Boa audição - Namastê
quinta-feira, 31 de agosto de 2023
Boxset: Born To Swing "100 Original Big Band Classics" Vol:04
terça-feira, 29 de agosto de 2023
Boxset: Born To Swing "100 Original Big Band Classics" Vol.03
Artista: VA
Álbum: Born To Swing Vol.03
Lançamento: 1996
Selo: PLC da Castle Communications
Gênero: Big Band, Swing
Uma big band consiste, basicamente, de 12 a 25 músicos e contém primordialmente 4 naipes de instrumentos: os saxofones (2 saxofones altos - 1°e 3° sax altos; 2 saxofones tenores - 2° e 4° sax tenores; e 1 saxofone barítono - 5° sax barítono. Ocasionalmente 1 ou 2 saxofones sopranos), os trompetes e trombones (3 trombones tenores e 1 trombone baixo), e a 'cozinha', é como é denominada nas big bands o naipe que executa predominantemente a base harmônica do grupo é formado de: guitarra, bateria, baixo ou contrabaixo, e piano. Algumas big bands usam um terceiro naipe em sua formação que a amplia na execução harmônica e também em alguns solos, o naipe de cordas, composto de: violino, viola, violoncelo, e contrabaixo. Algumas Big Bands podem ainda admitir outros instrumentos como flauta, clarinete e instrumentos de percussão que variam de uma banda a outra dependendo do estilo e arranjo musical. Os termos banda de jazz, orquestra de jazz e dance band, também são usados. As músicas tocadas pelas big bands possui, geralmente, arranjos mais elaborados, muito frequentemente sendo previamente preparados e escritos em partituras. Ali, os solos e improvisações são executados nos momentos determinados no arranjo. É das Big Bands também que provém a expressão band leader, que é assim chamado o artista no qual influencia toda a banda, que se inspira e o segue, por exemplo: na linguagem e dinâmica ao interpretar certas frases da música. Esse artista geralmente é o 1º trompetista.
Arnold Jacob Arshawsky (1910-2004) conhecido como Artie Shaw foi clarinetista, compositor e bandleader. Famoso por clássicos como ‘Begin the Beguine‘, versão de Cole Porter gravada em 1938 e uma das gravações de definição da época e ‘Oh, Lady Be Good’. Em 1940, Shaw participou do filme ‘Second Chorus’, estrelado por Fred Astaire e Paulette Goddard, no papel dele mesmo, e recebeu duas indicações ao Oscar pela Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção (Love of My Life). Ele também foi autor de livros de ficção e não-ficção. Shaw foi um dos mais populares líderes de big bands dos anos 30 e 40. Musicalmente inquieto também foi um dos primeiros defensores da Third Stream, termo cunhado em 1957 pelo compositor Gunther Schuller para descrever um gênero musical que é a síntese de música clássica e jazz. Artie Shaw também algumas sessões com pequenos grupos que flertaram com be-bop antes de se aposentar da música em 1954.
Les Brown Sr. (1912-2001) foi líder de big band e compositor, mais conhecido por suas quase sete décadas de trabalho com o grupo ‘Les Brown and His Band of Renown’. Em 1945, a banda foi destaque com Doris Day e a gravação de ‘Sentimental Journey‘. O lançamento da canção coincidiu com o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa e se tornou tema oficial do regresso para casa para muitos veteranos.
Woodrow Charles Herman (1913-1987), conhecido como Woody Herman, foi clarinetista, saxofonista, cantor e bandleader. Liderando vários grupos chamados de ‘The Herd’, Herman foi um dos mais populares das décadas de 30 e 40. A sua primeira banda tornou-se conhecida por suas orquestrações de blues e às vezes era anunciada como ‘The Band That Plays The Blues’. Junto com a grande aclamação por suas apresentações de jazz e blues, Woody Herman encomendou uma série de composições clássicas para o compositor russo Igor Stravinsky, entre elas ‘Ebony Concerto’ para solo de clarinete. Ao longo da história do jazz, sempre houve músicos que procuraram combiná-lo com música clássica. ‘Ebony Concerto’ foi tocada ao vivo pela banda de Herman em 1946 no ‘Carnegie Hall’. Apesar do sucesso no ‘Carnegie Hall’ e outros triunfos, Herman foi obrigado a dissolver a orquestra em 1946, no auge de seu sucesso para passar mais tempo com a sua esposa com crescentes problemas com alcoolismo e dependência de comprimidos. Herman voltou em 1947 e continuou a se apresentar até 1980, após a morte de sua esposa e com sua saúde em declínio.
Thomas Wright Waller (1904-1943) mais conhecido como Fats Waller, foi pianista, organista, compositor e comediante. Foi um dos mais populares artistas de sua época, com sucesso comercial e de crítica, em seu país e na Europa. Ele era um talentoso pianista e mestre do stride piano.
Charles Daly Barnet (1913-1991) foi saxofonista, compositor e bandleader. Embora tenha começado a sua carreira em 1933, estava no auge de sua popularidade entre 1939 e 1941, período em que gravou a sua versão do hit ‘Cherokee’. Admirador declarado de Count Basie e Duke Ellington que gravou a sua composição ‘In a Mizz’. Em 1949 ele se aposentou, aparentemente porque tinha perdido o interesse pela música e era um dos poucos herdeiros de uma família muito rica. Ocasionalmente voltou para breves apresentações, nunca em tempo integral. Em 1964, Barnet organizou uma festa privada para o seu herói musical, Duke Ellington e orquestra. Barnet morreu de complicações da doença de Alzheimer e pneumonia.
Edward Kennedy ‘Duke’ Ellington (1899-1974) foi compositor, pianista e líder de orquestra eternizado com a alcunha de ‘The Duke’. A música de Duke Ellington foi uma das maiores influências no jazz desde a década de 20 até à de 60. Ainda hoje suas obras têm influência apreciável e é, por isso, considerado o maior compositor de jazz americano de todos os tempos. Ellington tinha a preocupação de adaptar as suas composições de acordo com o talento dos músicos que compunham a sua orquestra, e muitos permaneceram ao lado dele durante décadas. Seu primeiro emprego, no entanto, não foi na música. Sua grande paixão antes do piano foi o baseball, e para poder ver seus ídolos, arrumou um emprego de vendedor de amendoim.
sábado, 26 de agosto de 2023
Boxset: Born To Swing "100 Original Big Band Classics" Vol:02
Artista: VA
Álbum: Born To Swing Vol.02
Lançamento: 1996
Selo: PLC da Castle Communications
Gênero: Big Band, Swing
O swing remete também às músicas de big bands. Até 1924, as big bands tendiam a tocar arranjos que ficavam amarrados às melodias, oferecendo poucas surpresas e inibindo a espontaneidade e a criatividade dos melhores solistas. Em 1924, o jovem cornetista Louis Armstrong se juntou à orquestra de Fletcher Henderson. Seu timbre, adicionado ao uso dramático do espaço e ao seu senso de balanço impressionaram bastante o arranjador chefe da orquestra de Henderson, Don Redman, e esse momento pode ser datado como o início do swing. Outras importantes big bands da década foram a de: ‘Bennie Moten’s Kansas City Orchestra’, que no meio da década de 30 se tornaria a de Count Basie; a de Jean Goldkette em 1927 que contava com os arranjos de Bill Challis e solos do cornetista Bix Beiderbecke e do saxofonista Frankie Trumbauer; a de Ben Pollack que serviu de aprendizado para Benny Goodman, Glenn Miller e para o trombonista Jack Teagarden e a de Paul Whiteman, que por volta de 1927 tinha se tornado na maior orquestra de jazz. Porém, a essa altura os arranjos eram sempre mais avançados para os solistas do que aqueles praticados no jazz de New Orleans. A mais importante big band do final dos anos 20 e aquela que se sucedeu à de Fletcher Henderson foi a de Duke Ellington. Com a crise de 1929 e o começo da depressão econômica, era de se esperar que as big bands se tornassem pouco viáveis economicamente, mas por ironia, ocorreu o contrário.
James ‘Jimmy’ Dorsey (1904-1957) foi um proeminente clarinetista, saxofonista, trompetista, compositor e bandleader. Conhecido como ‘JD’ compôs os standards de jazz ‘I’m Glad There Is You’ e ‘It’s The Dreamer In Me’. Irmão mais velho de Tommy Dorsey que também se tornou um músico de destaque, Jimmy Dorsey é considerado um dos mais importantes e influentes saxofonistas de bigband e da era swing. Charlie Parker o mencionou como um dos seus favoritos
Thomas Francis ‘Tommy’ Dorsey (1905-1956) foi trombonista, trompetista, compositor e maestro. Embora esteja em segundo lugar em relação a Benny Goodman, Artie Shaw, Glenn Miller ou Harry James, foi o maestro mais popular da era do swing, que durou de 1935 a 1945. Apelidado de ‘o cavalheiro sentimental do swing’, sua banda foi formada por grandes músicos do jazz, arranjadores e cantores, incluindo Frank Sinatra. E foi o artista mais vendido da história da ‘RCA Victor Records’, uma das maiores gravadoras do mundo, até a chegada de Elvis Presley, o qual se apresentou nacionalmente pela primeira vez no programa de televisão que Tommy apresentava com seu irmão Jimmy. Sedado com pílulas para dormir após uma refeição pesada, engasgou-se acidentalmente e faleceu aos 51 anos. Seu irmão regeu a banda depois, vindo a falecer um ano mais tarde.
Erskine Hawkins Ramsay (1914-1993) foi trompetista e bandleader de Birmingham, Alabama. No auge de sua popularidade durante a época dourada do swing, a maestria com que tocava o trompete lhe rendeu o apelido de ‘A Twentieth Century Gabriel’. O grupo de músicos que compunham sua orquestra produziu algumas das melhores e mais influentes músicas da era das big bands e sua popularidade se aproximou a das bandas lideradas por gigantes como Duke Ellington e Count Basie. Compositor do standart ‘Tuxedo Junction’ com o saxofonista e arranjador Bill Johnson, a canção se tornou um hit popular durante a Segunda Guerra Mundial na versão da ‘Glenn Miller Orchestra’.
James Melvin ‘Jimmie’ Lunceford (1902-1947) foi saxofonista e líder de banda. Bacharel em artes enquanto lecionava organizou uma banda de estudantes, a ‘Chickasaw Syncopators’, que depois teve seu nome alterado para ‘Jimmie Lunceford Orchestra’. A orquestra fez sua primeira gravação em 1930 e aceitou um convite para tocar no nightclub ‘The Cotton Club’ do Harlem, em 1933, que já apresentava Duke Ellington e Cab Calloway. A orquestra de Lunceford, com sua fina musicalidade e humor em sua música e letras, tornou-se a banda do clube, e a sua reputação começou a crescer rapidamente. Em 1947, Jimmie Lunceford entrou em choque e morreu de parada cardiorrespiratória durante uma sessão de autógrafos. Rumores circularam de que fora envenenado por um dono de restaurante revoltado por ter servido a um negro.
Stanley Newcomb Kenton (1911-1979) foi pianista, compositor e arranjador que liderou uma inovadora, controversa e muito influente orquestra de jazz. Kenton tocou nos anos 30 em algumas bandas, mas sua vocação natural sempre foi para bandleader. Formou sua primeira orquestra em 1941. Competente como pianista foi muito mais importante para seus companheiros, um deles o violonista brasileiro Laurindo Almeida, como arranjador. É considerado uma das influências da Bossa Nova, por seu modo suave de tocar. Nos anos seguintes, ele foi muito ativo como educador.
William ‘Count’ Basie (1904-1984) foi pianista, organista, compositor e bandleader. Foi autor das clássicas ‘One O’clock Jump’, ‘April in Paris’ e ‘Jumpin’ at the Woodside’ executadas, com primor, respectivamente, por Duke Ellington e Benny Goodman, e suas orquestras. Chamado de ‘Count’ (conde), considerando-se a sua importância entre os grandes mestres da era swing assim como Benny Goodman (rei), Duke Ellington (duque), Lester Young (presidente) e Billie Holliday (lady). Basie levou sua orquestra de jazz quase continuamente por quase 50 anos. Muitos músicos notáveis ganharam destaque sob a sua direção, incluindo o saxofonista tenor Lester Young. Basie morreu de câncer no pâncreas com 79 anos.
quinta-feira, 24 de agosto de 2023
Boxset: Born To Swing "100 Original Big Band Classics" - Vol.01
Artista: VA
Álbum: Born To Swing Vol.01
Lançamento: 1996
Selo: PLC da Castle Communications
Gênero: Big Band, Swing
O termo ‘swing’, que significa balanço e oscilação, é utilizado no jazz de duas formas completamente diferentes. No sentido técnico, usualmente arranjado para grandes orquestras dançantes, caracterizado por uma batida menos acentuada que a do estilo tradicional, e menos complexo, rítmica e harmônicamente falando, do que o jazz moderno. No sentido histórico, o swing coincide com a era do swing, o período clássico do jazz, que começa nos primeiros anos após a grande depressão econômica dos anos 20 e os últimos da Segunda Guerra Mundial, aproximadamente entre 1932 e 1943. Embora o swing só tenha caído no gosto popular com a ascensão de Benny Goodman em 1935, o estilo já existia há mais de uma década. O jazz nas suas formas iniciais enfatizava a improvisação espontânea, mas à medida que as bandas de dança se tornaram populares nos anos 20 e começaram a usar mais três ou quatro instrumentos de sopros, se tornou necessário que os arranjos fossem escritos para que a música pudesse estar organizada e coerente.
Alton Glenn Miller (1904-1944) foi trombonista profissional na banda de Ben Pollack e bandleader na era do swing. Mais tarde transformou-se num organizador de orquestras, sobretudo das dos irmãos Dorsey, iniciada em 1934, e de Ray Noble, organizada em 1935. Depois de ter tentado infrutiferamente formar a sua própria orquestra em 1937, acabou por conseguir no ano seguinte. Ele foi um dos artistas de mais vendas entre 1939 e 1942, liderando uma das mais famosas big bands. Durante a 2.ª Guerra Mundial, era capitão, sendo promovido mais tarde a major e a diretor da banda da força aérea do exército dos Estados Unidos na Europa. Ao voar da Inglaterra para Paris, desapareceu; os corpos dos ocupantes nem os destroços do avião jamais foram avistados.
Rowland Bernard ‘Bunny’ Berigan (1908-1942) foi trompetista que chegou à fama durante a era do swing, mas cujo virtuosismo e influência foram encurtados por uma batalha perdida com o alcoolismo, que terminou em sua morte prematura aos 33 anos. Sua clássica gravação de 1937, ‘I Cant Get Started’, com letra do então pouco conhecido Ira Gershwin e música de Vernon Duke foi introduzida no Hall da Fama do Grammy em 1975.
Earl Kenneth Hines (1903-1983) foi compositor, líder de bandas e um dos mais importantes pianistas da história do jazz. Em Chicago conheceu Louis Armstrong e, juntamente com Zutty Singleton, tocaram no ‘Sunset Café’. Em 1927, esta torna-se a banda de Louis Armstrong, e Hines o seu diretor. Armstrong percebe o estilo ‘avant garde’ de Hine ao tocar piano como um trompete, recorrendo ao uso de oitavas para que o seu piano pudesse ser mais facilmente ouvido. Em 1928, lidera a sua própria banda. Foi no clube de Al Capone, o ‘Grand Terrace Ballroom’, que estreou como líder de banda. Pela sua banda passaram Nat King Cole, que o substituía no piano, Dizzy Gillespie, Sarah Vaughan e Charlie Parker. Liderou a sua banda até 1947, quando passou temporariamente a liderar a banda de Duke Ellington, enquanto este se encontrava doente. O tempo das grandes bandas e orquestras encontrava-se no fim.
James Fletcher Henderson Hamilton Jr. (1897-1952) foi pianista, bandleader, arranjador e compositor, importante no desenvolvimento das big bands e do swing. Henderson, juntamente com Don Redman, estabeleceu a fórmula para a música swing. Foi o responsável por trazer Louis Armstrong de Chicago para Nova York. Em 1922 ele formou sua própria banda, que rapidamente se tornou conhecida como a melhor banda composta por afro-americanos em Nova York. Além de sua própria banda, ele arranjou para várias outras bandas, incluindo as de Teddy Hill, Isham Jones, e a mais famosa, a de Benny Goodman.
Benjamin David Goodman (1909-1986) foi clarinetista e bandleader conhecido como ‘O Rei do Swing’, ‘Patriarca da Clarineta’, ‘O Professor’ e ‘Mestre do Swing’. Na década de 30, Benny Goodman liderou um dos grupos musicais mais populares da América. Seu concerto de 1938 no Carnegie Hall em Nova York é descrito como o mais importante na história da música popular. Goodman lançou as carreiras de muitos grandes nomes do jazz, e durante a era de segregação ele foi um dos primeiros a integrar em sua banda músicos negros. Foi responsável por um passo significativo na integração racial na América. No início dos anos 30, músicos negros e brancos não podiam tocar juntos na maioria dos clubes ou concertos. Benny Goodman quebrou a tradição ao contratar o pianista negro Teddy Wilson e o baterista branco Gene Krupa para tocarem no Trio Benny Goodman. Goodman continuou a sua ascensão meteórica ao longo do final dos anos 30 com sua big band, o seu trio e quarteto e um sexteto. Por meados dos anos 40, no entanto, as grandes bandas perderam muito de sua popularidade.
terça-feira, 22 de agosto de 2023
Boxset CD 10 - Donald Byrd Quintet - The Blues Walk [Rec. 1958]
I'Olympia, Paris 22 de outubro, 1958
Trompete - Donald Byrd
Sax. Tenor - Bobby Jaspar
Piano - Walter Davis Jr.
Baixo - Doug Watkins
Bateria - Art Taylor
sábado, 19 de agosto de 2023
Boxset CD 09 - Art Simmons, Ronnel Bright - My Funny Valentine [Rec. 1956-1958]
Artista: Art Simmons & Ronnel Bright
Álbum: My Funny Valentine
Lançamento: 2009
Selo: Membran
Gênero: Hard Bop, Bop, Cool Jazz
Ronnel Bright era um pianista talentoso que teve um impacto imediato desde muito jovem. Suas composições foram gravadas por Sarah Vaughan, Cal Tjader e Blue Mitchell. Ele também colaborou com Johnny Mercer como letrista. Aos nove anos, ele ganhou um concurso de piano e foi membro da The Chicago Youth Piano Symphony Orchestra. Bright estudou na Juilliard e se formou no início dos anos 1950. Ele também tocou seus primeiros shows de jazz com uma banda do exército. Mais tarde, ele trabalhou em Chicago como baixista com Johnny Tate. Ele foi o acompanhante de Carmen McRae em meados dos anos 50. Bright imigrou para Nova York em 2005, onde se apresentou e gravou com Rolf Kuhn. Ele então formou seu próprio trio em 1956. Em 1957 e 1958, ele fez parte da big band de Dizzy Gillespie. Ele também acompanhou e regeu Gloria Lynne, Lena Horne, e Vaughan em vários pontos no final dos anos 50, 60, e foi acompanhante, maestro e maestro. Depois de se mudar para Los Angeles em 1964, ele se tornou o arranjador e maestro, pianista e diretor musical de Nancy Wilson. Em 1972, Bright ingressou na Supersax e se envolveu com o trabalho de estúdio. Bright lecionou no ensino médio por um ano depois de deixar a banda em 1974.
Art Simmons nasceu o 5 de fevereiro de 1926 em West Virginia, EUA. Era ator e foi conhecido pelo seu trabalho em Dois Homens em Manhattan (1959), Três Quartos em Manhattan (1965) e Six-Five Special (1957). Morreu o 23 de abril de 2018 em West Virginia, EUA.
Art Simmons - Paris, 13 de março de 1956
Piano - Art Simmons
Guitarra - Terry Donoughue
Baixo - Bill Crow
Bateria - Dave Bailey
Ronnel Bright - Paris,5 de junho de 1958
Piano - Ronnel Bright
Guitarra - Terry Donoughue
Baixo - Dave Bailey
Bateria - Art Morgon
quinta-feira, 17 de agosto de 2023
Boxset CD 08 - Lucky Thompson, Sammy Price - Paris Blues [Rec. 1956-1957]
Lucky Thompson The Modern Jazz Group Quatet-Tentet, 5 e 6 março, 1956 - Paris
Sax Tenor - Lucky Thompson, Jean Louis Chautemps
Trompete - Fred Gerald, Roger Guerin
Trmbone - Benny Vasseur
Sax Alto - Teddy Hameline
Sax. Barito - William Boucaya
Piano - Henri Renaud
Baixo - Benoit Quersin
Bateria - Roger Paraboschi
Lucky Thompson & & Sammy Price ,Pigalle Theatre, 6 de junho, 1957
Sax Tenor - Lucky Thompson
Vocal, Piano - Sammy Price
Guitarra - Jean-Pierre Sasson
Baixo - Pierre Michelot
Bateria - Gerard Pochonet
terça-feira, 15 de agosto de 2023
Boxset CD 07 - Chet Baker Quartet - I'll Remember April [Rec. 1955]
Baker é aquela figura lendária dentro da história do Jazz, assim como o medico e o mostro na literatura clássica se faz presente nas paginas dos noticiários de sua época. Apelidado por Miles Davis de 'BRANCO', Chet é e continuará sendo um dos principais músicos do cool jazz, conhecido também como West Coast Jazz, estilo que desfilou pela atmosfera quente da Califórnia em meados dos anos 1950. Por mais introspectivo e contido que seja enquadrar e associar o cool jazz como uma espécie de jazz “frio”, sem swing ou mesmo sem alma, é sem sombra de duvida quase um sacrilégio. Chet e outros músicos de sua época, como Gerry Mulligan, Miles Davis e Stan Getz, deixaram um legado grandioso, com gravações cool de ritmos ágeis e intensos solos sincopados, que são verdadeiras obras-primas do Jazz moderno. Como em toda história da música, não diferente no jazz, a figura do músico e sua vida é extremamente importante para tentarmos decifrar sua música, embora no caso de Baker, essa seja uma árdua tarefa. Dono de um rosto belo, uma espécie de James Dean, Chet Baker era um elegante jovem com um talento excepcional no trompete e dono de uma voz doce, suave e que influenciou cantores como Caetano Veloso, Gal Costa entre outros. Durante sua vida repleta de romances conturbados, encontros com jazzistas famosos da época como Bill Evans e Charlie Parker, Chet Baker acabou conhecendo na década de 60 outro universo além do musical. As drogas arrastaram o precoce e talentoso “garoto” para uma experiência que marcaria sua vida para sempre. Seu rosto branco e liso de feição terna, quase angelical, viu-se de um momento a outro transformar-se em um rosto duro, cansado e cheio de erosões. O próprio Chet Baker em seu livro "Memórias Perdidas", relata as dificuldades que a heroína, cocaína e outros estimulantes lhe trouxeram e as atrocidades que cometia e enfrentava para conseguir manter-se vivo e ativo musicalmente. Os períodos que costumava passar encarcerado de cadeia em cadeia, as crises de abstinência entre um show e outro e dividas que só aumentavam com o passar do tempo, fizeram com que ele experimentasse o sublime céu da música e o beco escuro e infernal do mundo das drogas. Chega a soar estranho dizer que apesar de todos esses problemas, o seu gênio musical ainda conseguia tirar de seu trompete um som pungente, limpo, gracioso, simplesmente único. Segundo depoimentos e livros sobre a história do Jazz, a morte de Chet Baker foi e ainda continua sendo um mistério. Teria ele se suicidado? Teria se drogado tanto a ponto de não ter mais consciência e despencar da janela de um hotel em Amsterdã? A hipótese de assassinato chegou a ser cogitada, visto que eram constantes os contatos de Chet Baker com traficantes, cujas dívidas apenas aumentavam para sustentar seu vício desenfreado. Com essa nuvem de mistério, certo é que, na noite de 13 de Maio de 1988, ironicamente uma sexta-feira, aos 58 anos a vida de um dos maiores nomes do jazz chegou ao fim. Nunca mais sua voz e o som aveludado, triste e limpo de seu trompete seriam ouvidos nos palcos dos bares, das casas de shows e acima de tudo na vida de seus admiradores e amigos. A vida de Chet segundo amigos e sua própria esposa, Carol Baker, foi uma vida intensa. Nas palavras do discógrafo dinamarquês, Hans Lerfeldt, Chet Baker teve uma vida marcada pelo mistério. “Ele surgiu para nós como um mistério e foi-se como um mistério.”
Studio Pathé-Magellan, 24 de outubro, 1955 - Paris
Trompete - Chet Baker
Piano - Gerard Gustin
Baixo - Jimmy Bond
Bateria - Nils-Bertil Dahlander
sábado, 12 de agosto de 2023
Boxset CD 06 - Lester Young - Lullaby Of Birdland [Rec. 1959]
Boa audição - Namastê
quinta-feira, 10 de agosto de 2023
Boxset CD05 - Sarah Vaughan, Harold Nicholas, June Richmond & Andy Bey - Misty [Rec. 1958-1959]
Boa audição - Namastê
terça-feira, 8 de agosto de 2023
Boxset: CD04- Mary Lou Williams - Autumn In New York [Rec. 1954]
Artista: Mary Lou Williams
Álbum: Autumn In New York [Rec. 1954]
Lançamento: 2009
Selo: Membran
Gênero: Swing, Bop, Boogie Woogie
Boa audição - Namastê
sábado, 5 de agosto de 2023
Boxset: CD03 - Lionel Hampton And His French New Sound - A La French [Rec. 1955]
Artista: Lionel Hampton
Álbum: A La French [Rec. 1955]
Lançamento: 2009
Selo: Membran
Gênero: Swing, Hard Bop
Considerado o primeiro vibrafonista do jazz, também foi um hábil baterista, pianista e cantor e ímpeto líder de bandas. Ao longo da sua vida, Hampton tocou com os grandes nomes do jazz desde Benny Goodman e Buddy Rich, a Charlie Parker e Quincy Jones. Como membro do grupo de Benny Goodman ele fez alguns de seus melhores discos, tendo solos memoráveis em canções como ‘Dizzy Spells’ e ‘Moonglow’. Ele também realizou sessões de gravação com músicos lendários como Coleman Hawkins, Benny Carter e Nat Cole, alguns dos melhores do jazz da época. Lionel Leo Hampton nasceu em Louisville, Kentucky, e foi criado por sua avó e em 1916 sua família mudou-se para Chicago. Na juventude, Hampton era um membro do ‘Bud Billiken Club’, um clube para jovens negros. Durante a década de 20, quando ainda era um adolescente teve aulas de xilofone e bateria com o baterista de blues e jazz Jimmy Bertrand. E mudou para Califórnia em 1927 ou 1928, tocando bateria para o ‘Dixieland Blues-Blowers’. Sua estreia em gravações foi com ‘The Quality Serenaders’, e foi baterista do bandleader Les Hite. Durante este período começou a praticar no vibrafone. Em 1930, Louis Armstrong chegou à Califórnia e contratou a banda de Les Hite, pedindo a Hampton para tocar o instrumento. Assim começou sua carreira como vibrafonista, popularizando o seu uso desde então. Durante os anos 30, ele estudou música na ‘University of Southern Califórnia’. Em 1934, conduziu a sua própria orquestra. Em 1936, a orquestra de Benny Goodman chegou a Los Angeles para tocar no famoso salão de dança ‘Palomar Ballroom’, e Goodman convidou Lionel Hampton para integrar seu trio, que assim se tornou o famoso ‘Benny Goodman Quartet’, com o pianista Teddy Wilson e o baterista Gene Krupa completando o lineup. O trio e depois quarteto estavam entre os primeiros grupos de jazz racialmente integrados e em uma época que o jazz era dominado por grandes bandas. Enquanto trabalhou para Goodman em New York, Hampton também gravou com diversos pequenos grupos conhecidos como ‘Lionel Hampton Orchestra’. Em 1940 deixou Goodman em circunstâncias amistosas para formar sua própria big band que se tornou popular durante os anos 40 e início dos anos 50. Sua terceira gravação em 1942 produziu uma versão do clássico ‘Flying Home’ com solo do saxofonista Illinois Jacquet que antecipou o rhythm & blues. O sucesso fez com que gravasse ‘Flying Home, Number Two’ com o saxofonista Arnett Cobb. O guitarrista Billy Mackel ingressou em sua orquestra em 1944, e iria tocar e gravar com ele quase continuamente através dos anos 70. Em 1947 Lionel Hampton gravou ‘Stardust’ com o trompetista Charlie Shavers e com o baixista Slam Stewart no concerto ‘Just Jazz’. Dos anos 40 até início dos anos 50, Hampton gravou para a ‘Decca Records’ com inúmeros jovens artistas que mais tarde alcançaram fama, como o baixista Charles Mingus, o saxofonista Johnny Griffin, o guitarrista Wes Montgomery, a vocalista Dinah Washington e o tecladista Milt Buckner. E continuou a gravar com pequenos grupos e em jam sessions. Durante os anos 60, os grupos de Hampton estavam em declínio, e não se saíram muito melhor na década de 70. Mesmo assim, Lionel Hampton permaneceu ativo até sofrer um derrame em Paris em 1991. Esse incidente, combinado com anos de artrite crônica forçou-o a parar drasticamente. Em 1997, seu apartamento pegou fogo e destruiu seus prêmios e pertences. Hampton escapou ileso vindo a falecer em 2002.
Gravado em 19 de março de 1955, Schola Cantorum, Paris
Vibrafone – Lionel Hampton
Trompete – Nat Adderley, Benny Bailey, Bernard Hulin,
Trompa Francesa – Dave Amram
Sax. Tenor e Clarinete – Maurice Meunier, Ray Lawewnce
Sax. Barito – William Boucaya
Piano – René Urtreger, Mary Lou Williams
Baixo – Guy Pedersen, Buddy Banks
Bateria – Jean-Baptiste "Mac Kac" Reilles
Guitarra – Sacha Distel
Vocais - Mary Lou Williams, Beryl Briden
quinta-feira, 3 de agosto de 2023
Boxset: CD02 - Art Blakey's Jazz Messengers And Barney Wilen - Moanin [Rec. 1958-1959]
Artista: Art Blakey
Álbum: Moanin [Rec. 1958-1959]
Lançamento: 2009
Selo: Membran
Gênero: Hard Bop, Soul-Jazz
Boa audição - Namastê