Boa audição - Namastê
sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
The Greatest Jazz Legends - CD01
VA - VA - The Greatest Jazz Legends-19 Original Álbum (10CD BoxSet - 10CD BoxSet)
Boa audição - Namastê
sábado, 2 de dezembro de 2023
Bill Evans - At the Village Vanguard
Artista: Bill Evans Trio
Álbum: At the Village Vanguard August 17, 1967
Lançamento: 2004
Selo: Verve Records
Gênero: Modern Post-Bebop
Considerado um dos pianistas de jazz mais importantes de todos os tempos, Bill Evans mudou a maneira de tocar piano no jazz, influenciando pianistas como Herbie Hancok, Chick Corea, Keith Jarret, Hapton Hawes, Steve Khun, Alan Broadbent, Denny Zeitlin, Paul Bley, Michel Petrucciani e muitos outros. Gene Lees o considerou a maior influência pianística de sua geração, especialmente pela sua nova abordagem da sonoridade e da harmonia. Para James Lincoln COLLIER, Evans representa a maior influência entre os pianistas desde a década de 1960: Evans mudou a linguagem do piano no jazz moderno, incorporando procedimentos harmônios derivados dos impressionistas franceses, forjando um estilo coletivo conhecido pelo contraponto ao mesmo tempo rítmico e fluido. Além de grande pianista, Evans também foi um grande compositor, embora muitos desconheçam esse fato, o que contribui para que não seja devidamente estudado ainda. Os livros, teses, dissertações e artigos sobre Evans tem tratado mais de seu estilo de performance e improvisação, mas não de seu estilo composicional. "At the Village Vanguard August 17, 1967" é um álbum altamente elogiado de Bill Evans e seu trio. O álbum é conhecido pela sua musicalidade excepcional e pela interação perfeitamente sincronizada entre os três músicos. Composto por uma mistura de composições originais e standards de jazz e as performances do trio são caracterizadas pela sensibilidade, nuance e virtuosidade. O toque lírico e melódico de Evans é perfeitamente complementado pelas linhas inovadoras de baixo de Eddie Gomez e pelo baterismo sutil e dinâmico de Philly Joe Jones.
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Baixo – Eddie Gomez
Bateria – Philly Joe Jones
Piano – Bill Evans
Gravado ao vivo no Village Vanguard, em August 17, 1967 - NY
terça-feira, 7 de novembro de 2023
Boxset: Bill Evans - The Secret Sessions: Recorded at the Village Vanguard 1966-1975 (8CDS)
Artista: Bill Evans Trio
Álbum: The Secret Sessions CDs:5&6
Lançamento: 1996
Selo: Milestone
Gênero: Cool, Modal, Post-Bop
Liderou o Bill Evans Trio, ainda hoje aclamado como a melhor configuração de equipe do pianista. Autores dos álbuns clássicos Portrait in Jazz, At the Village Vanguard e Waltz for Debby, a banda ainda contava com o baterista Paul Motian e o baixista Scott LaFaro, que faleceu em um trágico acidente de carro, em 1961. O evento o abalou fortemente, mas também não seria o último golpe na vida do artista que, logo depois, perderia sua ex-companheira Ellaine Schultz e o irmão Harry, ambos vítimas de suicídio. Após o acidente, o artista ficou recluso por quase um ano, retornando à cena musical com Paul Motian para gravar, junto do baixista Chuck Israels e o guitarrista Jim Hall – que também participou de uma sessão com o trompetista Freddie Hubbard e o quinteto Interplay. Em 1962, Bill Evans vai assinar com a Verve Records, renomada gravadora que teve em seus catálogos grandes nomes do jazz. Lá foi incentivado a continuar participando de trabalhos em formatos variados e, desta época, podemos destacar as colaborações com Gary McFarland e a performance do Bill Evans Trio com orquestra sinfônica e arranjos suntuosos de Claus Ogerman. Aparece novamente a figura de Jim Hall, que foi um grande amigo de Evans, principalmente após a morte de LaFaro, além de parceiro em uma das suas gravações mais marcantes, o álbum Conversations with Myself. É nesse trabalho que Evans vai eternizar o método – até então visto como controverso – de dobrar três faixas de piano na mesma, levando duas sessões em sequência.
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Baixo - Eddie Gomez (faixas: 2-1 a 8-11), Teddy Kotick (faixas: 1-1 a 1-8)
Bateria - "Philly" Joe Jones (faixas: 4-4 a 5-14), Arnie Wise (faixas: 1-1 a 1-13.1, 6-1 a 6-3), Eliot Zigmund (faixas: 8-8 a 8-11), Jack DeJohnette (faixas: 6-4 a 6-7), Joe Hunt (faixas: 3-4 a 4-3), John Dentz (faixas: 6-8 a 6-10), Marty Morell (faixas: 6-1 a 8-7)
Piano – Bill Evans
Gravado ao vivo no The Village Vanguard, em Nova York.
# 5-1 a 5-6: 28 de maio de 1967
# 5-7 a 5:12: 1º de junho de 1967
# 5-13 a 5-14: 3 de setembro de 1967
# 6-1 a 6-3: 4 de fevereiro de 1968
# 6-4 a 6- 7: 23 de agosto de 1968
# 6-8 a 6-10: 15 de setembro de 1968
# 6-11 a 6-12: 13 de dezembro de 1968
# 6-13 a 6-14: 22 de dezembro de 1968
Boa audição - Namastê
sábado, 4 de novembro de 2023
Boxset: Bill Evans - The Secret Sessions: Recorded at the Village Vanguard 1966-1975 (8CDS)
Artista: Bill Evans Trio
Álbum: The Secret Sessions CDs:3&4
Lançamento: 1996
Selo: Milestone
Gênero: Cool, Música Modal, Post-Bop
Bill Evans é um dos pianistas mais importantes da história do jazz moderno. O músico e compositor deixou seu nome marcado como um dos artistas mais inovadores do século 20, influenciando as próximas gerações, além de desenvolver o conceito moderno de trios de piano (com contrabaixo e bateria). William John "Bill" Evans nasceu em 16 de agosto de 1929, em Plainfield, Nova Jersey. Transformou-se em referência no estilo de piano de jazz pós anos 50, por sua genialidade em obras cheias de toques leves, líricos e solos introspectivos. Na infância, tocou violino, flauta e piano, destacando o favoritismo pelo último. Com 5 anos de idade, já era capaz de escutar as músicas tocadas pelo irmão mais velho e reproduzi-las no piano! Uma característica que o seguiu na carreira: a reprodução rigorosa das notas nas partituras. A família de Evans foi a maior encorajadora para o seu aprendizado na música. Com as aulas de outros instrumentos, começou a aprender muitas coisas como o estilo cantabile (forma de tocar o instrumental, imitando a voz humana), posteriormente um diferencial em algumas de suas obras. Logo encantou-se pelo jazz e rapidamente desenvolveu habilidades como a substituição de acordes para a mudança de harmonia em uma canção. Ele acreditava na capacidade de utilizar a improvisação relacionada à técnica teórica. Ainda na pré-adolescência, participou de competições musicais e recebeu prêmios por sua performance ao piano. Ao terminar o ensino médio, recebeu uma bolsa de estudos para… Flauta! Graduou-se como Bacharel em Música na Southeastern Louisiana University, ampliando seus horizontes e mantendo a importância da bagagem clássica para sua evolução musical. Na década de 40 começou a carreira profissional tocando com diversos grupos, chegando a realizar algumas turnês. Quando completou a graduação, prestou serviço militar e ficou durante um tempo em casa, dedicando-se aos estudos, até decidir ingressar na pós-graduação na Mannes School of Music, em Nova York, para desenvolver melhor a composição. Neste período, buscou tocar em shows que contemplassem um conteúdo de jazz diferente do que ele acompanhava na universidade. Isso tudo até o momento em que conheceu o trompetista Miles Davis, em 1958, com quem tocou durante meses e, mesmo após deixar sua banda, Evans se envolveu no planejamento e execução do álbum épico de Davis, Kind of Blue. Aqui, seu trabalho pessoal recebeu grande visibilidade, pois sua maneira de tocar já havia se consolidado e abria diversas portas no cenário jazzista.
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Baixo - Eddie Gomez (faixas: 2-1 a 8-11), Teddy Kotick (faixas: 1-1 a 1-8)
Bateria - "Philly" Joe Jones (faixas: 4-4 a 5-14), Arnie Wise (faixas: 1-1 a 1-13.1, 6-1 a 6-3), Eliot Zigmund (faixas: 8-8 a 8-11), Jack DeJohnette (faixas: 6-4 a 6-7), Joe Hunt (faixas: 3-4 a 4-3), John Dentz (faixas: 6-8 a 6-10), Marty Morell (faixas: 6-1 a 8-7)
Piano – Bill Evans
Gravado ao vivo no The Village Vanguard, em Nova York.
# 3-4 a 3-8: 8 de janeiro de 1967
# 3-9 a 3-12: 26 de fevereiro de 1967
# 4-1 a 4-3: 4 de março , 1967
# 4-4 a 4-7: 19 de maio de 1967
# 4-8 a 4:10: 21 de maio de 1967
# 4-11 a 4-14: 26 de maio de 1967
terça-feira, 24 de outubro de 2023
CD4: Lennie Tristano Personal Recordings 1946-1970 (Boxset 6CDs)

sábado, 25 de março de 2023
Chet Baker - Chet (1959)
Apesar do sucesso, sua vida ia de mal a pior, com seguidas detenções por porte de heroína. Na Itália, onde morou nos anos 60, passou mais de um ano preso. O vício deteriorou sua reputação nos Estados Unidos, embora ele ainda fosse aclamado na Europa. Em 1964 volta aos EUA, agora dominados pelo rock dos Beatles, restando pouco espaço para os músicos de jazz. Nessa mesma época perdeu diversos dentes em consequência de um briga em uma negociação de heroína. Chet Baker desceu ao inferno. No início da carreira, encantava as mulheres pela beleza e o canto suave. Vinte anos depois, com o rosto sulcado pela devastadora dependência de drogas, o outrora belo e jovem trompetista aos quarenta anos parecia estar com sessenta, e aos cinquenta parecia ter oitenta. A vasta obra do músico é dividida em duas fases: a cool, do início da sua carreira, mais ligada ao virtuosismo jazzístico e a segunda parte, quando a sensibilidade na interpretação torna-se ainda mais evidente. Chet Baker gostava também de cantar, com sua voz pequena e frágil criando um modo de cantar no qual a voz era quase sussurrada, influenciando assim a bossa nova. Avesso às partituras, Baker era dotado de extrema criatividade, para tocar as músicas pedia apenas o tom, improvisava com sentimento e paixão. Vale a pena conferir Chet Baker Tribute. Lançado pela primeira vez em 1959, 'Chet' apresenta o flautista alto Herbie Mann, o saxofonista barítono Pepper Adams, o pianista Bill Evans, o guitarrista Kenny Burrell, o baixista Paul Chambers e Connie Kay e Philly Joe Jones tocando bateria. Gravado em dezembro de 1958 e janeiro de 1959 com lançado pelo selo Riverside com grande aceitação de publico e critica. Embora Baker fosse no final dos anos 1950 conhecido tanto por cantar quanto por tocar trompete, este álbum é inteiramente instrumental. Ele contém 09 baladas padrão (e a composição de Chet Baker "Early Morning Mood" como uma faixa bônus adicional na versão em CD) tocada nos estilos de Hard Bop a Cool Jazz. Embora o álbum seja inteiramente dedicado à exploração do clima de balada, ele inclui uma variedade considerável. A seção rítmica Chambers-Evans-Jones era conhecida na época por seu trabalho com o trompetista Miles Davis. A crítica premiou o álbum com 04 estrelas e afirma: " Chet é um bom álbum para ouvir o jeito especial de Baker com seu trompete, e fica ainda mais atraente com a presença e contribuições dos principais artistas do jazz".
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023
1959 – Time Out - The Dave Brubeck Quartet
Artista: The Dave Brubeck Quartet
Álbum: Time Out
Lançamento: 1959
Selo: Columbia
Gênero: Bebop, Hard bop
Dave Brubeck tinha um estilo percussivo de tocar piano, sempre improvisava, ele não sabia e nem gostava de ler partitura, mesmo depois se cursar a universidade. Ele evitava aprender a ler durante as aulas de piano de sua mãe, alegando dificuldade de visão. Ele queria simplesmente compor suas próprias melodias e por isso nunca aprendeu a ler partituras. Na faculdade, foi por pouco expulso do curso, quando um de seus professores descobriu que ele não sabia ler partituras. Muitos outros professores o defenderam apontando seu talento em contraponto e harmonia, mas a escola continuou com medo de que isso pudesse causar um escândalo, e só concordou em lhe dar o diploma se ele concordasse em nunca dar aulas de piano. Dave Brubeck tinha admiração por Duke Ellington e pela música erudita. Foi acusado, por críticos da época, de não ser um melodista, mas suas ousadias harmônicas e mudanças de andamento anunciavam um pianista inovador e um compositor inspirado. Dave Brubeck é responsável por uma das experiências mais bem sucedidas da ‘Third Stream’ (integração de elementos do jazz e da música erudita), no mesmo patamar de Stan Kenton, do Modern Jazz Quartet e do pianista Bill Evans. ‘Time Out’ foi planejado como um experimento, mas a gravadora resolveu liberá-lo e assim, tornou-se um dos mais conhecidos álbuns de jazz, apesar das críticas negativas na época. Todas as peças foram compostas por Dave Brubeck, com exceção de ‘Take Five’, de Paul Desmond. Era um experimento com base na utilização de assinaturas de tempo que eram incomuns para o jazz. Assinaturas de tempo, também conhecido como assinatura metros, é uma convenção de notação. Existem vários tipos de assinaturas do tempo: simples (3/4 ou 4/4), compostos (9/8 ou 12/8), complexos (5/4 ou 7/8), mista (5/8, 3/8 ou 6/8, 3/4) ou outros medidores. O jazz, na época em que esse disco foi criado, era tocado em 4/4 tempos. ‘Time Out’ rompeu com isso. A música ‘Take Five’ é símbolo de irreverência e trabalho em equipe e da eterna busca pelo aprimoramento o que fez dela um ícone da inovação, pois em 1959, quando foi lançada, ia contra todas as recomendações das gravadoras para se obter um hit de sucesso. Dave Brubeck planejava lançar o álbum ‘Time Out’ quando pediu a Paul Desmond para compor uma música em 5/4 que fez de ‘Time Out’ o primeiro álbum de jazz a ultrapassar um milhão de cópias vendidas. Muitos supõem incorretamente que ‘Blue Rondo à la Turk’ é baseado em ‘Rondo alla Turca’ da Sonata para piano n º 11, de Mozart, mas é baseado em um ritmo turco que Brubeck ouviu. ‘Time Out’ é um daqueles álbuns que transcende fronteiras musicais, a interação entre o piano de Brubeck e o saxofone de Paul Desmond torna este disco inesquecível e um dos mais poderosos do jazz. Uma obra-prima.
Alto Saxophone – Paul Desmond
Baixo – Gene Wright
Bateria – Joe Morello
Notas do encarte – Steve Race
Piano – Dave Brubeck
Escrito por – Dave Brubeck (faixas: A1, A2, B1 a B4), P. Desmond (faixas: A3)
terça-feira, 14 de fevereiro de 2023
1961 - The Complete Village Vanguard - John Coltrane Parte IV


sábado, 28 de janeiro de 2023
HS 11 - Cravic, Roussin, Varis - Cordes Et Lames
Artista: Cravic, Roussin & Varis
Álbum: Jazz in Paris- Hors-Série 11
Lançamento: 2012
Selo: Gitanes Jazz Produção
Gênero: Post-bop
Acordeão – Francis Varis
Contrabaixo – Yves Torchinsky
Bateria – Jean-Claude Jouy
Guitarra [Gibson 175] – Dominique Cravic
Violino – Dominique Pifarely
Gravado em Studio J.L. Witas, Chaville - setembro, 1985
Gravado em Studio J.L. Witas, Chaville - março e junho, 1983
Gravado em Studio Bob Mathieu, Dravell - maio 1988, Sutton's Place Studio, Hollywood
quarta-feira, 8 de maio de 2019
Curiosidades da Bossa Nova
A pré-bossa:
Antes da estréia do disco Canção do Amor Demais, em 1958, a Bossa Nova já dava seus primeiros passos na capital carioca. Artistas como Dick Farney, Johnny Alf, João Donato e Billy Blanco sedimentaram terreno e inspiraram nomes como Tom Jobim e João Gilberto. Em 1948 foi fundado no Rio de Janeiro, o fã-clube Sinatra-Farney, por admiradores do jazz americano. Uma de suas componentes era a que viria a ser a cantora Nara Leão. Dick Farney tocou em orquestras de jazz e música popular, chegando a ser uma das principais atrações do Cassino da Urca, no Rio de Janeiro. Também se especializou no repertório norte-americano até lançar a canção Copacabana, de João de Barro e Alberto Ribeiro, em 1946. Ainda nos anos 40, esteve nos Estados Unidos, onde se apresentou com Nat King Cole, Davis Brubeck e Bill Evans, e fez apresentações na rádio NBC durante dois meses. Farney foi o primeiro cantor a gravar o sucesso mundial Tenderly (Walter Gross).
domingo, 30 de setembro de 2018
2006 - Bossa Nova - VA
Gênero: Bossa Nova, Brazlian Songs, Latino Jazz