sábado, 30 de julho de 2022

# 055 - Saxophones A Saint-Germain-des-Pres_ VA-(1954-1963)

Artista: Hubert Fol, Michel De Villers & Sonny Criss 

Álbum: Jazz in Paris 055

Lançamento: 2001

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Hard Bop

Ao ouvir um saxofone, logo relacionamos esse instrumento ao jazz. Mas na verdade o sax, mais especificamente o sax-tenor, demorou a ganhar o destaque que tem atualmente. Se levarmos em conta que teóricos datam o início do jazz em 1890 com o ragtime, o sax apenas na década de 1930, com o surgimento do swing, ganha a função de solista num grupo jazzístico. Nos estilos iniciais do jazz (ragtime, new orleans e dixieland), o saxofone quase não fazia parte dos grupos musicais. A parte rítmica ficava a cargo do banjo, do piano, do baixo-tuba, do washboard (as famosas tábuas de lavar roupas) e das caixas, e os destaques eram a clarineta, o pistão e o trombone. Nesse contexto, havia apenas uma exceção: Sydney Bechet, músico natural de Nova Orleans, um exímio clarinetista, que fez do sax-soprano seu principal instrumento. Pode-se dizer que o uso do sax-soprano no jazz começou com ele, que se tornou referência nesse instrumento até hoje. Os primeiros naipes de saxofone nos grupos só começaram a aparecer em meados dos anos 1920, com a ida dos músicos do estilo New Orleans a Chicago. Inicialmente, o sax servia de apoio para os instrumentos de frente, soava em sobreposição de vozes, formando uma parede harmônica. O músico responsável em tirar o saxofone desse papel secundário foi Coleman Hawkins. Natural do Missoure, nasceu em 21 de novembro de 1904, na cidade de Saint Joseph. Tenor, baixo, barítono, contralto e soprano. Com as mesmas classificações que distinguem a voz humana, o saxofone é jazzístico por vocação. Mais jovem entre os instrumentos que comumente tocam o gênero, foi inventado pelo belga Adolphe Sax em meados do século XIX.

Alto Saxofone – Hubert Fol (faixas: 1 a 7) , Sonny Criss (faixas: 8 a 14)

Saxofone Barítono – Michel De Villers (faixas: 4 a 7)

Contrabaixo – Alix Bret (faixas: 4 a 7) , Jean-Marie Ingrand (faixas: 1 a 3) , Michel Gaudry (faixas: 8 a 11) , Pierre Michelot (faixas: 12 a 14)

Bateria – Bernard Planchenault (faixas: 4 a 7) , Jean-Louis Viale (faixas: 1 a 3) , Philippe Combelle (faixas: 8 a 14)

Guitarra – René Thomas (faixas: 12 a 14)

Piano – Henri Renaud (faixas: 8 a 11) , René Urtreger (faixas: 1 a 3)

Piano, Arranjo – André Persiany (faixas: 4 a 7)

Piano, Órgão – Georges Arvanitas (faixas: 12 a 14)

Saxofone Tenor – Maurice Meunier (faixas: 4 a 7)

Trombone – Charles Verstraete (faixas: 4 a 7)

Vibraphone – Géo Daly (faixas: 4 a 7)

Gravado em Paris em 18 de janeiro de 1956 (1-3), em 1954 (4-7), em 10 de outubro de 1962 (8-11) e em abril de 1963 (12-14)


Boa audição - Namastê

quinta-feira, 28 de julho de 2022

# 054 - Clarinette A Saint-Germain-des-Pres - VA (1956-1957)

Artista: Hubert Rostaing & Maurice Meunier

Álbum: Jazz in Paris 054

Lançamento: 2001

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Bop , Hard Bop



 Existem dois períodos distintos na história das bandas populares. A partir da década de 1920, as Big Bands tocavam uma forma de improvisação de jazz que incluía uma seção de cordas com violinos, que foi abandonado após a introdução do swing em 1935. No final da década de 1920, uma nova forma surgiu em que mais espaço foi dado ao improviso e ganhou popularidade na forma de dance jazz e eram destinadas a um público urbano limitado. Os três centros importantes neste desenvolvimento foram Nova York, Chicago e Kansas City. Muitas Big Bands tornaram-se um veículo para o estrelato de instrumentistas, como Louis Armstrong. E outras bandas tinham destacados instrumentistas como líderes, cujos sons dominavam, como o clarinete de Benny Goodman, Artie Shaw e Woody Herman, o trombone de Jack Teagarden, o trompete de Harry James, a bateria de Gene Krupa, e as vibrafone de Lionel Hampton. E a popularidade de muitas bandas foi amplificada por vocalistas que eram estrelas, como Frank Sinatra com Tommy Dorsey; Helen O’Connell e Bob Eberly com Jimmy Dorsey; Ella Fitzgerald com Chick Webb; Billie Holiday e Jimmy Rushing com Count Basie; Dick Haymes e Helen Forrest com Harry James; Doris Day com Les Brown; Toni Arden e Ken Curtis com Shep Fields e Peggy Lee com Benny Goodman.

Baritone Saxophone – William Boucaya (faixas: 14, 17, 21, 23)
Clarinet – Hubert Rostaing (faixas: 1 to 12)
Clarinet, Alto Saxophone – Maurice Meunier (faixas: 13 to 24)
Double Bass – Alf Masselier* (faixas: 1 to 12), Pierre Michelot (faixas: 13 to 24)
Drums – Christian Garros (faixas: 14, 17, 21, 23), Jean-Louis Viale (faixas: 13, 15, 16, 18 to 20, 22, 24), Roger Paraboschi (faixas: 1 to 12)
Piano – Martial Solal (faixas: 1 to 12), Raymond Fol (faixas: 14, 17, 21, 23), René Urtreger (faixas: 13, 15, 16, 18 to 20, 22, 24)
Trombone – Charles Verstraete (faixas: 5, 10, 12), Nat Peck (faixas: 5, 10, 12)
Trumpet – Fernand Verstraete (faixas: 5, 10, 12)
Vibraphone – Michel Hausser ( faixas: 1 a 12 )

NOTAS
Gravado em maio de 1957 no estúdio Pathé-Magellan, Paris (1-12).
Gravado em Paris em 11 de janeiro de 1956 (14, 17, 21, 23).
Gravado em Paris em 20 de fevereiro de 1956 (13, 15, 16, 18-20, 22, 24).
Reedição do Véga LP 30 787 (1-12).
Reedição do Barclay LP 84 025 (13-24).

Boa audição - Namastê

terça-feira, 26 de julho de 2022

# 053 - Chet Baker Quartet Plays Standards (1955)

Artista: Chet Baker 

Álbum: Jazz in Paris 053

Lançamento: 2001

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Easy Listening, Cool Jazz

Chet Baker, trompetista e cantor, depois de tocar em bandas do exército, atraiu a atenção durante os seus embates musicais com Charlie Parker e Gerry Mulligan em 1952 e 1953. As gravações como ‘My Funny Valentine’, com sua abordagem frágil como vocalista, se reflete no seu estilo no trompete. Grande parte de sua carreira, interrompida várias vezes por problemas decorrentes da dependência de drogas, foi na Europa. Periodicamente, recebendo elogios da crítica durante uma carreira errática devido ao vício e outros problemas pessoais, Chet Baker foi uma força fundamental por trás do cool jazz, um movimento que surgiu no final da década de 40 em Nova Iorque e ganhou popularidade na década de 50. Um de seus maiores representantes foi o músico Miles Davis. O estilo caracteriza-se por ser, na maioria das vezes, uma música mais lenta e mais melancólica. Chet Baker produziu solos com uma beleza introspectiva que sintetizou a sensibilidade do estilo cool. Estabeleceu sua reputação primeiramente como trompetista tocando com o quarteto de Gerry Mulligan, em seguida, como instrumentista e cantor por conta própria. Sua aparência, semelhante ao ídolo James Dean, e seu tom de voz suave e gentil ajudaram a garantir a sua popularidade e fez dele um símbolo do cool jazz.

Contrabaixo – Jimmy Bond

Bateria – Bert Dahlander 

Piano – Gérard Gustin

Trompete – Chet Baker

Gravado em 24 de outubro de 1955 no Estúdio Pathé-Magellan, Paris


Boa audição - Namastê

sábado, 23 de julho de 2022

# 052 - Dizzy Gillespie - Cognac Blues (1952-1953)

Lançamento: 2000
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Bop

John Birks Gillespie ou Dizzy Gillespie é facilmente reconhecido por suas bochechas inchadas e trompete angular incomum. Ele também foi compositor, arranjador e maestro e uma das figuras chaves no nascimento e um dos principais inovadores do bebop. Apelidado de ‘Dizzy’ por suas travessuras cômicas e influenciado por Roy Eldridge tocou na década de 30 em grandes bandas lideradas por Cab Calloway, Earl Hines, Billy Eckstine, Teddy Hill e Lionel Hampton. Ao longo dos anos 40 e 50 conduziu as suas próprias bandas e excursionou pelo mundo tocando sua música complexa. Com Charlie Parker, Thelonious Monk e Miles Davis, inaugurou a era do bebop e popularizou o uso de ritmos afro-cubanos no jazz. Na década de 1950 ele começou a usar o trompete com o sino dobrado para cima em 45 graus, uma peculiaridade que se tornou sua assinatura. Seu virtuosismo e humor fizeram dele um dos músicos mais carismáticos e influentes do jazz. Técnica e versatilidade fazem dele o trompetista de jazz líder após Armstrong.

Baixo – Joe Benjamin ( faixas: 1 a 15, 18 a 21 ) , Lou Hackney ( faixas: 16, 17 )
Congas – Humberto Cantos  ( faixas: 1 a 6 )
Bateria – Al Jones ( faixas: 16, 17 ) , Bill Clark ( faixas: 1 a 15, 18 a 21 )
Guitarra – Jean-Jacques Tilché ( faixas: 7, 8, 18 a 21 )
Piano – Arnold Ross ( faixas: 7 a 15, 18 a 21 ) , Art Simmons ( faixas: 1 a 6 ) , Wade Legge ( faixas: 16, 17 )
Saxofone Tenor – Don Byas ( faixas: 1 a 6 )
Trompete – Dizzy Gillespie
Vocais – Dizzy Gillespie ( faixas: 4, 12, 15 )

NOTA:
Trombonista e guitarrista nas faixas 16 e 17 são artistas desconhecidos
Música 10 retirada do LP Blue Star 10" 6807
Música 12 retirada do LP Barclay 844 006
Músicas 13-15 retiradas do LP Blue Star 10" 6806
Faixas 18-21 inéditas

 Boa audição - Namastê

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Fatos biograficos de Lady Day


 Por ser negra e pobre, Billie enfrentou dificuldades desde muito pequena, passando por todos os infortúnios possíveis. Ainda criança, aos 10 anos, foi violentada por um vizinho, afastada da mãe e internada em uma casa de correção. Quando saiu, aos doze anos, começou a trabalhar como faxineira e lavava assoalhos em prostíbulo (para sua alegria, a patroa da casa deixava que ela ouvisse os discos de Louis Armstrong e Bessie Smith na vitrola). Aos catorze anos, morando novamente com sua mãe, em Nova York, caiu na prostituição. A entrada na música veio em um momento de desespero: sob ameaça de despejo e sem dinheiro para pagar as dívidas de sua mãe, saiu às ruas à noite e ofereceu-se para trabalhar como dançarina em um bar. A tentativa de se mostrar apta ao trabalho deixou o pianista do local com pena, tamanha sua falta de jeito, e ele a perguntou se ela sabia cantar. Saiu de lá com emprego fixo. Billie fez parte das big bands de Artie Shaw e Count Basie, sendo uma das primeiras negras a cantar com uma banda de brancos, e no auge da segregação racial. Na maioria de suas turnês nos anos 1930, Billie não enfrentava preconceito apenas na plateia, mas por seus próprios contratantes e nos hotéis que a recebiam para os shows. Era obrigada a entrar pela porta dos fundos e, na estrada, nas paradas comuns aos viajantes, ela ficava do lado de fora dos restaurantes. Nos estados mais racistas, no sul do país, muitas vezes era obrigada a fazer suas necessidades na rua. O pai de Billie morreu quando, enfermo, vagava pelo Texas a procura de um hospital que não se recusasse a atendê-lo pelo fato de que se tratava de um negro. Não encontrou e quando enfim conseguiu provar em um hospital militar que tinha servido ao exército norte-americano e podia ser atendido, já não havia mais tempo para ajudá-lo.  “Strange Fruit”, imortal na voz de Billie, é a primeira canção de protesto explícito contra o racismo e os linchamentos de negros comum no sul dos Estados Unidos em tempos de segregação. De forma extremamente poética, a canção ilustra o modo como eles eram exibidos ao público, pendurados em árvores como frutos estranhos. Billie levou essa realidade aos bares e bordéis, o que a rendeu uma porção de inimigos. Billie afirmava se sentir totalmente exausta e deprimida sempre que acabava de cantar “Strange Fruit”- o que ficou ainda pior depois da morte do pai (a partir daí, a música era sempre a última dos shows). Mesmo com todo o sofrimento, ela garantia que permaneceria cantando porque, décadas depois, negros continuavam morrendo pela mesma razão: apenas por serem negros. Uma vez Billie foi agredida em um bar após seu show por estar conversando com um homem branco, seu amigo. “Não somos obrigados a ver isso, isso é um absurdo”, exclamou o agressor, frisando que se o branco gostaria de estar com uma mulher negra, que o fizesse em privado. Billie sempre foi passada para trás em suas finanças – o que era ainda pior em uma época em que as artistas negras costumavam ser lesadas em contratos e direitos autorais. No caso de Billie, isso se tornou ainda pior por seus relacionamentos com homens abusivos. Entre seus principais amores estão Joe Guy, traficante e músico, e Louis McKay, um membro da máfia violento e agressivo. Extremamente deprimida, Billie se entregou completamente ao álcool e à heroína nos anos 1940. E se já era difícil ser mulher, se já era difícil ser negra, era praticamente impossível ser drogada quando se era mulher e negra. Nenhuma perseguição a artistas com problemas com narcóticos se comparou ao que Billie sofreu na mão dos policiais quando já estava muito enferma. Foi presa três vezes e morreu em um quarto de hospital algemada à cama, com dois policiais na porta.

Boa leitura - Namastê

terça-feira, 19 de julho de 2022

Lady Day, a consciência negra do jazz


 Negra, pobre, prostituída, vulnerável e com uma voz lânguida e vigorosa, Billie Holiday (1915-1959) – desde as ruas do Harlem até as mais prestigiosas salas de espetáculo – lutou a vida toda para se impor. Sexo, álcool, drogas, Lady Day queria experimentar tudo. Foi no palco, cantando músicas que se tornariam clássicos, que ela viveu a única experiência verdadeira do amor. Seu nome virou sinônimo de jazz, e sua vida – numa época em que a população dos Estados Unidos estava dividida entre brancos e                                                    negros – foi um caminho para a liberdade. 

Billie Holiday – Sylvia Fol

domingo, 17 de julho de 2022

# 051 - Louis Armstrong And Friends (1933-39)


Artista: Louis Armstrong 

Álbum: Jazz in Paris 051

Lançamento: 2000

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Swing, Dixieland


Alto Saxophone – Alcide Castellanos (tracks: 8, 9), Henri Tyree (tracks: 1 to 7)

Arranged By – Freddy Johnson (5) (tracks: 8, 9)

Clarinet – Danny Polo (tracks: 17 to 20), Joe Hayman (tracks: 15, 16)

Clarinet, Saxophone [Alto] – Peter Du Congé (tracks: 1 to 10)

Double Bass – German Arago (tracks: 1 to 7), Juan Fernandez (4) (tracks: 8 to 10), Louis Vola (tracks: 17 to 20), Wilson Myers (tracks: 15, 16)

Drums – Billy Taylor (3) (tracks: 8 to 10), Jerry Mengo (tracks: 17 to 20), Oliver Times* (tracks: 1 to 7)

Guitar – John Mitchell (19) (tracks: 15, 16), Maceo Jefferson (tracks: 1 to 7), Oscar Aleman (tracks: 17 to 20), Sterling Conaway (tracks: 8, 9)

Piano – Freddy Johnson (5) (tracks: 8 to 14), Garland Wilson (tracks: 17 to 20), Herman Chittison (tracks: 1 to 7, 15, 16), Una Mae Carlisle (tracks: 17 to 20)

Tenor Saxophone – Alfred Pratt (tracks: 1 to 7), Alix Combelle (tracks: 17 to 20), Frank "Big Boy" Goudie (tracks: 8, 9)

Trombone – Billy Burns (tracks: 8, 9), Lionel Guimaraes (tracks: 1 to 7)

Trumpet – Arthur Briggs (tracks: 8 to 14), Bill Coleman (2) (tracks: 15, 16), Bobby Jones (tracks: 8, 9), Jack Hamilton (tracks: 1 to 7), Leslie Thompson (tracks: 1 to 7), Philippe Brun (tracks: 17 to 20), Theodore Brock (tracks: 8, 9)

Trumpet, Vocals – Louis Armstrong (tracks: 1 to 7)

Vocals – Greta Keller (tracks: 15, 16), Louis Cole (tracks: 8, 9, 11, 13)

Todas as faixas gravadas em Paris e números de catálogo originais de 78 rpm e datas de gravação:

01: Brunswick 9683 , outubro de 1934

02: Brunswick 500 490 , outubro de 1934

03: Brunswick 500 492, outubro de 1934

04: Brunswick 500 491 , outubro de 1934

05: Brunswick 500 491 , Outubro de 1934

06: Brunswick 500 490 , outubro de 1934

07: Brunswick 500 492, outubro de 1934

08: Brunswick 500 278, 8 de julho de 1933

09: Brunswick 500 278, 8 de julho de 1933

10: Polydor 530 002 , 19 de julho de 1933

11: Brunswick 500 262, junho de 1933

12: Brunswick 500 263, junho de 1933

13: Brunswick 500 262, junho de 1933

14: Brunswick 500 263, junho de 1933

15: Brunswick 81 859, 27 de setembro de 1938

16: Brunswick 81 859, setembro de 1937 , 1938

17: Decca 6989, 30 de janeiro de 1939

18: Decca 6989, 30 de janeiro de 1939

19: Decca 7126, 30 de janeiro de 1939

20: Decca 7126, 30 de janeiro de 1939

Boa audição - Namastê

sexta-feira, 15 de julho de 2022

# 050 - Jazz In Paris - Jazz & Cinema, Vol. 2 (1958•1961)

Artista: Art Blakey, G. Arvanitas & Jazz At The Philharmonic

Álbum: Jazz in Paris Vol.02

Lançamento: 2000

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Jazz, Stage & Screen, Easy Listening

Uma das grandes formas de arte musical, o jazz, evoluiu e integrou elementos de todos os tipos de música. Muitos guitarristas de jazz desenvolveram seu estilo principalmente ao imitar as inovações dos grandes mestres do jazz em instrumentos de sopro e teclados, e absorveram a música clássica e de outros povos para produzir algumas das músicas mais sofisticadas para a guitarra. No início, o banjo era utilizado mais frequentemente nas bandas. O guitarrista Jeff ‘Brock’ Mumford (1870-1937) apareceu em uma das mais famosas bandas de New Orleans, liderada pelo trompetista Buddy Bolden em 1890. Não existem registros de Mumford e os historiadores apenas especulam sobre a sua música. Johnny St. Cyr (1890-1966) tocou com o trombonista e bandleader Kid Ory. Ele começou no banjo, e então mudou para a guitarra de 6 cordas e tocou nos grupos ‘Hot Five’ e ‘Hot Seven’ de Louis Armstrong, bem como nas gravações de Jelly Roll Morten. Bud Scott (1890-1949) tinha um estilo semelhante e, a partir de 1904, tocou com o bandleader, baterista e violinista John Robichaux e Freddy Keppard, um dos primeiros trompetistas de jazz.

Contrabaixo – Jymie Merritt ( faixas: 5 a 22 ), Louis Trussardi ( faixas: 23, 24 ), 

Ray Brown ( faixas: 1 a 4 )

Bateria – Gus Johnson ( faixas: 1 a 4 ), Michel Babault ( faixas: 23, 24 )

Bateria, composta por, arranjada por – Art Blakey ( faixas: 5 a 22 )

Flugelhorn – Bernard Vitet ( faixas: 23, 24 )

Guitarra – Herb Ellis ( faixas: 1 a 4 )

Piano – Bobby Timmons ( faixas: 5 a 22 ) , Georges Arvanitas ( faixas: 23, 24 ) , 

Oscar Peterson ( faixas: 1 a 4 )

Saxophone [Tenor] – Coleman Hawkins ( faixas: 2 ) , François Jeanneau ( faixas: 23, 24 ) , 

Stan Getz ( faixas: 1 )

Saxofone [tenor], composto por, arranjado por – Benny Golson ( faixas: 5 a 22 )

Trompete – Dizzy Gillespie ( faixas: 4 ), Lee Morgan ( faixas: 5 a 22 ), Roy Eldridge ( faixas: 1, 3 )


Jazz At The Philharmonic: Les Tricheurs

Trilha sonora original do filme de Marcel Carné

Gravado em 01 de maio de 1958 no estúdio Hoche, Paris


Art Blakey And The Jazz Messengers: Des Femmes Disparaissent

Trilha sonora original do filme de Edouard Molinaro

Gravado em dezembro de 1958 em Paris


Georges Arvanitas Quinteto: La Bride Sur Le Cou

Trilha sonora original do filme de Roger Vadim

Gravado em 19 de abril de 1961 no Hoche Studio Hoche, Paris

Boa audição - Namastê

terça-feira, 12 de julho de 2022

# 049 - Jazz In Paris - Jazz & Cinema, Vol. 1 (1959)

Artista: Barney Wilen & Alain Goraguer

Álbum: Jazz in Paris Vol.01

Lançamento: 2000

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Jazz, Stage & Screen, Easy Listening


O jazz é o laboratório musical ao vivo e algumas gravações são verdadeiras obras de arte e representam períodos importantes no desenvolvimento do gênero e ainda hoje são tão frescas como quando foram gravadas. Nascido nos Estados Unidos, o jazz pode ser visto como um reflexo da diversidade cultural e do individualismo do país. New Orleans, Louisiana, na virada do século 20 foi um caldeirão de culturas, uma grande cidade portuária, onde as pessoas de todo o mundo se reuniam ali, e como resultado, os músicos foram expostos a uma grande variedade de música. Música clássica européia, o blues norte-americano, e as canções e ritmos sul-americanos se reuniram para formar o que se tornou conhecido como jazz. A origem da palavra é amplamente contestada, embora tenha sido pensado originalmente para ser um termo sexual. Na sua essência, é a abertura a todas as influências e expressão pessoal através da improvisação. Ao longo de sua história, o jazz averiguou minuciosamente desde o mundo da música popular até a música erudita, e se expandiu a tal ponto que seus estilos são tão variados que um é completamente alheio a outro. Tocado, pela primeira vez, em bares, o jazz depois foi ouvido em clubes, salas de concerto, cinemas, universidades e grandes festivais em todo o mundo.

Arranjo, Maestro – Alain Goraguer ( faixas: 13 a 18 )
Saxofone [Tenor, Soprano] – Barney Wilen ( faixas: 1 a 12 )
Contrabaixo – Paul Rovère ( faixas: 1 a 12 ), Pierre Michelot ( faixas: 13 a 18 )
Bateria – Christian Garros ( faixas: 13 a 18 ), Kenny Clarke ( faixas: 1 a 12 )
Flauta – Raymond Guiot ( faixas: 13 )
Gaita – Claude Garden ( faixas: 17 )
Piano – Duke Jordan ( faixas: 1 a 12 )
Saxofone Tenor – Georges Grenu ( faixas: 13 a 18 )
Trompete – Kenny Dorham ( faixas: 1 a 12 ), Roger Guérin ( faixas: 13 a 18 )
Vibrafone – Michel Hausser ( faixas: 15, 16, 18 )

Barney Wilen: Un Témoin Dans La Ville, trilha Sonora Original do filme de Edouard Molinaro. Gravado em 1959 em Paris.

Alain Goraguer: J'Irai Cracher Sur Vos Tombes, trilha sonora original do filme de Michel Gast. Gravado em 1959 em Paris.

Boa audição - Namastê

sábado, 9 de julho de 2022

# 048 - Modern Jazz At Saint-Germain-des-Pres (1954)

 

Artista: Bernard Peiffer & Bernard Zacharias

Álbum: Jazz in Paris 048

Lançamento: 2000

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Easy Listening, Swing

A partir da década de 1920, as Big Bands tocavam uma forma de improvisação de jazz que incluía uma seção de cordas com violinos, que foi abandonado após a introdução do swing em 1935. No final da década de 1920, uma nova forma surgiu em que mais espaço foi dado ao improviso e ganhou popularidade na forma de dance jazz e eram destinadas a um público urbano limitado. Os três centros importantes neste desenvolvimento foram Nova York, Chicago e Kansas City. Muitas Big Bands tornaram-se um veículo para o estrelato de instrumentistas, como Louis Armstrong. E outras bandas tinham destacados instrumentistas como líderes, cujos sons dominavam, como o clarinete de Benny Goodman, Artie Shaw e Woody Herman, o trombone de Jack Teagarden, o trompete de Harry James, a bateria de Gene Krupa, e as vibrafone de Lionel Hampton. E a popularidade de muitas bandas foi amplificada por vocalistas que eram estrelas, como Frank Sinatra com Tommy Dorsey; Helen O’Connell e Bob Eberly com Jimmy Dorsey; Ella Fitzgerald com Chick Webb; Billie Holiday e Jimmy Rushing com Count Basie; Dick Haymes e Helen Forrest com Harry James; Doris Day com Les Brown; Toni Arden e Ken Curtis com Shep Fields e Peggy Lee com Benny Goodman. As rádios em todo o país começaram a transmissão dos clubes de jazz durante as décadas de 30 a 50. O rádio foi um fator importante na obtenção de fama, como Benny Goodman, que ficou conhecido como o ‘Rei do Swing’. Em breve, outros o desafiaram, e ‘as batalhas das bandas’ tornaram-se um espetáculo. As Big Bands também começaram a aparecer no cinema em 1930 até a década de 60. Filmes biográficos de Glenn Miller, Gene Krupa, Benny Goodman e outros foram feitos na década de 50, como tributo nostálgico aos anos de glória das Big Bands. A essa altura, as Big Bands foram uma força dominante no jazz que a geração mais velha descobriu e teve que se adaptar a elas ou simplesmente se aposentar pela falta de mercado para gravações de pequenos grupos já que devido à depressão as gravadoras relutavam em assumir riscos. Alguns músicos como Louis Armstrong e Earl Hines formaram suas próprias bandas, enquanto outros, como Jelly Roll Morton e Oliver King, caíram no esquecimento. Os principais afro-americanos líderes de bandas na década de 30 além das lideradas por Ellington, Hines e Calloway, foram Jimmie Lunceford, Chick Webb e Count Basie. As bandas ‘brancas’ de Benny Goodman, Artie Shaw, Tommy Dorsey, Shep Fields e, posteriormente, Glenn Miller eclipsaram as aspirações em termos de popularidade das bandas ‘negras’. Adolescentes brancos e adultos jovens foram os principais fãs das Big Bands no final de 1930 e início dos anos 40. Eles dançavam e assistiam os shows ao vivo sempre que podiam. Para as bandas era extenuante chegar aos seus fãs em todos os lugares. As condições de deslocamento e alojamento eram difíceis, devido à segregação na maior parte dos Estados Unidos, e os integrantes tinham que se apresentar com sono e pouca comida, além dos salários baixos. Os vícios eram comuns, além dos problemas pessoais e da discórdia entre os componentes que afetavam o grupo. E os principais solistas eram muitas vezes atraídos por melhores contratos. Sem contar com as apresentações que muitas vezes eram em coretos muito pequenos, inadequados e com pianos desafinados. E os bandleaders de sucesso tinham que lidar com esses perigos para manter a sua banda coesa, alguns com disciplina rígida como Glenn Miller, outros com uma psicologia sagaz como Duke Ellington. As Big Bands desempenharam um papel importante durante a Segunda Guerra Mundial e muitos membros das bandas serviram nas forças armadas e viajaram como Glenn Miller que perdeu a vida numa destas viagens entre um show e outro para as tropas de soldados. Outras bandas também sofreram com a perda de pessoal e a qualidade caiu durante os anos de guerra. Até o final da guerra a situação se agravou, o swing foi dando lugar a músicas menos dançantes, incluindo o bebop. E muitas bandas quebraram. A partir de 1945, o jazz evoluiu e se expandiu em novas direções, e entre os anos de 50 e 70, outros artistas se destacaram. Bandas modernas a tocar todos os estilos de jazz como as lideradas pelo arranjador Gil Evans, o saxofonista John Coltrane e o baixista Jaco Pastorius apresentaram ‘cool jazz’, ‘free jazz’ e ‘jazz fusion’. No final de 1990, o swing voltou aos EUA e muitos jovens se interessaram pelos estilos das Big Bands. A ‘Jazz at Lincoln Center Orchestra’ com Wynton Marsalis é a orquestra que atualmente em turnês internacionais promove o som de Big Band.

Bass Clarinet – Michel de Villers (tracks: 9 to 16)

Double Bass – Guy Pedersen (tracks: 9 to 16), Jean-Marie Ingrand (tracks: 1 to 8)

Drums – Jacques David (tracks: 9 to 16), Jean-Baptiste "Mac Kac" Reilles (tracks: 1 to 8)

Flugelhorn – Roger Guérin (tracks: 9 to 16)

French Horn – Robert Casier (tracks: 9 to 16)

Piano – Bernard Peiffer (tracks: 1 to 8)

Piano, Celesta – Jules Dupont (tracks: 9 to 16)

Tenor Saxophone – Bib Monville (tracks: 1 to 8), Bobby Jaspar (tracks: 1 to 8), Jean-Claude Fohrenbach (tracks: 9 to 16)

Trombone – Bernard Zacharias (tracks: 9 to 16)

Trumpet, Euphonium [Baritone Saxhorn] – Roger Guérin (tracks: 1 to 8)


Gravado em 14 de janeiro de 1954 no estúdio Magellan, Paris (1-8) e simplesmente em Paris, 1954 (9-16)


Boa audição - Namastê

quinta-feira, 7 de julho de 2022

Miles Dewey Davis III - Trompetista, compositor e bandleader de jazz norte-americano

"A música ficou grossa. Os caras me dão melodias e estão cheios de acordes. Eu não posso jogá-los ... Eu acho que um movimento no jazz está começando longe da seqüência convencional de acordes, e um retorno à ênfase na variação melódica em vez de harmônica. Haverá menos acordes, mas infinitas possibilidades quanto ao que fazer com eles."

 Miles Davis

terça-feira, 5 de julho de 2022

# 047 - Classic Jazz At Saint-Germain-des-Pres (1954-1955)

Lançamento: 2000
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Dixieland, Piano Blues

No século 19, New Orleans era um próspero porto e uma das mais cosmopolitas cidades da América. Continha uma mistura picante de raças e etnias, incluindo os europeus, africanos, crioulos, termo que se referia ao escravo negro nascido nas Américas, e outros. Desde os primórdios da história de New Orleans, os negros coexistiram com os brancos de origem européia. Alguns eram ex-escravos que conseguiram comprar sua liberdade. Milhares chegaram à New Orleans de Saint-Domingue (atual Haiti), após as revoltas de escravos no fim dos anos 1700 e início de 1800. Muitos também vieram de Cuba depois de 1809. Esta grande variedade deu a New Orleans uma cultura única, e todos os ingredientes necessários para preparar um novo estilo de música. A cidade tem um lugar de destaque no início do desenvolvimento do jazz. Uma cidade portuária com portas abertas aos sons coloridos do Caribe e do México e uma grande população negra bem estabelecida. E a crescente cidade estava madura para o desenvolvimento da nova música na virada do século. New Orleans foi o lar de grandes clarinetistas como Johnny Dodds, Jimmy Noone e Sidney Bechet. E de grandes cornetistas que chegaram. Primeiro Joe ‘King’ Oliver que veio de Louisiana e foi professor da futura estrela, o trompetista Louis Armstrong. Joe ‘King’ Oliver foi seu mentor e professor e sua influência foi tal que Armstrong afirmou: se não tivesse sido por Joe Oliver, o jazz não seria o que é hoje. Depois, de Mississippi à New Orleans, juntamente com outros músicos influentes, chegou Jelly Roll Morton. A partir de 1817, os escravos negros de New Orleans foram autorizados a dançar e cantar nas tardes de domingo, na ‘Congo Square’, perto do bairro francês. Centenas se reuniam para as celebrações. Alguns cantavam as músicas entoadas nas plantações de algodão que eram derivações dos cantos da Igreja Batista. Outros dançavam ao som das batidas tribais dos caribenhos. Ainda outros mostravam as danças africanas transmitidas através de gerações. À medida que o século avançava a música de New Orleans também foi influenciada pela arte dos menestréis, que se tornou extremamente popular e foi responsável pela popularização da música e da dança, principalmente o sapateado. A música era escrita por negros e brancos e dominou as paradas por décadas e produziu alguns dos primeiros compositores afro-americanos de sucesso. Na década de 1890, New Orleans já era um caldeirão musical. Em seguida, o ragtime e o blues chegaram. O ragtime era uma música dançante, que combinava elementos de marchas militares, música européia e a arte dos menestréis. Os jovens adoravam. Seus pais odiavam. O blues chegou na mesma época, trazido por negros refugiados provenientes de outros estados do Sul, que vieram para New Orleans para escapar ao ódio racial e aos campos de algodão. Basicamente, o jazz de New Orleans nasceu quando os músicos negros e os crioulos adicionaram ragtime e estilos de blues à mistura já potente da música que tocavam e sobre tudo improvisavam. Enquanto a secção rítmica, termo que designa um grupo de instrumentos musicais, tocava uma música, um trombetista interrompia mostrando seu talento e habilidade. E depois outros também o faziam e assim, a improvisação tornou-se a essência do jazz. Um pianista crioulo chamado Jelly Roll Morton foi o primeiro homem a escrever melodias do jazz original, e ele alegou ter ‘inventado’ o jazz. Mas a tradição diz que o trompetista e barbeiro Buddy Bolden foi o primeiro homem a liderar uma banda de jazz real. Buddy Bolden foi internado num hospício em 1907 e lá permaneceu até sua morte em 1931. Até então, os sucessores como King Oliver e Louis Armstrong tinham levado o jazz a um novo patamar de popularidade e para outras cidades como Chicago e Nova York. A música nascida em New Orleans é considerada a mais importante. Como uma linguagem musical, o jazz através dos negros das Américas a partir da batida sincopada do ragtime, das fanfarras e dos coros de gospel misturado aos gritos dos campos de algodão e ao rosnado profundo do blues foi exportado para todo o mundo. As ‘brass bands’, um grupo musical em geral, constituído exclusivamente por instrumentos de metal, para o conforto das famílias, tocam durante os funerais. O ‘jazz funeral’ começa sombrio. Em seu caminho para o cemitério, a banda de metais executa tristes hinos fúnebres chamados ‘lamúrias’. ‘Nearer My God to Thee’ é a escolha mais popular, mas pode ser qualquer outra música que lembre aos enlutados os altos e baixos da vida. Este tom sombrio dura até que a procissão resolve mandar o carro fúnebre para o destino final, o cemitério. É neste ponto que a banda de repente passa a tocar ‘When the Saints Go Marching In’ ou ‘Didn’t He Ramble,’ ou talvez ‘Lil Liza Jane’. E os próprios enlutados, parentes e carpideiras, dançam com abandono selvagem. Eles vão freqüentemente enfeitados com guarda-chuvas, e os transeuntes são convidados, com sorrisos e alegria, a participarem da comemoração. Este funeral remonta a antigas tradições africanas dos iorubás da África Ocidental. Uma crença de que a vida acabou neste mundo, mas um espírito corre livre e solto e aqueles que vivem em luto podem deleitar-se com o conhecimento de que seu parente ou velho amigo estará dançando do outro lado com o coração cheio de alegria.

Saxofone Barítono – Jean-Louis Chautemps ( faixas: 4, 8 )
Clarinete – Albert Nicholas ( faixas: 1 a 8 ) , Gérard Badini ( faixas: 9 a 14 )
Contrabaixo – Buddy Banks (2) ( faixas: 1, 2, 5, 6 ) , Guy Pedersen ( faixas: 9 a 14 ) , Ricky Garzon 
( faixas: 4, 8 )
Bateria – François "Moustache" Galepides * ( faixas: 9 a 14 ) , Jacques David ( faixas: 1, 2, 5, 6 ) , Robert Barnet ( faixas: 3, 4, 7, 8 )
Piano – André Persiany ( faixas: 1, 2, 5, 6 ) , Claude Bolling ( faixas: 3, 4, 7, 8 ) , George Arvanitas 
 ( faixas: 9 a 14 )
Saxofone soprano – Michel Attenoux ( faixas: 1, 2, 5, 6, 9 a 14 )
Trombone – Benny Vasseur ( faixas: 4, 8 ) , Bernard Zacharias ( faixas: 1, 2, 5, 6 ) , Claude Gousset
 ( faixas: 9 a 14 ) , Jimmy Archey ( faixas: 9 a 14 )
Trompete – Guy Longnon ( faixas: 1, 2, 5, 6 ), Jean Liesse ( faixas: 4, 8 ), Louis Henry ( faixas: 9 a 14 )

Gravado em março de 1954 em Paris (1-8) e 27 de janeiro de 1955 no estúdio Magellan, Paris (9-14)

Boa audição - Namastê
 

sábado, 2 de julho de 2022

# 046 - Lionel Hampton - Ring Dem Vibes (1976)


Artista: Lionel Hampton 
Lançamento: 2000
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Hard Bop, Swing



O vibrafone é um tipo de marimba (teclado) com placas de metal, cujos ressoadores são colocados em vibração por um motor elétrico. O instrumento é típico do Jazz e está presente nas gravações de grandes clássicos. É tocado por percussão com baquetas onde o vibrafonista pode utilizar de duas a seis baquetas revestidas de lã ou feltro para produzir melodias e acordes. O nome vibrafone deriva do seu mecanismo de funcionamento. Por baixo de cada tecla há um ressonador, um tubo metálico oco sintonizado para a frequência de cada nota, com um disco de diâmetro um pouco menor que o do próprio tubo em seu topo. Os discos de cada tubo estão conectados a um eixo e podem girar movidos por um motor elétrico. Quando o motor é ligado e uma tecla é soada, as notas apresentam um efeito de tremolo, causado pela abertura e fechamento rápido dos tubos pelos discos que giram. O músico pode variar a velocidade de rotação, controlando o efeito de tremolo. Com o motor desligado, os tubos ficam abertos e o vibrafone apresenta um som semelhante ao de um sino. Sua origem não é muito precisa, embora muitos atribuam suas raízes à música asiática, assim como o xilofone. Já a marimba atual é originária da África e da América Central. Grandes nomes do Jazz tocam esse instrumento como Lionel Hampton, Milt Jackson, Gary Burton, Red Norvo, Bob Hutcherson, Cal Tjader e outros tantos.

Saxofone alto – Michel Attenoux
Contrabaixo – Michel Gaudry
Bateria – Sam Woodyard
Guitarra – William Mackel 
Órgão – Reynold Mullins ( faixas: 6 )
Piano – Raymond Fol , Reynold Mullins ( faixas: 3, 4 )
Saxofone Tenor – Gérard Badini ( faixas: 1, 5, 7 )
Trombone – Claude Gousset ( faixas: 1, 5, 7 )
Vibrafone – Dany Doriz ( faixas: 2 )
Vibrafone, Vocais – Lionel Hampton

Gravado em 25 (1, 2, 5, 7) e 26 (3, 4, 6) de maio de 1976, no estúdio Hoche, Paris


Boa audição - Namastê