Mostrando postagens com marcador 2003. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 2003. Mostrar todas as postagens

sábado, 7 de outubro de 2023

George Gershwin – The Essential George Gershwin (2CDs - Compilação)


Artista: George Gershwin
Lançamento: 2003
Selo: Sony Classical & Legacy (The Essential) 
Gênero: Jazz, Pop, Stage & Screen


Na adolescência, Gershwin abandonou a escola para trabalhar como compositor e sonoplasta em ‘Tin Pan Alley’, um conjunto de edifícios localizado em Manhattan que reunia os mais importantes editores de música e compositores que dominaram a música popular no final do século 19 e início do século 20. Sua primeira música publicada, ‘When You Want ‘Em, You Can’t Get ‘Em’ com técnicas inovadoras, apenas lhe rendeu cinco dólares. Logo depois, no entanto, ele encontrou um jovem letrista chamado Irving Ceaser e juntos compuseram uma série de músicas, incluindo ‘Swanee’, de 1916, com a qual alcançou reconhecimento depois de Al Jolson cantar na comédia musical ‘Sinbad’ em 1919, tornando-se a canção mais vendida de sua carreira. No mesmo ano, Gershwin colaborou com Arthur L. Jackson e Buddy De Sylva em seu primeiro musical da Broadway, ‘La, La Lucille’. Em 1921 George escreve ‘Blue Monday Blues’, uma canção derivada do ‘spirituals’, que não foi bem recebida. Em 1924, colaborou com seu irmão, o letrista Ira Gershwin, em uma comédia musical, ‘Lady Be Good’, o que garantiu a sua reputação com canções memoráveis. Era o início de uma parceria que iria continuar pelo resto da vida do compositor. Juntos, eles escreveram musicais bem sucedidos como ‘Oh Kay!’ e ‘Funny Face’, estrelado por Fred Astaire e sua irmã Adele. Enquanto continuou a compor música popular para o palco, Gershwin começou a levar uma vida dupla, tentando deixar sua marca como compositor com influências de jazz. Foi quando o ‘bandleader’ e diretor de orquestra Paul Whiteman pediu a ele para compor um trabalho baseado no blues para um concerto de jazz, o resultado foi ‘Rhapsody in Blue’. George Gershwin tinha 25 anos, quando ‘Rhapsody in Blue’ estreou na sala de concertos ‘Aeolian Hall’ de Nova York no show, ‘An Experiment in Music’. A audiência incluiu Jascha Heifetz, um dos maiores virtuoses da história do violino; Fritz Kreisler, outro mestre do violino e compositor austríaco; Leopold Stokowski, famoso regente orquestral que conduziu peças de música clássica para o filme ‘Fantasia’ produzido por Walt Disney em 1940; e os compositores, pianistas e maestros russos Sergei Rachmaninoff e Igor Stravinsky. ‘The Essential George Gershwin’, com 41 faixas é dedicado, cronologicamente, a interpretações de suas obras clássicas, tanto instrumental, vocal pop com Frank Sinatra, Dinah Shore, Doris Day, Rosemary Clooney, Mel Torme e Tony Bennett, quanto o jazz por Miles Davis, Ethel Waters, Billie Holiday, Benny Goodman, Harry James, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Alberta Hunter e Cab Calloway. Há também artistas mais associados com a tela do cinema e o palco do que com estúdios de gravação, como Fred Astaire e Gene Kelly. E há também alguns itens bastante incomuns: ‘It Ain’t Necessarily So’ com Aretha Franklin; ‘Third Movement’ (Allegro Agitato) com Oscar Levant no piano acompanhado da Orquestra de Nova York; e ‘Of Thee I Sing’ com ‘The Hi-Lo’s’ um quarteto formado em 1953 por Gene Puerling (baixo-barítono, arranjador e líder), Bob Strasen (baritono), Bob Morse (barítono e ocasionalmente solista) e Clark Burroughs (tenor). A versão de ‘Rhapsody in Blue’, com George Gershwin no piano combina sua gravação original de 1925 com a orquestração adicionada em 1976, muito depois de sua morte.‘Summertime’ é uma ária composta por Gershwin em 1935 para a ópera ‘Porgy and Bess’. A letra é de DuBose Heyward, o autor do romance ‘Porgy’ em que a ópera foi baseada e a música foi inspirada em uma canção ucraniana de ninar, ‘Oi Khodyt Son Kolo Vikon’ (Um Sonho Passa Pela Janela).

_________________________________________

Artistas convidados - Fred Astaire, Cab Calloway, Buddy Clark, Tony Bennett, Buck and Bubbles, Buffalo Philharmonic Orchestra, Rosemary Clooney, Columbia Jazz Band, Miles Davis, Doris Day, Frank DeVol & His Orchestra, Percy Faith & His Orchestra, Michael Feinstein, Ella Fitzgerald, Aretha Franklin, Benny Goodman, Johnny Green & His Orchestra, Billie Holiday & Her Orchestra, Alberta Hunter, Harry James & His Orchestra, Al Jolson, Gene Kelly, Dorothy Kirsten, Los Angeles Philharmonic Orchestra, MGM Studio Orchestra, Frank Sinatra, Jane Russell, Felicia Sanders, The Ralph Sharon Trio, Maxine Sullivan, Dinah Shore, Mel Tormé, Sarah Vaughan & Her Trio, Warner Bros. Orchestra, Ethel Waters 
Corneta, Vocals - Buster Bailey   
Clarinete (Baixo), Flauta (Alto) - Danny Bank, Benny Goodman, Romeo Penque, Jerome Richardson, Artie Shaw  
Trombone - Joe Bennett, Jimmy Cleveland, Johnny Coles, Vic Dickenson, Dick Hixon, Frank Rehak  
Trompete - Bunny Berigan, Doc Cheatham, Buck Clayton, Miles Davis, Harry "Sweets" Edison, Louis Mucci, Ernie Royal  
Guitarra - Mike Bryan, Freddie Green, Dick McDonough   
Piano - Joe Bushkin, Gerald Cook, Morey Feld, Bernie Glow, Dick Hyman, Irving Joseph, Ellis Larkins, Mel Powell, Joe Sullivan   
Baixo - Red Callender, Paul Chambers, Jay Leonhart, Walter Page, Pete Peterson, Vishnu Wood  
Bateria - Jimmy Cobb, Eric Cohen, Cozy Cole, Norm Jeffries, Jo Jones, Butch Miles  
Compositor & Piano - George Gershwin  
Sax (Alto) - Earle Warren, Jack Washington, Cannonball Adderley 
Sax (Tenor) - Budd Johnson, Lester Young 
Vibrafone  - Red Norvo  
Trompa Francesa - Willie Ruff, Gunther Schuller, Julius Watkins  

Faixas 1-8, 1-20 e 2-19 inéditas compostas por George Gershwin


Boa audição - Namastê

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Billie Holiday - BD Music Presents: Billie Holiday

Lançamento: 2003
Selo: Nocturne (BDJazz)
Gênero: Vocal Jazz 

BD Music Presents: Billie Holiday é um conjunto de 2 CDs que apresenta uma seleção dos maiores sucessos de Billie Holiday, acompanhados por um livro de desenho animado ilustrado por Braud. O álbum foi lançado em 2003 pela BD Music. O álbum inclui 24 faixas, abrangendo a carreira de Holiday dos anos 1930 aos anos 1950. Alguns dos destaques incluem "Strange Fruit", "My Man", "God Bless the Child", "Solitude" e "Blue Moon". A caricatura conta a história da vida e carreira de Holiday, com cada faixa ilustrada por um desenho diferente pelo ilustrador. O álbum foi aclamado pela crítica com muitos críticos elogiando a combinação da música de Holiday com as ilustrações e também um sucesso comercial, alcançando o primeiro lugar nas paradas de jazz francesas. Se você é fã de Billie Holiday, este é um álbum essencial para sua coleção. A música é atemporal e as ilustrações são lindas e evocativas.

Design Gráfico – Renaud Barès
Ilustração – Claire Braud

Edição Portuguesa "BD Jazz" Com Banda Desenhada Capa Dura.
O álbum inclui uma biografia em quadrinhos de 22 páginas de Billie Holiday, ilustrada por Claire Braud.
Edição Corda Seca, SA sob licença Éditions Nocturne.


Boa audição - Namastê

terça-feira, 25 de julho de 2023

Ella Fitzgerald - BD Music Presents: Ella Fitzgerald (2xCD)

Artista: Ella Fitzgerald

Álbum: Ella Fitzgerald (Cartoon Book, CD)  

Lançamento: 2003

Selo: Nocturne (BDJazz)

Gênero: Jazz Dixieland, Swing, Big Band 

Depois de um primeiro lançamento dedicado a Ray Charles, personagem fulcral na história do rhythm'n'blues com uma obra com frequentes incursões e afinidades para com os universos jazzísticos, o segundo título que o DN apresenta, hoje, na coleção BD Jazz é dedicado a Ella Fitzgerald, uma das maiores vozes femininas do jazz, com o desenhador Steg a recriar o concurso de jovens talentos em que ela foi descoberta e apoiada por um mafioso sensível. A coleção BD Jazz tem a curiosidade de juntar num mesmo produto a liberdade de improvisação do jazz e a esquadria da banda desenhada (BD) a um conjunto de 12 dos maiores nomes da história do jazz - e regiões adjacentes - anexou-se uma BD de 16 páginas, abordando um detalhe biográfico particular do artista em questão. É esta coleção - nascida de um concurso realizado em 2002, ao qual concorreram 750 desenhistas, a esmagadora maioria dos quais ilustres desconhecidos - que está a ser distribuída às sextas-feiras com o DN, por apenas mais 9,90 euros. Já são 12 volumes, a editar semanalmente até ao início de Agosto. A coleção BD Jazz já havia sido distribuída entre nós pela Som Livre há um par de anos, mas os volumes agora lançados com o DN têm várias vantagens em relação aos que chegaram às discotecas em 2003. O preço - metade do original - é a mais evidente. Mas a mais significativa é esta as BD são apresentadas em língua portuguesa - antes só era possível adquirir os volumes em francês -, contando com tradução de Helena Gubernatis e uma legendagem bastante cuidada, que mantém a indispensável proximidade às fontes originais. Outra vantagem significativa é o fato de esta edição portuguesa, coordenada pela empresa Corda Seca, ter acordado a participação de desenhadores nacionais em vários volumes da série.

Contrabaixo: Bob Bushnell 

Bateria: Joe Morris, Johnny Blowers

Guitarra Eletrica: Bill Jennings, Arnold Fishkind, Everett Barksdale 

Piano: Bill Doggett, Ellis Larkins

Saxofone Tenor: Josh Jackson, Louis Jordan 

Trompete: Aaron Izenhall

Vocais: Ella Fitzgerald, Louis Armstrong  

Design Gráfico – Renaud Barès

Ilustração – Steg


Coleção "BD Jazz", lançado com um cartoon de 16 páginas desenhado por Steg inspirado na biografia de Ella. Feito na Itália para o mercado francês.


Boa audição - Namastê

quinta-feira, 13 de julho de 2023

New Orleans Jazz Box-Set (3CD)


Lançamento: 2003
Selo: Union Square Music
Gênero: Jazz, Swing, Dixieland

A partir de 1817, os escravos negros de New Orleans foram autorizados a dançar e cantar nas tardes de domingo, na ‘Congo Square’, perto do bairro francês. Centenas se reuniam para as celebrações. Alguns cantavam as músicas entoadas nas plantações de algodão que eram derivações dos cantos da Igreja Batista. Outros dançavam ao som das batidas tribais dos caribenhos. Ainda outros mostravam as danças africanas transmitidas através de gerações. À medida que o século avançava a música de New Orleans também foi influenciada pela arte dos menestréis, que se tornou extremamente popular e foi responsável pela popularização da música e da dança, principalmente o sapateado. A música era escrita por negros e brancos e dominou as paradas por décadas e produziu alguns dos primeiros compositores afro-americanos de sucesso. Na década de 1890, New Orleans já era um caldeirão musical. Em seguida, o ragtime e o blues chegaram. O ragtime era uma música dançante, que combinava elementos de marchas militares, música européia e a arte dos menestréis. Os jovens adoravam. Seus pais odiavam. O blues chegou na mesma época, trazido por negros refugiados provenientes de outros estados do Sul, que vieram para New Orleans para escapar ao ódio racial e aos campos de algodão. Basicamente, o jazz de New Orleans nasceu quando os músicos negros e os crioulos adicionaram ragtime e estilos de blues à mistura já potente da música que tocavam e sobre tudo improvisavam. Enquanto a secção rítmica, termo que designa um grupo de instrumentos musicais, tocava uma música, um trompetista interrompia mostrando seu talento e habilidade. E depois outros também o faziam e assim, a improvisação tornou-se a essência do jazz. Um pianista crioulo chamado Jelly Roll Morton foi o primeiro homem a escrever melodias do jazz original, e ele alegou ter ‘inventado’ o jazz. Mas a tradição diz que o trompetista e barbeiro Buddy Bolden foi o primeiro homem a liderar uma banda de jazz real. Buddy Bolden foi internado num hospício em 1907 e lá permaneceu até sua morte em 1931. Até então, os sucessores como King Oliver e Louis Armstrong tinham levado o jazz a um novo patamar de popularidade e para outras cidades como Chicago e Nova York. A música nascida em New Orleans é considerada a mais importante. Como uma linguagem musical, o jazz através dos negros das Américas a partir da batida sincopada do ragtime, das fanfarras e dos coros de gospel misturado aos gritos dos campos de algodão e ao rosnado profundo do blues foi exportado para todo o mundo.


Boa audição - Namastê

sábado, 25 de fevereiro de 2023

2003 - Bird And Diz - Charlie Parker (1950) Releases Studio

Artista: Charlie Parker & Dizzy Gillespie

Álbum: Bird And Diz

Lançamento: 2003

Selo: Verve Records

Gênero: Bebop, Hard bop 

‘Bird e Diz’ é um álbum de estúdio de Charlie Parker e o trompetista Dizzy Gillespie, gravado primeiramente em 1950 em New York. Duas faixas em destaque na prensagem original, ‘Passport’ e ‘Visa’ foram gravadas por Parker em 1949, sem Gillespie e com um pessoal diferente do que das outras faixas. Produzido por Norman Granz, o álbum contém composições executadas com o padrão bebop, instrumentação de saxofone, trompete, piano, baixo e bateria. E é a gravação colaborativa definitiva de Parker e Gillespie, e também é notável por apresentar uma rápida aparição do pianista Thelonious Monk. Norman Granz é geralmente lembrado também por sua notável posição anti-racista e consequentemente pelas batalhas que lutou pelos seus artistas, dos quais muitos, talvez a maioria, eram negros, em tempos e lugares onde a cor da pele era a causa da discriminação aberta. Em 1955, em Houston, Texas, ele, pessoalmente, retirou os rótulos de ‘brancos’ e ‘negros’, que separavam a audiência no auditório, onde dois concertos estavam sendo realizados por Ella Fitzgerald e Dizzy Gillespie. Preso pela polícia local, depois de algumas negociações foi liberado, no entanto, insistiu na luta contra as acusações, que lhe custou uma imensa soma em dinheiro. Oscar Peterson contou como Granz uma vez insistiu para que taxistas brancos levassem seus artistas negros como clientes, mesmo quando um policial apontava uma pistola carregada em seu estômago. Granz também foi um dos primeiros a pagar para artistas brancos e negros o mesmo salário e dar-lhes igualdade de tratamento, mesmo em pequenos detalhes, como vestiários. Amado por seus artistas, não só porque ele pagava mais do que a média, ele teve três objetivos principais na vida, como ele várias vezes e francamente declarou: lutar contra o racismo, para dar aos ouvintes um bom produto e ganhar dinheiro com música boa.

Saxofone Alto – Charlie Parker
Baixo – Curly Russel
Bateria – Buddy Rich
Piano – Thelonious Monk
Trompete – Dizzy Gillespie

Gravado em 06 de junho de 1950 na cidade de Nova York.
As faixas 01 a 06 aparecem na sequência original do LP de 10". As faixas 07 a 13 são tomadas completas.
As edições remasterizadas do Verve/PolyGram apresentam 18 tomadas adicionais e encarte do estudioso da música James Patrick e do produtor Norman Granz. As faixas 14, 15, 17 a 24 são tomadas.
As faixas "Passport" e "Visa" incluídos no "Bird And Diz" 10"-LP, foram omitidos desta edição porque não foram gravados durante a sessão "Bird And Diz".

Boa audição - Namastê

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

2003 - Jazz Completo no Massey Hall - Charlie Parker

Artista: Charlie Parker

Álbum: Jazz Completo no Massey Hall

Lançamento: 2003

Selo: The Jazz Factory

Gênero: Bebop, Hard bop 


‘Jazz at Massey Hall’ é um álbum ao vivo com a apresentação de ‘The Quintet’ em 1953 no Massey Hall em Toronto. O quinteto era composto por vários líderes da época: Dizzy Gillespie, Charlie Parker, Bud Powell, Charles Mingus e Max Roach. Foi a única vez que os cinco gravaram juntos e foi a última reunião registrada de Parker e Gillespie. Nesta data, Parker tocou um saxofone Grafton, pois havia penhorado seu saxofone, algumas fontes dizem para comprar heroína. Um representante de vendas da Grafton, ou o dono da empresa, pediu para Parker tocar o saxofone. Embora Parker estivesse sob um contrato exclusivo para utilizar apenas um tipo de saxofone, enquanto se apresentasse nos Estados Unidos, fora dos EUA, ele estava livre para usar qualquer sax que quisesse, incluindo este Grafton. Parker foi o mais notável representante de um saxofone Grafton, e este em particular, foi vendido na casa de leilões ‘Christie’ em Londres em 1994, e o comprador foi o Museu do Jazz Americano localizado na cidade de Parker, Kansas City, Missouri. E Charlie Parker também não poderia aparecer na capa do álbum original, também por razões contratuais, assim foi creditado como Charlie Chan, uma alusão ao detetive fictício chinês-americano criado por Earl Derr Biggers. O plano original era para que a Jazz Society e os músicos partilhassem os lucros da apresentação. No entanto, devido a uma luta de boxe entre Rocky Marciano e Jersey Joe Walcott ocorrendo simultaneamente, o público era tão pequeno que a Jazz Society foi incapaz de pagar as taxas dos músicos. Parker foi o único capaz de realmente ganhar dinheiro; Gillespie, por anos e anos, reclamou que não recebeu seus honorários. A nova versão reeditada em 2004 contém o concerto completo, das quais das faixas 5 a 11 são sem Parker e Gillespie, e foi intitulada ‘Complete Jazz at Massey Hall’. A apresentação foi introduzida ao ‘Grammy Hall of Fame’ em 1995, e é, por muitos, considerado o maior concerto de jazz de sempre.

 Saxofone Alto, Vocal – Charlie Parker (faixas: 1 a 4, 12 a 14)

Baixo – Charles Mingus (faixas: 1 a 4, 6 a 14)
Bateria – Max Roach
Piano – Bud Powell (faixas: 1 a 4, 6 a 14)
Trompete, Vocais – Dizzy Gillespie (faixas: 1 a 4, 12 a 14)

Gravado no Massey Hall, Toronto (Canadá), 15 de maio de 1953.
Boa audição - Namastê

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

1963 - The Essential Dave Brubeck - The Dave Brubeck Quartet

Lançamento: 2003
Selo: Columbia
Gênero: Bebop, Hard bop 

Dave Brubeck começou sua carreira no início dos anos 50 na região do West Coast americano, ou seja, em San Francisco, EUA. Em 1951 ele fundou, com o saxofonista Paul Desmond, seu amigo dos tempos do serviço militar, o quarteto que seria um dos maiores da história do jazz. Inicialmente, o jazz de Dave Brubeck era mais ao gosto de West Coast, um estilo do bebop, o cool jazz, composto por baladas e swing mais lento e suave. Foi o saxofonista Charlie Parker que inventou o bebop, e na época era comum a rivalidade entre os músicos negros de New York e os brancos de San Francisco ou Los Angeles, os músicos negros diziam que os brancos não sabiam swingar com os negros, e os músicos brancos diziam que os negros, apesar de serem virtuoses, não tinham lirismo. E Dave Brubeck, em uma jogada de marketing, provou que tinha capacidade de tocar como os negros chamando a atenção da mídia sendo capa da revista ‘Time’ em 1954. Em 1957 o quarteto se estabilizou até 1967, com Dave Brubeck no piano, Paul Desmond no saxofone alto, Eugene Wright no contrabaixo e o notável Joe Morelo na bateria. Com essa formação, o quarteto gravou o clássico ‘Time Out’, o primeiro álbum de jazz a ganhar um disco de platina em 1959, devido a ‘Take Five’, tema e composição de Paul Desmond, tímido e quieto, mas sempre rodeado de lindas mulheres, com o seu som limpo e lírico, e seus improvisos impactantes fizeram Charlie Parker seu fã. Depois o quarteto lançou os notáveis ‘Time Further Out’, ‘Time Changes’ e ‘Jazz Impressions of Japan’. Todas as capas desses discos foram ilustradas por pintura contemporânea de artistas como Neil Fujita, Joan Miró, Franz Kline e Sam Francis. Dave Brubeck adorava o pintor espanhol Miró. ‘The Essential Dave Brubeck’ com 31 faixas de 24 álbuns, dos 53 anos de carreira de Dave Brubeck, é a introdução perfeita para um dos maiores artistas de jazz de todos os tempos. As primeiras nove faixas são mono. Brubeck não apenas fazia boa música, ele experimentou e inventou novos conceitos. Há também vocalistas convidados, como Tony Bennett, Carmen McRae, Jimmy Rushing, e Louis Armstrong, com uma faixa cada. Como Brubeck gosta de se apresentar frente a uma platéia, quase metade do álbum são faixas ao vivo. A coleção começa com ‘Indiana’, gravada em 49 e termina com ‘Love for Sale’ escrita por Cole Porter. Para os fãs de Dave Brubeck, Paul Desmond, Eugene Wright, Joe Morello, Ron Crotty e Lloyd Davis, ‘The Essential Dave Brubeck’ é uma introdução sólida para o que Oscar Peterson classificaria como ‘música boa’.

Saxofone alto – Paul Desmond (faixas: 1-2 a 1-6, 1-9 a 1-13, 2-1 a 2-5, 2-9 a 2-12) 

Baixo – Bob Bates (faixas: 1-3 a 1-6), Eugene Wright (faixas: 1-10, 1-12, 1-13, 2-1 a 2-5, 2-9 a 2-12), Jack Six (faixas: 2-13, 2-15), Joe Benjamin ( faixas: 1-11), Norman Bates (2) (faixas: 1-9), Ron Crotty (faixas: 1-1, 1-2)

Bateria – Cal Tjader (faixas: 1-1), Joe Dodge (faixas: 1-3 a 1-6), Joe Morello (faixas: 1-9 a 1-13, 2-1 a 2-5, 2-9 para 2-12), Lloyd Davis (2) (faixas: 1-2)

Piano – Dave Brubeck

Produtor (gravações originais) – Cal Lampley (faixas: 1-10, 1-11), Chris Brubeck (faixas: 2-14), Dave Brubeck (faixas: 1-1, 1-2), George Avakian (faixas: 1 -3 a 1-9), Russel Gloyd (faixas: 2-14 a 2-17), Téo Macero (faixas: 1-12, 1-13, 1-14, 2-1 a 2-13)

Boa audição - Namastê

sábado, 18 de fevereiro de 2023

1963 – At Carnegie Hall - The Dave Brubeck Quartet


Lançamento: 1963
Selo: Columbia
Gênero: Bebop, Hard bop 


Em certa ocasião, Oscar Peterson, afirmou que existem apenas dois tipos de música: a boa e a ruim. Dentro das grandes formas musicais que englobam o jazz, de forma consistente Dave Brubeck conseguiu tocar e deixar uma música soberba para futuras gerações. Ele tem quase meio século, e é importante como pianista, compositor e líder, talvez, do mais conhecido quarteto da história do jazz. Dave Brubeck é um membro desse círculo encantado de artistas cuja popularidade é compatível com suas realizações musicais. Ele não apenas faz boa música, ele a transmitiu para que toda uma nova geração de amantes de boa música pudesse apreciá-la e encontrá-la doce, como décadas atrás. Reconhecido como um gênio em sua área, ele compôs vários jazz standards, incluindo ‘In Your Own Sweet Way’ e ‘The Duke’. David Warren Brubeck foi um jazzmen atípico na década de 50. Começou a aprender piano aos 4 anos de idade com sua mãe e violoncelo aos 9 e apesar, ou talvez por causa, da prevalência de músicos na família, seus irmãos mais tarde se tornariam reitores de música em escolas, Brubeck não tinha sonhos de se tornar um músico profissional, ele queria ser fazendeiro. Quando a família se mudou para uma fazenda, com 11 anos Dave ficou encantado com a vida na fazenda e saboreava cada uma de suas tarefas diárias. Aos 18 anos, Brubeck relutou em deixar a fazenda para estudar, mas seus pais o convenceram a ir para a faculdade sugerindo a possibilidade dele se tornar um veterinário para que ele pudesse voltar para a fazenda. A loucura desse plano se tornou evidente em seu primeiro ano, e, por sugestão de seu conselheiro de ciências optou por trocar as aulas de anatomia pelas de música. No Carnegie Hall, foram apresentados os melhores elementos do quarteto, ao lado do piano de Brubeck, o inovador Paul Desmond no alto saxofone, o baixista Eugene Wright e Joe Morello na bateria. O quarteto adorou a gravação ao vivo, eles não gostavam do estúdio porque não havia energia e o público aplaudindo os solos de Paul Desmond. No Carnegie Hall o grupo revela toda a harmonia, improvisação e a força, quase telepática, entre Dave Brubeck e Paul Desmond.

Saxofone Alto – Paul Desmond
Baixo – Eugene Wright
Bateria – Joe Morello
Piano – Dave Brubeck

Gravado ao vivo no Carnegie Hall, 22 de fevereiro de 1963


 Boa audição - Namastê

sábado, 17 de dezembro de 2022

HS 01 - Sacha Distel - Jazz Guitarist




Artista: Sacha Distel

Álbum: Jazz in Paris- Hors-Série 01

Lançamento: 2003

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Bop

 Surgido em meados de 1910, em New Orleans, o Jazz é talvez, um dos estilos mais "mistificados" por ouvintes e músicos de outras vertentes, pela sua estrutura, digamos, não muito convencional e complexa. São muito comuns os admiradores dos grandes músicos do Jazz, como Charlie Parker e John Coltrane. As primeiras guitarra de jazz nasceram no final do século XIX o Luthier americano Orville Gibson criou a primeira guitarra archtop em Kalamazoo, Michigan. As archtop são guitarras com cordas de metal e geralmente com corpo maior ao do violão. Possuem uma ponte ajustável, orifícios em formato de F e o tampo dela é arqueado, daí o nome. Assemelha o visual de um violino. Antes das archtops, o mais comum era usar o banjo como instrumento de acompanhamento nas agrupações de jazz, devido a sua projeção sonora maior que a do violão e também por ser mais fácil de transportar do que um piano. Mas após a invenção da guitarra archtop, ela passa a substituir o banjo como instrumento de acompanhamento e, com guitarristas como Eddie Lang, ela também começa a ter um pouco de destaque como instrumento solista. Embora ela não podia ser tocada como solista em agrupações muito grandes e com muitos instrumentos pois seu som tinha um volume muito baixo como para destacar fazendo melodias. Quando pensamos em guitarras uma das primeiras coisas que vem na nossa cabeça são os captadores, a alma da guitarra. Eles transformam as vibrações das cordas em sinais elétricos que são enviados ao amplificador. No entanto as primeiras guitarras de jazz eram totalmente acústicas, até que em 1923 o músico e engenheiro acústico americano Lloyd Loar criou os primeiros captadores. Depois do Charlie Christian, surgem outros grandes guitarristas dentro da cena do Jazz como Wes Montgomery, Joe Pass, Jim Hall, entre outros que revolucionaram o instrumento e influenciaram todas as gerações de guitarristas que vieram após eles. Todos eles usavam guitarras archtop acústicas com captadores. Isso faz com que o som desse tipo de guitarras seja associado, historicamente, ao jazz, blues e subgêneros desses estilos ou gêneros derivados deles. É o que conhecemos hoje em dia como “o timbre das guitarras de jazz”. Um problema das guitarras acústicas amplificadas era que ao aumentar muito o volume do amplificador causava microfonia. Para resolver este problema Gibson criou um modelo que misturava a característica acústica das guitarras archtop com a sustentação de uma guitarra de corpo sólido e assim nascem as semiacústicas. As semiacústicas possuem uma caixa de propagação, mais fina do que as acústicas, com uma peça de madeira interna que se estende do braço ao fim do corpo. Desta forma temos um instrumento que não apresenta problemas de microfonia e mantém as características de uma guitarra acústica de jazz. É por essa razão que guitarristas de jazz preferem esse tipo de guitarras. Mas isso não quer dizer que as de corpo sólido não possam ser usadas no jazz. Grandes guitarristas como Mike Stern ou Ed Bickert tem usado guitarras de corpo sólido neste gênero. Afinal é uma escolha timbrística! Da mesma forma que muitos preferem usar uma stratocaster para tocar rock clássico, muitos vão preferir uma semiacústica para tocar jazz.

Acompanhado por, Orquestra – Artista Desconhecido ( faixas: 2-3 a 2-6 )
Alto Saxophone – Hubert Fol (faixas: 1-15, 1-16), Ronnie Chamberlain (faixas: 2-7 to 2-10), Roy Willox (faixas: 2-7 to 2-10)
Baritone Saxophone – Don Honeywell (faixas: 2-7 to 2-10)
Baritone Saxophone, Bass Clarinet – William Boucaya (faixas: 1-1, 1-2, 1-4, 1-5, 1-7, 1-8)
Double Bass – Benoit Quersin (faixas: 1-9 to 1-14), Frank Clark* (faixas: 2-7 to 2-10), George Duvivier (faixas: 1-3, 1-6), Paul Rovère (faixas: 1-9 to 1-14, 2-3 to 2-6), Pierre Michelot (faixas: 1-1, 1-2, 1-4, 1-5, 1-7, 1-8, 1-15 to 2-2)
Bateria – Al Levitt (faixas: 1-9 to 1-14), Charles Saudrais (faixas: 1-3, 1-6), Christian Garros (faixas: 1-1, 1-2, 1-4, 1-5, 1-7, 1-8), Baptiste "Mac Kac" Reilles (faixas: 1-15, 1-16), Kenny Clarke (faixas: 2-1, 2-2), Marcel Blanche (faixas: 2-3 to 2-6), Ronnie Stevenson* (faixas: 2-7 to 2-10)
Flauta – Bobby Jaspar (faixas: 1-14)
Guitarra – Paul Piguilem* (faixas: 2-3 to 2-6), Sacha Distel
Órgão – Raymond Le Senechal ( faixas: 2-1, 2-2 )
Piano – Gene Di Novi* (faixas: 1-3, 1-6), Gérard Gustin (faixas: 2-3 to 2-6), Laurie Holloway (faixas: 2-7 to 2-10), René Urtreger (faixas: 1-9 to 1-13, 1-15, 1-16)
Tenor Saxophone – Bobby Jaspar (faixas: 1-9 to 1-13), Georges Grenu (faixas: 1-1, 1-2, 1-4, 1-5, 1-7, 1-8), Keith Bird (faixas: 2-7 to 2-10), Tommy Whittle (faixas: 2-7 to 2-10)
Trombone – Bobby Lamb (faixas: 2-7 to 2-10), Gibb Wallace (faixas: 2-7 to 2-10), Nat Peck (faixas: 2-7 to 2-10), Ted Barker (faixas: 2-7 to 2-10)
Trombone, Arranged By – Billy Byers (faixas: 1-1 to 1-8, 1-12), Slide Hampton (faixas: 2-3 to 2-10)
Trumpet – Bernard Hulin (faixas: 2-1, 2-2), Bobby Haughey (faixas: 2-7 to 2-10), Duncan Campbell (faixas: 2-7 to 2-10), Eddie Blair (faixas: 2-7 to 2-10), Jean Liesse (faixas: 1-1, 1-2, 1-4, 1-5, 1-7, 1-8), Tony Fisher (2) (faixas: 2-7 to 2-10)

CD:1-1, 1-2, 1-4, 1-5, 1-7, 1-8 registrado em 1º e 2 de junho de 1956 em Paris
1-3, 1-6 registrado em 28 de maio de 1956 em Paris
1-9 a 1-11, 1-13, 1-14 gravado em 11 de setembro de 1957 em Paris
1-12 gravado em 12 de setembro de 1957 em Paris
1-15, 1-16 gravado em maio de 1954 no Appollo-Théâtre, Paris
CD:2-1, 2 -2 Trilha sonora original do filme de Roger Vadim, gravada em 6 de dezembro de 1961 no Studio Blanqui, Paris
2-3 a 2-6 gravada em 12 de novembro de 1968 em Paris
2-7 a 2-10 gravada em 19 de novembro de 1968 em Londres



 Boa audição - Namastê

terça-feira, 1 de março de 2022

# 008 - Chet Baker - Broken Wing (1978)









Artista: Chet Baker
Lançamento: 2003
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Jazz, West Coast jazz


Um dos últimos registros de Baker em vida, que foi lançado pouco depois de sua morte, o documentário é difícil de se ver, é devastador testemunhar o que a heroína fez. Nos últimos anos ele era apenas um rascunho do que foi. Seu rosto está cadavérico e ele sempre parece ter alguma dificuldade em permanecer acordado, e em alguns momentos parece que ele passeia por ‘Let’s Get Lost’ como um sonâmbulo. Para os críticos Chet morrera décadas antes daquele fatal mergulho da janela de seu quarto em Amsterdã. Até hoje ninguém sabe como ele morreu, se foi suicídio, assassinato ou delírios causados pela droga. Para os fãs, como eu, a voz e o trompete de Chet, mesmo decadente, sempre remeterão a um clima sofisticado e intimista. E eu teimo em querer guardar aquele Chet Baker no seu auge, como uma imagem estranhamente espectral, como alguém preso em um bloco de gelo.


Boa audição - Namastê

sábado, 21 de agosto de 2021

# 002 - Louis Armstrong - The Best Live Concert, Vol. 2 (1965)


Lançamento: 2003
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Jazz, Swing. Mainstream Jazz

Com o passar dos anos, Louis começou a cantar cada vez mais. Foi especialmente com essa imagem que Louis ficou gravado no inconsciente coletivo. Dentre todas as composições, sua eterna gravação de 'What a Wonderful World' é talvez a que mais emocione, tanto pela belíssima letra, quanto pela interpretação única e magnífica de Louis. Armstrong fundou um grupo denominado 'All-Stars', que se baseava nos estilos New Orleans e swing, grupo esse que tinha sempre a sua presença cativante e bem humorada. Continuou a excursionar com o seu grupo, como embaixador do jazz. Durante o movimento pelos direitos civis, nos anos 50 e 60, dezenas de músicos apoiaram a causa. Essa era também a época da Guerra Fria, e a Casa Branca tirava proveito do prestígio de Armstrong patrocinando turnês de propaganda americana pelo mundo, nas quais ele era apresentado como ‘embaixador da boa vontade’ (americana). Até que ele viu, na televisão, crianças negras sendo agredidas pela polícia. Revoltado, cancelou a turnê seguinte que era para a União Soviética e deu um ‘conselho’ ao governo: ‘Vá para o inferno!’. É difícil caracterizar um só motivo para toda a fama de Armstrong, de proporções praticamente mitológicas, plenamente merecidas. Armstrong permanece como um dos mais famosos nomes do blues e do jazz de todos os tempos.


Boa audição - Namastê

domingo, 2 de dezembro de 2018

2003 - O Universo Musical de Baden Powell - Baden Powell

Artista: Baden Powell
Álbum: O Universo Musical de Baden Powell
Lançamento: 2003
Selo: Sunny Side (Universal)
Gênero: Bossa Nova, Brazilian Songs, Latino Jazz
                                                          Curiosidades 'Bossa Nova'
O primeiro show profissional da turma inicial da Bossa Nova foi no Clube Universitário Hebraico do Brasil, no Flamengo, no Rio de Janeiro. No palco, Menescal, Lyra, Sylvinha Telles, Normando Santos, Luizinho Eça, Bebeto e Bôscoli. Na entrada, num quadro negro, lia-se: "Hoje, Sylvinha Telles e um grupo bossa nova". A secretária do clube colocou o termo "bossa nova" porque não sabia o nome do conjunto que iria tocar. Até então a expressão "bossa" já havia sido utilizada por outros músicos, como Noel Rosa, em 1932, para designar aquilo que era novo, diferente. E assim ficou. Trêmulos, aqueles moços e moças, exceto Sylvinha Telles, subiam a um palco pela primeira vez na vida, apresentando uma estranha combinação de jazz e samba.
Boa audição - Namastê

sexta-feira, 12 de maio de 2017

1965 - Thelonious Monk: Solo Monk (Remastered 2003)




Artista: Thelonious Monk
Álbum: Solo Monk
Lançamentos: 1965/2003
Selo: Columbia
Gênero: Bop, Hard Bop, Piano Jazz





 Boa audição - Namastê

terça-feira, 23 de abril de 2013

2003 - The Story of Bossa Nova - VA

Artista: VA
Album: The Story of Bossa Nova
Lançamento: 2003
Selo: Hemisphere
Gênero: Bossa Nova, Brazilian Jazz, Samba
06. Fotografia - Sylvia Telles

09. Copacabana - Nana Caymmi

Boa audição - Namaste

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

2003 - Christmas for Lovers - VA

Albúm: Christmas for Lovers
Artista: VA
Selo: The Verve Music Group
Periodo: 1953-2001
Lançamento: 2003
Genero: Easy Listening, Jazz, Bossa Nova, Christmas Songs

Faixas:
01. Wally Stott & His Orchestra - The Christmas Song
02. Ella Fitzgerald - What Are You Doing New Year's Eve?
03. Joe Sample - I Saw Mommy Kissing Santa Claus
04. Shirley Horn - The Secret of Christmas
05. Joe Williams - Christmas Waltz
06. Yusef Lateef - Warm Fire
07. Billy Eckstine - Christmas Eve
08. Dinah Washington - Ole Santa
09. Ramsey Lewis - Snowfall
10. Antonio Carlos Jobim - Looks Like December
11. Oscar Peterson - A Child is Born
12. Diane Schuur - I'll Be Home for Christmas
13. Gerry Mulligan - Wintersong
14. Abbey Lincoln - Christmas Cheer
15. Kenny Burrell - Merry Christmas, Baby

Boa audição - Namaste.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

2003 - Bossa Nova for Lovers - VA

O GRANDE ENCONTRO: JOÃO GILBERTO E ROBERTO MENESCAL
UM DESLUMBRAMENTO - OS PRIMÓRDIOS DA BOSSA NOVA


- Tem um violão aí? Eu sou o João Gilberto. Podíamos tocar alguma coisa.
Menescal, surpreso com "aquela figura esquisita", mandou-o entrar.
Já ouvira falar num "baiano meio louco, genial, afinadíssimo," que às vezes aparecia no Plaza, na Rua Princesa Isabel, por volta de 1957.
Carlos Lyra já conhecia "aquela figura".
Mas voltemos ao apartamento do Menescal.
Casa cheia. Menescal levou o baiano para o quarto dos fundos. Curioso. Violão examinado e devidamente afinado, João começou a cantar "Hô–ba-la-la", de sua autoria. Uma espécie de beguine – musica caribenha já esquecida. Menescal não entendeu nada da letra. Mas quem se importava com letra? A voz do "cara" era um instrumento! Um trombone da melhor qualidade. E João Gilberto não parecia cantar. Dizia as letras, num sussurro, mal abrindo os lábios. E repetiu o estranhíssimo "Ho-ba-la-la" cinco ou seis vezes, cada uma de maneira diferente, mas com a mesma batida. A mesma bossa. Quase ninguém conhecia João Gilberto, no Rio, em 1957, principalmente os mais jovens. Quem ele era, o que fazia, como aprendera violão, como cantar daquele jeito diferente. Sabia-se, vagamente, que viera da Bahia pra cantar num conjunto, mas não se adaptara. E cantava esporadicamente, na noite do Rio. Fascinado, Menescal resolveu "mostrar sua descoberta" aos amigos.
E saiu com o baiano a tiracolo.
Com violão e tudo.
Começou pelo apartamento de Ronaldo Bôscoli, na rua Otaviano Hudson, onde João Gilberto cantou "Ho-ba-la-la" muitas vezes.
E cantou outra canção muito estranha, chamada "Bim-Bom".
Fonte: "Bossa Nova e suas histórias" Sóstenes Pernambuco Pires
Barros.

Artista: VA
Albúm: Bossa Nova for Lovers
Selo: The Verve Music Group
Lançamento: 2003
Genero: Bossa Nova, Vocal Jazz, Brazilian Jazz, West Coast Jazz

Faixas:
01. Stan Getz and Joao Gilberto - Vivo Sonhando (Dreamer)
02. Antonio Carlos Jobim - Wave
03. Astrud Gilberto - The Shadow of Your Smile
04. Stan Getz and Laurindo Almeida - Corcovado (Quiet Nights of Quiet Stars)
05. Astrud Gilberto - My Foolish Heart
06. Antonio Carlos Jobim - Amor em Paz (Once I Loved)
07. Astrud Gilberto - Misty Roses
08. Antonio Carlos Jobim - Desafinado
09. Astrud Gilberto and Walter Wanderley - So Nice (Summer Samba)
10. Stan Getz and Laurindo Almeida - Winter Moon
11. Antonio Carlos Jobim - Insensatez (How Insensitive)
12. Astrud Gilberto - Dindi
13. Stan Getz and Charley Byrd - Bahia
14. Antonio Carlos Jobim - The Girl from Ipanema
15. Stan Getz & Joao Gilberto - O Grande Amor
16. Astrud Gilberto - Meditation

Boa audição - Namaste.