quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
1959 - Time Out - The Dave Brubeck Quartet
"No seu estilo pedante, a crítica de jazz cita 1959 como um annus mirabilis, um ano premiado. Nele foram gravados os álbuns Kind of Blue e Sketches of Spain, de Miles Davis; Mingus Ah Um de Charles Mingus; e Time Out de Dave Brubeck. Todos numa antiga igreja armênia da Rua 30, em Nova York, convertida em estúdio pela Columbia. Uma faixa do álbum de Brubeck, Take Five, logo fascinou a todos por sua ginga hipnótica e pelo uso arrojado do tempo 5/4. Lançada em single, se tornaria, em 1961 o primeiro disco de jazz a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas. Embora Brubeck fosse o cérebro do quarteto e sua autêntica máquina-de-compor, o sucesso veio de onde menos se esperava: de Paul Desmond, o saxofonista improvisador, basicamente um intérprete de material alheio. O autor da façanha era branco e franzino, com óculos de intelectual, e parecia tudo menos um músico de jazz. Pior ainda, teve a infelicidade de tocar sax alto quando o rei do instrumento era Charlie Parker, que todo mundo tentava igualar e não conseguia. O nome também não era nada jazzístico: Paul Emil Breitenfeld, filho de judeu e irlandesa. Mas herdou o DNA musical do pai, organista que tocava em teatro de variedades e cinemas, na época dos filmes mudos. Paul escolheu o sobrenome artístico de Desmond folheando ao acaso uma lista telefônica. Conheceu o pianista Dave Brubeck numa banda militar em 1944 na Europa. Depois da guerra, formaram um pequeno grupo. Com seu humor típico, Desmond lembra: “Eu ainda guinchava a palheta do sax a maior parte do tempo nos agudos e Dave parecia tocar Bartók com a mão direita e Milhaud com a esquerda. Juntos podíamos esvaziar qualquer clube noturno em poucos minutos sem que ninguém tivesse gritado ‘incêndio!’”. Paul Desmond ficou 17 anos no quarteto de Dave Brubeck e escreveu um livro sobre a experiência, How Many of You Are There in the Quartet?, referindo-se à pergunta que invariavelmente as aeromoças faziam: “E quantos são vocês no quarteto?” Certa vez, um crítico de jazz chato (99% o são) perguntou a Paul onde se encaixava entre a abordagem vertical, ou harmônica e a abordagem horizontal ou melódica. Ele respondeu: “Pode me colocar na abordagem diagonal”. Seu humor sutil traía a vocação de escritor, era o que desejava ser. Tempos depois, frequentando o Elaine’s — QG da Intelligentsia nova-iorquina — descobriu que todos os grandes escritores sonhavam ser músicos de jazz, entre eles Woody Allen, que tocava uma razoável clarineta Dixieland. Com a ironia costumeira, Desmond dizia que a inspiração de Take Five veio de um caça-níquel num cassino de Reno: “O ritmo da máquina me sugeriu o tema e, além do mais, eu precisava dar um jeito de recuperar o dinheiro perdido naquele caça-níquel”. Às vezes, Paul oferecia outra explicação para Take Five. Fumante compulsivo, dizia que concebeu o tema para que durante o longo solo de bateria de Joe Morello, tivesse tempo de dar umas tragadas. Steve Race nas notas de capa do LP original, disseca Take Five: “Cônscio de quão facilmente o ouvinte pode perder o pé num ritmo quíntuplo, Dave toca uma vamp (figura rítmica e harmônica constante) ao longo dos 5m26s, mantendo-a até mesmo durante o solo de bateria de Joe Morello. É interessante notar como Morello se livra gradualmente da rigidez da pulsação 5/4, criando contrafiguras intricadas e frequentemente inesperadas sobre a figura repetitiva do piano. E, contrário a qualquer expectativa normal — talvez até mesmo do próprio compositor — Take Five realmente suinga”.
Três leis:
1º - O álbum Time Out quase não foi lançado. Chegou às lojas contra a vontade de todos os executivos da Columbia, menos um: o manda-chuva Goddard Lieberson, presidente da companhia. Dave Brubeck relembra: “Quebrei três leis da Columbia. Todas as sete faixas eram composições originais, quando a gravadora gostava de entremear com standards. Queria também músicas que fizessem as pessoas dançar e eu lhes dei todos aqueles compassos esquisitos. Botaram um pintura na capa do LP, coisa que nunca se fazia com um disco de jazz. Obviamente, a companhia não queria lançar o álbum”. Surpreendentemente os fãs estavam mais preparados para os compassos extravagantes de Brubeck do que os executivos da indústria fonográfica e não só compraram o álbum, como dançaram ao som dele. Como intérprete Paul Desmond foi um saxofonista cool por excelência. Avesso aos ruídos fisiológicos subjacentes ao instrumento (arquejos, guinchos e sussurros de palhetas, percussão de teclas), sempre tocou longe do microfone, emitindo um som limpo e cristalino e direto da campanha do seu alto. Definia seu som inconfundível com um gracejo: “Eu sempre quis soar como um martini seco”.
2º - Take Five foi tocada muitas vezes pelo quarteto e dezenas de artistas a gravaram, da cantora sueca Monica Zetterlund em 1962 à versão póstuma de King Tubby em 2002. Em 1961, Carmen McRae gravou uma versão com letra composta por Dave e sua mulher, Iola.
3º - Desmond morreu aos 52 anos, em 1977, de câncer do pulmão, sem descendentes. Os royalties de suas composições e interpretações foram destinados, segundo sua vontade para a Cruz Vermelha norte-americana que recebe cerca de cem mil dólares por ano. Take Five representa grande parte desta receita, e continua fazendo a rapaziada dançar ao compasso de 5/4." Fonte: Roberto Muggiati para o aderno - Especial para a Gazeta do Povo, 16/09/2009.
*Todas as faixas foram compostas por Dave Brubeck, com exceção de Take Five de Paul Desmond. O álbum foi gravado ao longo de três sessões sendo a primeira em 25 de junho, a segunda em 01 º de julho e a terceira em 18 de agosto de 1959. Produção de Teo Macero e Fred Plaut como engenheiro de som. Blue Rondo à la Turk é uma versão de Rondo alla Turca da sonata Piano Nº 11 de Mozart.
Três leis:
1º - O álbum Time Out quase não foi lançado. Chegou às lojas contra a vontade de todos os executivos da Columbia, menos um: o manda-chuva Goddard Lieberson, presidente da companhia. Dave Brubeck relembra: “Quebrei três leis da Columbia. Todas as sete faixas eram composições originais, quando a gravadora gostava de entremear com standards. Queria também músicas que fizessem as pessoas dançar e eu lhes dei todos aqueles compassos esquisitos. Botaram um pintura na capa do LP, coisa que nunca se fazia com um disco de jazz. Obviamente, a companhia não queria lançar o álbum”. Surpreendentemente os fãs estavam mais preparados para os compassos extravagantes de Brubeck do que os executivos da indústria fonográfica e não só compraram o álbum, como dançaram ao som dele. Como intérprete Paul Desmond foi um saxofonista cool por excelência. Avesso aos ruídos fisiológicos subjacentes ao instrumento (arquejos, guinchos e sussurros de palhetas, percussão de teclas), sempre tocou longe do microfone, emitindo um som limpo e cristalino e direto da campanha do seu alto. Definia seu som inconfundível com um gracejo: “Eu sempre quis soar como um martini seco”.
2º - Take Five foi tocada muitas vezes pelo quarteto e dezenas de artistas a gravaram, da cantora sueca Monica Zetterlund em 1962 à versão póstuma de King Tubby em 2002. Em 1961, Carmen McRae gravou uma versão com letra composta por Dave e sua mulher, Iola.
3º - Desmond morreu aos 52 anos, em 1977, de câncer do pulmão, sem descendentes. Os royalties de suas composições e interpretações foram destinados, segundo sua vontade para a Cruz Vermelha norte-americana que recebe cerca de cem mil dólares por ano. Take Five representa grande parte desta receita, e continua fazendo a rapaziada dançar ao compasso de 5/4." Fonte: Roberto Muggiati para o aderno - Especial para a Gazeta do Povo, 16/09/2009.
*Todas as faixas foram compostas por Dave Brubeck, com exceção de Take Five de Paul Desmond. O álbum foi gravado ao longo de três sessões sendo a primeira em 25 de junho, a segunda em 01 º de julho e a terceira em 18 de agosto de 1959. Produção de Teo Macero e Fred Plaut como engenheiro de som. Blue Rondo à la Turk é uma versão de Rondo alla Turca da sonata Piano Nº 11 de Mozart.
03 - Take Five
Faixas:
01 - Blue Rondo à la Turk
02 - Strange Meadow Lark
03 - Take Five
04 - Three to Get Ready 4
05 - Kathy's Waltz
06 - Everybody's Jumpin'
07 - Pick Up Sticks
Músicos:
Dave Brubeck - Piano
Paul Desmond - Sax Alto
Eugene Wright - Baixo Acustico
Joe Morello - Bateria
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Boa audição - Namastê.
sábado, 26 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
1980 - Salsamba - Chet Baker & The Boto Brazilian Quartet
Chet participou de varias gravações tendo o ritmo brasileiro como tema variável de seu álbuns. Em 1966 participa do antológico "Brasil! Brasil! Brasil!" de Bud Skank com João Donato e Laurindo Almeida representado a terra verde amarelo no ginga da bossa nova. Em 1977, gravou com Astrud Weinert (Astrud Gilberto), uma baiana, de Salvador, filha de pai alemão e mãe brasileira, o album “The Girl From Ipanema” (Tom/Vinícius) que além de contar com o clássico do título, traz uma boa seleção de bossa nova com a participação especial de Chet Baker, nos vocais e trompete na faixa "Far Away". Diga de passagem que no medley com a marchinha “Mamãe Eu Quero” e “Chica Chica Boom Chica”, Chet até tentou cantar em português mas passando a bola para Astrud Gilberto, numa versão em ingles de arrasar. Na decada de 80 o gingado trouxe Baker aos ritmos brasileiros novamente no álbum "Chet Baker & The Boto Brazilian Quartet" e "Rique Pantoja & Chet Baker", mais conhecido como Cinema 1 (título da primeira faixa) tendo o primeiro uma pegada mais forte, com um trompete mais agressivo e atingindo notas mais altas que de costume. Chat não tocava muito rápido, nem notas muito altas por conta de um dente perdido, impossibilitando uma embocadura perfeita "Tento extrair do instrumento algo que tenha qualidade e que seja único. Parece que as pessoas só ficam impressionadas por três coisas: se você toca rápido, se toca agudo ou pelo próprio som do instrumento, não pelas notas que você toca." Dizia ele. Em 1985, Chet fez duas apresentações na primeira edição do Free Jazz Festival. A banda era formada pelo pianista brasileiro Rique Pantoja Leite(com quem Chet já havia gravado Chet Baker & The Boto Brasilian Quartet), o baixista Sizão Machado, o batarista americano Bob Wyatt e pelo flautista Nicola Stilo. A primeira apresentação, no Hotel Nacional, no Rio de Janeiro, foi decepcionante, tendo a segunda em São Paulo, tida como um sucesso no marcos do jazz. Depois do espetáculo, já em seu quarto, no Maksoud Plaza, Chet surrupiou a maleta do médico que o acompanhava e tomou doses cavalares das drogas que lhe estavam sendo administradas para controlar as crises de abstinência levando a uma overdose que o quase mata. Neste mesmo ano, iniciou com Rique Pantoja, em Roma, as gravações de Rique Pantoja & Chet Baker ou Cinema 1, que por passar por vários estúdios, terminou em São Paulo, em 1987. O álbum foi um sucesso de crítica. Curiosidade: Richard Galliano de 53 anos é um consagrado acordeonista francês e um anonimo musico no circuíto brasileiro. Chet Baker & The Boto Brazilian Quartet foi gravado nos dias 21 á 23 de Julho de 1980 - Paris, Frances.
05 - Seila
01 - Salsamba
02 - Inaia
03 - Forget Full
04 - Balsa
05 - Seila
06 - Balao
07 - Julinho
08 - Novos Tempos
Chet Baker - Trompete &Voz
Richard Galiano - acordeon
Rique Pantoja Leite - Piano (Acoustic Fender)
Michel Peratout - Baixo
Josê Boto - Bateria e Precursão
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Boa audição - Namastê
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
1963 - Live at Birdland - John Coltrane
Coltrane foi o primeiro artista a assinar com o novo selo Impulse! Records que começou no ano de 1961 e ficaria até o fim de sua carreira. Coltrane estava apto a lançar discos sempre que quisesse (com um mínimo de dois álbuns por ano). Antes de sso, protegido por Miles e crescendo no embrião de novas ideais, Coltrane lança vôo em horizonte diferente para sua época, causando um desconforto entre músicos e amigos ao ponto de Davis despedi-lo do seu quinteto magistral. Abastece sua aspiração com um novo relacionamento com a música bem como o aparecimento de Alice, sua segunda esposa, na criação de um novo estilo. Live at Birdland traduz o amadurecimento inicial de Coltrane após deixar as sombras de Miles. Apesar do título, apenas as três primeiras faixas foram gravadas ao vivo no clube Birdland, o restante são faixas de estúdio. Entre as faixas de estúdio é "Alabama", uma homenagem aos quatro meninos que morreram no bombardeio na 16th Street Baptist Church, no ataque a uma igreja Alabama Birmingham, pela supremacia branca. Um monologo racista que despertou a ira de Trane no conformismo racial. A gravação ao vivo de I Want to Talk About You, uma canção que Coltrane gravou em Soultrane de 58 , desta vez com uma coda estendida, com duração de quase tão longo quanto o resto da canção, perfaz um sopro unificado de seu sax que muitos musicos e admiradores traduzem como impar na carreira de Trane.
Originalmente lançado em 1963 pelo selo Impulse.
Originalmente lançado em 1963 pelo selo Impulse.
Faixas 01.02,03 - gravadas em 08 de Outubro 1963 no At Birdland, New York - NY
Faixas 04,05 - gravado 18 de Novembro 1963 no Van Gelder Studios, Englewood Cliffs - NJ
Faixa 06 - gravada em 06 de Março 1963 no Van Gelder Studios, Englewood Cliffs - NJ
04 - Alabama
Faixas:
01 - Afro Blue
02 - I Want to Talk About You
03 - The Promise
04 - Alabama
05 - Your Lady
06 - Villia
Músicos:
John Coltrane - Sax Tenor & Soprano
McCoy Tyner - Piano
Jimmy Garrison - Baixo Acustico
Elvin Jones - Bateria
Download Hre - Click Aqui
Boa audição - Namastê.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
2007 - Duet - Chick Corea & Hiromi Uehara
Armando Anthony (Chick Corea - Chelsea, 12 de junho de 1941). Pianista, tecladista e compositor bastante conhecido por trabalhos influenciadores na década de 1970 no gênero denominado jazz fusion, apesar de ter contribuições significativas para o jazz tradicional.
Participou na criação do movimento electric fusion como membro da banda de Miles Davis na década de 1960 e passando pelo no anos 1970, integrando o grupo Return to Forever com inovação e criatividade. Entre os pianistas de jazz, Corea é considerado um dos mais influentes, desde Bill Evans (junto com Herbie Hancock, McCoy Tyner e Keith Jarrett) brem como nova geração. Durante 1996-1997, Corea fez parte de um quinteto (que incluía Kenny Garrett e Wallace Roney) tocando versões atualizadas de composições de Bud Powell e Thelonious Monk. Suas discografia é básica para apreciadores de piano no jazz. Hiromi Uehara (26 de Março de 1979). Pianista e compositora, sua técnica impressionante, estilo único e energia contagiante são imagens de marca que a distinguem. As suas composições englobam um variado grupo de estilos musicais como jazz, rock progressivo, fusion e até clássico. Por este motivo é difícil dar um nome ao seu estilo musical. Duet!!!!. O resultado supera o que eu imaginava... Não vou nem me atrever a comentar, apenas vou sugerir a experiência de ouví-lo com um bom fone de ouvido para perceber com clareza o diálogo destes dois anormais e espetacular pianistas onde o mestre Corea conduz e generosamente abri espaço prá Hirome arrasar nos seus improvisos.Ambos se alternam e por vezes até se juntam no papel de protagonistas, improvisando e produzindo melodias inimagináveis sobre harmonias igualmente excelentes. Uma excelente pedida. imperdívellllllll.
Participou na criação do movimento electric fusion como membro da banda de Miles Davis na década de 1960 e passando pelo no anos 1970, integrando o grupo Return to Forever com inovação e criatividade. Entre os pianistas de jazz, Corea é considerado um dos mais influentes, desde Bill Evans (junto com Herbie Hancock, McCoy Tyner e Keith Jarrett) brem como nova geração. Durante 1996-1997, Corea fez parte de um quinteto (que incluía Kenny Garrett e Wallace Roney) tocando versões atualizadas de composições de Bud Powell e Thelonious Monk. Suas discografia é básica para apreciadores de piano no jazz. Hiromi Uehara (26 de Março de 1979). Pianista e compositora, sua técnica impressionante, estilo único e energia contagiante são imagens de marca que a distinguem. As suas composições englobam um variado grupo de estilos musicais como jazz, rock progressivo, fusion e até clássico. Por este motivo é difícil dar um nome ao seu estilo musical. Duet!!!!. O resultado supera o que eu imaginava... Não vou nem me atrever a comentar, apenas vou sugerir a experiência de ouví-lo com um bom fone de ouvido para perceber com clareza o diálogo destes dois anormais e espetacular pianistas onde o mestre Corea conduz e generosamente abri espaço prá Hirome arrasar nos seus improvisos.Ambos se alternam e por vezes até se juntam no papel de protagonistas, improvisando e produzindo melodias inimagináveis sobre harmonias igualmente excelentes. Uma excelente pedida. imperdívellllllll.
Disc: I
01 - Very Early
02 - How Insensitive
03 - Déja Vu
04 - Fool on the Hill
05 - Humpty Dumpty
06 - Bolivar Blues
Download Here - Click Aqui CD I
Disc: II
01 - Windows
02 - Old Castle
03 - Summertime
04 - Place To Be
05 - Do Mo -Children's Song #12
06 - Concierto de Aranjuez/Spain
Downloa Here - Click Aqui CD2
Músicos:
Chick Corea - Piano
Hiromi Uehara - Piano
Gravado no live at The Tokyo Blue Note, Setembro - 2007
Boa audição - Namastê.
sábado, 12 de setembro de 2009
1963 - Iron Man - Eric Dolphy
Iron Man é tão essênciais na discografia de um colecionador que estabelece um ambiente mais consistente no gênero tocado por Eric Dolphy ente outras criação do músico. Mais claro ainda, Iron Man antecipa a execução e deixa uma pintura abstrata ao que é digna de ser comparada a maior obra-prima de Dolphy - Out to Lunch. Faixas com Iron Man, Burning Spear e a mais curta, Mandrake, têm temas bastante aflorados, cheio de marca de amplo intervalo em saltos e sentido lúdico da dissonância. Não há uma estrutura suficiente no balanço fortificado para fazer as suas raízes no hard bop ser perfeitamente clara, uma vez que que o front-chifres de linha explode os temas, deixando uma mudança em um conjunto mais cerebral no modo exploratório. Nomes como : Prince Lasha, Bobby Hutcherson, Richard Davis, J.C. Moses, engrossa o caldo, delineando harmonia dissonantes no ar, ancorando espectralmente o resto do grupo. Os duetos de Dolphy com o baixista Richard Davis, o dobro do tempo presente - no clarinete baixo para "Come Sunday" e na flauta em "Ode To C.P.", são lindas, cheia de pedaços de meditação, conversas entre os dois músicos, ilustrando o comprimento de onda semelhante entre eles. Iron Man divide a maneira como Dolphy toca, cria e interpreta suas notas, pairando uma ligeira presença no tempo a sua apresentação, com coesão clássica em qualquer forma e constituem alguns dos trabalhos mais brilhantes do início da carreira deste músico invejável na historia do jazz. Um autêntico trabalho e uma leitura sinora de tirar o folego. Gravado nos dias 01 e 04 de Julho de 1963 para o Selo Douglas International SD 755 e produção de Alan Douglas.
Iron Man
Faixas:
01 - Iron Man
02 - Mandrake
03 - Come Sunday
04 - Burning Spear
05 - Ode To C.P. (Byard)
Músicos:
Eric Dolphy - Sax. Alto, Clarinete & Flauta
Eddie Kahn - Baixo acústico (Iron Man)
Richard Davis - Baixo acústico
J.C. Moses - Bateria
Prince Lasha - Flauta
Huey Simons - Sax. Alto
Clifford Jordan - Sax. Soprano
Woody Shaw - Trompete
Bobby Hutcherson - Vibrafone
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Iron Man
Faixas:
01 - Iron Man
02 - Mandrake
03 - Come Sunday
04 - Burning Spear
05 - Ode To C.P. (Byard)
Músicos:
Eric Dolphy - Sax. Alto, Clarinete & Flauta
Eddie Kahn - Baixo acústico (Iron Man)
Richard Davis - Baixo acústico
J.C. Moses - Bateria
Prince Lasha - Flauta
Huey Simons - Sax. Alto
Clifford Jordan - Sax. Soprano
Woody Shaw - Trompete
Bobby Hutcherson - Vibrafone
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009
1992 - Citi Movement - Wynton Marsalis Septet
Conhecido pela seriedade ao tratar a música com maestria e pelo alto nível de conhecimento da história do jazz, Wynton Learson Marsalis ganhou respeito e consideração dos maiores músicos da atualidade. Muito criticado pelo seu extremismo purista em relação ao rumo que muitos músicos de jazz, inclusive seu maior ídolo, Miles Davis, estavam tomando nos anos 80, com a mistura do jazz com outros ritmos, como o rock, o hip-hop e a música eletrônica, dando início ao jazz fusion. Diretor do Jazz At Lincoln Center em NY, é considerado "embaixador da música americana" pelo seu profundo respeito e divulgação das tradições musicais. Tocou com grandes nomes do jazz e e outros, tem uma vasta discografia tanto como lider ou sideman de outros músicos. O texto abaixo foi tirado do encarte do CD: Citi Movement:
“Citi Movement was written by Wynton Marsalis for Griot New York, a modern ballet choreographed by Garth Fagan. Its premier performance at the Brooklin Academy of Music in 1991 was received by cheering audiences and drew praising rewiews. With this recording the music stands quite tall alone and now does its own dances. The three-part composition uses jazz to render the feeling of a city, the waves and wages of history, and the emotional references connected to styles and rythmic grooves. In keeping with the leasury, sequestered situations in wich jazz composers do their work, free of intrusians from the external world, this extended piece was written in a month, while the Marsalis band was on the road, performing every night and giving master classes in the daytime. Herb Harris was playing soprano anda tenor saxophones while Citi Movement was composed: ‘It was crazy. Amazing. We were working all these gigs and Wynton was giving this talks and instructions to students musicians during the day, running to get some food before the concert anda going into this room every night to compose. It shocked all of us. With all he had to do, you wouldn´t have expected him to come up with this kind of music. But there it is’.
Não estou exagerando quando afirmo que se trata de um dos melhores cds de jazz que já tive a oportunidade de ouvir. Se fosse para escolher uma faixa com certeza ficaria com a última do primeiro CD, “Spring Yaoundé”, que traz Eric Reed ao piano e o próprio Marsalis num dueto de arrepiar…
Músicos:
Wynton Marsalis - Trumpete
Todd Williams - Sax.Tenor & Soprano
Wes Anderson - Sax. Alto
Wycliffe Gordon - Trombone
Reginald Veal - Baixo
Herlin Riley - Bateria
Eric Reed - Piano
Herb Harris - Sax. Tenor (“I see the Light (Instrumental & “Curtain Call)
Marthaniel Roberts - Piano (“Marthaniel”, “The End”, “Swingdown, Swintown” & “Curtan Call”)
Faixas:
CD 1
01 - Hustle Bustle
02 - City Beat
03 - Daylight Dinosaurs
04 - Down The Avenue
05 - Stop And Go
06 - Nightlife-Highlife (Yas, Yas)
07 - How Long?
08 - I See The Light (Vocal Version)
09 - I See The Light (Instrumental Version)
10 - Duway Dialogue
11 - Dark Heart Beat
12 - Cross Court Capers
13 - Bayou Baroque
14 - Marthaniel
15 - Spring Yaoundé
Download Here - Click Aqui CD1
CD 2
01 - The End
02 - The Legend Of Buddy Bolden
03 - Swingdown, Swingtown
04- Highrise Riff
05 - Modern Vistas (As Far As The Eye Can See)
06 - Curtain Call
Download Here - Click Aqui CD2
Boa audição - Namastê.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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