Essas gravações, perdidas por muitos anos, são os primeiros concertos europeus de Chet. Realizado na Alemanha, em 09 de outubro de 1955, Baker acompanhado pelo Pianista Dick Twardzik...grande músico que faleceu apenas 12 dias após esse concerto, vítima de uma overdose de heroína. O album traz a perfomance completa, inculindo as apresentações do produtor Gigi Campi ao falante, e alguns diálogos com o próprio Chet. Vou continuar ouvindo e deixo meus possíveis leitores com a tradução da resenha feita por Matías Rinar, sobre o disco e toda a turne européia de Chet Baker.
"A turne européia de 1955, com o recém formado quarteto de Cher Baker era estusiasticamente esperada. O jovem e bonito trumpetista, cuja carreira tinha começado apenas 3 anos atrás, era agora um grande nome do jazz. Musicalmente, ele tornou-se mundialmente conhecido graças aos disco que tinha gravado com o saxofonista Gerry Mulligan como parte de um provocativo e incomum quarteto incuindo trumpete, sax barítono, baixo e bateria e piano. Mesmo estando clara uma próspera parceria artística, Mulligan e Baker, nunca foram muito proximos e o trumpetista logo deixou a banda para montar seu próprio quarteto com o pianista Russ Freeman. Mesmo tendo o grupo feito gravações maravilhosas, estas continuavam desconhecidas na Europa, em 1955...em virtude disso, para o concerto apresentado nesse albúm , o produtor germano;italiano Gigi Campi publicou essa apresentação a seguir... "5th Edition... 1955 Jazz Meeting introducing this year´s great discovery trumpeter Chet Baker renown for his work with the most outstanding modern jazz combo, the Gerry Mulligan Quartet. Playing along with the 1955 discography prize winner, the Hans Koller Quintet sunday October 9, 8 pm. At the Koln Industry and Commerce Chamber." Esse fato explica de certo modo o efeito do estilo que o trumpetista tinha na época, em sua audiências européias. Embora tocando baladas... ele estava então explorando mais e a escolha de repertório não deixa dúvidas sobre isso. Na verdade, sua primeira sessão de estúdio com esse quarteto apresenta principalmente títulos do compositor avantgarde Bob Zieff. Durante o concerto ele alternou canções mais movimentadas como Tommyhalk e momentos líricos como Imagination. De qualquer forma, o público e a crítica estavam esperando outra coisa, e não estavam preparados para o estilo iconoclasta do baterista Peter Littman e, acima de tudo, o pianista Dick Twardzik. Nascido em Danvers, Boston, em 30 de abril de 1931, o talentoso Twardzik estudou música clássica antes de descobrir o jazz. Ele começou a tocar em clubes em 1946 e, por volta de 54 já era um dos mais promissores jovens músicos em Boston. Em 1955, quando o pianista Russ Freeman decidiu não viajar para a Europa com o quarteto de Baker, o trumpetista achou em Dick Twardzik uma escolha natural. Mas, assim como Chet e Littman, Dick era viciado em heroína. Freeman lembra muito anos depois...
'Chet estava viciado, seu baterista também, e havia sempre uma divisão entre músicos que estavam sobrios e os que estava usando. Viciados andam com outros viciados.'
A relação musical entre Chet e Dick se tornaria uma das mais interessantes, embora trágicas experiências na história do jazz. O pianista morreu devido à uma overdose de heroína em seu quarto de hotel em paris a 21 de outubro de 1955. Ele tinha apenas 24 anos de idade e sua perda foi uma tragédia para o mundo do jazz. Assim, a reação da audiência em Koln nos parece no mínimo, desconcertante e temos que agradecer Chet por deixar que Dick tocasse todo o concerto. Ao nossos ouvidos, as contribuições de Koller e Sanner nas ultimas faixas, tentando recriar o som do grupo de Mulligan e Baker, constitui a parte menos importante do concerto. Após a morte de Twardzik, seus parentes resposabilizaram Baker por seu prematuro desaparecimento e por essa razão, Chet Baker sempre negou estar viciado durante aquela turne, afirmando que se envolveu com drogas apenas depois de seu retorno aos Estados Unidos. De qualquer forma, o anterior testemunho de Russ Freeman nega isso. James Gavin, biógrafo de Baker, dá força à sua versão, de certo modo, eximindo-o de qualquer responsabilidade pessoal na morte do pianista...
'Baker não era ainda um viciado quando Dick morreu, apesar de ter ja experimentado a droga. Até hoje, as pessoas tem aceito sua versão sobre a morte de Twardzik mas, muitas passagens de sua estória contém sinais vermelhos....Quando ele voltou aos EUA em 1956, ele estava manchado pela tragédia de Twardzik. Havia muita suspeita de que Baker fosse um viciado e era, de algum modo, responsável pela morte do pianista. Ainda que twardzik fosse viciado desde a adolescência, e obviamente, ele era muito mais adicto e autodestrutivo que Chet'.
Mesmo que não tenha sido responsável, Chet estava marcado permanentemente pela tragédia e a partir de então o fantasma do vício estaria sobre ele..."
'Chet estava viciado, seu baterista também, e havia sempre uma divisão entre músicos que estavam sobrios e os que estava usando. Viciados andam com outros viciados.'
A relação musical entre Chet e Dick se tornaria uma das mais interessantes, embora trágicas experiências na história do jazz. O pianista morreu devido à uma overdose de heroína em seu quarto de hotel em paris a 21 de outubro de 1955. Ele tinha apenas 24 anos de idade e sua perda foi uma tragédia para o mundo do jazz. Assim, a reação da audiência em Koln nos parece no mínimo, desconcertante e temos que agradecer Chet por deixar que Dick tocasse todo o concerto. Ao nossos ouvidos, as contribuições de Koller e Sanner nas ultimas faixas, tentando recriar o som do grupo de Mulligan e Baker, constitui a parte menos importante do concerto. Após a morte de Twardzik, seus parentes resposabilizaram Baker por seu prematuro desaparecimento e por essa razão, Chet Baker sempre negou estar viciado durante aquela turne, afirmando que se envolveu com drogas apenas depois de seu retorno aos Estados Unidos. De qualquer forma, o anterior testemunho de Russ Freeman nega isso. James Gavin, biógrafo de Baker, dá força à sua versão, de certo modo, eximindo-o de qualquer responsabilidade pessoal na morte do pianista...
'Baker não era ainda um viciado quando Dick morreu, apesar de ter ja experimentado a droga. Até hoje, as pessoas tem aceito sua versão sobre a morte de Twardzik mas, muitas passagens de sua estória contém sinais vermelhos....Quando ele voltou aos EUA em 1956, ele estava manchado pela tragédia de Twardzik. Havia muita suspeita de que Baker fosse um viciado e era, de algum modo, responsável pela morte do pianista. Ainda que twardzik fosse viciado desde a adolescência, e obviamente, ele era muito mais adicto e autodestrutivo que Chet'.
Mesmo que não tenha sido responsável, Chet estava marcado permanentemente pela tragédia e a partir de então o fantasma do vício estaria sobre ele..."
Tracks:
01 - Introduction By Chet Baker Into T
02 - Indian Summer
03 - Someone To Watch Over Me
04 - Imagination
05 - C.T.A. Into Exitus
06 - Walkin'
07 - Indian Summer
08 - All The Things You Are
09 - Happy Little Sunbeam
10 - Moonlight In Vermont
Pessoal:
Chet Baker - Trompete e Vocal
Dick Twardzik - Piano
Jimmy Bond - Baixo
Peter Littman - Bateria
Download - Here
Boa audição - Namastê
Um comentário:
He estado visitando este blog y me parece !sensacional!, pues he encontrado una excelente selección de los trabajos de de algunos de mis favoritos como Miles, Coltrane y Baker, y además los comentarios son muy bien documentados. Me interesa oir The lost Holland concert y Chet Baker in Tokio, algunos de los últimos trabajos de esta figura estelar del jazz, pero parece que los links no están habilitados, ¿podrían ser muevamente restaurados? 1000 Gracias
carlose
Postar um comentário