Uma descoberta arqueológica que altera significativamente a história discográfica dos primeiros tempos do bebop. Um achado descoberto pelo dono da gravadora Uptown Records Robert Sunnenblick cotendo quarenta minutos de pura adrenalina bebopiana, uma jóia rara intitulada: Dizzy Gillespie - Charlie Parker/ Town Hall. O show foi gravado em 22 de junho de 1945 em Nova York e além dos grandes mestres Dizzy e Bird o sexteto tem Don Byas no saxofone tenor, Al Haig no piano, Curley Russell no baixo e Sid Catlett e Max Roach dividindo a bateria. O album apresenta um som bem razoável e chiado quae imperceptivel, improvisando ao vivo a partir de seis faixas do idioma Bebop - "Night in Tunisia", "Groovin’high" e "Salt peanuts", de Gillespie; "Hot house", de Tadd Dameron; "52nd. Street theme", de Thelonious Monk onde Bird e Diz gravaram esses temas centenas de vezes. Por que então o registro desse concerto inédito de 22 de junho de 1945 pode ser considerado uma reliquia?. Quem pode nos dar uma resposta a´alturanada mais que Fred Kaplan - crítico de jazz do "The New York Times" - "Pedra da Roseta do bebop?!!!!".Sem falar na qualidade intrínseca das performances desse quinteto Parker - Gillespie (o grande tenorista Don Byas aparece também na primeira faixa e Sid Catlett substitui Max Roach em dois números), basta lembrar que a primeira sessão de gravação histórica do autêntico bebop ocorreu em 11 de maio de 1945. Naquela data, os "All-Stars" de Dizzy Gillespie era formado:Parker-sax.; Al Haig-piano; Curley Russell-baixo; Catlett- bateria, perpetuaram quatro faces de discos de 78 (r.p.m.) para o selo Guild: "Salt peanuts", "Shaw’nuff", "Lover man" (com vocal de Sarah Vaughan) e "Hot house". Mas as faces dos discos de dez polegadas dos anos 40 não ultrapassavam os 3m22s ficaram galfado no tempo. Só em 45 esta formação integra por completo este achado com a chegada do long play 33\5 o que não se podeia fazer com os 78 por falta de tempo. Em apenas 35 anos de vida Parker também conhecido como "Bird" foi um dos principais responsáveis pelo surgimento do Bebop - um novo e rápido estilo de jazz, marcado por longas improvisações e que influencia músicos até os dias de hoje. De acordo com críticos, se Parker era a alma do Bebop, o trompetista Dizzy Gillespie era o coração sendo responsável por consolidar o novo estilo. Para muitos, Parker transformou o Bebop numa música considerada "cult" enquanto Gillespie o popularizou. Dizzy teve uma carreira bem mais longa que "Bird", começando no final da década de 30 e terminando apenas com sua morte em 1993. Charlie Parker morreu em 1955 devido a problemas de saúde relacionados com o alto consumo de drogas.
Faixas:
01 - Shaw Nuff
02 - Be-Bop
03 - Groovin' High
05 - Salt Peanuts
06 - Hot House
07 - 52nd Street Theme
Musicos:
Dizzy Gillespie - Trompete
Charlie Parker - Sax. Alto
Don Byas - Sax. Tenor
Al Haig - Piano
Curley Russell - Baixo Acustico
Max Roach - Bateria
Sid Catlett - Bateria
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Boa audição - Namastê
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