Mocotó” são creditadas ao trompetista. O trompetista Dizzy Gillespie  foi um dos responsáveis pela modernização do Jazz e pelo alargamento de suas fronteiras, buscando conexões com os ritmos afro-cubanos, por exemplo. A primeira vez que Dizzy desembarcou aqui no Brasil foi em agosto de 1956. Já nesta primeira visita, falou de seu fascínio por Dorival Caymmi. Em 1961 e 1963, voltou e elogiou a batida da bossa nova de João Gilberto. Em 1971, arrumou batucadas com sambistas de escolas de samba. Em agosto de 1974 retornou ao Brasil disposto a inovações. Na visita que fez em 1974, tinha em mente, segundo executivos das gravadoras Philips e do selo americano Perception, fazer um disco inteiro em que o trompetista se faria acompanhar por cerca de 100 ritmistas brasileiros. Chegou a tocar com sambistas da Escola de Samba Mocidade Alegre de Padre Miguel. Mas gravar era um problema. “Reunir 100 ritmistas para uma gravação foi a primeira ideia que os empresários tentaram tirar da cabeça de Dizzy”, relata reportagem do “Jornal da Tarde” de 14 de agosto de 1974. Os produtores sugeriram que um único conjunto o acompanhasse. E após alguns ensaios, Dizzy acabou se entrosando com o Trio Mocotó, formado por Nereu Gargalo, João Parayba e Fritz Escovão. Além do trio, estavam lá no estúdio Branca de Neve (surdo), Teo (cuíca), Rubetão, Jair e Carlinhos (pandeiros). A banda de Dizzy incluía Mickey Roker (bateria), Al Gafa (guitarra) e Earl May (contrabaixo). Havia também Mary Stallings, uma cantora de São Francisco, muito influenciada por Carmen McRae, que Dizzy trouxe em sua comitiva anunciando como uma das prováveis sucessoras de Ella Fitzgerald. “Dizzy chegou depois do almoço, por volta das 3 da tarde, e deu um chá de cadeira em todo mundo. Ficou uma hora fazendo meditação, deitado no chão do estúdio”, conta o percussionista João Parahyba. Durante 8 horas, no Estúdio Eldorado em São Paulo, Dizzy gravou com o Trio Mocotó. O plano era lançar o disco em janeiro do ano seguinte. O resultado daquela sessão não ficou conhecido. Dizzy foi embora levando a master do disco debaixo do braço, porém nunca o lançou. Chegou a fazer discos híbridos de jazz e música brasileira, mas não se teve mais notícia daquela master. Até 2008, quando então a famigerada master de “sambabop” chegou às mãos do produtor Suíço Jacques Muyal, trazendo na capa feita à mão apenas uma foto do trompetista e a frase “Com o Trio Mocotó”. Muyal saiu em campo e aos poucos, com a ajuda de entre outros do percussionista Parahyba (do Mocotó) e o jornalista Jotabê Medeiros, identificou músicos, repertório, autores e estúdio para poder trazer à tona esse disco, lançado pelo selo Groovin’ High Records, e, no Brasil, pela Biscoito Fino. “Entre os brasileiros, reencontrei a sonoridade ideal porque, para mim, música boa é aquela que, de um modo ou de outro, tem cor negra”, afirmou certa vez Dizzy. Ao lado de Charlie Parker, Lester Young, Thelonious Monk e Miles Davis, Dizzy Gillespie implantou uma das mais revolucionárias mudanças na face da música do século 20, criando o bebop. Deixou canções imortais do jazz, como “A Night in Tunisia” e “Salt Peanuts”. Filho de um pedreiro da Carolina do Sul, começou na música substituindo Roy Eldridge na orquestra de Ted Hill. Veio oito vezes ao Brasil, a última em 1991, quando tocou no extinto Free Jazz Festival com sua banda multiétnica United Nation Orchestra. Sempre foi fascinado pela música brasileira. Na Europa, em shows na França em 1958 e 1962, tocou temas da bossa nova, como “Chega de Saudade”, “Manhã de Carnaval” e “Samba de Uma Nota Só”. Nos anos 60, aproximou-se da música cubana e projetou nomes como Paquito D’Rivera, Giovanni Hidalgo e Arturo Sandoval. Gravou mais de 100 discos e, ao morrer, aos 75 anos, no Englewood Hospital de Nova York, tinha câncer no pâncreas. Dizem que morreu dormindo, com uma de suas músicas 'Dizzy’s Nine', tocando num gravador ligado. Fonte: GABI, Tá em Choque?

Cuíca – Fritz Escovão 

Contrabaixo – Earl May

Bateria – Mickey Roker

Guitarra – Al Gafa

Pandeiro – Nereu Gargalo

Percussão – João Parahyba

Trompete – Dizzy Gillespie

Vocais – Mary Stallings (faixas: 4)

Gravado em Agosto de 1974 – Estúdios Eldorado, São Paulo 


Boa audição - Namastê

quinta-feira, 13 de julho de 2023

New Orleans Jazz Box-Set (3CD)


Lançamento: 2003
Selo: Union Square Music
Gênero: Jazz, Swing, Dixieland

A partir de 1817, os escravos negros de New Orleans foram autorizados a dançar e cantar nas tardes de domingo, na ‘Congo Square’, perto do bairro francês. Centenas se reuniam para as celebrações. Alguns cantavam as músicas entoadas nas plantações de algodão que eram derivações dos cantos da Igreja Batista. Outros dançavam ao som das batidas tribais dos caribenhos. Ainda outros mostravam as danças africanas transmitidas através de gerações. À medida que o século avançava a música de New Orleans também foi influenciada pela arte dos menestréis, que se tornou extremamente popular e foi responsável pela popularização da música e da dança, principalmente o sapateado. A música era escrita por negros e brancos e dominou as paradas por décadas e produziu alguns dos primeiros compositores afro-americanos de sucesso. Na década de 1890, New Orleans já era um caldeirão musical. Em seguida, o ragtime e o blues chegaram. O ragtime era uma música dançante, que combinava elementos de marchas militares, música européia e a arte dos menestréis. Os jovens adoravam. Seus pais odiavam. O blues chegou na mesma época, trazido por negros refugiados provenientes de outros estados do Sul, que vieram para New Orleans para escapar ao ódio racial e aos campos de algodão. Basicamente, o jazz de New Orleans nasceu quando os músicos negros e os crioulos adicionaram ragtime e estilos de blues à mistura já potente da música que tocavam e sobre tudo improvisavam. Enquanto a secção rítmica, termo que designa um grupo de instrumentos musicais, tocava uma música, um trompetista interrompia mostrando seu talento e habilidade. E depois outros também o faziam e assim, a improvisação tornou-se a essência do jazz. Um pianista crioulo chamado Jelly Roll Morton foi o primeiro homem a escrever melodias do jazz original, e ele alegou ter ‘inventado’ o jazz. Mas a tradição diz que o trompetista e barbeiro Buddy Bolden foi o primeiro homem a liderar uma banda de jazz real. Buddy Bolden foi internado num hospício em 1907 e lá permaneceu até sua morte em 1931. Até então, os sucessores como King Oliver e Louis Armstrong tinham levado o jazz a um novo patamar de popularidade e para outras cidades como Chicago e Nova York. A música nascida em New Orleans é considerada a mais importante. Como uma linguagem musical, o jazz através dos negros das Américas a partir da batida sincopada do ragtime, das fanfarras e dos coros de gospel misturado aos gritos dos campos de algodão e ao rosnado profundo do blues foi exportado para todo o mundo.


Boa audição - Namastê

terça-feira, 11 de julho de 2023

King Oliver's Creole Jazz Band – The Complete Set, 1923-1924 (2CD)

Artista: King Oliver

Álbum: The Complete Set

Lançamento: 1995

Selo: Retrieval

Gênero: Jazz, Swing, Dixieland

No século 19, New Orleans era um próspero porto e uma das mais cosmopolitas cidades da América. Continha uma mistura picante de raças e etnias, incluindo os europeus, africanos, crioulos, termo que se referia ao escravo negro nascido nas Américas, e outros. Desde os primórdios da história de New Orleans, os negros coexistiram com os brancos de origem européia. Alguns eram ex-escravos que conseguiram comprar sua liberdade. Milhares chegaram à New Orleans de Saint-Domingue (atual Haiti), após as revoltas de escravos no fim dos anos 1700 e início de 1800. Muitos também vieram de Cuba depois de 1809. Esta grande variedade deu a New Orleans uma cultura única, e todos os ingredientes necessários para preparar um novo estilo de música. A cidade tem um lugar de destaque no início do desenvolvimento do jazz. Uma cidade portuária com portas abertas aos sons coloridos do Caribe e do México e uma grande população negra bem estabelecida. E a crescente cidade estava madura para o desenvolvimento da nova música na virada do século. New Orleans foi o lar de grandes clarinetistas como Johnny Dodds, Jimmy Noone e Sidney Bechet. E de grandes cornetistas que chegaram. Primeiro Joe ‘King’ Oliver que veio de Louisiana e foi professor da futura estrela, o trompetista Louis Armstrong. Joe ‘King’ Oliver foi seu mentor e professor e sua influência foi tal que Armstrong afirmou: se não tivesse sido por Joe Oliver, o jazz não seria o que é hoje. Depois, de Mississippi à New Orleans, juntamente com outros músicos influentes, chegou Jelly Roll Morton.

Banjo – Bill Johnson (faixas: 1-1 a 1-8), Bud Scott (faixas: 1-9 a 1-16), Johnny St. Cyr (faixas: 1-17 a 2-17)

Sax. Barítono – Charlie Jackson faixas: 2-5 a 2-17)

Clarinete – Buster Bailey (faixas: 2-2 a 2-), Jimmie Noone (faixas: 2-1), Johnny Dodds (faixas: 1-1 a 1-20, 2-5 a 2-17)

Corneta – King Oliver, Louis Armstrong (faixas: 1-1 a 2-17)

Bateria – Warren "Baby" Dodds (faixas: 1-1 a 2-17)

Piano – Clarence Williams faixas: 2-18, 2-19 ), Jelly Roll Morton (faixas: 2-20, 2-21), Lillian Hardin (faixas: 1-1 a 2-17)

Saxofone [C-Melody] – Paul "Stump" Evans (faixas: 1-17 a 1-20)

Trombone – Eddie Atkins (faixas: 2-1 a 2-4), Honore Dutrey (faixas: 1-1 a 1-20, 2-5 a 2-17)

Vocais – Bill Johnson (faixas: 1-7), Bud Scott (faixas: 1-10, 11-5) , Butterbeans & Susie (faixas: 2-18, 2-19)

Apito [Swanee] – Louis Armstrong (faixas: 1-13, 2-6)

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Faixas 1-1 a 1-5 gravadas em 5 de abril de 1923

Faixas 1-6 a 1-9 gravadas em 6 de abril de 1923

Faixas 1-10 a 1-13 gravadas em 22 de junho de 1923

Faixas 1-14 a 1-16 gravadas em 23 de junho , 1923

Faixas 1-17 a 1-20 gravadas em 5 de outubro de 1923


Faixas 2-1 gravadas em 15 de outubro de 1923

Faixas 2-2 a 2-4 gravadas em 16 de outubro de 1923

Faixas 2-5 a 2-8 gravadas em 25 de outubro de 1923

Faixas 2-9 a 2-12 gravadas em 26 de outubro de 1923

Faixas 2-13 a 2-17 gravadas em 24 de dezembro de 1923

Faixas 2-18 e 2-19 gravadas em 12 de setembro de 1924

Faixas 2-20 e 2-21 gravadas em 6 de dezembro , 1924


 Boa audição - Namastê

sábado, 8 de julho de 2023

Boxset Art Tatum - The Art Tatum Solo Masterpieces, Vol. 8 (1953)

Artista: Art Tatum
Lançamento: 1992
Selo: OJC/Pablo
Gênero: Stride, Swing, Piano Jazz


 Depois de Tatum, poucos pianistas de jazz não incluíram pelo menos uma de suas execuções ou enfeites favoritos em suas apresentações. Bud Powell, Lennie Tristano, Oscar Peterson e outros pianistas de jazz reconheceram e demonstraram amplamente o impacto de Tatum em suas respectivas obras. Art Tatum nos deixou jovem em 1956, com apenas 47 anos, resultado de sua saúde frágil pelo excesso de bebidas alcoólicas. Escute a playlist acima para conhecer melhor a música desse gênio da música preta! Para Berendt e Huesmann, "Art Tatum representa o desaguadouro de tudo aquilo que a história do piano de jazz havia produzido até o seu aparecimento, em meados dos anos 1930". Nesse sentido, podemos desdobrar esse argumento e afirmar que a discografia de Tatum é uma síntese muito bem sucedida da pluralidade de abordagens que seus antecessores introduziram. Ao mesmo tempo, Tatum faz dessa síntese tanto o seu método quanto o fundamento das suas inovações técnicas e expressivas. Como afirmam Berendt e Huesmann, "[c]om ele, surgiu um virtuosismo pianísticos comparável àqueles dos grandes pianistas da música de concerto (...). As cadências e passagens de velocidade, os arpejos e a ornamentação da virtuosística música para piano do fim do século XIX estão presentes em Tatum tanto quanto o mais forte sentimento do blues (...)". Sua música, portanto, é um encontro profícuo dessas tradições.

Piano – Art Tatum
Produtor – Norman Granz

Seleções gravado em 28 de dezembro de 1953, Los Angeles
1, 2, 6: Gravado em 29 de dezembro de 1953, Los Angeles
3 a 5, 8: Gravado em 22 de abril de 1954, Los Angeles
4, 7: Gravado em 19 de janeiro de 1955, Los Angeles

Boa audição - Namastê

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Boxset Art Tatum - The Art Tatum Solo Masterpieces, Vol. 7 (1953)

Artista: Art Tatum

Álbum:  The Art Tatum Solo Masterpieces, Vol.7

Lançamento: 1992

Selo: OJC/Pablo

Gênero: Stride, Swing, Piano Jazz

É especialmente frustrante que quase não haja registro do relato do próprio homem sobre si mesmo, em suas próprias palavras. Ninguém com quem conversei jamais recebeu uma carta de Tatum e sua visão muito limitada torna plausível que não haja cartas (embora eu não possa ter certeza de que seus parentes não possuam algumas). Muitos entrevistadores em potencial o viam como um pouco distante e inacessível — e nunca o abordavam. Barry Ulanov conheceu e entrevistou uma grande proporção das principais figuras do jazz na era de Tatum, mas me disse que "desistiu de qualquer tentativa infrutífera de obter uma longa narrativa dele", como ele gostaria. As décadas de 1930 e 1940 foram repletas de grandes nomes do jazz que estavam mais do que dispostos a falar, e os relutantes ou retraídos foram preteridos. As poucas entrevistas publicadas com Tatum têm uma qualidade curiosa; neles, ele soa cordial e cooperativo, mas quase não dá nenhuma informação em resposta às perguntas do entrevistador. Sem alguma expressão de suas próprias atitudes é quase impossível imaginar seu mundo interior, o lugar de onde ele saía de vez em quando para nos surpreender.

Piano – Art Tatum

Produtor – Norman Granz

Seleções #1, 2, 4, 10 e 13 registradas em 28 de dezembro de 1953; nº 3, 5, 8 e 15 em 29 de dezembro de 1953; nº 6, 7, 11, 12, 14 e 16 em 22 de abril de 1954; # 9 em 19 de janeiro de 1955.

Todas as seleções gravadas na Radio Recorders, Hollywood.

Lançado anteriormente sem LP: seleções #1-9 como Pablo 2310-792 Solo Masterpieces, vol.7; # 10 e 11 em Pablo 2310-870 Solo Masterpieces, vol. 12; #13-16 em Pablo 2310-875 Solo Masterpieces, vol. 13.

As notas originais do encarte do LP foram adaptadas para uso neste lançamento em CD. Todas as apresentações solo de Tatum estão disponíveis na caixa Art Tatum: The Complete Pablo Solo Masterpieces.


 Boa audição - Namastê

terça-feira, 4 de julho de 2023

Boxset Art Tatum - The Art Tatum Solo Masterpieces, Vol. 6 (1953)

Artista: Art Tatum
Lançamento: 1992
Selo: OJC/Pablo
Gênero: Stride, Swing, Piano Jazz

Por todos os critérios da tradição do piano do século XIX, Art Tatum se tornou um virtuose do piano digno de ser comparado aos melhores que já tocaram. Essa conquista certamente não veio de anos de trabalho árduo com professores treinados na Europa, que é o caminho usual para pianistas concertistas. Em vez disso, parece ter vindo de uma combinação muito boa entre as oportunidades que o piano oferece, por um lado, e as sensibilidades inatas e dons de coordenação de Tatum, por outro. Uma vez que ele foi exposto a isso e sua mente colocou os dentes nisso, ele foi lançado em uma busca por níveis cada vez mais altos de realização, da mesma forma que os grandes artistas europeus foram. Ele respondeu com sensibilidade à natureza do piano, como eles fizeram, e chegou, provavelmente de forma independente, a muitas das mesmas maneiras de lidar com ele. Seus dons básicos, em outras palavras, eram de classe mundial, e seus dons o levaram a ser o pianista que era. Tatum uniu a tradição virtuosa e o idioma do jazz em sua forma de tocar, desde os primeiros dias de seu desenvolvimento, e trouxe um nível de tocar anteriormente inimaginável para o jazz. - James Lester, Too Marvelous for Words: The Life and Genius of Art Tatum

Piano – Art Tatum
Produtor – Norman Granz

3, 6, 11, 14: Gravado em 28 de dezembro de 1953, Los Angeles
1, 9, 12, 15: Gravado em 29 de dezembro de 1953, Los Angeles
2, 4, 5, 8, 10, 13: Gravado em 22 de abril de 1954, Los Angeles
7: Gravado em 19 de janeiro de 1955, Los Angeles

Todas as seleções gravadas no Radio Recorders, Hollywood.

Anteriormente lançado em LP: #1-9 como Pablo 2310-791 Solo Masterpieces, vol. 6; # 10-15 em Pablo 2310-870 Solo Masterpieces, vol. 12.

Boa audição - Namastê