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Dizem que
Ella Fitzgerald não tinha a profundidade emocional de
Billie Holiday, a imaginação de
Sarah Vaughan ou
Anita O'Day e a influência baseada no blues de
Dinah Washington e que ela era muitas vezes apesar de brilhante - previsível. As críticas surgiram em parte devido a sua popularidade e ignoraram as suas contribuições.
Ella Fitzgerald não só foi uma das pioneiras do ‘
scat singing’, técnica extremamente inventiva da improvisação do jazz vocal com vocábulos sem palavras, sílabas sem sentido ou sem palavras que dá aos cantores a habilidade da improvisação para criar o equivalente a um solo instrumental usando a voz. Técnica aliás bastante eficaz para
Ella Fitzgerald que tinha tendência para esquecer as letras das músicas. Além disso era uma cantora despretensiosa cujas variações harmônicas nunca foram forçadas. Notavelmente se destacou por sua interpretação sofisticada das canções de
George Gershwin e
Cole Porter. Afinal,
Ella Fitzgerald foi essencialmente uma cantora de jazz ou uma cantora pop? Para muitos foi indiscutivelmente a melhor cantora de jazz de todos os tempos embora alguns possam votar em
Sarah Vaughan ou como (eu) em
Billie Holiday.
Ella Fitzgerald cuja voz magnífica, amplo repertório e estilo acessível de cantar apelou para ambas as platéias: do jazz e do pop. Sua abordagem ao repertório vocal é simples: ela mantém clássicos e acrescenta continuamente as melhores músicas do estilo pop. Ela estava entre os primeiros a integrar tanto a
Bossa Nova como os
Beatles em seu repertório na década de
60. Também gravou músicas mais contemporâneas como ‘
You Are the Sunshine of My Life’ de
Stevie Wonder, um componente padrão do seu repertório. Suas gravações são reeditadas constantemente, trazendo sua música a novos públicos e ampliando seu círculo de admiradores. Na verdade
Ella Fitzgerald foi uma das cantoras de jazz mais emocionantes de sua época e devido à naturalidade de seu estilo tinha um apelo popular que se estendeu muito além das fronteiras do jazz. Até o início dos anos
1950 o domínio de
Ella Fitzgerald sobre fãs e críticos foi absoluto. Na verdade entre
1953 e
1970 a cada ano ela era a vencedora da enquete promovida pela ‘
Down Beat’ a mais antiga e respeitada revista de jazz do mundo e assim ficou conhecida como ‘a primeira dama da canção’. Ao contrário de algumas outras cantoras de jazz como
Billie Holiday e
Anita O'Day,
Ella Fitzgerald tinha uma vida privada desprovida de notoriedade relacionadas com drogas ou outro vicio consumidor. Em contraste com a sua carreira ativa como intérprete levava uma vida pessoal tranqüila. Com uma voz bonita, Ella era uma cantora brilhante e tinha a dicção quase perfeita, podia se entender as palavras que ela cantava. A falha era que uma vez que ela sempre parecia feliz por estar cantando nem sempre a sua interpretação condizia com as canções que ela interpretava. E ninguém poderia adivinhar que seu canto nos primeiros dias foi tão melancólico como o de
Billie Holiday.
fonte: Blog
Pintando Música -
Ella Fitzgerald
2005 -
The First Lady of SongFaixas:
01. A-Tisket, A-Tasket
02· MR. Paganini (You'll Have To Swing It)
03· Bei Mir Bist Du Schoen
04· My Heart Belongs To Daddy
05· You Showed Me The Way
06· It's Wonderful
07· I'll Chase The Blues Away
08· Hallelujah
09· Undecided
10· Stairways To The Stars
11· The Starlit Hour
12· What's The Matter With Me?
13· Deedle Dee Dum
14· Cabin In The Sky
15· The Muffin Man
16· My Man
17· It's Only A Paper Moon
18· Sentimental Journey
19· Oh! Lady Be Good
20· How High The Moon
21· Budella (Blue Skies)
22· The Frim Fram Sauce
23· You Won't Be Satisfied
24· Dream A Little Dream Of Me
Boa audição - Namaste