segunda-feira, 25 de agosto de 2008

1987- Rique Pantoja e Chet Baker

Rique Pantoja é arranjador, pianista e compositor. Foi um dos criadores do grupo Cama de Gato mesclando uma memoralvel carreira solo como 11 discos de esplendida capacidade livre em perneios com o Cama de Gato de 1968 a 2002 num total de 07 álbuns do melhor do jazz tupiniquim. Pantoja arquitetou passagens com o quinteto pixiquinha em 1999, com Milton Nascimento de 1973 a 1985 num total de 07 álbuns elaborados, com Egberto Gismonti de 1977 a 1981 num total de 05 albuns e outros músicos com Toninho Horta, João Donato, Wagner Tiso, Hermeto Pascoal e muitos outros. Teve notável parceira com Chico Buarque, Gilberto Gil e do guitarrista mexicano Carlos Santana, tendo se apresento com as bandas de Chick Corea e Frank Gambale. Ao longo de sua carreira também pariticipou de projetos com Ernie Watts, Lee Ritenour, Ricky Martin, Sadao Watanabe, Yasuko Agawa, Milton Nascimento, Ivan Lins, Djavan, Gal Costa, João Bosco, Caetano Veloso, Christopher Parkening, Kirk Whalum, George Kim, Helen Baylor, Brenda Russel, Ricky Lawson, Marisela, Alvaro Torres, Luis Conte, Abraham Laboriel, Justo Almario, Frank Gambale, Richie Garcia, Will Kennedy, Russ Miller, Dave Weckl, Steps Ahead, Helio Delmiro, Gonzaguinha, Paulinho da Viola, Tim Maia, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Alcione e Paralamas do Sucesso. Em 1980, quando integrava o The Boto Brasilian Quartet, Pantoja gravou com o lendário Chet Baker, em Paris, o álbum Chet Baker & The Boto Brasilian Quartet (Chet Baker no trompete, Richard Galiano no teclados, Rique Pantoja no piano, Michel Peratout no baixo e Jose Boto na bateria). Durante as apresentações de Chet Baker no Free Jazz Festival de 1985 (Brasil), Rique (então integrante do Cama de Gato), daria início ao projeto no albúm Rique Pantoja & Chet Baker ( que ficaria conhecido como "Cinema 1" (título da primeira faixa do álbum). "Cinema 1" foi gravado em várias sessões, durante os anos de 1984, 1985 e 1987, pelas cidades de Roma, Rio de Janeiro e, por fim em São Paulo. O trabalho foi aclamado pela crítica que chegou a considerá-lo um dos dez melhores discos do ano 87. Músicos: Chet Baker - trompete e vocal; Rique Pantoja - teclados, sintetizadores e vocal; Michele Ascolese - guitarra; Mauro Senise - flauta; Sizao Machado - baixo; Marco Fratini - baixo; Bob Wyatt - bateria; Roberto Gatto - bateria; Silvano Michelino - percussão e Stefane Rossini - percussão. Durante uma apresentação no Gallery Theatre, de (Hollywood, (2001) Pantoja gravou o CD Live in L.A.", com distribuição mundial pelo selo Net Records.Coisa rara por aqui. Selo WEA Musician. Estudios: Studio Polliciano - Rome 1984, Studio Nas Nevens - Rio 1985 e Studio Audio Patrulha - São Paulo 1987.

Faixas:
01 - Cinema 1
02 - Saci (Brazilian Goblin)
03 - Arborway
04 - So Hard To Know
05 - Te Cantei (I Made A Pass At You)
06 - Depois Da Praia

Musicos:
Chet Baker – Trompete (1,2,3,4,5, & voice 4)
Sizão Machado – Baixo (1,2,4,5,6)
Bob Wyatt – Bateria (1,2,4,5,6)
Silvano Michelino – Percussão (1,2)
Rique Pantoja – Sintetizador (1,2,3,4,5,6) Sequenciador(1), Voz (4), Piano (6)
Marco Fratini – Baixo (3)
Roberto Gatto – Bateria (3)
Michele Ascolese – Guitarra (3)
Stefane Rossini – Percussão (3)
Mauro Senise – Flauta (6)


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domingo, 24 de agosto de 2008

1967 - Schizophrenia



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Wayne Shorter é visto por muitos como um dos melhores saxofonistas depois de Coltrane. Exagero ou não, ele escreveu na história do Jazz uma carreira memorável. Shorter transitou em diversos estilos, indo do Hard Bop ao World Fusion, sem que sua carreira fosse depressiva. Independente do momento ou da vertente musical, sempre se mostrou à frente de tudo e de todos.

Schizophrenia
é um álbum quase que todo com composições de Shorter e produzido por Michael Cuscuna, produtor importante no meio jazzsístico, já tendo trabalhado com Dave Brubeck e The Art Ensemble of Chicago. Sorter vem acompanhado do quarteto composto por Ron Carter(Bass), Joe Chambers(Drums), Curtis Fuller(Trombone), Herbie Hancock(Piano) e James Spaulding(Flute, Sax (Alto), Sax (Soprano)).

Schizophrenia é um dos últimos álbum de Shorter que podemos dizer que é puramente dedicado ao Bop, pois em 1969, lançaria o cultuado "Super Nova", misturando Bop com configurações de música de Vanguarda, dando alguns sinais de um novo momento em sua carreira, onde mais tarde iria abraçar o Fusion e ser um dos fundadores do Weather Report em 1971.

Tracks:

1. Tom Thumb
2. Go
3. Schizophrenia
4. Kryptonite
5. Miyako
6. Playground

Credits:

Ron Carter - Bass
Joe Chambers - Drums
Curtis Fuller - Trombone
Herbie Hancock - Piano
James Spaulding - Flute, Sax (Alto), Sax (Soprano)

About Wayne Shorter

Esta postagem é uma parceria entre o blog Borboletas de Jade e o blog JazzMan!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

1958 - Hard Driving Jazz (Cecil Taylor & John Coltrane)

Um questão muito marginalizada no jazz é o fato de comentarios e boatos a respeito de certas sombras que aparecem no decorrer do percursos serem mal entendidada e muitos usam do subtefugio de criar uma historia ficticia do que meramente pesquisar (kd a net) para tampar o filão redondo do burraco existente. Cecil Taylor And John Coltrane no albúm "Hard Driving Jazz" é uma desças duvidas proeminete. Existe uma grande quantidade de opiniões diversas sobre essa gravação e se por amor ou ódio penso que todo fã de Coltrane e Taylor deveriam concordadar e admira como estas duas fuguras juntas são surpreendente em si musicalmente falando. Uma boa mostra disso esta registrado em 1958 ou 1956? Eis a questão.
Na verdade são dois albuns que somam em uma só sessão e lançado em duas partes. A primeira parte vem em 14 de Outubro de 1956 como “Hard Driving Jazz” por Cecil e uma saraivada de musicos para a sua carreira com as quatro musicas do albúm “Coltrane Time” e mais as outras que foram gravadas em paceria com Trane e lançado pelo selo United Artists (referência menor em jaz na epoca). Posteriormente a segunda parte mais conhecida saiu em 13 de outubro de 1958 no classico “Coltrane Time”, parceria Coltrane e Taylor, album que é clássico com 4 faixas de pura adrenalina e com uma performa de John Coltrane no Sax. Tenor, Kenny Dorham no Trompete, Cecil Taylor no Piano, Chuck Israels no Baixo e Louis Hayes na Bateria, com a produção de Michael Cuscuna para o selo Blue Note. Aos amantes de Coltrene uma perola nas areias do jazz evolutivo. Vale lembrar aqui que Cecil no piano e Kenny Dorham no trompete é um show a parte. Cecil Percival Taylor, pianista e compositor, nasceu em New York City no dia 15 de março de 1933. Um lider nato no campo de jazz experimental influênciando toda uma geração. Seu estilo vem da admiração por Bela Bartok (Béla Viktor János Bartók de Szuhafő 1881-1945) e Igor Stravinksy (Ígor Fiódorovitch Stravinski 1882-1971) ambos compositores eruditos, sempre se caracterizou por experimentos que fugiam dos padrões tradicionais que, se por um lado conquistavam cada vez mais o respeito e o aplauso, não traduzindo exatamente aquilo que o público em geral solicitava. Cecil continua compondo e atuando além de lecionar em diversas universidades. Cecil com Coltrane tem uma vesta carreia e uma discografia que se perde nos alforjes do jazz.

Faixas:
01 - Shifting Down
02 - Just Friends
03 - Like Someone In Love
04 - Double Clutching
05 - Charge 'Em Blues
06 - Song
07 - Bemsha Swing
08 - Azure
09 - Rick Kick Shaw
10 - Sweet and Lovely

Músicos:
Faixas 1 a 4 (13/10/58)
John Coltrane - Sax. Tenor
Kenny Dorham - Trompete
Cecil Taylor - Piano
Chuck Israel - Baixo Acustico
Louis Hayes - Bateria

Faixas 5 & 6 (14/09/1956)
Steve Lacy - Sax. Soprano
Cecil Taylor - Piano
Buell Neidlinger - Baixo Acustico
Dennis Charles - Bateria

Faixas 7 a 10 (14/09/1956)
Cecil Taylor - Piano
Buell Neidlinger - Baixo Acustico
Dennis Charles Bateria

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sexta-feira, 15 de agosto de 2008

1958 - Jazz At The Plaza

Em minha humilde opinião, não há músico mais importante no jazz do que Miles Davis, mas há quem discorde eu sei. Há quem diga, por exemplo que o supracitado não figura entre os melhores trompetes e que é cultuado com falso idolo de fé paga para os fundametalistas cegos de crença. Mr. Davis já foi assunto de fumegantes discussões no Clube dos pescadores de fim de semana e continuará sempre despertando paixões efusivas e ódios convulsivos - mas nunca desprezo. E eu pergunto: que outro músico pode ser sinônimo de um ano? Explico. Em 1956 o quinteto de Miles Davis - o melhor que o jazz produziu - gerou quatro albúns, entre maio e outubro daquele ano e com tíulos gerundianos, o que explica à idéia de continuidade como se eternizados fossem, e realmente são.' Cookin', Relaxin', Workin' e Steamin' formarão uma batalha pura de sons inovadores. Miles e seu quinteto: John Coltrane - sax. tenor, Red Garland - piano, Paul Chambers - baixo e Philly Joe Jones -bateria, tornaram esse ano memorável porque escreveram o que seria o jazz dali pra frente, criando o modelo de "combo", formação padrão que seria seguida até os anos 70. São 25 faixas, ao todo retratando o que melhor existe no jazz. Cinco músicos de talentos extraordinários que juntos e inspiradíssimos, elevaram o jazz com fraseados de impecável inventividade e com diálogos que gerações futuras tentariam copiar. E tudo que é bom tem gosto de bis diz o letreiro da propaganda da caixinha que os pescadores carregam e outro momento de uma simple mudança guardou para sempre um dos melhores... jazz at The Plaza Vol. I, registo gravado em 28 de Julho de 1958 num dos melhores e mais prestigiados hotéis de Manhattan no Condado de Nova Iorque, no antológico Hotel Plaza numa festa da Columbia Records com o The Miles Davis Sextet, os mesmos músicos que gravariam um ano depois o mítico "Kind of Blue", que viria ser um clássico de Miles, eternizando nas mentes de todo apreciador de Jazz com excepção dos fundamentalistas. São apenas quatro faixas: If I Were a Bell, Oleo, My Funny Valentine e Straight, No Chaser. Três delas (as últimas) são clássicos imortais, gravados e regravados por músicos cujo talento se incumbirá de torna-las eternas. A Producão ficou a cargo do já conhecido produtor e "amigo" Teo Macero, uma aguia que tudo vê e Irving Townsend para uma Reedição da serie "I love jazz série" de Henri Renaud, que contaria com outras gravações de musicos para o selo virgente da Serie. Era a primeira vez que o jazz se fez ouvir no luxuoso Plaza, onde a nobreza desfilava pelas escadarias e corredores de perfeito gosto. O hotel abriu suas portas em 01 de Outubro de 1907, fruto do sonho de três homens ambisiosos: Bernhard Beinecke um financeiro, Fred Sterry um hoteleiro e Harry S. Black o presidente de uma empresa de construção. Edifíado com 19 andares e dois anos para ser erguedo a partir do projecto original de Henry Janeway Hardenbergh; custou na época 12 milhões de dólares. Por mas que me atenho ao sideman Bill Evans e a John Coltrane com seu sopro pessoalíssimo, abro um parenteses a Jimmy Cobb, cuja performance na bateria é inacreditavelmente segura, certeira, intensa. Sem contar Cannonball (no sax alto) e o magnífico Paul Chambers, no contrabaixo. Por quê? E só ouvir My Funny Valentine e você entenderá, de imediato a perfeita razão. Mas proponho que você vá mais longe - e ouça todo o disco. Curioso o que Irving Townsend explica nas liner notes que acompanham o disco:
"The bandstand consisted of carpeted risers facing 58th street and was cluttered with the baggage of the Ellington bus. There the Miles Davis Sextet , like six stragglers from a larger band, took up the cause, while Plaza waiters took up the orders".

Faixas:
01 - If I Were A Bell (8:31)
02 - Oleo (10:38)
03 - My Funny Valentine (10:18)
04 - Straight, No Chaser (10:57)

Músicos:
Miles Davis - Trompete
John Coltrane - Sax. Tenor
Julian "Cannonball" Adderley - Sax. Alto
Bill Evans - Piano
Philly Joe Jones - Bateria
Paul Chambers - Baixo

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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

1988 - The New Tango - Astor Piazzolla with Gary Burton

1988 - The New Tango



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Gravado no Montreux Festival, de 1986, The New Tango é o registro do histórico encontro entre o argentino Astor Piazzolla e o vibrafonista americano Gary Burton. O álbum agrada e surpreende tanto aos fãs de Jazz, quanto aos de Tango, que irão se deparar com músicas de puro virtuosismo, além da intensidade melódica de Piazzola e a versatilidade Burton, que mostrou autoridade para navegar nas composições complexas do argentino. As sete composições do álbum são um resumo de grandes peças escritas por Piazzolla durante a sua memorável carreira, incluindo "Vibraphonissimo", escrita especialmente para Burton. As chances de decepção aqui são mínimas, revelando que o vibrafone se adapta muito bem ao tango, ou pelo menos, que Gary Burton é plenamente capaz para o trabalho.

Tracks:

1. Milonga Is Coming
2. Vibraphonissimo
3. Little Italy 1930
4. Nuevo Tango
5. Laura's Dream
6. Operation Tango
7. La Muerta del Angel - (bonus track)

Credits:

Gary Burton - Vibraphone, Performer, Mixing
Hector Console - Bass
Nesuhi Ertegun - Producer
Horacio Malvicino - Guitar
Horacio Malvincino - Guitar
Fernando Suarez Paz - Violin
Astor Piazzolla - Piano, Bandoneon, Performer, Liner Notes
Pablo Ziegler - Piano

http://www.piazzolla.org/
http://www.garyburton.com/home.html

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

1960 - Giant Steps (Deluxe Edition)

"Não estou certo do que procuro, exceto que é alguma coisa que ainda não foi executada. Mas não sei o que é. Só saberei quando conseguir tocá-la". Em poucas palavras, essa era a essência de John Coltrane, um homem que só não foi mais longe porque teve a vida precocemente ceifada pelo destino mas mesmo assim, sua herança é espantosa no legado de jazz. Coltrane, além de ser um grande instrumentista e compositor, conseguiu marcar o jazz com modulações incessantes se marcando com um importante expoente do jazz modal, Bebop e Hardbop. Giant Steps magnifico álbum de 1959 e lançado pela Atlantic Records, empresa dos irmãos Ertegun, Ahmet e Nesuhioriginais que tinha fechado um contrato de um ano renovável por mais um com o saxofonista, tão logo o antigo acordo com a Prestige expirado. Os irmãos eram fãs de Coltrane desde os tempos em que tocava com Miles e logo descobriram que tinham assinado contrato com um artista extremamente exigente e que sabia exatamente o que desejava. Segundo Nesuhi "John Coltrane era único dentro de um estúdio. Ele sabia exatamente o que ele e os músicos deveriam soar e caso não gostasse de algo que estivesse sendo tocado, dizia imediatamente. Nós tínhamos cuidados especiais em dar o som que desejava." Gravado em duas etapas: Dias 4 e 5 de maio de 1959 foram gravadas "Giant Steps", "Cousin Mary", "Countdown", "Spiral", "Syeeda's Song Flute" e "Mr. P.C.", com Coltrane no sax tenor, Flanagan (piano), Paul Chambers (baixo) e Art Taylor (bateria). Dia 02 de dezembro, as vez de "Naima", com Wynton Kelly e Jimmy Cobb nos lugares de Flanagan e Taylor, respectivamente Cobb, Kelly e Chambers eram músicos do quinteto fixo de Miles Davis. Lançadas em LP em 2 de Dezembro de 1960 era o segundo álbum a ser gravado para o selo Atlantic, marca a primeira vez em que todas as faixas eram exclusivamente compostas por Coltrane. O álbum demonstra o fraseado melódico de Trane que mais tarde viria a se chamar "sheets of sound" (termo cunhado em 1958 pelo crítico Ira Gitler da revista especializada em jazz "Down Beat" para descrever o novo e único estilo de improvisação do saxofonista John Coltrane. Gitler usou esta expressão nas notas do álbum Soultrane de 1958), apresentando também um novo conceito harmônico mais tarde conhecido como "Coltrane changes" ("mudanças Coltrane" em português). O álbum é também considerado o adeus ao estilo chamado "bebop", posteriomente entraria em um novo território chamado jazz modal. Várias faixas vieram a se tornar standards como por exemplo "Naima", "Giant Steps", "Cousin Mary", "Countdown" e "Mr.P.C." Em 2003, o álbum foi classificado em 102º na revista Rolling Stone na Lista dos 500 melhores álbuns de sempre da Revista Rolling Stone. Em 2004, foi uma das 50 gravações a serem escolhidas pela Biblioteca do Congresso para serem adicionadas ao Registro de Nacional de Gravações. Em 1983, o jogador de basquete Kareem Abdul- Jabbar nomeou sua autobiografia (escrita conjuntamente com Peter Knobler) em homenagem a este álbum. Algumas faixas desse álbum surgiram durante sua participação nas gravações de Kind of Blue do Miles Davis, álbum considerado o marco do jazz modal. Todas as faixas compostas por John Coltrane.
Curiosidaddes: A faixa "Cousin Mary" é dedicada a sua que segundo ele, "Mary é uma pessoa bem alegre, divertida e tentei manter a essência dele nesse blues". A sexta faixa "Naima" é uma homenagem á primeira esposà Juanita Naima Grubb uma muçulmana convertida a qual cariosamente chamava de Naima.
Esta postagem traz gravações originais de 1960 (Atlantic Records, vinil) e alternativos takes que posteriormente foi agragado em 1990 (Atlantic Records, CD remasterizado), 1994 (Mobile Fidelity, Gold CD - Com faixas alternativas 8-12) e 1998 (Rhino Records, CD de edição de luxo, vinil de 180 gramas - Com faixas alternativas 8-12 e faixas alternativas adicionais 13-15, mas sem faixas alternativas no vinil) para delirios de colecionadores.

Faixas:
01 - Giant Steps
02 - Cousin Mary
03 - Countdown
04 - Spiral
05 - Syeeda's Song Flute
06 - Naima
07 - Mr. P.C. (Mr. Paul Chambers) ****
08 - Giant Steps (Alt. Take)
09 - Naima (Alt. Take)
10 - Cousin Mary (Alt. Take)
11 - Countdown (Alt. Take)
12 - Syeeda's Song Flute (Alt. Take)
13 - Giant Steps (Alt. Take)
14 - Naima (Alt. Take)
15 - Giant Steps (Alt. Take)

Musicos:
John Coltrane - Sax. Tenor
Tommy Flanagan - Piano*
Paul Chambers - Baixo*
Art Taylor - Bateria*
Wynton Kelly - Piano**
Jimmy Cobb - Bateria**
Cedar Walton - Piano***
Lex Humphries - Bateria***

* Gravado em 4 e 5 de Maio de 1959: faixas principais 1-5, 7; faixas alternativas 10-12, e faixa adicional 15.
** Grav. em 02 de dezembro de 1959: faixa principal 06.
*** Grav. em 01 de Abril de 1959 (26 de Março de acordo com nota da Rhino Records): faixas alternativas 08 e 09, e faixa adicional alternativa 13 e 14.
**** Influente contrabaixista conhecido como Mr. P.C. figura notável em grande parte das gravações dos grupos dos das décadas de 1950 e 1960.

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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

1959 - Cannonball & Coltrane

John Coltrane foi sem sombra de dúvida um dos músicos mais conceituado e figurado saxofonista do jazz pela historia jazofilica. Gravou mais 100 albuns, entre discos solos e como sideman, realizou com Miles Davis, Duke Elington, Thelonious Monk, Sonny Rollins e muitos outros músicos conceituado, magnificas obras primas e em cada um delas expressou os períodos da sua carreira marcada por uma rica e ousada diversidade. Em Cannonball & Coltrane, ouvimos Cannonball Adderley e John Coltrane em uma sessão com o Miles Davis Sextet - sem Miles, claro, abrilhantando uma performa-se que ficaria nos anais do jazz para sempre. Com Miles longe, Julian Adderley comanda uma bela e descontraída tarde e noite a dentro de perfeito hard bop. Não que tenha deixado Trane em segundo plano; pelo contrário, deu espaços e valorizou, inclusive, suas composições. O trio Wynton Kelly, Jimmy Cobb e Paul Chambers, dão um show usual a parte com Chambers sobresaido em galgas incansaveis no braço de seu baixo durante toda a gravação. Paul foi um dos primeiros baixistas a ser reconhecido como um ótimo improvisador, por conta de seus solos extremamente criativos. Grande parte dessa característica veio do fato de Chambers ter sido eclético o suficiente para ter tocado tanto com Thad Jones e Barry Harris como por ter desenvolvido um trabalho na área da música erudita com o grupo Detroit Strings Band. Nos saxofones em estéreo (Adderley está na esquerda, Trane na direita) percebe-se saxs sincopados em Limehouse Blues, belíssimos solos de Coltrane em Stars Fell On Alabama, floreados e uma altíssima velocidade em Grand Central, majestando um album polido, bem executado, perfazendo um entender porque o bop estava sumindo do cenário nesse periodo. Gravado em Chicago no dia 03 de fevereiro de 1959 e nada é em definitivo, esse álbum é, uma verbete de enciclopédia. Então aproveitem a remasterização cristalina - mixagem sutil e inteligente para todos os instrumentos soarem como captados na semana passada.
produzido por Jack Tracy para o seio da Philips International Series - Mercury

Faixas:
01 - Limehouse Blues (Braham, Furber)
02 - Stars Fell on Alabama (Parish, Perkins)
03 - Wabash (Adderley)
04 - Grand Central (Coltrane)
05 - You’re a Weaver of Dreams (Young, Elliott)
06 - The Sleeper (Coltrane)

Musicos:
Cannonball Adderley - Sax Alto (exceto faixa 05)
John Coltrane - Sax Tenor (exceto faixa 02)
Wynton Kelly - Piano
Jimmy Cobb - Bateria e Percursão
Paul Chambers - Baixo

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