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domingo, 27 de junho de 2010

Lady Day: The Complete Billie Holiday on Columbia (1933-1944)Vol 04

Quando a Dor Encontra Desgraças e Fome

"Meu nome, Eleanora, era complicado demais para pessoas falarem. Além do mais eu gostava dele. Especialmente depois que minha avó o encurtou e berrava "Nora!" para mim chamar da varanda dos fundos. Meu pai começou a me chamar de Bill, porque eu era um verdadeiro moleque. Eu não me importava, mas queria ser bonitinha também e ter um nome bonito. Então me decidi por Billie e fiz questão de que vingasse. O tempo todo em que eu trabalhava em Filadélfia e Nova York, minha mãe me mandava roupas dadas pelos brancos que a empregavam. Eram sobras, naturalmente, mas muito bonitas e eu era sempre a garota mais elegante do quarteirão quando me vestia no capricho. Minha mãe sabia que eu não gostava de morar com meus avós e com a prima Ida. Ela mesma também não gostava. Mas a única providência que podia tomar era trabalhar o mais que pudesse no norte e economizar cada centavo. E foi o que fiz. Depois que papai pegou a estrada com os McKinney´s Cotton Pickers, ele simplesmente desapareceu. Depois consegui um emprego na orquestra de Fletcher Hendersom. Mas estava sempre em excursão e um dia souberam que conseguiu o divórcio e se casou com uma antilhana chamada Fanny. Quando minha mãe finalmente voltou a Baltimora, tinha novecentos dórares de economias. Comprou uma casa muito elegante na avenida Pensilvânia, no norte de Baltimora, o bairro das pessoas de classe. Pretendia alugar quartos para pensionistas. Viveríamos como grandes senhoras e ia ficar numa boa. Todas as grandes putas usavam imensos chapéus de veludos vermelho com pluma de ave-do-paraíso. Aquilo era o máximo. Não se comprava um por menos de vinte e cinco dólares, um montão de dinheiro nos anos 20. Sempre quis que minha mãe tivesse um desses chapéus e quando ela finalmente conseguiu comprar um, eu amei tanto que criava caso se ela não o usasse desde o momento que que se levantava pela manhã até a hora de ir para a cama a noite. Se saia de casa sem chapéu, eu o levava para ela. Ficava bonita com ela e eu achava que devia parecer bonita o tempo todo. Não tinha muito mais do que um metro e meio e pesava menos de trinta e seis quilos. Em seu chapéu de veludo vermelho com pluma de ave-do-paraíso, ela parecia uma boneca viva". Billie Holiday Lady Sings the Blues – A autobiografia dilacerada de uma lenda do jazz, Por William Dufty & Billie Holiday (Jorge Zahar)

I Cant Get Started


You Go to My Head


Faixas:
01. Nice Work If You Can Get It (1)
02. Things Are Looking Up (1)
03. My Man (1)
04. Can't Help Lovin' Dat Man (1)
05. My First Impression Of You (2)
06. When You're Smiling (2)
07. I Can't Believe That You're In Love With Me (2)
08. If Dreams Come True (2)
09. Now They Call It Swing (2)
10. On The Sentimental Side (2)
11. Back In Your Own Backyard (2)
12. When A Woman Loves A Man (2)
13. You Go To My Head (3)
14. The Moon Looks Down And Laughs (3)
15. If I Were You (3)
16. Forget If You Can (3)
17. Having Myself A Time (4)
18. Says My Heart (4)
19. I Wish I Had You (4)
20. I'm Gonna Lock My Heart (And Throw Away The Key) (4)
21. The Very Thought Of You (6)
22. I Can't Get Started (6)
23. I've Got A Date With A Dream (6)
24. You Can't Be Mine (6)

Musicos:

(1) Sessão de 01 de Novembro de 1937, New York - Teddy Wilson & His Orchestra
Billie Holiday - Vocal
Buck Clayton - Trompete
Prince Robinson - Clarinete
Vido Musso - Sax Tenor
Teddy Wilson - Piano
Allan Reuss - Guitarra
Walter Page - Baixo Acustico
Cozy Cole -Bateria

(2) Sessão de 06 de janeiro de 1938, New York - Teddy Wilson & His Orchestra
Billie Holiday - Vocal
Buck Clayton - Trompete
Benny Morton - Trombone
Lester Young - Sax Tenor
Teddy Wilson - Piano
Freddie Green - Guitarra
Walter Page - Baixo Acustico
Jo Jones - Bateria

(3) Sessão de 11 de Maio de 1938, New York - Billie Holiday & Her Orchestra
Billie Holiday - Vocal
Bernard Anderson - Trompete
Buster Bailey - Clarinete
Babe Russin Sax Tenor
Claude Thornhill - Piano
John Kirby - Baixo Acustico
Cozy Cole - Bateria

(4) Sessão de 23 de Junho de 1938 New York Billie Holiday & Her Orchestra
Billie Holiday - Vocal
Bernard Anderson - Trompete
Buster Bailey - Clarinete
Babe Russin - Sax Tenor
Claude Thornhill - Piano
Allan Reuss - Guitarra
John Kirby - Baixo Acustico
Cozy Cole - Bateria

(5) Sessão de 24 de Julho de 1938, New York Artie Shaw and his Orchestra
Billie Holiday - Vocal
Chuck Peterson, John Best-Claude Bowen - Trompetes
George Arus, Ted Vesely, Harry Rogers - trombones
Artie Shaw - Clarinete
Les Robinson, Hank Freeman - Saxs Alto
Tony Pastor, Ron Perry - Saxs Tenor
Lester Burness - Piano
Al Lavola - Guitarra
Sid Weiss - Baixo Acustico
Cliff Leeman - Bateria

(6) Sessão de 15 de Setembro de 1938, New York - Billie Holiday & Her Orchestra
Billie Holiday - Vocal
Buck Clayton - Trompete
Dickie Wells - Trombone
Lester Young - Clarinete & Sax Tenor
Margaret ‘Queenie’ Johnson - Piano
Freddie Green - Guitarra
Walter Page - Baixo Acustico
Jo Jones - Bateria


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Boa audição - Namastê.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Lady Day- The Complete Billie Holiday on Columbia (1933-1944)Vol 06

Lady Day - Fragmentos as Portas do Inferno

No auge da fama em 1941, Billie casou-se com Jimmy Monroe. Foram os constantes casos de Monroe com outras mulheres que fizeram com que Billie compusesse uma de suas mais belas canções, Don’t Explain, escrita depois de ver o marido chegar em casa com a roupa manchada de batom. Billie diz que este casamento desastrosos foi um dos motivos pelo qual começou a fazer uso de heroína. Já era alcoolatra, fumante de nicotina e maconha e uso das drogas pesadas com ópio, heroína e das outras que se tornaram populares nos anos 40. “Quando eu estava muito louca, estava muito louca e ninguém me causava problemas. Nem os tiras, nem o imposto de renda, ninguém. Os problemas surgiram quando tentei largar.” Billie pediu ajuda para Joe Glaser e Tony Golucci (seu patrão no Famous Door). Eles lhe emprestaram um dinheiro e Billie internou-se por semanas em uma clínica de reabilitação, havia pedido sigilo absoluto e tudo parecia dar certo mas a informação vazou. Em 31946 contracenou ao lado de Louis Armstrong em um filme chamado New Orleans onde interpreta uma criada. Não foi fácil para a famosa e bem sucedida Lady Day aceitar esse papel, afinal ela já havia mesmo trabalhado como criada e havia lutado a vida toda para nunca mais ser criada de ninguém. “Depois de ter ganho mais de um milhão de dólares, me estabelecido como uma cantora de bom gosto e dignidade, era realmente uma merda ter que ir para Hollywood para acabar fazendo uma empregadinha de faz-de-conta” disse. Quando finalmente foi assistir o filme, aí sim ficou decepcionada. Havia tantos cortes com ela mal aparecia! Nunca mais fez outro filme. Depois da decepção com o filme, a recente morte da mãe e dependência das drogas o que mais falta?. Lady estava sendo perseguida pela polícia desde que havia deixado a clínica, já fazia um ano. Quando terminou a ultima apresentação da temporada no Clube Onyx, na filadélfia em maio de 1947, pegou um táxi e dirigiu-se ao Grapion Hotel, onde dois agentes já a aguardavam no sagão com um mandato de prisão. Dessa vez ficou presa por cerca de 1 ano no Reformatório Federal Feminino de Alderson, West Virginia, onde sofreu crises terríveis de abstinência e chegou até a fabricar, escondido, uísque com cascas de batata fermentadas, mas era tão fedido que Billie foi obrigada a abandonar a prática para que não fosse descoberta. Quando finalmente deixou a prisão, Lady não parou de ser perseguida. Teve que amargar até o fim de sua vida a total proibição por parte da polícia de se apresentar em qualquer clube de Nova York, o que em muito prejudicou sua carreira. Os anos 50 foram de prisões regulares, perda da carteira de motorista, perda de registro profissional. Não podia mais cantar em locais onde havia venda de álcool, ou seja, fecharam-se as portas da carreira ao vivo, mas a venda dos discos garantia uma boa qualidade de vida no plano material. A partir de 1957 as drogas e o álcool detonaram a matriz vocal que se tornou mais e mais rouca e arrastada. De fevereiro de 1958 a maio de 1959, em Londres, ainda participou do Chelsea At Nine Show. De volta aos Estados Unidos, com graves problemas cardíacos e hepáticos, ficou em prisão domiciliar por porte de drogas, outra vez. O desfecho não poderia ser outro. Com o fígado e o coração em frangalhos, Billie morreu na manhã de 17 de julho de 1959. Os capítulos finais de sua vida foram lamentavelmente dignos de uma trajetória marcada pela pobreza, pela perseguição policial e pela tragédia: Billie não viveu o suficiente para apreciar a avalanche de livros, biografias, ensaios, teses de mestrado, textos explicativos em CDs, críticas, discografias, filmes (como o de 1972, estrelado por Diana Ross), referências em obras sobre jazz e documentários de tv. Dicção perfeita, mesmo nos tempos finais quando precisava ser amparada para cantar, o estilo inconfundível, a criatividade na improvisação compensavam a gama vocal limitada. A persona non grata” tornou-se uma deusa, um mito, a melhor vocalista do século XX.

Georgia on My Mind

Body and Soul



Sidemen:
Lester Young - Sax Tenor
Ben Webster - Sax Tenor
Johnny Hodges - Sax Alto
Artie Shaw - Clarinete
Benny Goodman - Clarinete
Roy Eldridge - Trompete
Teddy Wilson - Piano & outros....

Faixas

01. Some Other Spring
02. Our Love Is Different
03. Them There Eyes
04. Swing, Brother, Swing
05. Night And Day
06. The Man I Love
07. You're Just A No Account
08. You're A Lucky Guy
09. Ghost Of Yesterday
10. Body And Soul
11. What Is This Going To Get Us?
12. Falling In Love Again
13. I'm Pulling Through
14. Tell Me More-More Then Some
15. Laughing All My Life
16. Time On My Hands (You In My Arms)
17. I'll All For You
18. I Hear Music
19. The Same Old Story
20. Practice Makes Perfect
21. St. Louis Blues
22. Loveless Love
23. Let's Do It Again
24. Georgia On My Mind

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Boa audição - Namastê.





sábado, 12 de junho de 2010

Lady Day: The Complete Billie Holiday on Columbia (1933-1944)Vol 02

Gardênia no cabelo

Um manda-chuva do showbiz da época, impressionado com uma jovem cantora queria que ela fosse contratada pelo Lafayette Theatre, uma grande casa noturna de Nova York animada pelas big bands em dias de depressão e lei seca. Tentando convencer o dono do teatro, ele ouviu a pergunta sobre o estilo da moça. Não conseguiu responder e depois de algumas tentativas de definição, desistiu: “Não sei o que é mas você tem de ouvi-la”. A cantora que já no começo de carreira escapava a rótulos e magnetizava os ouvintes era a única e maravilhosa Billie Holiday. Depois de ser ouvida pelo figurão, ela foi contratada para um programa badalado da casa, um dos muitos que fez. Billie pavimentou uma carreira de estrela com canções inesquecíveis e registros inigualáveis de standards. Para muitos a maior cantora de jazz de todos os tempos. Mas, passados 50 anos depois sua morte e certamente uma das maiores influencias vocais entre as cantoras americanas, não é de se admirar se alguém repetir a mesma sentença. “Não sei o que é, mas você tem de ouvi-la”. É preciso ouvir clássicos como Strange Fruit, Body and Soul, The Very Though of You, Yesterdays, My Old Flame e tantos, tantos outros na sua voz ligeiramente rouca, ao mesmo tempo sensual e emotiva, suave e marcante, além de um fraseado único, que nem as outras cantoras da orquestra conseguiam imitar. E os músicos continuavam pedindo para Billie ensinar-lhes... Lady Day, como seria apelidada, era realmente inclassificável. Com Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan, formou a tríade das grandes cantoras de jazz. Ella e Sarah tinham extensão e recursos vocais formidáveis, além de terem redimensionado o swing, o bebop e o cool jazz. Billie que aprendeu a cantar de ouvido, principalmente na infância pobre em Baltimore, tinha o dom de revestir as músicas que interpretava com uma atmosfera bluesy – embora não fosse uma cantora de blues –, essencialmente triste e comovente. Por isso apreciava tanto o trompetista Lester Young, que conhecera em jam sessions com o instrumento “todo remendado com fitas adesivas e elásticos”. Lester era tão surpreendente quanto Billie, seus solos tão melancólicos que quando estavam juntos, pareciam dois instrumentos correspondentes: voz e sax . Foi Lester, inclusive, quem lhe deu o famoso apelido. O “duo” é um dos exemplos das boas parcerias que a cantora fez. Afinal não é qualquer um que tem no currículo gravações e apresentações com as orquestras de mestres como Count Basie, Benny Goodman (com quem fez sua primeira gravação, em 1933) e Artie Shaw. Foi longe a menina pobre que nasceu Eleanora Fagan, na Filadélfia. Era filha de um guitarrista e banjista, que se separou da mãe quando Billie ainda era bebê. Ela e a mãe sobreviveram de subemprego em Baltimore, ate decidirem mudar para Nova York, e se instalaram no Harlem. Foi lá que se envolveu com prostituição, segundo ela. Um dia, pra evitar o despejo saiu de casa e acabou fazendo um teste para dançarina de casa noturna. Um desastre. Mas o pianista com pena certamente do seu desespero perguntou se ela sabia cantar. A garota cantava por prazer mas não sabia que sabia. Saiu de lá com dinheiro para pagar o aluguel – e seu primeiro “contrato”. Daí, trilhou uma carreira de shows em clubes e fez suas primeiras gravações. Participou do filme New Orleans (em 1947), interpretando uma doméstica – e odiou! Em 1956, publicou a autobiografia Lady Sings the Blues. A ideia foi do marido, o mafioso Louis McKay. O objetivo era que a história chegasse aos cinemas, numa época de algumas cinebiografias de sucesso. Assim, o mercenário e violento McKay – mas que, justiça seja feita, tentou livrar Billie do vício da heroína – descolaria alguma grana. Mas o filme caso de uma Estrela só saiu em 1972. O papel principal foi para Diana Ross. Fome e amor – Nem Billie mesma sabia de onde vinha seu estilo. Dos discos de Bessie Smith e Louis Armstrong que, ainda garota, pagava para ouvir num dos bordéis de Baltimore, reduto do jazz, onde limpava escadarias das casas. “O que posso dizer? Cantar, no meu caso, nada tem a ver com elaborar, arranjar, ensaiar. É só me dar uma canção que posso sentir. Existem algumas canções que sinto tão intensamente que não aguento cantá-las, mas isso é uma outra história. Interpretar canções como The Man I Love ou Porgy não é mais do que sentar no chinês e comer pato assado (prato que ela adorava). Eu vivi canções como estas. Quando as canto, vivo-as de novo”, disse. Não à toa, várias músicas do seu repertório poderiam muito bem fazer parte da trilha sonora de sua vida. Don’t Explain foi feita depois que ela achou marcas de batom na camisa do primeiro marido, Jimmy Monroe. “Já me disseram que ninguém canta a palavra ‘fome’ como eu. Ou a palavra ‘amor’”, declarou Billie, cuja influência se espalhou pela música americana. Sua música vem carregada de experiências de uma vida trágica, que inclui violência sexual aos dez anos, amores conturbados, internações hospitalares e passagens pela cadeia. Morreu jovem, aos 44 anos, no dia 17 de julho de 1959, envelhecida pelo excesso de drogas e álcool, com saúde precária, voz prejudicada, pobre. Tinha menos de um dólar no banco. As enfermeiras acharam outros 750 dólares presos a sua vagina com fita durex que ela antes do último sacramento mandou entregar ao jornalista William Dufty, seu ghost writer (Escritor-fantasma, pessoa que tendo escrito uma obra ou texto, não recebe os créditos de autoria). O funeral, com 2,5 mil pessoas, foi pago por um fã rico, bem como um lugar para a sepultura. Talvez, descontente com a própria decadência, se pudesse escolher a música para cantar aquele momento, seria Please, Don’t Talk About Me When I’m Gone, uma canção de despedida amorosa que pode ser traduzida como “por favor, não fale de mim quando eu tiver partido”. Mas isso é impossível. ___________
Fonte: Joceval Santana - A Tarde Online.

Sentimental and Melancholy


If My Heart Could Only Talk


Sidemen:
Lester Young - Sax Tenor
Ben Webster - Sax Tenor
Johnny Hodges - Sax AltoArtie Shaw - Clarinete
Benny Goodman - Clarinete
Roy Eldridge - Trompete
Teddy Wilson - Piano

Faixas:
01. A Fine Romance
02. I Can't Pretend
03. One, Two, Button Your Shoe
04. Let's Call A Heart To Heart
05. Easy To Love
06. With Thee I Swing
07. The Way You Look Tonight
08. Who Loves You?
09. Pennies From Heaven
10. That's Life I Guess
11. I Can't Give You Anything But Lo...
12. One Never Knows, Does One?
13. I've Got My Love To Keep Me Warm
14. If My Heart Could Only Talk
15. Please Keep Me In Your Dreams
16. He Ain't Got Rhythm
17. This Year's Kisses
18. Why Was I Born?
19. I Must Have That Man
20. The Mood That I'm In
21. You Showed Me The Way
22. Sentimental And Melancholy
23. My Lost Affair

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Boa audição - Namastê.