terça-feira, 31 de março de 2009

1957 - East Coasting - Charlie Mingus

Pioneiro no jazz moderno e excelente contrabaixista, Charles Mingus tocou com inúmeros músicos do jazz por quatro décadas. Além de bandleader e compositor de mais de 300 músicas, participou da gravação de mais de 100 álbuns. "East Coasting" é um album menos conhecido de Mingus entre os amantes do jazz. O mês de agosto de 1957 deu ao mundo os melhores frutos de todos os tempos pelo nome de "East Coasting", um album mais tranqüilo e comportado, identificado — e com razão — como um gênio visceral e de vanguarda. Aqui, Mingus ousa na criação, mas da a luz um disco de extraordinária qualidade com um sexteto de tirar o folego. E que sexteto!. Ao lado dos habituais Jimmy Knepper e Dannie Richmond - companheiros de logas datas, temos Clarence Shaw, Curtis Porter e um pianista por nome de Bill Evans. O melhor deste album é o maravilhoso standard "Memories Of You" de Andy Razat e James Hubert Blake, a turbulenta "West Coast Ghost" e a comovente "Celia" do proprio Mingus que dá ao album um gosto Hard Bop, Post Bop. Para mim, um admirador do Mingus revolucionário, foi uma grata surpresa conhecer algumas de suas composições mais tranqüilas, mas, como sempre, de altíssimo nível. Nada de agressividade rítmica, mensagens políticas ou antiracistas neste belo East Coasting. Gravado em Agosto de 1957 - New York City e Originalmente lançado pela Bethlehem Records.
ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL!!!

Faixas:
1. Memories Of You
2. East Coasting
3. West Coast Ghost
4. Celia
5. Conversation
6. Fifty-First Street Blues
7. East Coasting (Alternate Take 3)
8. Memories Of You (Alternate Take 3)

Musicos:
Charles Mingus - Baixo Acustico
Clarence Shaw - Trompete
Jimmy Knepper - Trombone
Curtis Porter - Sax. Alto & Tenor
Bill Evans - Piano
Dannie Richmond - Bateria

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Boa audição - Namastê.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Sidney Bechet

Sidney Bechet in Cologne - 1959
Fotografado por: Karlheinz Klüter

quarta-feira, 25 de março de 2009

A Love Supreme – A Criação do Álbum Clássico de John Coltrane - 2002

Há músicos que não bastassem ser exímios intérpretes de seus instrumentos, criam sua linguagem, inovam, rompem fronteiras e projetam sua influência para além de suas próprias vidas. O saxofonista norte-americano John Coltrane (1926-1967) foi um destes talentos e um dos grandes momentos de sua inventividade e virtuosismo está no álbum A Love Supreme, lançado em 1965. O disco é considerado por muita gente – muita mesmo – como sua obra-prima. Lançado em 2002 nos Estados Unidos e em 2007 aqui no Brasil pela editora Barracuda, A Love Supreme a Criação do Álbum Clássico de John Coltrane, do jornalista, produtor e professor americano Ashley Kahn, não só traz minúcias sobre a gravação do famoso álbum como reúne importantes dados biográficos e profissionais de Trane em toda a sua trajetória. Kahn também é autor de outro livro sobre um disco não menos importante do jazz: A Kind of Blue, do trompetista Miles Davis. Não vou entrar em detalhes sobre os escritos de Kahn sobre Trane, mesmo porque são muitos. Melhor mesmo é se debruçar sobre a publicação e se deleitar com informações sobre as gravações, o clima em que ocorreram, técnicas usadas e várias novidades. Ashley dedica páginas a falar do excelente momento pessoal pelo qual John Coltrane passava quando gravou A Love Supreme, livre das drogas e mergulhado na espiritualidade. O A Love Supreme do título (amor supremo, em português) é uma oferenda e um agradecimento do instrumentista à sua concepção do Deus Todo Poderoso. De certa forma o álbum representou um retorno às suas raízes religiosas. Religioso ou não, impossível um ouvinte manter-se insensível às quatro fenomenais partes da música, de uma beleza de improvisos, harmonias e melodias de ímpares. Por um lado, além do espiritual, o álbum significou um rompimento de barreiras que sinalizaram para os caminhos de liberdade musical que ele tomaria a partir de então, chame-se isso de Avant-Garde, Free Jazz, New Thing ou o que seja. Não à toa, os rumos explorados por Trane serviram de referência naquele momento em que se clamava por caminhos mais justos nos Estados Unidos. Coltrane e sua arte viraram um dos símbolos na luta de ativistas políticos, jazzistas experimentalistas, roqueiros e vários outros. Kahn ainda enfoca figuras centrais no álbum, como os instrumentistas do famoso quarteto de John, o pianista McCoy Tyner, o baixista Jimmy Garrison e o baterista Elvin Jones, com o produtor Bob Thiele e o engenheiro de som Rudy Van Gelder. Fora todo o manancial de textos sobre A Love Supreme, o livro narra momentos importantes de Coltrane que precederam o revolucionário álbum, como a fase tumultuada e ao mesmo tempo extremamente produtiva do ponto de vista musical em que integrou a banda de Miles Davis, com o qual gravou discos como Kind of Blue. O autor escreve também com destaque sobre os rumos tomados depois do disco que é considerado sua obra-prima, em que seguiu pela estrada do free jazz, com a colaboração de músicos como o saxofonista e flautista Pharoah Sanders, até sua morte, vítima de um câncer de fígado. Com base em pesquisas e depoimentos com músicos que tocaram com Coltrane, de familiares, como a pianista e esposa Alice Coltrane, falecida recentemente, e até de roqueiros como Patti Smith, Carlos Santana e Bono, Ashley Kahn traça um painel do enorme leque de seguidores do som do saxofonista. Destacaria ainda informações do livro como a existência de uma segunda sessão de A Love Supreme, nunca lançada, que contou com a participação do saxofonista Archie Shep e do baixista Art Davis, e a única performance completa da peça, na cidade francesa de Antibes, em 1965. Alías, o material do show na Riviera Francesa saiu em CD. A peça tem 48 minutos, 18 a mais que a versão de estúdio. Gostaria de agradecer aos meus amigos Alessandro, Tatiana, Luci, Clara, Heloísa, Giovana, Márcia e Regina por terem me presenteado com esse excelente livro, uma viagem informativa e emocional na arte de um dos gênios imortais da música. Salve, Coltrane!
As fotos foram tiradas pela Enid Farber Fotography na noite do dia 11 de Dezembro de 2002 - NYC, no lançamento do Ashley Kahn's Making Love Supreme, livro com tragetoria e desempenho do album A Love Supreme de John Coltrane. Uma leitura obrigatoria pra que gosta ou deseja conhecer o perfil de um dos clsssicos do jazz. Fonte: Tijoloblog (Livro aborda obra-prima de Coltrane, por Marcelinho 31/07/2008) . Boa leitura.

segunda-feira, 23 de março de 2009

1956 - Plays - Sonny Stitt

"O saxofonista alto, tenor e barítono Sonny Stitt foi um dos mais completos e fecundos improvisadores do jazz. Alguns o consideram um discípulo de Charlie Parker, mas, a despeito das semelhanças estilísticas, ele desenvolveu sua própria linguagem com sonoridade facilmente identificável, continuidade e imaginação virtualmente ilimitadas. Tal como Parker, foi um dos jazzmen mais fluentes de todos os tempos, tocando com rara facilidade de construir frases sobre frases em qualquer andamento. A discografia de Sonny Stitt ultrapassa a marca de 250 discos/CDs em seu nome, além de centenas de gravações com outros músicos. Ele jamais gravou um mau solo; ao contrário, sua consistência é objeto da atenção e admiração de todos. Músico extraordinário, tocava qualquer música em qualquer tom. São conhecidas as histórias de como ele evitava que alguns saxofonistas indesejáveis tocassem a seu lado nas jam sessions. Entre outros, Stan Getz e Johnny Griffin foram suas vítimas. Uma noite Stitt tocava com seu quarteto num clube de New Jersey e Getz estava na platéia. No intervalo, Getz manifestou vontade de subir ao palco. Stitt.convidou-o na certeza de que o colocaria fora de combate com uma das suas armadilhas. Stitt disse a Getz que ia tocar "Cherokee".
Getz - Em que tom ?
Stitt - Si bemol.
Getz - Si bemol ? Só toco em Lá maior.
Stitt - Então não toque.
Getz deixou o palco sem soprar uma nota. Na noite seguinte, Getz voltou ao clube e dirigiu-se a Sitt: "Vamos tocar "Cherokee" em Si bemol ?"
Stitt - "Não, hoje é em Fá sustenido", e Getz não tocou.
Assim ele fazia com os indesejáveis. Este episódio é contado num livro do crítico Ira Gitler. Quando Stitt veio ao Rio, em 1979, perguntei-lhe sobre esses incidentes, respondendo: - Eles ganham todos os concursos das revistas como os melhores do ano mas, quando se trata de tocar jazz eu engulo todos eles. Stitt tinha o vício de beber. No Rio, num bar próximo à Sala Cecília Meirelles, todas as noites comprava duas garrafas de vodka e as consumia numa velocidade impressionante mas a bebida em nada afetava sua execução. Nessa ocasião, contou que em Londres, nos anos 60, procurou um conhecido hipnotizador famoso por curar as pessoas do vício da bebida. Ele ia diariamente ao consultório do hipnotizador para as sessões de cura. Depois de 10 ou 12 sessões desistiu das consultas. Motivo: - Não adiantou nada. Depois algumas sessões, eu não fui curado e o hipnotizador começou a beber comigo." Fonte: José Domingos Raffaelli.
Gravado em 01 de Setembro de 1956.

Faixas:
01 - There Will Never Be Another You
02 - The Nearness Of You
03 - Biscuit Mix
04 - Yesterdays
05 - Afterwards
06 - If I Should Lose You
07 - Blues For Bobby
08 - My Melancholy Baby

Musicosl:
Sonny Stitt - Sax. Alto
Hank Jones - Piano
Freddie Greene -Guitarrs (1-4)
Wendell Marshall Baixo Acustico
"Shadow" Wilson - Bateria
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Boa audição - Namastê.

Brunswick Studio - NYC 1937

Chick Webb - Bateria, Artie Shaw - Clarinete & Duke Ellington - Piano, no Brunswick Studio - NYC em 1937. Fotografado por: Charles Peterson.

Newport Jazz Festival - 1955

Percy Heath- Baixo, Miles Davis - Trompete e Gerry Mulligan - Sax Barítono, no Newport Jazz Festival de 1955. Fotografado por: Herman Leonard.

domingo, 22 de março de 2009

2001- Coltrane For Lovers - John Coltrane

Meu primeiro contato com Coltrane foi através de uma fita cassete, comprada em alguma promoção, chamada “ A Love Supreme - 1964”. Demorei um pouco para assimilar aquela confusão de sons, aquela ironia nem um pouco sutil, mas algo me chamou a atenção na qualidade nada peculiar de um saxofonista por nome de John Coltene impressa na capa do cassete. Notas difusas, infinitos valores lógicos entre o falso tocar e o verdadeiro sentido até então não ouvido de um músico que delimitava uma formula alongada de fazer musicas em relação ao tradicional modo de gravar por outros artistas. "Trane" como era chamado entre os amigos, explorou o limiar de suas canções, ao ponto de coloca-la em evidência com o espiritual. Herança de seus familiares, principalmente de John Robert Coltrane, seu pai, um alfaiate que tocava violino e Ukulele, sua mãe cantora do coro da igreja Metodista Africana Episcopal de Sião, presidida pelo seu avô - o Reverendo William Blair, deixou influencias que o acompanhou pelos resto de sua vida. Considerado pela crítica especializada como o maior sax tenor do jazz e um dos maiores jazzistas e compositores deste gênero de todos os tempos, sua influência no mundo da música ultrapassa os limites do jazz, indo do rock até a música erudita minimalista. Sem entrar em maiores detalhes, deixo-os para os especialistas e trago este fantástico albúm por nome de "Coltrane For Lovers" de 63, num resumo da carreira In Love do saxofonista no decorrer sua fase como compositor e músico. Na verdade, um trabalho magnifico com gravações feitas entre os anos de 1961 e 1963 com grandes nomes: Johnny Hartman, Duke Ellington, Roy Haynes, McCoy Tyner entre outros gigantes. "Coltrane For Love" expôe o lado sensível de Trane bem como clareza metalicas de seu sax, comtrapondo o brilho nas notas em cada sopro. Um legado para os amantes do músico assim como uma reunida fase romantica que poucos, alem de suas duas esposa, presenciou. Faixas 01,03,05,10 são de "John Coltrane and Johnny Hartman" (1963) , as 02,04,6,11 de "Ballads" (1962), a 09 de "Coltrane" (1962), a 07 de "Impressions" (1963) e 08 de "Duke Ellington and John Coltrane" (1962).

Faixas:
01 - My One And Only Love
02 - Too Young To Go Steady
03 - In A Sentmental Mood
04 - It's Easy To Remember
05 - Dedicated To You
06 - You Don't Know What Love Is
07 - After The Rain
08 - My Little Brown Book
09 - Soul Eyes
10 - They Say It's Wonderful
11 - Nancy (With The Laughing Face)

Músicos:
John Coltrane - Sax. Tenor
Duke Ellington - Piano (03,08)
McCoy Tyner - Piano (01,02,04,07,09,11)
Johnny Hartman - Vocals (01,05,10)
Aaron Bell - Baixo Acustico (03,08)
Jimmy Garrison - Baixo Acustico (01,02,05,07,09,11)
Reggie Workman - Baixo Acustico (04)
Roy Haynes - Bateria (07)
Elvin Jones - Bateria (01,06,09,11)
Sam Woodyard - Bateria (07)

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Boa audição - Namastê.

sábado, 21 de março de 2009

1978 - Ballads - Dexter Gordon

Dexter Gordon nem sempre foi relacionado como um expoente do bebop. O mal talvez tenha surgido a partir das precipitadas avaliações sobre sua origem. Gordon, afinal, nasceu em Los Angeles, tocou na orquestra de Lionel Hampton durante a adolescência, gravou com Nat King Cole e participou das bandas de Fletcher Henderson e Louis Armstrong. Um cenário de fato bem distante da atmosfera desenvolvida por Charlie Parker e sua turma. Mas Gordon mudou-se para Nova York e passou a tocar com Parker, Dizzy Gillespie e Bud Powell exatamente em 1945 quando o bebop florescia. O saxofonista aproveitava as folgas de seu trabalho oficial pela orquestra de Billy Eckstine para participar da formatação do bebop pelos clubes do Harley. E foi neste período que o saxofonista ganhou prestígio como solista e líder de seu próprio grupo. Apos passar 15 anos morando em Paris e Copenhaque foi em 1976 ao retornar para os EUA, fez varias apresentações no clube Village Vanguard, com grande sucesso. Em 1986 no filme, Por Volta da Meia-Noite (Round Midnight - Direção de Bertrand Tavernier) onde retratava exatamente a figura do jazzista incompreendido nos Estados Unidos que buscava abrigo em uma Europa mais flexível. O filme, de fato, é influenciado pelas biografias de Bud Powell, Lester Young e do próprio Gordon, recebendo uma indicação para o Oscar de Melhor Ator. Ballads é uma fantástica coleção retirada dos álbuns gravado da Blue Note entre 1961 e 1968 (sendo a última faixa sido gravado ao vivo em 1978 no Live At The Keystone Korner - San Francisco). Dexter tem colaborações extraordinária, podemos encontrar com músicos de naipes de Horace Parla, Kenny Drew, George Cables, entre outros figurões que acompanhou neste periodo. Morreu em 25 de april de 1990 na Philadelphia - Pennsylvania aos 67 anos. Por ser uma copilação na fase de Gordom, as gravações foram realizadas no Van Gelder Studio, Englewood Cliffs - New Jersey no periodo de 06 de maio de 1961 a 27 de maio de 1965. Na CBS Studios, Paris - França ente 23 de maio de 1963 a 02 de junho de 1964 e no Live at the Keystone Korner, San Francisco, Califórnia em 16 setembro, 1978. Item essêncial em uma coleção e uma boa recomentação para que não conhece e pretende conhecer Dexter Gordo a voz dramática e sofisticada do bebop.

Faixas:
01 - Darn That Dream
02 - Don't Explain
03 - I'm A Fool To Want You
04 - Ernie's Tune
05 - You've Changed
06 - Willow Weep For Me
07 - Guess I'll Hang My Tears Out To Dry
08 - Body And Soul (live)

Musicos:
Dexter Gordon - Sax Tenor
Freddie Hubbard - Trompete
Donald Byrd - Trompete
Sonny Clark - Piano
Barry Harris - Piano
Bud Powell - Piano
George Cables - Piano
Horace Parlan - Piano
Kenny Drew - Piano
Neils-Henning Orsted Pedersen - Baixo Acústico
Paul Chambers- Baixo Acústico

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Boa aldição - Namastê.

Prêmio Nat Hentoff

Miles Davis e sua esposa, recebe o Prêmio de Nat Hentoff pelas maõs de Jet Magazine em 26 de janeiro de 1956

1988 - Live Avignon 1988 - Miles Davis

Uma das coisa que o genio de Miles tinha de sobra era sempre esta na penumbra. Musico de talento sobrenatural, sempre deixou escapar algumas facetas - principalmente nos seus ultimos anos - onde a impresna e até fas ficavam perprexo. Após um acidente automobilístico que esmagou suas pernas em 1972 e corroído pela heroína, Miles se retirou de cena do jazz até os idos de 1981,(neste periodo muitos boatos correram os cantos de ponta aponta). Em sua volta, explorou ritmos mais modernos como: funk, dance music eletrônica, hip hop em outras variações tematicas. Neste meio tempo um dos bate-bocas notorios entre astros do jazz envolveu Miles Davis e o young Lions da nova geração de musicos neo-bopper, o trompetista Wynton Marsalis. Tradicionalista e dono de uma postura invejavel, Marsalis criticou em uma entrevista os discos de Davis que neste periodo andava flertando com o funk e a dance music nos anos 80. Marsalis comentou "Ele é um velho querendo parecer jovem" - o convite foi feito. Miles sem pensa deu o troco no mesmo tom: "Wynton é um jovem querendo parecer velho". Polemicas a parte a verdade é que esse episódio ocorreu aqui mesmo no Brasil, precisamento na cidade do Rio de Jeneiro, em agosto de 1986. Miles fazia uma temporada no caneção na divulgação do albúm "You're Under Arresten" (com releitura de "Time After Time" - Cyndi Lauper e "Human Nature" de Michael Jackson), quanto Marsalles se apresentava no festiva Free Jazz no Hotel Nascional em São Conrado. Duelos aceitos, briga montada. Até o estilo de vestir de cada um entrou na briga. "Quem é esse jovem vestido de velho executivo", Miles solta os farapos sem olhar no passado quando começou sua carreira com terno, gravata e tudo."Quem é esse velho fantasiado de hippie" revidou á altura Marsalles. Resulta: em entrevista, Miles disse que aquilo foi a gota d´água e rompeu com a Columbia, sua casa por mais de 30 anos, já que os figurões da gravadora pediram pra Miles ligar pra Marsalles - a nova galinha-de-ouro da gravadora - e o comprimentasse pelo seu aniversário. Miles que não costumava a dar bom dia nem pra sua mulher, ficou injuriado e pediu conta. Miles assinaria com a Warner Brothers logo após. Mesmo depois de sua morte, Miles continou gerando polêmica. Em 2006 seu nome entrou para o Rock and Roll Hall of Fame. A decisão desagradou a roqueiros e jazzófilos. Miles foi um dos maiores e mais polêmicos gênios do jazz. Do bebop ao hip hop, passando pelo rock e o funk, ele ousou de tudo. Suas atitudes pessoais eram igualmente provocativas, ostentava riqueza, desafiava o público e se indispunha com a polícia. Neste concerto, sua ideia era um instrumental "Nada Compara 2U", carregado de instrumentos eletronicos,funk / rock e toques improvisados, deixando Avignon, cidade do Sul de França facinada. Este album só foi lançado na Europa com tiragem limitadas, não fazendo parte da discografia oficial por se tratar de uma copilação dos shows que Miles faz na cidade de Avignon.

Faixas:
01 - Tutu
02 - Movie Star
03 - Splatch
04 - Time After Time
05 - Wayne's Tune
06 - Full Nelson

Musicos:
Miles Davis - Trompete e Teclado
Kenny Garrett - Flauta(as-fl)
Foley McCreary - Guitarras
Robert Irving III - Sintetizadores
Adam Holzman - Sintetizadores
Darryl Jones - Bateria
Rudy Bird - Percurssão

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Boa audição - Namastê.

quinta-feira, 19 de março de 2009

John William Coltrane


John Coltrane, Southside Chicago - April 1941
Fotografia por: Russell Lee.

John William Coltrane

John Coltrane - 1960, utilizada como pano de fundo para as fotos da iTunes Store - NYC.
Fotografado pelo: Francis Wolff.

Chesney Henry Baker Jr.

Chet Baker's 'Ax' and his 1954 Caddy - 1954
Fotografado por: William Claxton

Miles Dewey Davis Jr. III

Miles Davis, Los Angeles - 1956
Fotografado por: William Claxton

Ella Jane Fitzgerald

Ella Fitzgerald sinsing to Duke Ellington and Benny Goodman - NYC 1949
Fotografado por: Herman Leonard

Novo Começo - Nova Fase.

Amigos e Companheiros
Estamos de volta depois de quase dar a volta ao mundo.
Uma vez mais, meus agradecimentos a todos que visitaram o blog e aos colaboradores que deram uma força extra a minha ausencia. Digo e repito que teremos novidades e uma nova fase no blog.
Sejam bem vindos.