sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O Sagrado e Profano de Uma Lenda Chamada John Coltrane

Se existe o sagrado e o profano, então John Coltrane era a ponte entre essas duas esferas quase unica na vida desse grande musico e sua obra monumental no decorrer de sua carreira musical. Músico inquieto (é isso é fácil notar nos vídeos) ,onde como garoto Protegido de Miles Davis no seu primeiro quinteto de 1955 depois de ter assinado como a Culumbia Record, ao lado de lendas como o pianista Red Garland, o baixista Paul Chambers e o baterista Philly joe jones (seu apelido "Philly" vem do nome de sua cidade natal: Filadélfia, e para evitar homônimo com Jo Jones, baterista da Count Basie Orchestra). Em 1955 depois de ter se casado com sua musa inspirador Nirma Grubbs, que leva seu nome imortalizado num clássico pelo seu amado, grava seu primeiro album no quinteto "The New Miles Davis Quintet em 16 de novembro de 1955". Em 1956 depois de muito corre e corre pra cumprir contrato e depois de dois dias de sessão gravou os discos: Cookin' with the Miles Davis Quintet (1957), Relaxin' with the Miles Davis Quintet (1957), Workin' with the Miles Davis Quintet (1958) e Steamin' with the Miles Davis Quintet (1961), além do álbum "Round About Midnight" em outubro de 1956 pela Columbia Records. São grandes expoentes da fase embrionária tanto de Trane quanto de Miles que se firmavam como músicos de ponta. Mergulhado no mundo da droga e com sua carreira balançando no abismo, é demitido pelo seu mentor Miles Davis depois de tomar uma bronca após um show seguido de um murro no estômago sendo substituído imediatamente por Sonny Rollins, tenorista de Nova York. Em janeiro de 1958, Coltrane volta ao grupo de Miles Davis (ora sexteto ou quinteto) permanecendo até abril de 1960, quando sairia definitivamente para formar seu próprio grupo. Antes de sua saida é gravado, entre outros, os álbuns Milestones (fevereiro e março de 1958), 58 Miles (26 de maio e 09 de setembro), Porgy and Bess (22 e 29 de julho, 04 e 18 de agosto) todos de 1958. Em março e abril de 1959, Coltrane grava com o grupo de Miles Davis o álbum antologico "Kind of Blue", lançado em 17 de agosto de 1959. O álbum foi composto baseado em escalas moais em que cada integrante recebia um grupo de escalas que definiam os parâmetros da improvisação. Coltrane é claramente destacado nessas gravações bem como sua performasse de sidemam que despontava em carreira solo. Em abril de 1960 deixa o grupo de Miles Davis para seguir carreira solo formando seu quarteto com com Steve Kuhn - piano, Steve Davis - baixo e Pete La Roca- baterista. Dono de uma técnica invejável e surpreendente "sheets of sound" (camadas de sons) caracteriza uma técnica de sopro que foi largamente explorado por outros saxofonista ao longo do tempo bem como sua iniqualavel imitação de prolongamento de solo. Miles Davis tem lembranças dessa fase em uma afirmação amável chegou a dizer que "quando Trane pegava um solo era difícil de tirar dele. Podia-se sair do palco e ir ao banheiro sem pressa, parando pra uma geladinha que tinha tempo de sobra no solo de Trane", comenta o tompetista e amigo entre sorrisos. John Coltrane, não só influenciou saxofonistas, mas grandes compositores e solistas de outros instrumentos. Em 2004, "Giant Steps In Fusion Guitar" reúne os nomes da guitarristas de jazz / fusion com Mike Stern, Larry Coryell, Eric Johnson, Steve Lukather, Greg Howe, Jeff Richman, Frank Gambale e Robben Ford, fazendo uma homenagem solo de guitarra a um dos músicos de jazz mais influentes de todos os tempos.


2004 - Giant Steps In Fusion Guitar

01 - Resolution - Eric Johnson
02 - Afro Blue - Jeff Richman
03 - Crescent - Steve Lukather
04 - Giant Steps - Greg Howe
05 - My Favorite Things - Mike Stern
06 - Naima - Frank Gambale
07 - Mr. Syms - Greg Howe
08 - Central Park West / Your Lady - Jeff Richman
09 - Equinox - Mike Stern
10 - Village Blues - Robben Ford
11 - Lazy Bird - Frank Gambale
12 - Satellite - Larry Coryell

Boa audição - Namastê

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