domingo, 27 de novembro de 2016

2001 - Billie Holiday - Lady Day - The Best Of

Das três cantoras do sexo feminino na história de jazz, Billie Holiday (junto com Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan) mudou não somente o curso do jazz, mas a própria forma da cultura pop. Com sua voz é quente e elástica, adaptando-se facilmente a qualquer um dos registros, deixou lendárias gravações indeléveis, apoiada em seu tom (muitas vezes de cortar o coração) melancólico, seu linguajar grosseiro e espirituoso, construindo fraseado elegante, combinado atributos musical pouco alcançado por um artista, além do charme pessoal que de fato poucos poderiam não notar seu magnetismo. Billie cantou de tudo um pouco e fez do pouco um tudo que somente a direção do jazz poderá lapidar, abrindo o apetite dos amantes de veteranos e dos novos neófitos. Uma demonstração ousada de interpretação que deixa um refino na parte dramática ate para os interprete originais, Lady Day – The Very Best of Billie Holiday, é um cofre que transbordar de pedras das mais preciosas, uma fonte de se beber com um bom vinho modéstia parte sugerido ao ouvir os anos dourados da carreira. Remasterizados digitalmente - Mark Wilder & Foster Seth (Sony Music Studios, New York, New York).

Álbum: Lady Day - The Best Of
Artista: Billie Holiday
Gravações: 1933/1944 (Columbia)
Ano de Lançamento: 2001
Produção e compilação: Michael Brooks, Michael Cuscana.
Selo: Legacy
Formato: MP3


Disc: 1
01. What A Little Moonlight Can Do - Billie Holiday
02. These Foolish Things - Billie Holiday
03. I Cried For You - Billie Holiday
04. Summertime - Billie Holiday & Her Orchestra
05. Billie's Blues - Billie Holiday & Her Orchestra
06. If You Were Mine - Billie Holiday
07. A Fine Romance - Billie Holiday & Her Orchestra
08. Easy To Love - Billie Holiday
09. I've Got My Love To Keep Me Warm - Billie Holiday & Her Orchestra
10. I Must Have That Man - Billie Holiday
11. Me, Myself And I - Billie Holiday & Her Orchestra
12. They Can't Take Away From Me - Billie Holiday & Her Orchestra
13. Easy Living - Billie Holiday
14. A Sailboat In The Moonlight - Billie Holiday & Her Orchestra
15. Travelin' All Alone - Billie Holiday & Her Orchestra
16. When A Woman Loves A Man - Billie Holiday & Her Orchestra
17. You Go To My Head - Billie Holiday & Her Orchestra
18. My Man - Billie Holiday

Disc: 2
01. I Can't Believe That You're In Love With Me - Billie Holiday
02. The Very Thought Of You - Billie Holiday & Her Orchestra
03. I Can't Get Started - Billie Holiday & Her Orchestra
04. Long Gone Blues - Billie Holiday & Her Orchestra
05. Sugar - Billie Holiday
06. Some Other Spring - Billie Holiday & Her Orchestra
07. Them There Eyes - Billie Holiday & Her Orchestra
08. The Man I Love - Billie Holiday & Her Orchestra
09. Body And Soul - Billie Holiday & Her Orchestra
10. Swing, Brothers, Swing - Billie Holiday & Her Orchestra
11. Night And Day - Billie Holiday & Her Orchestra
12. Let's Do It - Billie Holiday
13. God Bless The Child - Billie Holiday & Her Orchestra
14. Solitude - Billie Holiday & Her Orchestra
15. I Cover The Waterfront - Billie Holiday
16. Gloomy Sunday - Billie Holiday
17. Until The Real Thing Comes Along - Billie Holiday
18. All Of Me - Billie Holiday & Her Orchestra

Boa audição - Namastê.

domingo, 20 de novembro de 2016

1963 - Miles Davis na Europa - Miles Davis


Ele foi chamado de o Príncipe da Escuridão. Um homem mítico que atravessou diversas vezes o inferno e de lá saía cada vez mais surpreendente e inovador. Se tivesse sido apenas um extraordinário músico com uma carreira de quase 50 anos e uma discografia tão extensa e difícil de enumerar, ele já teria seu lugar mais do que reservado no mundo do jazz e da música como um todo. Miles pertenceu à uma classe tradicional de trompetistas de jazz que começou com Buddy Bolden e desenvolveu-se com Joe "King" Oliver, Louis Armstrong, Roy Eldridge passando por Dizzy Gillespie. Ao contrário desses músicos ele nunca foi considerado com um alto nível de habilidade técnica. Seu grande êxito como músico, entretanto, foi ir mais além do que ser influente e distinto em seu instrumento e moldar estilos inteiros e maneiras de fazer música através dos trabalhos com seus famosos grupos em que muitos dos quase se tornaram importantes músicos de jazz e fizeram seu nome na segunda metade do século XX. Este álbum é a soma disso e mais um lembrete ao navegantes e pescadores de fim de semana de como a arte é diferente do autor e vice e versa como muitos tem comparado. Gravado ao vivo na França no Festival Mundial du Jazz Antibes, Miles Davis na Europa traça um novo perfil do trompetista no final 1963 já com um novo embrião para a formação definitiva do seu segundo grande quinteto (64-68). Miles Davis na Europa é uma convite a explorar novos talentos que inclui o saxofonista tenor George Coleman premiado pela Jazz Foundation of América em 1997 com o premio "Life Achievement Award", o pianista Herbie Hancock inovador e quase pai do teclado no jazz, o baixista Ron Carter veterano com uma extensa lista de gravações e parcerias e o baterista Tony Ruption Williams. Embora Coleman seria afastado do grupo em menos de um ano ele revelou-se um desejoso improviser que merecia mais atenção em uma carreira solo do que naquela altura. Nada menos do que três álbuns com esse formação - "Miles Davis na Europa", "My Funny Valentine", e "Four and More". A produção desse álbum ficou a cargo do então cherife e empresario de Miles,Téo Macero.
 
 

Boa audição - Namastê.