sexta-feira, 25 de abril de 2025

VA - The Rough Guide To Delta Blues

Artista: VA
Lançamento: 2016
Selo: Music Rough Guides / World Music Network
Gênero: Delta Blues, Blues


O Delta Blues é um dos estilos mais antigos do blues, com raízes na região do Delta do Rio Mississippi, nos Estados Unidos. A música, que surgiu no início do século XX, reflete as dificuldades e a vida rural das comunidades afro-americanas, marcadas pela escravidão e pela miséria. A região do Delta do Mississippi, com solos férteis e uma economia dependente do algodão, era também um local de grande pobreza e desigualdade. O estilo do Delta surgiu como uma forma de expressão musical e social das comunidades afro-americanas, que se sentiam marginalizadas e oprimidas. A música, inicialmente transmitida oralmente, refletia a vida cotidiana, as dificuldades e a esperança dessas comunidades. O surgimento de gravações com artistas como Charley Patton e Robert Johnson, na década de 1920 e 1930, marcou o início da popularização do Delta Blues.  O Delta Blues é caracterizado por um som cru e expressivo, com guitarras acústicas, muitas vezes tocadas com a técnica slide, e vozes fortes e emotivas. As letras, muitas vezes, consome em amor, perda, viagem e as dificuldades da vida rural com elementos de misticismo e crença em forças sobrenaturais, influenciando outros estilos de blues e rock and roll, como o Chicago Blues e o rock britânico.  Artistas como Robert Johnson, com sua música lendária e misteriosa, tornaram-se ícones do Delta Blues e figuras importantes na história do blues. O Delta continua a ser um estilo importante da música americana, com artistas que seguem a tradição e reinterpretam o som.  A região do Delta do Mississippi, onde a música surgiu, continua a ser um lugar de referência para a cultura do blues.  O Delta Blues é um testemunho da força e da criatividade das comunidades afro-americanas e da sua luta pela liberdade e pela expressão. 


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quarta-feira, 23 de abril de 2025

Artista: VA
Lançamento: 2020
Selo: Music Rough Guides / World Music Network
Gênero: Gospel, Spiritual 

A música gospel negra está associada às igrejas pentecostais do sul dos Estados Unidos e foi a que mais influenciou a música popular. Desenvolveu-se a partir da combinação de cânticos antigos e elementos dos espirituais negros. O ato de cantar, que pode levar à dança extática, é normalmente acompanhado pelo piano ou órgão, frequentemente ao ritmo do bater de palmas ou pandeiretas. O blues sofreu a influência do gospel. O cantor Gary Davies foi um sacerdote batista e muito do seu repertório era religioso. A discografia de Blind Willie Johnson, entre 1927 e 1930, é dominada pela religiosidade, e considerada uma raridade para colecionadores de blues. Durante décadas, coros negros imitaram os Fisk Jubilee Singers (formados em 1867), que foram um enorme sucesso, em 1872, no World Peace Jubilee, em Boston. As igrejas negras tomaram como ponto de partida os cânticos brancos, mas seguiram uma direção diferente, pois encorajavam a utilização de instrumentos rítmicos nas celebrações. Entre os mais prominentes na música gospel negra estiveram George Beverly Shea (n. 1909) e W. Herbert Brewster Sr (n. 1899), que compôs o tema "Move On Up A Little Higher". Thomas Dorsey (n. 01-07-1899 - 23-01-93) foi, no entanto, o mais importante compositor e editor de música gospel de sempre. Compôs cerca de mil canções, entre as quais se destacam "If I Don't Get There", "If You See My Saviour", "Precious Lord", "Peace In The Valley", "Take My Hand Precious Lord", gravada por Elvis Presley, e "Sweet Bye Bye". Fundou a "A. Thomas Dorsey Gospel Songs Publishing Company" em 1930. Foi responsável pelo primeiro quarteto gospel feminino. Trabalhou com Sally Martin, e descobriu as cantoras Clara Ward e Mahalia Jackson. Fez digressões internacionais com o Gospel Choral Union entre 1932 e 1944. Fundou a National Convention of Gospel Choirs and Choruses em 1933. Outros nomes que se destacaram na música gospel foram os artistas Rosetta Tharpe, The Ward Singers, Bessie Griffin, e grupos masculinos a capella como Dixie Hummingbirds, The Soul Stirrers, The Swan SilvertonesThe Golden Gate Jubille Quartet e The Staples Singers. Os grupos femininos também assumiram destaque, particularmente as Southern Harps Spiritual Singers e as Original Gospel Harmonettes, onde cantava Dorohty Love Coates. Estes grupos exerceram influência no rhythm & blues e na música soul, personificada em artistas como Aretha Franklin, Sam Cooke, James Brown, Ray Charles ou The Temptations.


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segunda-feira, 21 de abril de 2025

VA - The Rough Guide to the Roots of Jazz

Artista: VA
Lançamento: 2021
Selo: Music Rough Guides / World Music Network
Gênero: Dixieland, Swing 

Os estilos musicais mais vibrantes da América do Norte foram gradualmente sofrendo modificações e em 1910 o Ragtime e o Blues estavam se tornando Jazz. No ano de 1917 a primeira gravação sob a chancela de Jazz já se encontrava nas lojas dos EUA. De um modo geral, o público comprava sem ter o conhecimento exato do novo gênero. A música que se tornaria conhecida como Jazz era executada em New Orleans e em outras partes do Sul dos EUA por muitas bandas como as lideradas por músicos tais como: Buddy Bolden, Frankie Dusen, Jack Laine, Tom Brown e outros. A Creole Jass Band do baixista Bill Johnson é considerada a primeira banda de New Orleans a tocar esse estilo de música fora do Sul dos EUA, se integrando e viajando pelo circuito de teatro vaudeville de 1914 a 1918. O bandleader Bert Kelly de San Francisco afirmava ter tocado Jazz em 1914 e depois em Chicago em 1915. Ambos os grupos Brown's Dixieland Jass Band e Stein's Dixieland Jass Band atuaram em espetáculos e “vendiam” o estilo de Jass Band em Chicago em 1916. Contudo, nenhuma dessas bandas gravou discos até 1917 e muitas jamais deixariam registros fonográficos. A história padrão do Jazz considera a primeira gravação aquela feita pela Original Dixieland Jass Band (ODJB) com os temas ― Dixie Jass Band One Step (J. Russel Robinson / Nick LaRocca) e Livery Stable Blues (Ray Lopez / Yellow Nuñez). Esta gravação foi feita no selo Victor (Talking Machine Co.) na data de 26 de fevereiro de 1917 em New York. O lançamento ocorreu em março do mesmo ano tendo obtido um sucesso imediato, de tal forma que se tornou a centelha que inflamou a novidade JAZZ espalhando-o por todo o mundo, durante e após a 1ª Guerra Mundial. Os membros da ODJB eram músicos brancos naturais de New Orleans que atuaram na Papa Jack Laine's Reliance Brass Band antes de deixarem a cidade em 1916 para formar a ODJB, competentes mas não propriamente representativos do gênero, liderados pelo cornetista Dominic James La Rocca e mais Larry Shields (cl), Henry Ragas (pi), Edwin Eddie Edwards (tb) e Tony Sbarbaro (bat). Inicialmente foram para o norte tocar em Chicago sob o nome de Stein's Dixieland Jass Band no Schiller's Cafe na 31st street. Após uma desavença com o líder baterista Johnny Stein o resto da banda arranjou trabalho no Del' Abe Cafe do Hotel Normandy localizado na Clark & Randolph Street, empregando então o título de Original Dixieland Jass Band adicionando o baterista Tony Sbarbaro. Depois foram para o Casino Gardens na North Clark com a Kinzie Street, ainda em Chicago. O local era um ponto de reunião popular do pessoal envolvido com o show business. Foi ali que o famoso cantor de vaudeville Al Jolson ouviu a banda e a recomendou para um agente teatral Max Hart de New York que fechou temporada do grupo no sofisticado Reisenweber's Restaurant situado na Columbus Circle uma região da Broadway, estreando a 15/janeiro/1917, de início como uma atração menor das segundas-feiras. Entretanto o sucesso foi enorme advindo logo a primeira gravação e depois várias outras. Esta é a versão padrão da primeira gravação sob a chancela de música de Jazz. Freddie Keppard um soberbo cornetista afro-americano de New Orleans em 1916 foi convidado por 2 companhias fonográficas, contudo recusou receoso de que tendo seu estilo perpetuado em disco fosse muito copiado. Keppard só entrou no estúdio em 1918 com a Creole Jass Band. O Jazz perdeu assim a oportunidade de ter sua certidão de nascimento fonográfico assinada por um afro-americano! Afinal a música era deles! O primeiro disco 78rpm de 10 polegadas gravado pela ODJB, editado comercialmente a 15 de março daquele ano com o n° 18.255 e vendido ao preço de 75 cents, na verdade não foi a primeira gravação fonográfica publicada que se referia à música como Jazz na canção título, mesmo a banda sendo denominada de JASS BAND. Existem convincentes argumentos de que a edição do cilindro pela Edison Blue Amberol da canção ― That Funny Jas Band From Dixieland (música por Henry L. Marshall e letras por Gus Kahn) interpretada em vocal pela dupla de cômicos Arthur Collins & Byron Harlan tenha sido de fato a primeira gravação supostamente de “Jazz” ocorrida em 8 de dezembro de 1916, contudo os instrumentistas são desconhecidos. Esta é a primeira gravação conhecida a usar o termo Jas, mais tarde conhecido como Jass e Jazz. A dupla Arthur Collins & Byron Harlan regravou outra versão do tema em janeiro de 1917 publicada pela Victor um mês após da gravação da ODJB. As partes instrumentais, fraseado, breaks, etc. dessa versão de That Funny Jas Band From Dixieland são mais adequadas ao estilo Jazz do que as executadas pelos rapazes da ODJB, contudo não obtiveram a mesma oportunidade da ODJB e o consequente maior sucesso. O artista menestrel George H. O'Connor gravou uma canção chamada Ephraham's Jazbo Band a 10/fevereiro/1917 para piano e vocal, porém foi tida como Ragtime. O'Connor era branco mas atuava com o rosto pintado de preto o que influenciou mais tarde Al Jolson a fazer o mesmo no filme O Cantor de Jazz de 1925. A Borbee's Jass Orchestra gravou 2 canções ― It's A Long, Long Time e Just The Kind Of Girl You'd Love To Make Your Wife a 14/fevereiro/1917, porém o disco só foi publicado em julho após o sucesso da ODJB. Em princípio a banda teria o nome de Borbee's Tango Orchestra, contudo o Tango foi mudado para Jass na esteira do sucesso comercial da ODJB. Outro tema a ser gravado com a palavra Jass no título foi ― Everybody Loves A Jass Band original de Arthur Fields. A gravação ocorreu a 15/março/1917 e editada em julho do mesmo ano. O encarte deste disco da Edison Records vinha com os dizeres: ― "Do you love a 'Jass' band?" seguido da frase ― "Indubitavelmente gostaria, se soubesse o que é, mas ao ouvir esta canção você passará a saber o que é uma Jass Band !". Fonte: https://charutojazz.blogspot.com

(*) - TIN PAN ALLEY - expressão que designou um local ao sul da ilha de Manhattan em New York, próximo a Union Square (entorno da rua 28), onde a partir do início do século XX concentraram-se as casas editoras de música e que passaram a dominar inteiramente o mercado de música popular.


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sexta-feira, 18 de abril de 2025

The A-Z Encyclopedia Of Blues (2xCD)


Artista: VA
Lançamento: 1997
Selo: RETRO (The Gold Collection)
Gênero: Blues, Jump Blues, Spirituals


O negro americano, após a abolição, tinha direito a uma mula e 40 acres de terra, mas poucos conseguiram receber. Havia um certo grau de liberdade nas suas vidas sexuais e o blues foi a primeira forma artística que emergiu após a abolição. Às mulheres não era permitido falar sobre sexualidade em público. Isso era um tabu. No contexto do blues podia-se explorar qualquer tema e nele as mulheres encontraram maneiras de conversar sobre o feminismo, falar de sexualidade. E as mulheres negras nos anos 20 emergiram como cantoras profissionais de blues e assim foram gravando músicas. E algumas não só ajudaram a construir a história do gênero como também mudaram os rumos da indústria fonográfica que ainda engatinhava e não apostava tanto em música para as camadas mais humildes da sociedade. As gravadoras ganharam um bom dinheiro com os ‘race records’, discos direcionados para a população negra, e com isso, iniciaram algo muito comum no mundo da música: as turnês de divulgação do novo disco. As artistas já eram conhecidas em algumas cidades por fazerem parte dos ‘Minstrels Shows’, que eram apresentações de música, dança e teatro que circulavam pelas cidades e improvisavam o espaço como um circo. Com a gravação de ‘Crazy Blues’, na voz de Mamie Smith, em 1920, os ‘Minstrels Shows’ diminuíram em troca de apresentações para divulgação do disco comercializado, rendendo até mais dinheiro e popularidade para as cantoras.


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quarta-feira, 16 de abril de 2025

The A-Z Encyclopedia Of Jazz (2xCD)

Artista: VA
Lançamento: 1996
Selo: RETRO (The Gold Collection)
Gênero:  Dixieland, Swing


O jazz é, sem dúvida, a música mais livre do planeta. Nela é permitido ao músico esquecer as regras e os dogmas criados pelo mundo e ao ouvinte entregar-se ao feitiço e pureza do seu ritmo. Quando surgiu, no final do século XIX e início do século XX, no sul dos Estados Unidos, principalmente na cidade de Nova Orleans, o jazz foi considerado profano. No início do ano de 1800, os escravos se reuniam na Praça do Congo para tocar suas músicas e mostrar suas danças tradicionais. Os negros norte-americanos foram os porta-vozes do jazz. Cantado ou tocado eles fizeram do jazz a sua identidade, que é respeitada e admirada até hoje em todo o mundo. embora a maioria dos historiadores considera o ano de 1935 como o início da era das ‘Big Bands’, o tema é discutível, pois o jazz das Big Band já tinha sido gravado em 1920. Em 1917, a ‘Original Dixieland Jazz Band’ gravou os primeiros discos na história do jazz. A homenagem não é concedida a esta verdadeira pioneira do gênero, pois, esses historiadores consideram esse pequeno grupo como uma simples imitação, uma banda pobre. Entretanto, as suas gravações venderam mais de um milhão de cópias e permitiram que o jazz fosse ouvido em todo o país. O jazz começou em Nova Orleans, com Oliver King, no início de 1900. O som do jazz foi difundido pelos músicos e bandas como entretenimento nos barcos que navegavam pelo Mississippi. Na década de 20 começou a migrar para um formato de big band que combinavam elementos do ragtime, spirituals, blues e música européia. Duke Ellington, Ben Pollack, Don Redman e Fletcher Henderson eram os líderes das primeiras grandes bandas. Depois vieram os bandleaders Coleman Hawkins, Benny Goodman, Glenn Miller, Red Allen, Roy Eldridge, Benny Carter e John Kirby. Enquanto esses músicos estavam tocando big band jazz, a popularidade da dance band jazz nos hotéis da década de 20 também foi um fator importante na evolução da era das Big Bands.



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segunda-feira, 14 de abril de 2025

Boxser: Jazz Cats Sax (3xCD)

Artista: VA
Lançamento: 2006
Selo: GOLDEN STARS Records
Gênero: Bop, Bebop

 O saxofone se tornou particularmente popular no jazz, onde foi usado por muitos músicos talentosos, incluindo Charlie Parker, John Coltrane e Stan Getz. O som único do saxofone é bem adequado ao jazz, permitindo que os músicos expressem suas emoções e improvisem com facilidade. O sax é um instrumento musical único e versátil que tem uma longa história e uma rica tradição. Desde a sua invenção no século XIX por Adolphe Sax até os dias de hoje, o saxofone tem sido usado em uma variedade de gêneros musicais, incluindo jazz (seu epicentro), blues, rock e música clássica. O saxofone é um instrumento musical fascinante e emocionante que continuará a encantar e inspirar músicos e amantes da música por muitos anos vindouros.

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"O saxofone é um instrumento especial. Ele tem um som quente e expressivo que pode fazer você sentir tudo, desde tristeza até felicidade." - Charlie Parker

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sexta-feira, 11 de abril de 2025

BoxSet: The Complete Pacific Jazz Live Recordings Of...3xCD


Lançamento: 1989
Selo: MOSAIC Records
Gênero: Cool Jazz

Baixo – Carson Smith
Bateria – Bob Neel
Piano – Russ Freeman
Trompete – Chet Baker

O selo independente de reedições de jazz Mosaic Records conquistou uma reputação legítima como líder da indústria e favorito dos entusiastas com pacotes de luxo e estritamente de edição limitada como este. O conteúdo desta coleção de três CDs é derivado de duas apresentações durante o verão de 1954 e apresenta o Chet Baker Quartet: Baker (trompete/percussão "boom bam"), Russ Freeman (piano), Carson Smith (baixo) e Bob Neel (bateria). As duas apresentações — gravadas em 21 de julho no Civic Auditorium de Santa Cruz e em 10 de agosto no The Tiffany Club em Los Angeles, respectivamente — são apresentadas cronologicamente. As cinco músicas do conjunto de julho foram documentadas pelo renascentista do Pacific Jazz, Dick Bock, usando tecnologia primitiva de rolo aberto portátil (também conhecido como rolo a rolo). Apesar de algumas anomalias inerentes à fita, o som incrivelmente rico 
rivaliza com o de muitos lançamentos de estúdio da mesma época. Liberado de dentro do tom normalmente reservado de Baker está uma exibição agressiva de alta energia e batidas bop notavelmente fluidas em "Billie's Bounce" de Charlie "Bird" Parker. A réplica irrestrita entre Baker e Freeman é igualmente um destaque, pois os dois são capazes de aumentar e transformar melodias em pequenas obras de arte expressionista. Até mesmo as decididamente mais frias "Stella by Starlight" e "Line for Lyons" contêm trocas ardentes entre os dois. A apresentação no Tiffany Club é decididamente mais longa e já está em andamento. Essas apresentações de 10 de agosto capturam o Chet Baker Quartet cinco noites em uma corrida que se estendeu por seis semanas. Por razões que não são claras, esses mais de 90 minutos de Baker Quartet ao vivo e primitivo permaneceram em grande parte inéditos por mais de três décadas. Apenas versões editadas de "Zing Went the Strings of My Heart" e da composição de Freeman "Russ Job" foram acessadas, embora nenhuma delas tenha aparecido em um lançamento de Baker ou Freeman. O quarteto inteiro está em uma forma verdadeiramente excepcional nessas gravações. Os destaques incluem o cover dominado por Freeman e Baker de "Lady Bird" de Tadd Dameron, o tropicalmente rítmico "Frenesi" e uma leitura de parar o show do baixista Carson Smith "Carson City Blues". Ao contrário de grande parte do catálogo de Baker que permaneceu decididamente mais contido, The Complete Pacific Live Jazz Recordings of Chet Baker with Russ Freeman captura o trompetista como um jovem no auge de seus talentos. Embora todos os materiais neste conjunto também estejam disponíveis no comparativamente barato Chet Baker Quartet Live, Vol. 2: Out of Nowhere e Chet Baker Quartet Live, Vol. 3: My Old Flame, eles sentem falta do livreto luxuoso que contém algumas das brilhantes fotografias de William Claxton da banda por volta do verão de 1954. Esta é uma adição essencial para qualquer apreciação de Chet Baker ou Russ Freeman. O talento de Chet Baker brilha em toda esta coleção. Sua forma de tocar trompete é lírica e emotiva, demonstrando sua habilidade de transmitir emoções profundas por meio de seu instrumento. O fraseado e o tom de Baker são impecáveis, tornando cada nota um testamento de sua maestria no trompete. Suas habilidades de improvisação estão em plena exibição, criando uma experiência auditiva cativante que o atrai a cada faixa. Russ Freeman, o pianista do quarteto, complementa perfeitamente a forma de tocar de Baker. O trabalho de piano de Freeman é sofisticado e inventivo, fornecendo uma base sólida para o som do quarteto. Sua interação com Baker é perfeita, demonstrando uma profunda conexão musical que eleva a performance geral. 



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quarta-feira, 9 de abril de 2025

Boxset: Djangologie (1950) CD20

Lançamento: 2009
Selo: EMI Records
Gênero: Gypsy Jazz, Swing



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segunda-feira, 7 de abril de 2025

Boxset: Djangologie (1949-1950) CD19

 

Artista: Django Reinhardt

Álbum: Djangologie Vol.19

Lançamento: 2009

Selo: EMI Records

Gênero: Gypsy Jazz, Swing



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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Boxset: Djangologie (1949-1950) CD18


Lançamento: 2009
Selo: EMI Records
Gênero: Gypsy Jazz, Swing

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quarta-feira, 2 de abril de 2025

Boxset: Djangologie (1949) CD17

Lançamento: 2009
Selo: EMI Records
Gênero: Gypsy Jazz, Swing



Boa audição - Namastê

segunda-feira, 31 de março de 2025

Boxset: Djangologie (1947-1949) CD16

Lançamento: 2009
Selo: EMI Records
Gênero: Gypsy Jazz, Swing



Boa audição - Namastê

sexta-feira, 28 de março de 2025

Boxset: Djangologie (1946-1947) CD15

Lançamento: 2009
Selo: EMI Records
Gênero: Gypsy Jazz, Swing



Boa audição - Namastê

quarta-feira, 26 de março de 2025

Boxset: Djangologie (1943-1946) CD14

Lançamento: 2009
Selo: EMI Records
Gênero: Gypsy Jazz, Swing



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segunda-feira, 24 de março de 2025

Boxset: Djangologie (1942-1943) CD13

Lançamento: 2009
Selo: EMI Records
Gênero: Gypsy Jazz, Swing


Boa audição - Namastê



sexta-feira, 21 de março de 2025

Boxset: Djangologie (1940-1941) CD12

Lançamento: 2009
Selo: EMI Records
Gênero: Gypsy Jazz, Swing



Boa audição - Namastê

 

quarta-feira, 19 de março de 2025

Boxset: Djangologie (1940) CD11

Lançamento: 2009
Selo: EMI Records
Gênero: Gypsy Jazz, Swing



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