quinta-feira, 30 de março de 2023
VA - SWING! The Music of Duke Ellington
terça-feira, 28 de março de 2023
Chet Baker Sings and Plays from the Film "Let's Get Lost" (1989)
No documentário ‘Let’s Get Lost’, Bruce Weber parece que quis parar o tempo, preservando a ilusão de que nada de trágico aconteceu a Chet Baker desde o início dos anos 50. No álbum composto especialmente para o documentário, na companhia de Frank Strazzeri no piano, John Leftwich no baixo, Ralph Penland na bateria e percussão e Nicola Stilo na guitarra e flauta, nas músicas de Duke Ellington & Billy Strayhorn, Cole Porter, Johnny Burke & Jimmy Van Huesen e Antônio Carlos Jobim, o talento musical de Chet Baker é indiscutível, e estas gravações são um testemunho incrível disso. Cada uma delas é filtrada através do coração e alma de Chet Baker. Há momentos em que parece que ele está pendurando nas notas e carinhosamente acaricia cada canção. A intimidade que ele é capaz de expressar faz parecer que estamos em um mal iluminado clube de jazz. Os músicos são perfeitos em seu apoio e a voz de Baker é o centro de cada arranjo, e não há dor tão clara quanto a expressa na sua voz sussurrada. O fotógrafo Bruce Webber resgatou Baker e na companhia de fantásticos músicos gravou 12 antológicas canções para um dos mais importantes documentários sobre o famoso representante do cool jazz e do west coast. Weber mostra que Chet Baker mesmo corroído pelo uso contínuo de drogas, era um gênio. Feito em 1988, Weber traça a carreira de Chet a partir da década de 50, tocando com grandes nomes do jazz como Charlie Parker, Gerry Mulligan e o pianista Russ Freeman, até a década de 80, quando seu vício em heroína manteve-o na Europa. Através da justaposição dessas duas décadas, entre clips de arquivamento e imagens de 1987, Weber apresenta um contraste acentuado entre o Baker bonito e sexy que se assemelhava a uma mistura de James Dean e Jack Kerouac e em que ele se tornou: uma triste figura destruída. ‘Let’s Get Lost’ começa perto do final da vida de Baker, nas praias de Santa Monica, e termina no Festival de Cannes. Bruce Weber aos 16 anos se interessou por Chet Baker quando viu a foto do músico na capa do LP de vinil de 1955 em uma loja de discos de Pittsburgh. Pessoalmente, Weber conheceu Baker, no inverno de 1986 em um clube de jazz na cidade de Nova York e convenceu-o a fazer uma sessão de fotos e o que foi originalmente um filme de três minutos. Eles estiveram um bom tempo juntos e Baker começou a revelar-se a Weber. Posteriormente, Baker foi convencido a fazer mais um filme e as filmagens começaram em 1987. Entrevistar Baker foi um desafio para Weber devido ao vício, mas Weber conseguiu um retrato sonhador de Chet Baker. ‘Let’s Get Lost’ teve sua estreia mundial no ‘Festival Internacional de Toronto’ e foi indicado para o Oscar de melhor documentário. O título do filme é de uma canção gravada no álbum ‘Chet Baker Sings and Plays’, o primeiro álbum de Chet Baker que o diretor Bruce Weber comprou quando tinha 16 anos. Um dos últimos registros de Baker em vida, que foi lançado pouco depois de sua morte, o documentário é difícil de se ver, é devastador testemunhar o que a heroína fez. Nos últimos anos ele era apenas um rascunho do que foi. Seu rosto está cadavérico e ele sempre parece ter alguma dificuldade em permanecer acordado, e em alguns momentos parece que ele passeia por ‘Let’s Get Lost’ como um sonâmbulo. Para os críticos Chet morrera décadas antes daquele fatal mergulho da janela de seu quarto em Amsterdã. Até hoje ninguém sabe como ele morreu, se foi suicídio, assassinato ou delírios causados pela droga. Para os fãs, como eu, a voz e o trompete de Chet, mesmo decadente, sempre remeterão a um clima sofisticado e intimista. E eu teimo em querer guardar aquele Chet Baker no seu auge, como uma imagem estranhamente espectral, como alguém preso em um bloco de gelo.
Boa audição - Namastê
sábado, 25 de março de 2023
Chet Baker - Chet (1959)
Apesar do sucesso, sua vida ia de mal a pior, com seguidas detenções por porte de heroína. Na Itália, onde morou nos anos 60, passou mais de um ano preso. O vício deteriorou sua reputação nos Estados Unidos, embora ele ainda fosse aclamado na Europa. Em 1964 volta aos EUA, agora dominados pelo rock dos Beatles, restando pouco espaço para os músicos de jazz. Nessa mesma época perdeu diversos dentes em consequência de um briga em uma negociação de heroína. Chet Baker desceu ao inferno. No início da carreira, encantava as mulheres pela beleza e o canto suave. Vinte anos depois, com o rosto sulcado pela devastadora dependência de drogas, o outrora belo e jovem trompetista aos quarenta anos parecia estar com sessenta, e aos cinquenta parecia ter oitenta. A vasta obra do músico é dividida em duas fases: a cool, do início da sua carreira, mais ligada ao virtuosismo jazzístico e a segunda parte, quando a sensibilidade na interpretação torna-se ainda mais evidente. Chet Baker gostava também de cantar, com sua voz pequena e frágil criando um modo de cantar no qual a voz era quase sussurrada, influenciando assim a bossa nova. Avesso às partituras, Baker era dotado de extrema criatividade, para tocar as músicas pedia apenas o tom, improvisava com sentimento e paixão. Vale a pena conferir Chet Baker Tribute. Lançado pela primeira vez em 1959, 'Chet' apresenta o flautista alto Herbie Mann, o saxofonista barítono Pepper Adams, o pianista Bill Evans, o guitarrista Kenny Burrell, o baixista Paul Chambers e Connie Kay e Philly Joe Jones tocando bateria. Gravado em dezembro de 1958 e janeiro de 1959 com lançado pelo selo Riverside com grande aceitação de publico e critica. Embora Baker fosse no final dos anos 1950 conhecido tanto por cantar quanto por tocar trompete, este álbum é inteiramente instrumental. Ele contém 09 baladas padrão (e a composição de Chet Baker "Early Morning Mood" como uma faixa bônus adicional na versão em CD) tocada nos estilos de Hard Bop a Cool Jazz. Embora o álbum seja inteiramente dedicado à exploração do clima de balada, ele inclui uma variedade considerável. A seção rítmica Chambers-Evans-Jones era conhecida na época por seu trabalho com o trompetista Miles Davis. A crítica premiou o álbum com 04 estrelas e afirma: " Chet é um bom álbum para ouvir o jeito especial de Baker com seu trompete, e fica ainda mais atraente com a presença e contribuições dos principais artistas do jazz".
quinta-feira, 23 de março de 2023
Chet Baker Almost Blue
Artista: Chet Baker
Álbum: Almost Blue
Lançamento: 2002
Selo: Verve Records
Gênero: Vocal Jazz, Cool Jazz
Morreu em 1988 ao cair da janela de um hotel em Amsterdã. A causa do acidente tem duas versões: suicídio ou excesso de drogas. O que dá no mesmo. Foi um trompetista de jazz. Na infância, começou a cantar na igreja e ganhou um trompete do pai, guitarrista amador de bandas de country, de quem herdou a paixão pela música. Aos 17 anos, acrescentou um ano em seus documentos e alistou-se no Exército. Sendo transferido para Berlim começou a tocar em bandas militares. É nesse período que ouve jazz pela primeira vez, pela rádio do exército. Ao sair do exército parte para Los Angeles e começa a estudar teoria musical. Iniciou a sua carreira de sucesso com Charlie Parker quando este estava à procura de um trompetista para acompanhá-lo em sua turnê pelos Estados Unidos e Canadá. Baker tinha grande afeição por Charlie Parker, por sua gentileza, honestidade e pela maneira como protegia os músicos da banda, tentando mantê-los longe da heroína que tanto lhe corroía. Amante do jazz, Baker não tardou em conquistar o sucesso, sendo apontado como um dos melhores trompetistas do gênero. Em seguida, entrou para o ‘Gerry Mulligan Quartet’, que criou o estilo ‘west coast’, um estilo de jazz mais calmo, menos frenético cujas músicas caracterizavam-se por composições mais elaboradas. Tempos depois, Chet conquistou um novo público ao lançar-se como cantor, à frente do próprio quarteto. Sua versão de ‘My Funny Valentine’ com Mulligan é clássica. A música de Chet foi um retrato de sua vida, triste. O trompetista teve tudo: prestígio, dinheiro, todas as mulheres que poderia, beleza e talento. Lendo isso nem parece que seu fim foi tão trágico e, a culpa é (mais uma vez), do álcool e das drogas, mais especificamente da Heroína, companheira do americano durante boa parte de sua vida. Conheci o timbre de seu trompete logo depois de escutar a mística de Miles Davis e, mesmo Chet não sendo tão virtuoso (ou até mesmo visionário como o mestre do Fusion), acho que poucos realmente percebem seu talento, sendo este um dos nomes mais injustiçados e subestimados do Jazz. Um ser dotado de uma voz leve, calma, aveludada, e um trompete delicado, econômico, que mesmo não sendo nada assombrosamente técnico, era sentimento puro.
Saxofone Alto – Steve Houben (faixas: 1 a 5)
Baixo – Hein Van de Geyn (faixas: 6 a 8) e Kermit Driscoll (faixas: 1 a 5)
Bateria – Bruno Castellucci (faixas: 1 a 5) e John Engels (faixas: 6 a 8)
Guitarra – Bill Frisell (faixas: 1 a 5)
Piano – Dennis Luxion (faixas: 1 a 5) e Harold Danko (faixas: 6 a 8)
Trompete e Vocais – Chet Baker
Faixas 01-05, gravando em Bruxelles, novembro de 1979 (originalmente emitido como Chet Baker - Steve Houben). Faixas 06-08 gravando em Tóquio, junho de 1987 (faixas 6, 8 de Memories - In Tokyo, faixa 07 do álbum 'Four' de 1989). Almost Blue foi composto por Elvis Costello
terça-feira, 21 de março de 2023
Ella Fitzgerald Sings The Rodgers & Hart Song Book 1961
PREMIAÇÕES
1934 - Ganhou a competição da Noite Amadora no Teatro Apollo
1935 - Ganhou uma semana de apresentação na Harlem Opera House
1937 - Foi eleita, pela revista Down Beat, A Primeira Dama do Jazz
1938 - Primeira música nº 1: A-Tisket, A-Tasket
1954 - Melhor Vocalista Feminina, pela revista Metronome, e Melhor Vocalista Feminina, pela revista Down Beat (pesquisa dos leitores e da crítica)
1956 - Eleita All Star Female, pela revista Metronome
1958 - Prêmios Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina por The Irving Berlin Songbook (álbum) e Melhor Performance Individual de Jazz por The Duke Ellington Songbook (álbum)
1959 - Prêmios Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina por But Not For Me e Melhor Performance Individual de Jazz por Ella Swings Lightly
1960 - Membro honorária da Alpha Kappa Alpha, a maior e mais antiga irmandade afro-americana dos Estados Unidos.
1960 - Prêmios Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina (single) para Mack the Knife e Melhor Performance Vocal Feminina (álbum) para Ella in Berlin
1962 - Prêmio Grammy de Melhor Performance Vocal Solo Feminina por Ella Swings Brightly With Nelson Riddle
1965 - Recebeu o primeiro prêmio ASCAP em reconhecimento a uma artista
1967 - Prêmio Grammy, Prêmio Bing Crosby pelo Conjunto de Sua Obra e Presidência honorária da recém-formada Fundação Martin Luther King
1974 - Universidade de Maryland nomeia seu novo teatro e sala de concertos com US $ 1,6 milhão e 1.200 lugares como Ella Fitzgerald Center for the Performing Arts
1976 - Doutora Honoris Causa em Música do Dartmouth College e o Prêmio Grammy de Melhor Performance Vocal de Jazz por Ella Fitzgerald Day
1979 - Prêmio Grammy de Melhor Performance Vocal de Jazz por Fine and Mellow (álbum)
1980 - Prêmio Will Rogers da Câmara de Comércio de Beverly Hills, Doutora Honoris Causa em Música da Associação Cívica da Howard University; Lord & Taylor Rose por sua excelente contribuição para a música; Doctor of Humane Letters da Talladega College of Alabama; e Prêmio Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina de Jazz para A Perfect Match; Ella and Basie (álbum)
1981 - Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina de Jazz por Digital III at Montreux (album)
1982 - Mulher do Ano no Hasty Pudding Club
1983 - Prêmio Peabody por Contribuições de Destaque para a Música na América e o Prêmio Grammy de Melhor Performance Vocal de Jazz Feminina por The Best Is Yet to Come (álbum)
1987 - A-Tisket, A-Tasket entrou no Grammy Hall of Fame. Ella recebeu os prêmios UCLA Medal for Musical Achievements e National Medal of Arts
1988 - Prêmio NAACP pelo Conjunto de Sua Obra
1990 - Prêmio Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina de Jazz para All That Jazz (álbum); recebeu do governo francês a honraria Commander of Arts and Letters; e foi nomeada Doutora Honoris Causa em Música pela Universidade de Princeton
1992 - Recebeu dos Estados Unidos a Medalha Presidencial da Liberdade
Saxofone alto – Benny Carter , Ted Nash
Baixo – Joe Mondragon
Bateria – Alvin Stoller
Guitarra – Al Hendrickson , John Collins
Piano – Paul Smith
Compositor – Harold Arlen
Saxofone Tenor – Plas Johnson
Trombone – Dick Nash , Milt Bernhart
Trompete – Don Fagerquist
Vibrafone – Larry Bunker
Vocais – Ella Fitzgerald
Gravado em agosto de 1960 e janeiro de 1961 em Los Angeles
sábado, 18 de março de 2023
Ella Fitzgerald Sings the Johnny Mercer Song Book 1964
Você sabia que Ella Fitzgerald pensava em se tornar dançarina? Ao saber que a dupla de dançarinas Edwards Sisters ia fechar a Noite dos Amadores, no Teatro Apollo, a moça mudou de ideia sobre a sua apresentação e resolveu cantar, levando a plateia ao delírio. Que sorte a nossa! Fitzgerald também brilhou no cinema em um musical policial! Em 1955, ela viveu a personagem Maggie no filme Pete Kelly 's Blues, de Jack Webb. Confira o trailer! Em 1967, Ella Fitzgerald foi a primeira mulher a receber o Prêmio pelo Conjunto da Obra da Recording Academy, organização responsável pelo Grammy. Por falar nisso: a Ella Fitzgerald Charitable Foundation, fundada em 1993, é uma das apoiadoras do programa de educação musical da Recording Academy, o Grammy nas Escolas. Você sabia que a super estrela Marilyn Monroe ajudou a alavancar a carreira de Ella Fitzgerald? A atriz contatou o dono do Mocambo, um clube muito popular nos anos 1950, e disse que ela estaria na mesa da primeira fileira do clube se ele chamasse Fitzgerald para cantar. E assim ela fez: assistiu a cantora todas as noites, atraindo a imprensa ao local. Depois disso, Ella nunca mais precisou se apresentar em clubes pequenos. Grande Marilyn! Já pensou em ir parar na delegacia por nenhum motivo e ainda ter que dar autógrafo para quem te prendeu? Pois foi o que aconteceu com Ella Fitzgerald e sua banda! Mesmo antes da Lei dos Direitos Civis ser aprovada nos EUA, o empresário de Ella, Norman Granz, não aceitava nenhum tipo de discriminação racial e exigia tratamento igual a todos os músicos. Por causa disso, em uma turnê em Dallas, um esquadrão de polícia irritado com os princípios de Norman invadiu o camarim de Ella e levou todos para a delegacia. Chegando lá, os policiais ainda tiveram coragem de pedir um autógrafo da cantora! Ella Fitzgerald Sings the Johnny Mercer Song Book é um álbum de estúdio de 1964 de Ella Fitzgerald com a Nelson Riddle Orchestra, com foco nas canções de Johnny Mercer. Esta é a quinta e última colaboração de Fitzgerald com Riddle durante seus anos no selo Verve. O álbum é notável como o único Song Book de Fitzgerald a se concentrar no trabalho do letrista Mercer. Os arranjos exuberantes de Riddle interagem lindamente com Fitzgerald em baladas como "Midnight Sun" e "Skylark". O swing impecável de Fitzgerald é mais evidente em "Something's Gotta Give" e "Too Marvelous for Words".
Ella Fitzgerald - Vocais
Nelson Riddle - Arranjados e Maestro
Paul Smith - piano
Plas Johnson - sax tenor
Willie Smith - sax alto
Buddy DeFranco - clarinete
Frank Flynn - vibrações
Val Valentin - Engenheiro de Gravação
Gravado de 19 a 21 de outubro de 1964 no Radio Recorders Studio 10-H, Hollywood
quinta-feira, 16 de março de 2023
Ella Fitzgerald The Jerome Kern Song Book 1963
Ella Fitzgerald: Vocais
Trompete: George Seaberg, Don Fagerquist, Carroll Lewis, Vito Mangano,
Bateria: Alvin Stoller, Frank Emílio Flynn,
Violino: israel padeiro, Victor Bay, Alex Beller, Victor Arno, Erno Neufeld, Félix Slatkin, Dan Lube, Gerald Vinci, Lou Raderman, Nathan Ross, Sidney Sharp
Sax (Alto): Ronnie Lang
Sax (tenor): Ted Nash, Plas Johnson
Violoncelo: Justin DiTullio, David Pratt, Kurt Reher, Sargento Emmet, José Saxão, Eleanor Slatkin
Guitarra: Robert Bain
Trompa francesa: João Caverna, James A. Decker, Vincent De Rosa, William Hinshaw
Produtor: Normando Granz
Baixo: Joe Conforto
Sopro de Madeira: Buddy Collette, Harry Klee, Joe Koch
Violoncelo: Armand Karpoff, Ray Kramer, Edgar Lustgarten, George Neikrug,
Trompa Francesa: Arthur Maebe
Trombone: Richard Taylor "Dick" Nash, Tommy Pederson, George Roberts, Tommy Shepard
Viola: Alex Neimann, Paul Robyn, Bárbara Simons,
Harpa: Ann Mason Stockton
Piano: Paul Smith, Paulo "Scooby" Smith
Gravado de 5 a 7 de janeiro de 1963 no Radio Recorders Studio 10H, Los Angeles
Boa audição - Namastê
terça-feira, 14 de março de 2023
Ella Fitzgerald The Irving Berlin Song Book 1958
Artista: Ella Fitzgerald
Álbum: The Irving Berlin
Lançamento: 1993
Selo: Verve Records
Gênero: Vocal Jazz, Easy Listening, Swing, Cool Jazz
No início de 1960 ela continuou a trabalhar no circuito de grandes hotéis e se apresentar em turnê pela Europa, América Latina e no Japão. Em 1965 ela se reuniu novamente com Duke Ellington para outra turnê. Em 1968 ela se juntou com o magnífico pianista Tommy Flanagan. Na década de 70, Ella Fitzgerald foi apresentada para os figurões do jazz Count Basie, Oscar Peterson e Joe Pass, entre outros. Ella Fitzgerald sempre foi agraciada com excelentes acompanhantes. Em 1971, fez uma cirurgia ocular. Seu canto, e sua voz que uma vez foi um instrumento de singular brilho e graça começou a mostrar sinais de declínio. Em 1986 fez uma cirurgia do coração. Em 1993, teve as duas pernas amputadas abaixo do joelho devido a complicações da diabetes. Tanto profissional quanto pessoalmente, Ella era uma sobrevivente. Em 1996, Ella Fitzgerald morreu tranquilamente. Tímida e sempre muito calada ela sempre parecia um pouco surpresa e sempre feliz ao saber que as pessoas gostavam tanto de sua música. Gravou quase 150 discos, no total e em quase sessenta anos de gravação foi destinatária de quase todos os prêmios importantes. Ella Fitzgerald será eternamente lembrada com carinho como uma das melhores vocalistas de jazz. Ella Fitzgerald, com orquestra de estúdio regida e arranjada por Paul Weston, com foco nas canções de Irving Berlin. É difícil saber por onde começar ao abordar uma artista tão maravilhosa quanto Ella Fitzgerald, especialmente ao cobrir uma gravação reverenciada como Sings the Irving Berlin Song Book do final dos anos 50. Este conjunto inclui dois CDs com 32 canções escolhidas da coleção de cerca de 800 canções de Berlim. Essas seleções são perfeitamente adequadas para a voz de Fitzgerald e sua sensibilidade romântica; eles são felizes, às vezes tristes e cheios de ritmo oscilante. Algumas dessas canções - "Cheek to Cheek", "Puttin' on the Ritz" e "Blue Skies" - serão mais familiares; outros, "Top Hat, White Tie, and Tails", "Russian Lullaby" e "All By Myself" são tão memoráveis, mas talvez menos conhecidos. Escolhas como "Este não é um lindo dia?" apresentam tudo o que um ouvinte deseja em uma música: letras inteligentes, melodias memoráveis e um forte centro emocional. Dizer que Fitzgerald está em boa voz para essas gravações".
Vocals: Ella Fitzgerald
Violinos: Israel Baker, Jacques Gasselin, Benny Gill, Dan Lube, Marshall Sosson, Joe Stepansky, Gerald Vinci, Nathan Ross, Mischa Russell, Murray Kellner, Lou Raderman e Erno Neufeld.
Trumpete: Frank Beach, Don Fagerquist, Conrad Gozzo,
Bateria: Alvin Stoller,
Piano: Paul Andrew Smith, Lou Levy,
Baixo: Joe Mondragon, Wilfred Middlebrooks,
Cello: Ray Kramer, Edgar Lustgarten, Armand Karpoff, Eleanor Slatkin
Trombone: Richard L. Noel, Milt Bernhart, Eddie Kusby, George Roberts
Sax (Tenor): Plas Johnson,
Sax (Alto): Benny Carter,
Guitarra: Herb Ellis, Al Hendrickson
Viola: Alvin Dinkin
Harpa: Veryle Brilhart
Sopro de madeira: Henry Beau, Justin Gordon, Jules Jacob, Wilbur Schwartz
Viola: Virginia Majewski, Paul Robyn
Billy May: Arranger, Conductor, Guest Artist
Vibraphone: Emil Richards
Gravado em Los Angeles, de 13 a 19 de março de 1958
sábado, 11 de março de 2023
Ella Fitzgerald Sings the Harold Arlen Song Book 1961
Em 1955 assinou contrato com a ‘Verve’. Seus álbuns mais famosos para a gravadora tem sido a série de ‘songbooks’ dedicada a obras de grandes compositores e letristas norte-americanos. Cada um contém uma mistura de canções conhecidas e obscuras acompanhadas por orquestrações luxuosas que induziram Ella Fitzgerald a mostrar uma elegante cantora pop, mesmo nos dois volumes do jazzista Duke Ellington. Essas gravações para muitos entusiastas são a última palavra da canção popular americana. Ao mesmo tempo Ella apareceu na televisão e no cinema, em um memorável destaque no filme Pete Kelly’s Blues de 1955. No início de 1960 ela continuou a trabalhar no circuito de grandes hotéis e se apresentar em turnê pela Europa, América Latina e no Japão. Em 1965 ela se reuniu novamente com Duke Ellington para outra turnê. Em 1968 ela se juntou com o magnífico pianista Tommy Flanagan. Na década de 70, Ella Fitzgerald foi apresentada para os figurões do jazz Count Basie, Oscar Peterson e Joe Pass, entre outros. Ella Fitzgerald sempre foi agraciada com excelentes acompanhantes. Em 1971, fez uma cirurgia ocular. Seu canto, e sua voz que uma vez foi um instrumento de singular brilho e graça começou a mostrar sinais de declínio. Em 1986 fez uma cirurgia do coração. Em 1993, teve as duas pernas amputadas abaixo do joelho devido a complicações da diabetes. Tanto profissional quanto pessoalmente, Ella era uma sobrevivente. Em 1996, Ella Fitzgerald morreu tranquilamente. Tímida e sempre muito calada ela sempre parecia um pouco surpresa e sempre feliz ao saber que as pessoas gostavam tanto de sua música. Gravou quase 150 discos, no total e em quase sessenta anos de gravação foi destinatária de quase todos os prêmios importantes. Ella Fitzgerald será eternamente lembrada com carinho como uma das melhores vocalistas de jazz. Ella Fitzgerald Sings the Harold Arlen Song Book é um álbum de 1961 da cantora de jazz americana Ella Fitzgerald, com uma orquestra de estúdio conduzida e arranjada por Billy May. Este álbum marcou a única vez que Fitzgerald trabalhou com May. The Harold Arlen Song Book é o sexto álbum da série de gravações de Fitzgerald de canções escritas pelo panteão de compositores da Broadway que formaram o corpo de trabalho agora considerado o Great American Songbooks.
Ella Fitzgerald – Vocais
Billy May – Arranjador, maestro
Orquestra
Trompete – Don Fagerquist , Frank Beach, Conrad Gozzo , Joseph Tiscari
Trombone – Milt Bernhart Edward Kusby, Richard Noel
Trombone baixo – George Roberts
Saxofone alto – Benny Carter
Saxofone tenor – Plas Johnson
Sopros , flauta – Harry Klee, Justin Gordon, Wilbur Schwartz
Vibrafone – Emil Richards
Piano – Paul Smith
Guitarra – John Collins
Contrabaixo – Joe Mondragon
Bateria – Alvin Stoller
Seção de string
Violin – Israel Baker , Victor Arno, Victor Bay, Alex Beller, Dan Lube, Erno Neufeld, Lou Raderman, Nathan Ross, Sidney Sharp, Gerald Vinci
Viola – Alex Neimann, Paul Robyn, Barbara Simons
Violoncelo – Armand Kaproff, Ray Kramer Eleanor Slatkin
Norman Granz – Produção
Gravado em cinco sessões de 1º de agosto de 1960 a 14 de julho de 1961 em Hollywood , Los Angeles .
quinta-feira, 9 de março de 2023
Ella Fitzgerald The George & Ira Gershwin Song Book 1959
Artista: Ella Fitzgerald
Álbum: The George & Ira Gershwin
Lançamento: 1993
Selo: Verve Records
Gênero: Vocal Jazz, Easy Listening, Swing, Cool Jazz
Ella Fitzgerald Sings the George and Ira Gershwin Song Book é uma caixa da cantora de jazz americana Ella Fitzgerald que contém canções de George e Ira Gershwin com arranjos de Nelson Riddle. Foi produzido por Norman Granz, empresário de Fitzgerald e fundador da Verve Records. Cinquenta e nove canções foram gravadas no período de oito meses em 1959. É um dos oito lançamentos de álbuns que compreendem o que é possivelmente o maior legado musical de Fitzgerald: Ella Fitzgerald Sings The Complete American Songbooks, no qual ela gravou, com os melhores arranjadores e músicos, uma coleção abrangente de canções conhecidas e obscuras do cânone do Great American Songbooks, escritas por nomes como Cole Porter, Rodgers & Hart, Irving Berlin, Duke Ellington, George e Ira Gershwin, Harold Arlen, Jerome Kern e Johnny Mercer. A gravação de Fitzgerald de " But Not for Me " ganhou o prêmio Grammy de 1960 de Melhor Performance Vocal Feminina. Ira Gershwin disse posteriormente que "nunca soube como nossas canções eram boas até ouvir Ella Fitzgerald cantá-las". Gershwin ajudou Fitzgerald, Granz e Riddle com a seleção de canções. As canções foram escritas por Ira e seu irmão George entre 1924 e 1937. Ira também revisou algumas de suas letras para o álbum. [9] Granz sugeriu de forma memorável que Fitzgerald cantasse "Oh, Lady Be Good !". Em 2000, foi eleito o número 473 na lista dos 1000 melhores álbuns de Colin Larkin. O pintor francês Bernard Buffet criou cinco pinturas que foram usadas como obras de arte para os cinco LPs individuais que fizeram o lançamento do álbum original.
Ella Fitzgerald – vocais
Nelson Riddle – arranjador, maestro
Trompete – Pete Candoli, Don Fagerquist , Conrad Gozzo, Mannie Klein, Cappy Lewis, Vito Mangano, Dale McMickle, Shorty Sherock , Joe Triscari
Trombone – Milt Bernhart , Richard Noel, Tommy Pederson , James Priddy, Juan Tizol
Trombone baixo – Karl DeKarske, George Roberts
Trompa francesa – James Decker, Vincent DeRosa
Tuba – Red Callender ou Ed Gilbert
Saxofone alto – Benny Carter , Ronnie Lang , Ted Nash
Saxofone tenor – Plas Johnson
Saxofone baixo – Chuck Gentry
Woodwinds – Gene Cipriano, Buddy Collette , Justin Gordon, Jewell Grant, William Green, Jules Jacob, Harry Klee, Joe Koch, Wilbur Schwartz , Buck Skalak, Champ Webb
Piano – Lou Levy ou Paul Smith
Guitarra – Herb Ellis ou Barney Kessel
Contrabaixo – Joe Comfort ou Ralph Peña
Bateria – Alvin Stoller , Mel Lewis ou Bill Richmond
Percussão – Larry Bunker ou Frank Flynn
Violin– Israel Baker , Henry Hill, Harold Dicterow, Erno Neufield, Victor Arno, Victor Bay, Alex Beller, Joseph Livoti, Jacques Gasselin, Walter Edelstein, James Getzoff, Eudice Shapiro, Ben Gill, Murrary Kellner, Nat Ross, Felix Slatkin, Marshall Sosson, Misha Russell, Paul Shure, Dan Lube, Gerald Vinci
Viola – Alvin Dinken, Lou Kievman, David Sterkin, Stanley Harris, Paul Robyn, Barbara Simons
Violoncelo – Elizabeth Greenschpoon, James Arkatov, Armand Kaproff, George Neikrug, Dave Filerman, Kurt Reher
Harpa – Katharine Julyie
Estúdio de Gravação – Capitol Studios
Gravado em 5, 7 e 8 de janeiro; 1º e 26 de março; 15 a 18 de julho de 1959 no Capitol Studios em Los Angeles.
terça-feira, 7 de março de 2023
Ella Fitzgerald - Sings the Duke Ellington Song Book (1957)
Ella Fitzgerald Sings the Duke Ellington Song Book é um álbum de estúdio de 1957 da cantora de jazz americana Ella Fitzgerald , acompanhada por Duke Ellington e sua orquestra, com foco nas canções de Ellington. Parte da série "Song Book" de Fitzgerald, é a única em que o compositor também é apresentado como intérprete e a primeira vez que Fitzgerald gravou com Ellington. É também a entrada na série Song Book que lhe proporcionou mais oportunidades para exibir sua habilidade em cantar scat. A maior parte do disco três é dedicada a duas composições originais de Billy Strayhorn , inspiradas na vida, caráter e arte de Fitzgerald. A performance de Fitzgerald neste álbum rendeu a ela o Prêmio Grammy de Melhor Performance de Jazz, Individual , no 1º Grammy Awards Anual. O álbum foi lançado em dois volumes: o primeiro volume incluiu Fitzgerald com a orquestra de Ellington, o segundo de Fitzgerald com um pequeno grupo. Este álbum marcou o início de uma relação artística frutífera para Fitzgerald e Ellington. A década de 1960 os veria se apresentar na Côte d'Azur para o álbum Ella and Duke at the Cote D'Azur (1966), e na Suécia para o Concerto de Estocolmo, 1966 . Seu único outro álbum de estúdio é Ella at Duke's Place (1965).
Saxofone alto – Johnny Hodges (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)
Baixo – Jimmy Woode (faixas:: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8 ), Joe Mondragon (faixas: 1-12, 1-13, 2-1, 2-3 a 2-7, 2 -9, 2-11, 2-12) , Ray Brown (faixas: 2-13 a 2-17)
Clarinete baixo, clarinete – Harry Carney (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)
Clarinete, Saxofone Alto – Russell Procope (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)
Clarinete, Saxofone Tenor – Jimmy Hamilton (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)
Bateria – Alvin Stoller (faixas: 1-12, 1-13, 2-1, 2-3 a 2-7, 2-9, 2-11 a 2-17 ), Sam Woodyard (faixas: 1-1 a 1 -11, 3-1 a 3-8)
Guitarra – Barney Kessel (faixas: 1-12, 1-13, 2-1 a 2-12) , Herb Ellis (faixas: 2-13 a 2-17)
Piano – Duke Ellington (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8 , Oscar Peterson (faixas: 2-13 a 2-17 ), Paul Smith (faixas: 1-12, 1-13, 2-1, 2-3 a 2-7, 2-9, 2-11, 2-12)
Produtor, Notas do Encarte – Norman Granz
Saxofone Tenor – Ben Webster (faixas: 1-12, 1-13, 2-1, 2-3 a 2-7, 2-9, 2-11 a 2-17 ), Frank Foster
(faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8) , Paulo Gonçalves (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)
Trombone – Britt Woodman (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8) , John Sanders (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8), Quentin Jackson (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)
Trompete – Cat Anderson (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8) , Clark Terry (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8 ), Dizzy Gillespie (faixas: 1-4, 3-1 a 3-8 ), Harold (Shorty) Baker (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8) , Willie Cook (faixas: 1-1 a 1 -11, 3-1 a 3-8)
Trompete, Violino – Ray Nance (faixas: 1-1 a 1-11, 3-1 a 3-8)
Violino – Stuff Smith (faixas: 1-12, 1-13, 2-1, 2-3 to 2-7, 2-9, 2-11, 2-12)
Vocais – Ella Fitzgerald
sábado, 4 de março de 2023
Ella Fitzgerald Sings the Cole Porter Song Book (1956) (Buddy Bregman)
quinta-feira, 2 de março de 2023
Ella Fitzgerald - The Complete Piano Duets 1950-60 (2CD)
Ella Fitzgerald: Vocal em todas as faixas:
CD 1: Ellis Larkins, piano. Nova York, 11 a 12 de setembro de 1950 (1 a 8) e 29 a 30 de março de 1954 (9 a 20).
CD 2 (1): Paul Smith, piano. Los Angeles, 7 de fevereiro de 1956.
CD 2 (2): Oscar Peterson, piano. Los Angeles, 17 de outubro de 1957.
CD 2 (3-15): Paul Smith, piano. Hollywood, 14 e 19 de abril de 1960.
Tracks Bônus (CD 2 [16-19]): duetos de voz/guitarra Ella Fitzgerald, vocais; Barney Kessel, guitarra. Los Angeles, agosto - setembro de 1956.
Boa audição - Namastê