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domingo, 1 de março de 2020

2004 - Jazz Ballads 10 - Stan Getz





Artista: Stan Getz
Lançamento: 2004 
Selo: Membran Music
Gênero: Sax Tenor, Bossa Jazz
Stan Getz saxofonista tenor de jazz nascido como Gayetsky Stanley foi fortemente influenciado por Lester Young e tornou-se conhecido por seu tom leve e etérea abordagem ao tocar com os bandleaders Stan Kenton, Jimmy Dorsey, Benny Goodman e Woody Herman na década de 40. Com os sax-tenores Zoot Sims, Jimmy Giuffre e Herbie Steward que possuíam abordagem e sonoridade semelhantes foram apelidados de ‘The Four Brothers’ e contratados por Woody Herman. Stan Getz é colocado, por críticos, entre os cinco saxtenoristas revolucionários da história do jazz, os outros seriam Coleman Hawkins, Lester Young, Sonny Rollins e John Coltrane. Na década de 50 foi o tenorista máximo, e é um dos artífices do cool jazz. Respeitado pelos colegas, pelos críticos e pelo público ganhou o apelido de ‘The Sound’. Quando deixou a orquestra de Herman, Getz já possuía renome e passou a tocar como líder em pequenos conjuntos. Na década de 1960, foi o principal divulgador da bossa nova. Seu disco com João Gilberto foi um grande sucesso comercial e se tornou cult e vieram outros discos de música brasileira ao longo de décadas. Tocou com Chet Baker e Gerry Mulligan, como ele, expoentes do cool jazz, mas Getz não era apenas um músico cool assim como acontecia com Gerry Mulligan ele foi influenciado pelo bebop e também tocou com Dizzy Gillespie. Suas improvisações nos temas em andamento rápido são surpreendentes. Sua obra continuou a ser de improviso, expressiva, emocional e altamente melódica.
Boa audição - Namastê

domingo, 6 de maio de 2018

Gravadora 'Blue Note Records'

A ‘Blue Note Records’ é uma gravadora norte-americana de jazz fundada em 1939 por Alfred Lion. O seu nome tem origem no termo de jazz e blues, blue note, que é uma nota musical que provém das escalas usadas nas canções de trabalho praticadas pelos povos afro-americanos. A característica musical resultante imprime um caráter de lamento à música podendo considerar-se que tenha surgido como uma consequência da dureza do trabalho nos campos. Consiste em criar uma nota que não consta na escala diatônica tradicional. Esta herança escalar migrou mais tarde para o universo jazzístico. A 'Blue Note Records' esteve desde cedo mais associada ao estilo 'hard bop', um gênero influenciado pelo rhythm and blues, gospel e blues, que desenvolveu-se durante as décadas de 1950 e 1960. Mas, a gravadora incluia também bebop, soul, blues, rhythm and blues e gospel. Horace Silver, Jimmy Smith, Freddie Hubbard, Lee Morgan, Art Blakey e Grant Green estavam entre os principais artistas da editora. Após a 2ª Guerra Mundial, no entanto, quase todos os músicos mais importantes gravariam para a 'Blue Note'.
Em 1925, aos 16 anos, Alfred Lion notou um cartaz de concertos para orquestra que aconteceria perto do seu local favorito de patinação no gelo em sua nativa Berlim, na Alemanha. Ele tinha ouvido muitos discos de jazz de sua mãe e começou a se interessar pela música, mas naquela noite do concerto a sua vida mudou. O impacto do que ouviu tocado ao vivo explodiu dentro dele como uma paixão e o fez partir para Nova York em 1928 onde trabalhou nas docas e dormiu no Central Park para chegar mais perto da música que tanto amava. Em 1938, Lion foi ver o concerto ‘Spirituals to Swing’ no Carnegie Hall. O poder e a beleza do piano ‘boogie woogie', um estilo de blues, caracterizado pelo uso sincopado da mão esquerda ao piano, dos mestres Albert Ammons e Meade Lux Lewis balançou e apoderou-se de sua alma. Exatamente duas semanas depois trouxe os dois pianistas para um estúdio de Nova Iorque para fazer algumas gravações. Eles se revezavam ao piano e a longa sessão terminou com dois duetos impressionantes. A ‘Blue Note Records’ finalmente tornou-se uma realidade e Alfred Lion construiu uma das maiores empresas de registro musical de jazz do mundo.
No final de 1939, o seu amigo de infância Francis Wolff saiu da Alemanha de Hitler com destino aos Estados Unidos. Ele encontrou emprego em um estúdio fotográfico e juntou forças com Alfred Lion no projeto ‘Blue Note’. No final dos anos 1940, o jazz havia mudado novamente, e Lion e Wolff já não podiam resistir mais ao movimento do bebop, uma das correntes mais influentes do jazz. O saxofonista Ike Quebec tornou-se um amigo íntimo e conselheiro para os dois. Logo eles estavam gravando Fats Navarro, Bud Powell, Tadd Dameron, Thelonious Monk, Art Blakey, entre outros. Lion e Wolff eram especialmente fascinados por Thelonious Monk e ajudaram a sua carreira em todos os sentidos possíveis. Apesar da resistência dos críticos musicais e das vendas fracas, eles gravaram com ele até 1952. O caso de Monk foi o primeiro grande exemplo do que Horace Silver descreveu em uma entrevista de 1980: 'Alfred Lion e Frank Wolff eram homens de integridade e realmente fãs de jazz. Deram a vários músicos a chance de gravar quando todas as outras gravadoras não estavam interessadas. E eles apoiavam o artista, mesmo que ele não estivesse vendendo quase nada.'
Em 1954, a ‘Blue Note’, partiu em direção a um sistema que foi muito semelhante a uma companhia de teatro usando um elenco de 'sidemen', músicos profissionais contratados para executar ou gravar com um grupo do qual não era um membro regular; e líderes que assegurassem a criatividade e a confiabilidade. Logo depois a gravadora colocou em movimento uma outra tendência do jazz. Seguindo o conselho de Babs Gonzales e outros músicos, Alfred Lion e Frank Wolff se aventuraram a ouvir um pianista da Filadélfia, que tinha abandonado o seu instrumento original e agora tocava um órgão Hammond no canto de um armazém alugado. E assim ouviram pela primeira vez Jimmy Smith em 1956, no seu primeiro show em Nova York. Descrito por Alfred como uma visão impressionante, um homem de rosto contorcido, agachado sobre o teclado em agonia aparente, os dedos em vôo e os pés que dançavam sobre os pedais. Um som que ele nunca tinha ouvido antes. Foi estarrecedor. Ao mesmo tempo, Wolff conheceu Reid Miles, um artista comercial, que era um devoto fã de música clássica. Miles se tornou o designer para o selo por 11 anos e criou gráficos maravilhosos para as capas dos discos. Os detalhes fizeram a diferença.
Na década seguinte a ‘Blue Note’ passou para um patamar mais elevado na indústria fonográfica. Com álbuns que foram sucessos inesperados, que tiveram longas estadias nas paradas pop além de continuar a sua tradição 'hard bop'. Alfred Lion permaneceu até meados de 1967, quando problemas de saúde o forçaram a se aposentar. Frank Wolff e Duke Pearson dividiram as tarefas de produção, mas o jazz foi se movendo para um novo ciclo de tempos difíceis, economicamente e artisticamente. A cena não fornecia um ambiente no qual poderia nutrir jovens talentos e se perpetuar. Frank Wolff se afastou da ‘Blue Note’ até sua morte em 1971. A gravadora conseguiu sobreviver através de um programa de reedições e material inédito. Esse programa sobreviveu até 1981. Em meados de 1984, foi contratado Bruce Lundvall para ressuscitar a etiqueta. E a ‘Blue Note’ renasceu. Fonte: Pintando Musica
Boa leitura - Namastê

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

1960 - Crazy! Baby - Jimmy Smith


Artista: Jimmy Smith
Álbum: Crazy! Baby
Lançamento: 1960
Selo: Blue Note Records
Gênero: Jazz, Soul Jazz
Sonnymoon for Two (by Sonny Rollins)
Jimmy Smith - organ,hammond, Donald Bailey - drums & Quentin Warren - guitar. 
Recorded, January 04, 1960 Van Gelder Studio, Englewood Cliffs - New Jersey.
Boa audição - Namastê

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Jimmy Smith Trio, Live on Jazz Scene USA 1962




The Jimmy Smith Trio
 Jimmy Smith - Organ, Quentin Warren - Guitar and Donald Bailey - Drums
performs Walk on the Wild Side,  Mack the Knife, The Champ

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

1983 - Keep On Comin - Jimmy Smith

 
Artista: Jimmy Smith
Álbum: Keep On Comin
Lançamento: 1983
Selo: Elektra Musician
Gênero: Hard Bop, Soul Jazz
01 - Keep On Comin' 12:38
(Jimmy Smith)
 
Jimmy Smith - Organ, piano, Kenny Burell - Guitar, 
Johnny Griffin - Sax, Mike Baker - Drums. Tenor.  Recorded at the Atlanta
Free Jazz Festival, Atlanta, Georgia. 09-03-1983
Boa audição - Namaste

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

1962 - Plays Fats Waller - Jimmy Smith

Artista: Jimmy Smith
Álbum: Plays Fats Waller
Lançamento: 1962
Selo: EMI
Gênero: Jazz
01 - Everybody Loves My Baby
(Jack Palmer, Spencer Williams)
Jimmy Smith - organ, Quentin Warren - guitar. Donald Bailey - drums.
Recorded at Rudy Van Gelder Studio in Hackensack, New Jersey, 
on January 23, 1962
Boa audição - Namaste

sábado, 2 de março de 2013

1959 - Home Cookin - Jimmy Smith

  Artista: Jimmy Smith
Album: Home Cookin
Lançamento: 1959
Selo: Blue Note
Genero: Jazz,Hard Bop, Soul Jazz
Codec: MP3
 
01 - See See Rider
Boa audição - Namaste

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

1958 - House Party - Jimmy Smith

A House Party do organista Jimmy Smith com performances gravadas nos anos de 1957 e 1958 e lançado pelo selo Blue Note é sem sombra de duvida um trabalho de referencia pra maioria dos músicos que toca esse instrumento, bem como a liberdade que suas mãos oferecem numa criatividade impar e esplêndida para um instrumento marginalizado nas fileiras do jazz até então. Lindsay Planer no guia "Allmusic" premiou com o álbum 4 estrelas e afirmou que "O verdadeiro prazer reside na experiência de ouvi-la". O álbum foi relançado em 2000 com uma faixa bônus "Confirmation" do mestre "Parker" no formato digital.

Artista: Jimmy Smith
Album: House Party
Lançamento: 1958
Datas de Gravação: 25/08/57 - 25/02/1958
Selo: Blue Note
Genero: Jazz / Hard Bop, Soul Jazz

Faixas:
01 - Au Privave (Charlie Parker)
02 - Lover Man (Jimmy Davis, Ram Ramirez, James Sherman)
03 - Just Friends (John Klenner, Sam M. Lewis)
04 - Blues After All (Kenny Burrell)
05 - Confirmation (Parker) - Faixa Bonus

Musicos:
Jimmy Smith – organ
Lee Morgan - Trumpete (1, 3, 4 & 5)
Curtis Fuller - Trombone (3 & 4)
George Coleman - Sax Alto (3 & 4)
Lou Donaldson Sax Alto (1, 2 & 5)
Tina Brooks - Sax Tenor (1 & 5)
Kenny Burrell - Guitarra (1, 4 & 5)
Eddie McFadden - Guitarra (2 & 3)
Donald Bailey Bateria (2, 3 & 4)
Art Blakey - Bateria (1 & 5)

Gravado no "Manhattan Towers", Nova Iorque no dia 25 de agosto de 1957 (faixas 3 e 4) e 25 de fevereiro de 1958 (faixas 1, 2 e 5)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

1960 - Back at the Chicken Shack - Jimmy Smith

Era uma vez um rapaz chamado Jimmy Smith que resolveu comprar um órgão Hammond B-3, que era um instrumento muito característico das igrejas nos Estados Unidos. Jimmy alugou um galpão, e lá ficou por cerca de um ano, somente com seu órgão e sua música. Quando ele finalmente saiu de lá, havia criado um som novo, que revolucionou totalmente a maneira como o tal órgão Hammond B-3 era tocado. Foi assim que nasceu o Soul Jazz, que fez com que Smith fosse chamado de "O Incrível" pela indústria musical nos anos 60. Back At The Chicken Shack é, sem dúvida, o melhor álbum de Smith, com um balanço incansável, harmonicamente sofisticado e autêntico. Gravado em 25 de abril de 1960, o disco revelou o saxofonista Stanley Turrentine, mas também foram cruciais as contribuições da guitarra elegante e econômica de Kenny Burrell e da bateria irresistível de Donald Bailey. O curioso é que embora se chame Back At The Chicken Shack (De Volta Ao Galinheiro), o som que Jimmy Smith mostra algo totalmente sofisticado. Existe um certo minimalismo nas músicas, nada é exagerado demais, alto demais, enfim, nada é demais. O único exagero é o talento de Smith no órgão e de Turrentine no saxofone. Back On The Chicken Shack é um disco gostoso de se ouvir justamente pela falta de exageros, solos longos ou altos demais. Smith já ganharia pontos de qualquer forma, pois pegar um instrumento que era usado apenas nas igrejas, subverter totalmente a forma como ele é tocado e ainda criar um novo estilo musical em cima disso não é pra qualquer um. IN-PER-DI-VEL.

Album: Back at the Chicken Shack
Musico: Jimmy Smith
Lançamento: 1960
Selo: Blue Note


01 - Back At The Chicken Shack
02 - When I Grow Too Old To Dream
03 - Minor Chant
04 - Messy Bessie
05 - On The Sunny Side Of The Street


Donald Bailey - Bateria
Kenny Burrell - Guitarra
Jimmy Smith - Orgão
Stanley Turrentine - Sax. Tenor

Gravado em 25 de Abril de 1960, Van Gelder Studio, Englewood Cliffs, New Jersey. Boa audição - Namaste.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Momento Jimmy Smith



1994 - The Complete February 1957 Jimmy Smith Blue Note Sessions - (3CD Box Set)

Em 11, 12 e 13, de fevereiro de 1957, Jimmy Smith registrou material suficiente para encher cinco álbuns em uma ampla gama de configurações que resume a importância do trabalho que ele fez ao longo de sua carreira na Blue Note. As sessões de fevereiro foram apenas um ano depois que ele foi descoberto em "Paraíso Small" pela Blue Note nas mãos de seu fundador, Alfred Lion. Seu parceiro, Francis Wolff, lembrou os primeiros dias: "Foi seu primeiro show em Nova York - Uma semana Ele era uma visão deslumbrante de um homem em convulsões, rosto contorcido, curvado sobre em aparente agonia, seus dedos voadores, sua dança de pés sobre os pedais. O ar estava cheio de ondas... de som que eu nunca tinha ouvido antes. O barulho era demolidor. algumas pessoas se sentaram em volta, confuso, mas impressionado. " Ele foi saudado como "Bird do órgão." Miles Davis teve uma reação similar: ". Este gato é a oitava maravilha do mundo". Praticamente ninguém tinha considerado as possibilidades de uso do órgão no jazz até Jimmy Smith rasgar essa cortina de fumaça imperada por anos pelo piano. Ele desenvolveu seu próprio estilo e sua voz é quase em segredo, tocando R & B no piano ao redor de Philadelphia, mas gastando cada minuto livre sobre o órgão Hammond, primeiro alugando tempo em um dólar por hora de um revendedor do órgão até que ele pudesse finalmente dar ao luxo de comprar um. Uma verdadeira aula aos neófitos e uma retrospectivas aos veteranos do jazz.

ArtistA: Jimmy Smith
Album: The Complete February 1957 Jimmy Smith
Lançamento: 1957
Selo: Blue Note
Genero: Soul Jazz, Hard Bop


CD 1

01. Falling In Love With Love
02. First Night Blues
03. Funk’s Oats
04. Groovy Date
05. I Let A Song Go Out Of My Heart

CD 2

01. Zing! Went The Strings Of My Heart
02. I’m Getting Sentimental Over You
03. Simmertime
04. Plum Nellie
05. Plum Nellie (Alt. Tk.)
06. Billie’s Bounce
07. Yardbird Suite
08. There’s A Small Hotel
09. All Day Long



CD3
01. Somebody Loves Me
02. The Third Day
03. All The Things You Are
04. The Fight
05. There Will Never Be Another You
06. How High The Moon
07. Buns A Plenty
08. The Duel
09. Blue Moon
10. Cherokee

Musicos:
Jimmy Smith - Órgão Hammond
Donald Byrd - Trompete
Lou Donaldson - Sax Alto
Hank Mobley - Sax Tenor
Eddie McFadden - Guitarra
Kenny Burrell - Guitarra
Art Blakey - Bateria
Donald Bailey - Bateria

Boa audição - Namaste.


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