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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

The Greatest Jazz Legends - CD01


Artista: Miles Davis
Lançamento: 2015
Selo: The Intense Media
Gênero: Cool, Modal, Hard bop, Post-bop


Boa audição - Namastê





 

VA - VA - The Greatest Jazz Legends-19 Original Álbum (10CD BoxSet - 10CD BoxSet)


Caixa de 10 CDs, contendo vinte álbuns originais clássicos dos maiores artistas de jazz de todos os tempos, incluindo Miles Davis, Chet Baker, Bill Evans, Sonny Rollins, Thelonius Monk, Art Pepper, Bud Powell, Cannonball Adderley, Art Blakey e outros. Estão incluídos álbuns icônicos que merecem um lugar nas melhores coleções de amantes e apreciadores do melhor do jazz, como: 'Kind of Blue' e 'Sketches of Spain' de Miles Davis, 'Saxophone Colossus' de Sonny Rollins, 'Blue Train' de John Coltrane, 'Time Out' de Dave Brubeck. ' e 'Somethin' Else' de Cannonball Adderley, Chet Baker Sing de Chet Baker entre outros colossais nomes e albuns sincopados do autêntico jazz.
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Álbum: The Greatest Jazz Legends/10CDs
Lançamento: 2015
Selo: The Intense Media
Gênero: Cool, Modal, Hard bop, Post-bop, west cool

Boa audição - Namastê


sábado, 2 de dezembro de 2023

Bill Evans - At the Village Vanguard

Artista: Bill Evans Trio

Álbum: At the Village Vanguard August 17, 1967

Lançamento: 2004

Selo: Verve Records

Gênero: Modern Post-Bebop

Considerado um dos pianistas de jazz mais importantes de todos os tempos, Bill Evans mudou a maneira de tocar piano no jazz, influenciando pianistas como Herbie Hancok, Chick Corea, Keith Jarret, Hapton Hawes, Steve Khun, Alan Broadbent, Denny Zeitlin, Paul Bley, Michel Petrucciani e muitos outros. Gene Lees o considerou a maior influência pianística de sua geração, especialmente pela sua nova abordagem da sonoridade e da harmonia. Para James Lincoln COLLIER, Evans representa a maior influência entre os pianistas desde a década de 1960: Evans mudou a linguagem do piano no jazz moderno, incorporando procedimentos harmônios derivados dos impressionistas franceses, forjando um estilo coletivo conhecido pelo contraponto ao mesmo tempo rítmico e fluido. Além de grande pianista, Evans também foi um grande compositor, embora muitos desconheçam esse fato, o que contribui para que não seja devidamente estudado ainda. Os livros, teses, dissertações e artigos sobre Evans tem tratado mais de seu estilo de performance e improvisação, mas não de seu estilo composicional. "At the Village Vanguard August 17, 1967" é um álbum altamente elogiado de Bill Evans e seu trio. O álbum é conhecido pela sua musicalidade excepcional e pela interação perfeitamente sincronizada entre os três músicos. Composto por uma mistura de composições originais e standards de jazz e as performances do trio são caracterizadas pela sensibilidade, nuance e virtuosidade. O toque lírico e melódico de Evans é perfeitamente complementado pelas linhas inovadoras de baixo de Eddie Gomez e pelo baterismo sutil e dinâmico de Philly Joe Jones.

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Baixo – Eddie Gomez

Bateria – Philly Joe Jones 

Piano – Bill Evans

Gravado ao vivo no Village Vanguard, em August 17, 1967 - NY


 Boa audição - Namastê

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Boxset: Bill Evans - The Secret Sessions: Recorded at the Village Vanguard 1966-1975 (8CDS)

 

Artista: Bill Evans Trio

Álbum: The Secret Sessions CDs:5&6

Lançamento: 1996

Selo: Milestone

Gênero: Cool, Modal, Post-Bop

Liderou o Bill Evans Trio, ainda hoje aclamado como a melhor configuração de equipe do pianista. Autores dos álbuns clássicos Portrait in Jazz, At the Village Vanguard e Waltz for Debby, a banda ainda contava com o baterista Paul Motian e o baixista Scott LaFaro, que faleceu em um trágico acidente de carro, em 1961. O evento o abalou fortemente, mas também não seria o último golpe na vida do artista que, logo depois, perderia sua ex-companheira Ellaine Schultz e o irmão Harry, ambos vítimas de suicídio. Após o acidente, o artista ficou recluso por quase um ano, retornando à cena musical com Paul Motian para gravar, junto do baixista Chuck Israels e o guitarrista Jim Hall – que também participou de uma sessão com o trompetista Freddie Hubbard e o quinteto Interplay. Em 1962, Bill Evans vai assinar com a Verve Records, renomada gravadora que teve em seus catálogos grandes nomes do jazz. Lá foi incentivado a continuar participando de trabalhos em formatos variados e, desta época, podemos destacar as colaborações com Gary McFarland e a performance do Bill Evans Trio com orquestra sinfônica e arranjos suntuosos de Claus Ogerman. Aparece novamente a figura de Jim Hall, que foi um grande amigo de Evans, principalmente após a morte de LaFaro, além de parceiro em uma das suas gravações mais marcantes, o álbum Conversations with Myself. É nesse trabalho que Evans vai eternizar o método – até então visto como controverso – de dobrar três faixas de piano na mesma, levando duas sessões em sequência.

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Baixo - Eddie Gomez (faixas: 2-1 a 8-11), Teddy Kotick (faixas: 1-1 a 1-8)

Bateria - "Philly" Joe Jones (faixas: 4-4 a 5-14), Arnie Wise (faixas: 1-1 a 1-13.1, 6-1 a 6-3), Eliot Zigmund (faixas: 8-8 a 8-11), Jack DeJohnette (faixas: 6-4 a 6-7), Joe Hunt (faixas: 3-4 a 4-3), John Dentz (faixas: 6-8 a 6-10), Marty Morell (faixas: 6-1 a 8-7)

Piano – Bill Evans


Gravado ao vivo no The Village Vanguard, em Nova York.

# 5-1 a 5-6: 28 de maio de 1967

# 5-7 a 5:12: 1º de junho de 1967

# 5-13 a 5-14: 3 de setembro de 1967

# 6-1 a 6-3: 4 de fevereiro de 1968

# 6-4 a 6- 7: 23 de agosto de 1968

# 6-8 a 6-10: 15 de setembro de 1968

# 6-11 a 6-12: 13 de dezembro de 1968

# 6-13 a 6-14: 22 de dezembro de 1968

Boa audição - Namastê

sábado, 4 de novembro de 2023

Boxset: Bill Evans - The Secret Sessions: Recorded at the Village Vanguard 1966-1975 (8CDS)



Artista: Bill Evans Trio

Álbum: The Secret Sessions CDs:3&4

Lançamento: 1996

Selo: Milestone

Gênero: Cool, Música Modal, Post-Bop

Bill Evans é um dos pianistas mais importantes da história do jazz moderno. O músico e compositor deixou seu nome marcado como um dos artistas mais inovadores do século 20, influenciando as próximas gerações, além de desenvolver o conceito moderno de trios de piano (com contrabaixo e bateria). William John "Bill" Evans nasceu em 16 de agosto de 1929, em Plainfield, Nova Jersey. Transformou-se em referência no estilo de piano de jazz pós anos 50, por sua genialidade em obras cheias de toques leves, líricos e solos introspectivos. Na infância, tocou violino, flauta e piano, destacando o favoritismo pelo último. Com 5 anos de idade, já era capaz de escutar as músicas tocadas pelo irmão mais velho e reproduzi-las no piano! Uma característica que o seguiu na carreira: a reprodução rigorosa das notas nas partituras. A família de Evans foi a maior encorajadora para o seu aprendizado na música. Com as aulas de outros instrumentos, começou a aprender muitas coisas como o estilo cantabile (forma de tocar o instrumental, imitando a voz humana), posteriormente um diferencial em algumas de suas obras. Logo encantou-se pelo jazz e rapidamente desenvolveu habilidades como a substituição de acordes para a mudança de harmonia em uma canção. Ele acreditava na capacidade de utilizar a improvisação relacionada à técnica teórica. Ainda na pré-adolescência, participou de competições musicais e recebeu prêmios por sua performance ao piano. Ao terminar o ensino médio, recebeu uma bolsa de estudos para… Flauta! Graduou-se como Bacharel em Música na Southeastern Louisiana University, ampliando seus horizontes e mantendo a importância da bagagem clássica para sua evolução musical. Na década de 40 começou a carreira profissional tocando com diversos grupos, chegando a realizar algumas turnês. Quando completou a graduação, prestou serviço militar e ficou durante um tempo em casa, dedicando-se aos estudos, até decidir ingressar na pós-graduação na Mannes School of Music, em Nova York, para desenvolver melhor a composição. Neste período, buscou tocar em shows que contemplassem um conteúdo de jazz diferente do que ele acompanhava na universidade. Isso tudo até o momento em que conheceu o trompetista Miles Davis, em 1958, com quem tocou durante meses e, mesmo após deixar sua banda, Evans se envolveu no planejamento e execução do álbum épico de Davis, Kind of Blue. Aqui, seu trabalho pessoal recebeu grande visibilidade, pois sua maneira de tocar já havia se consolidado e abria diversas portas no cenário jazzista.

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Baixo - Eddie Gomez (faixas: 2-1 a 8-11), Teddy Kotick (faixas: 1-1 a 1-8)

Bateria - "Philly" Joe Jones (faixas: 4-4 a 5-14), Arnie Wise (faixas: 1-1 a 1-13.1, 6-1 a 6-3), Eliot Zigmund (faixas: 8-8 a 8-11), Jack DeJohnette (faixas: 6-4 a 6-7), Joe Hunt (faixas: 3-4 a 4-3), John Dentz (faixas: 6-8 a 6-10), Marty Morell (faixas: 6-1 a 8-7)

Piano – Bill Evans

Gravado ao vivo no The Village Vanguard, em Nova York.

# 3-4 a 3-8: 8 de janeiro de 1967

# 3-9 a 3-12: 26 de fevereiro de 1967

# 4-1 a 4-3: 4 de março , 1967

# 4-4 a 4-7: 19 de maio de 1967

# 4-8 a 4:10: 21 de maio de 1967

# 4-11 a 4-14: 26 de maio de 1967


 Boa audição - Namastê

terça-feira, 24 de outubro de 2023

CD4: Lennie Tristano Personal Recordings 1946-1970 (Boxset 6CDs)

Lançamento: 2021
Selo: Mosaic Records / Dot Time Records
Gênero: Bop, Hard-bop, Pós-Bop

 

Quanto ao gênero a que pertence sua música, lembre-se que Tristano estava sempre olhando para frente. Ele gravou o primeiro free jazz em conjunto, abandonando estruturas de acordes e formas musicais para seguir intuitivamente onde quer que um motivo ou frase pudesse levar, enfatizando a audição em vez da execução. Ele também usou a técnica de overdubbing numa época em que a ideia era tão nova, e a usou de forma tão musical, que a maioria dos críticos não percebeu o que estava ouvindo. No seu trio da década de 1940, uma escuta atenta revela a ludicidade e a paixão na sua abordagem ao piano. Ele foi comparado a Art Tatum. Na verdade, ele tem a técnica de Tatum e toca com o mesmo brio, mas suas linhas melódicas são originais e como nenhuma outra. Seus acordes em bloco foram uma grande influência para Bill Evans. Sua motivação e poder, e seu fascínio pela explosão de formatos de música tradicionais, inspiraram Cecil Taylor. O disco 4 apresenta Tristano tocando jazz direto com dois trios fantásticos, ambos com  Peter Ind  no baixo, um com o baterista  Tom Wayburn e outro com o baterista  Al Levitt. O trio formado por Peter Ind, Tom Weyburn e Al Levitt está entre os meus favoritos. Lennie com uma seção rítmica – impressionando você com sua habilidade lírica, fazendo aquilo que grandes músicos podem fazer – levando seu ouvido a um estado de puro prazer! Não importa quantas vezes você ouça um ótimo solo, ele irá afetá-lo da mesma forma, se não mais, todas as vezes.

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Sax. Alto  – Lee Konitz (faixas: 3-1 to 3-8, 6-1 to 6-7, 6-14)
Baixo – Arnold Fishkin (faixas: 1-15, 3-1 to 3-6), Joe Shulman (faixas: 3-7, 3-8), Peter Ind (faixas: 4-1 to 4-11), Sonny Dallas (faixas: 5-1 to 5-8, 6-8 to 6-14)
Bateria – Al Levitt (faixas: 4-8 to 4-11), Jeff Morton (faixas: 3-1 to 3-8), Nick Stabulas (faixas: 5-7, 5-8, 6-8 to 6-14), Tom Wayburn (faixas: 4-1 to 4-7)
Guitarra – Billy Bauer (faixas: 1-1 to 1-5, 1-7 to 1-15, 3-1 to 3-8, 6-1 to 6-7, 6-14)
Piano – Lennie Tristano
Sax. Tenor  – Warne Marsh (faixas: 3-1 to 3-8, 6-1 to 6-7), Zoot Sims (faixas: 6-14)

Gravações – Lennie Tristano (faixas: 2-2 to 2-15, 4-1 to 5-8), Lenny Popkin (faixas: 2-16 to 2-18), Rudy Van Gelder (faixas: 2-1)
Gravado por [Wire Recordings] - Billy Bauer (faixas: 1-7 a 1-11, 3-1 a 3-5, 6-1 a 6-7)

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Locais e datas de gravação:
4-1 a 4-7: E. 32nd Street Studio de Lennie Tristano , 1950
4-8 a 4-11: E. 32nd Street Studio de Lennie Tristano , meados dos anos 50
5-1 a 5-8: Estúdio de Lennie, Palo Alto St., Hollis, NY, desconhecido. data


Boa audição - Namastê

sábado, 25 de março de 2023

Chet Baker - Chet (1959)

Artista: Chet Baker
Álbum: Chet 
Lançamento: 2013
Selo: Verve Records
Gênero: Hard Bop, Cool Jazz, West Cost.

 Apesar do sucesso, sua vida ia de mal a pior, com seguidas detenções por porte de heroína. Na Itália, onde morou nos anos 60, passou mais de um ano preso. O vício deteriorou sua reputação nos Estados Unidos, embora ele ainda fosse aclamado na Europa. Em 1964 volta aos EUA, agora dominados pelo rock dos Beatles, restando pouco espaço para os músicos de jazz. Nessa mesma época perdeu diversos dentes em consequência de um briga em uma negociação de heroína. Chet Baker desceu ao inferno. No início da carreira, encantava as mulheres pela beleza e o canto suave. Vinte anos depois, com o rosto sulcado pela devastadora dependência de drogas, o outrora belo e jovem trompetista aos quarenta anos parecia estar com sessenta, e aos cinquenta parecia ter oitenta. A vasta obra do músico é dividida em duas fases: a cool, do início da sua carreira, mais ligada ao virtuosismo jazzístico e a segunda parte, quando a sensibilidade na interpretação torna-se ainda mais evidente. Chet Baker gostava também de cantar, com sua voz pequena e frágil criando um modo de cantar no qual a voz era quase sussurrada, influenciando assim a bossa nova. Avesso às partituras, Baker era dotado de extrema criatividade, para tocar as músicas pedia apenas o tom, improvisava com sentimento e paixão. Vale a pena conferir Chet Baker Tribute. Lançado pela primeira vez em 1959, 'Chet' apresenta o flautista alto Herbie Mann, o saxofonista barítono Pepper Adams, o pianista Bill Evans, o guitarrista Kenny Burrell, o baixista Paul Chambers e Connie Kay e Philly Joe Jones tocando bateria. Gravado em dezembro de 1958 e janeiro de 1959 com lançado pelo selo Riverside com grande aceitação de publico e critica. Embora Baker fosse no final dos anos 1950 conhecido tanto por cantar quanto por tocar trompete, este álbum é inteiramente instrumental. Ele contém 09 baladas padrão (e a composição de Chet Baker "Early Morning Mood" como uma faixa bônus adicional na versão em CD) tocada nos estilos de Hard Bop a Cool Jazz. Embora o álbum seja inteiramente dedicado à exploração do clima de balada, ele inclui uma variedade considerável. A seção rítmica Chambers-Evans-Jones era conhecida na época por seu trabalho com o trompetista Miles Davis. A crítica premiou o álbum com 04 estrelas e afirma: " Chet é um bom álbum para ouvir o jeito especial de Baker com seu trompete, e fica ainda mais atraente com a presença e contribuições dos principais artistas do jazz".

Saxofone Barítono – Pepper Adams
Baixo – Paul Chambers  
Bateria – Philly Joe Jones  faixas: 04, 06, 10), Connie Kay (faixas: 01, 02, 03, 07, 08, 09)
Flauta – Herbie Mann
Guitarra – Kenny Burrell (faixas: 03, 08)
Piano – Bill Evans
Trompete – Chet Baker

Gravado em 30 de dezembro de 1958 e 19 de janeiro de 1959, Nova York.

Boa audição - Namastê
 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

1959 – Time Out - The Dave Brubeck Quartet

Artista: The Dave Brubeck Quartet 

Álbum: Time Out

Lançamento: 1959

Selo: Columbia

Gênero: Bebop, Hard bop 

Dave Brubeck tinha um estilo percussivo de tocar piano, sempre improvisava, ele não sabia e nem gostava de ler partitura, mesmo depois se cursar a universidade. Ele evitava aprender a ler durante as aulas de piano de sua mãe, alegando dificuldade de visão. Ele queria simplesmente compor suas próprias melodias e por isso nunca aprendeu a ler partituras. Na faculdade, foi por pouco expulso do curso, quando um de seus professores descobriu que ele não sabia ler partituras. Muitos outros professores o defenderam apontando seu talento em contraponto e harmonia, mas a escola continuou com medo de que isso pudesse causar um escândalo, e só concordou em lhe dar o diploma se ele concordasse em nunca dar aulas de piano. Dave Brubeck tinha admiração por Duke Ellington e pela música erudita. Foi acusado, por críticos da época, de não ser um melodista, mas suas ousadias harmônicas e mudanças de andamento anunciavam um pianista inovador e um compositor inspirado. Dave Brubeck é responsável por uma das experiências mais bem sucedidas da ‘Third Stream’ (integração de elementos do jazz e da música erudita), no mesmo patamar de Stan Kenton, do Modern Jazz Quartet e do pianista Bill Evans. ‘Time Out’ foi planejado como um experimento, mas a gravadora resolveu liberá-lo e assim, tornou-se um dos mais conhecidos álbuns de jazz, apesar das críticas negativas na época. Todas as peças foram compostas por Dave Brubeck, com exceção de ‘Take Five’, de Paul Desmond. Era um experimento com base na utilização de assinaturas de tempo que eram incomuns para o jazz. Assinaturas de tempo, também conhecido como assinatura metros, é uma convenção de notação. Existem vários tipos de assinaturas do tempo: simples (3/4 ou 4/4), compostos (9/8 ou 12/8), complexos (5/4 ou 7/8), mista (5/8, 3/8 ou 6/8, 3/4) ou outros medidores. O jazz, na época em que esse disco foi criado, era tocado em 4/4 tempos. ‘Time Out’ rompeu com isso. A música ‘Take Five’ é símbolo de irreverência e trabalho em equipe e da eterna busca pelo aprimoramento o que fez dela um ícone da inovação, pois em 1959, quando foi lançada, ia contra todas as recomendações das gravadoras para se obter um hit de sucesso. Dave Brubeck planejava lançar o álbum ‘Time Out’ quando pediu a Paul Desmond para compor uma música em 5/4 que fez de ‘Time Out’ o primeiro álbum de jazz a ultrapassar um milhão de cópias vendidas. Muitos supõem incorretamente que ‘Blue Rondo à la Turk’ é baseado em ‘Rondo alla Turca’ da Sonata para piano n º 11, de Mozart, mas é baseado em um ritmo turco que Brubeck ouviu. ‘Time Out’ é um daqueles álbuns que transcende fronteiras musicais, a interação entre o piano de Brubeck e o saxofone de Paul Desmond torna este disco inesquecível e um dos mais poderosos do jazz. Uma obra-prima.

Alto Saxophone – Paul Desmond

Baixo – Gene Wright 

Bateria – Joe Morello

Notas do encarte – Steve Race

Piano – Dave Brubeck

Escrito por – Dave Brubeck (faixas: A1, A2, B1 a B4), P. Desmond (faixas: A3)

As faixas 1 e 7 foram gravadas em 18 de agosto de 1959. As faixas 2 e 3 foram gravadas em 1º de julho de 1959. As faixas 4 a 6 foram gravadas em 25 de junho de 1959. gravado no 30th Street Columbia Studios. 

Boa audição - Namastê

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

1961 - The Complete Village Vanguard - John Coltrane Parte IV

Vários foram os gigantes que tocaram e gravaram no Village Vanguard dos quais Max Gordon guardou algunas recordações curiosas: Um deles foi com Sonny Rollins que tocou no clube por dez anos seguidos, quatro vezes por ano. Retornou em 1976 e tocou só o primeiro set de forma arrasadora e já não apareceu para o segundo: "Nunca mais o vi depois desse episódio" comenta Max em 1980. Uma outra estória semelhante foi protagonizada por Miles Davis, músico que Max Gordon recorda como sendo o mais difícil de lidar de todos os músicos de jazz que tocaram no Village: "O que é que se faz numa noite de Sábado quando o clube está cheio e a estrela do espectáculo abandona o palco a meio do concerto porque a sua namorada está embriagada numa espelunca qualquer e lhe telefona a pedir para a ir buscar?", Comenta. Charles Mingus reteve a memória de um concerto em que o contrabaixista aplicou literalmente um soco no estômago de Jimmy Knepper em pleno palco só porque o trombonista não tocar o tema como ele tinha escrito. outra foi do dia em que Mingus arrancou a porta do clube porque no cartaz de entrada faltava a menção "Jazz Workshop" na designação do grupo e o seu nome constava como Charlie e não como Charles. Mas foi o jazz que deu ao Village Vanguard a fama internacional de que goza atualmente e muito especialmente os inúmeros discos que aí foram gravados pelos melhores e mais reputados jazzmen e sideman com registos autênticos de show no clube por todo o mundo. Nada menos do que 105 ao todo (até à presente data) através dos quais mesmo os mais remotos artistas do jazz que nunca tiveram oportunidade de ir a NYC acabaram por entrar no clube e ter pelo menos uma memória musical deste espaço. Mais do que embaixadores do Village Vanguard alguns destes discos são também verdadeiros ícones em obras primas. A primeira gravação na casa pertence a Sonny Rollins no dia 03 de Novembro de 1957 com o título "A Night At The Village Vanguard" . Eis os maiores recordistas de gravações no Vanguard: Bill Evans com total de 08 albuns, Art Pepper com 04 albuns e Kenny Burrell com 04 albuns. A verdade é que praticamente todos os grandes nomes do jazz encontraram neste clube o palco ideal para os seus registos ao vivo, graça a acústica do local incluindo entre outros: Art Blakey & The Jazz Messengers, Betty Carter, Cannonball Adderley, Thad Jones & Mel Lewis, Dizzy Gillespie, Keith Jarrett, Elvin Jones, Hank Jones, Woody Shaw, Phil Woods, Mal Waldron, Tommy Flanagan, Bobby Hutcherson, J.J. Johnson, Dexter Gordon, Joe Lovano, McCoy Tyner e mais recentemente Benny Green, Brad Mehldau, Wynton Marsalis e Jason Moran. Que outro clube que não o Vanguard pode ou poderá um dia rivalizar em qualidade e quantidade com esta impressionante antologia quintessência do jazz? O Village Vanguard esta situado na 178-7th Avenue South NYC com concertos às 21h00 e 23h00 com entrada em média: 30 Dólares. Endereço 
Dica: Livro - Ao Vivo no Village Vanguard ( Max Gordon Ed. Cosac Naify) Recomendo.

Faixas: 
01 - India 
02 - Greensleeves 
03 - Miles´ Mode 
04 - India 
05 - Spiritual 

 Músicos: 
John Coltrane - Sax. Tenor & Soprano 
Eric Dolphy - Sax Alto & Clarinete 
Garvin Bushell - Oboé 
Ahmed Abdul-Malik - Oud Turkish 
McCoy Tyner - Piano 
Jimmy Garrison - Baixo Acústico 
Reggie Workman - Baixo Acústico 
Elvin Jones - Bateria 

Download Here - Click Aqui Parte IV 
Boa audição - Namastê

sábado, 28 de janeiro de 2023

HS 11 - Cravic, Roussin, Varis - Cordes Et Lames

Artista: Cravic, Roussin & Varis

Álbum: Jazz in Paris- Hors-Série 11

Lançamento: 2012

Selo: Gitanes Jazz Produção

Gênero: Post-bop

Post-bop é um gênero de jazz de combo pequeno que evoluiu no início e meados da década dos anos 1960, Nova York. Instrumentos típicos: Bateria saxofone trompete trombone clarinete piano contrabaixo.  O Post-bop é um termo que utilizado para designar pequenos grupos de jazz, que se desenvolveram em meados da década de 60. O género tem a sua origem em músicos como John Coltrane, Miles Davis, Bill Evans, Charles Mingus e, em particular, Herbie Hancock. Atualmente, este género de jazz tem uma natureza eclética, que envolve influências de hard bop, avant-garde jazz e free jazz, sem no entanto se identificar com estes. Vários trabalhos de post-bop foram gravados pela Blue Note Records e desses destacam-se Speak No Evil de Wayne Shorter; The Real McCoy de McCoy Tyner; Maiden Voyage de Herbie Hancock; e Search For the New Land de Lee Morgan. A evolução natural dos artistas do post-bop foi o Jazz fusion, na década de 70. Wynton Marsalis e Branford Marsalis, lideraram um revivalismo deste estilo nos anos 80, até hoje.

Acordeão – Francis Varis

Contrabaixo – Yves Torchinsky

Bateria – Jean-Claude Jouy

Guitarra [Gibson 175] – Dominique Cravic

Violino – Dominique Pifarely


Gravado em Studio J.L. Witas, Chaville - setembro, 1985

Gravado em Studio J.L. Witas, Chaville - março e junho, 1983

Gravado em Studio Bob Mathieu, Dravell - maio 1988, Sutton's Place Studio, Hollywood


Boa audição - Namastê


quarta-feira, 8 de maio de 2019

Curiosidades da Bossa Nova

O primeiro show profissional da turma inicial da Bossa Nova foi no Clube Universitário Hebraico do Brasil, no Flamengo, no Rio de Janeiro. No palco, Menescal, Lyra, Sylvinha Telles, Normando Santos, Luizinho Eça, Bebeto e Bôscoli. Na entrada, num quadro negro, lia-se: "Hoje, Sylvinha Telles e um grupo bossa nova". A secretária do clube colocou o termo "bossa nova" porque não sabia o nome do conjunto que iria tocar. Até então a expressão "bossa" já havia sido utilizada por outros músicos, como Noel Rosa, em 1932, para designar aquilo que era novo, diferente. E assim ficou. Trêmulos, aqueles moços e moças, exceto Sylvinha Telles, subiam a um palco pela primeira vez na vida, apresentando uma estranha combinação de jazz e samba.

A pré-bossa:
Antes da estréia do disco Canção do Amor Demais, em 1958, a Bossa Nova já dava seus primeiros passos na capital carioca. Artistas como Dick Farney, Johnny Alf, João Donato e Billy Blanco sedimentaram terreno e inspiraram nomes como Tom Jobim e João Gilberto. Em 1948 foi fundado no Rio de Janeiro, o fã-clube Sinatra-Farney, por admiradores do jazz americano. Uma de suas componentes era a que viria a ser a cantora Nara Leão. Dick Farney tocou em orquestras de jazz e música popular, chegando a ser uma das principais atrações do Cassino da Urca, no Rio de Janeiro. Também se especializou no repertório norte-americano até lançar a canção Copacabana, de João de Barro e Alberto Ribeiro, em 1946. Ainda nos anos 40, esteve nos Estados Unidos, onde se apresentou com Nat King Cole, Davis Brubeck e Bill Evans, e fez apresentações na rádio NBC durante dois meses. Farney foi o primeiro cantor a gravar o sucesso mundial Tenderly (Walter Gross).
Boa leitura - Namastê

domingo, 30 de setembro de 2018

2006 - Bossa Nova - VA

Artista: VA
Álbum: Bossa Nova
Selo: 2006
Lançamento: Verve Records (Universal Music Group)
Gênero: Bossa Nova, Brazlian Songs, Latino Jazz
“Não acredito que surgirão na música brasileira movimentos musicais tão inovadores quanto a bossa nova e o tropicalismo. Mas isso não é o fim do mundo. Vamos fazer música de qualidade, nem que não seja uma revolução.”
 Ana Carolina
Boa audição - Namastê

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Oito décadas de Village Vanguard

 O lendário clube de jazz VILLAGE VANGUARD em New York completou 81 anos de existência com celebrações incluindo um grande desfile de músicos de jazz contemporâneos. O clube, localizado na Sétima Avenida Sul de Nova York, foi fundado em 22 de fevereiro, 1935 por Max Gordon (que faleceu em 1989), mas no começo se faziam recitais de poesia e algumas formas de música, especialmente "popular". Era um ponto de encontro e um fórum para artistas, boêmios, intelectuais, poetas e músicos em um período em que ao Gordon foi negada uma licença de cabaré especial. Com o passar do tempo conseguiu superar as dificuldades e começou a apresentar vários tipos de música, incluindo jazz, com artistas como Ben Webster, Sidney Bechet e Mary Lou Williams. Mas só foi em 1957 que Max decidiu transformá-lo em um clube exclusivo de jazz. Assim, ele começou a contratar músicos como Miles Davis, Thelonious Monk, Horace Silver, Gerry Mulligan, The Modern Jazz Quartet, Anita O'Day, Charlie Mingus, Dexter Gordon, Bill Evans, Stan Getz, Freddie Hubbard, Carmen McRae, etc., tornando-se um dos principais centros de jazz de Nova York e do mundo. A famosa orquestra de Thad Jones-Mel Lewis, eventualmente se tornou a Vanguard Jazz Orchestra e atuou de 1966 a 1990, todas às segundas-feiras.  O clube continuou regularmente por onde passaram centenas de músicos de jazz famosos, muitos dos quais têm lá gravadas suas performances para transformá-las em álbuns "Live at Village Vanguard". Max Gordon morreu em 1989. No dia seguinte, sua viúva, Lorraine Gordon fechou o clube. Mas um dia depois foi reaberto e o clube está em funcionamento desde então com sessões ininterruptas e inalteradas até hoje. Esse era o desejo de seu marido e de todos os paroquianos jazzistas e jazzófilos. (adaptado de Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

2004 - Bill Evans for Lovers - Bill Evans

 Artista: Bill Evans
Album: Bill for Lovers
Lançamento: 2004
Selo: Verve
Genero: Jazz
Codec: MP3

 01. For Heaven's Sake
Boa audição - Namaste

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

1959 - Chet - Chet Baker

Arista: Chet Baker
Álbum: Chet
Lançamento: 1959
Gravadora: Riverside
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Chet Baker - Trompete
    Herbie Mann - Flauta (tracks 1, 4, 9 & 10)
    Pepper Adams - Sax. Baritone (tracks 1-5, 6 & 8-10)
    Bill Evans - Piano (tracks 1-5 & 7-10)
    Kenny Burrell - Guitarar (tracks 1-7, 9 & 10)
    Paul Chambers - Baixo Acústico
    Connie Kay - Bateria

03. It Never Entered My Mind 
     
Boa audição - Namaste