segunda-feira, 31 de agosto de 2009

1987 - Compact Jazz - Astrud Gilberto

Astrud Gilberto ou nada mais ou nada menos Astrud Evangelina Weinert, (Salvador, 29 de março de 1940) se consolidou como cantora brasileira de samba e bossa nova de fama internacional de negável conceito. Nascida na Bahia e filha de mãe brasileira e de pai alemão, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1947 apos uma longa jornada de idas e vindas em pequenas cidades. Astrud casou-se com o músico João Gilberto em 1959 e mudou-se para os Estados Unidos em 1963, ano em que participou do álbum Getz/Gilberto juntamente de seu marido, do músico Stan Getz e do também brasileiro Tom Jobim. Astrud, que nunca havia cantado profissionalmente antes participou das gravações por convite de seu marido, e durante as subsequentes apresentações descobriu que sofria de medo de palco. Astrud e João divorciaram-se em 1964 em meios a discussões e sombras de conflitos extra-conjugais. João Gilberto retornou ao Brasil, mas Astrud Gilberto continua residindo nos Estados Unidos. O sucesso do trabalho de Astrud Gilberto na canção The Girl from Ipanema tornou-a um nome proeminente na música do jazz e logo começou a fazer gravações solo. Embora Astrud tenha começado como intérprete de bossa nova brasileira e jazz americano, passou também a gravar composições próprias na década de 1970. A canção "Astrud" , interpretada pela cantora polaca Basia é um tributo a esta diva. Astrud Gilberto recebeu o prêmio Latin Jazz USA Award for Lifetime Achievement em 1992 e foi incluída no International Latin Music Hall of Fame em 2002. A cantora também tornou-se conhecida pelo seu trabalho como artista pintora, assim como pelo apoio e contribuição que tem dado a proteção dos animais. Compact Jazz é uma salada que vale apena ouvir o melhor da Bossa na voz desta diva que deixa em muito ò orgulho de ser Brasileiro.

01 - The Girl From Ipanema


Faixas:
01 - The Girl From Ipanema
02 - Agua De Beber
03 - Once I Loved
04 - Goodbye Sadness (Tristeza)
05 - Meditation
06 - Berimbau
07 - It Might As Well Be Spring
08 - O Morro (Nao Tem Vez)
09 - Summer Samba ( So Nice)
10 - Corcovado (Quiet Nights)
11 - Dindi
12 - Take Me To Aruanda
13 - Felicidade
14 - Only Trust Your Heart
15 - Beach Samba
16 - How Insensitive

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Boa audição - Namastê.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

1964 - Last Date - Eric Dolphy

O saxofonista, flautista e clarinetista Eric Allan Dolphy (Los Angeles, California, 20 de Junho de 1928 – Berlim, 29 de Junho de 1964) ou simplesmente Eric Dolphy teve uma carreira breve, mas bastante intensa. Dolphy gravou com músicos de primeira linha como Ornette Coleman, Charles Mingus e John Coltrane, bem como entre outros, deixando seu nome associado à história do free jazz, um embrião formado nas raizes do bebop, cool e seguimentado em fraseados de pouca logica. No ano de 1964 excursionou com Mingus na Europa onde tocou e gravou com diversos músicos. Bandleader, Composer e Sideman, Dolphy tocava saxofone alto, flauta e clarone e o primeiro claronista a dar dimensão jazzística como solista no jazz, além de ser um dos flautistas mais significantes nesse estilo. Em todos esses instrumentos era um impecável improvisador, chegando a mergulhar na latente de um impossivel movimento de notas. Seu estilo de improvisação era característico por uma torrente de idéias, utilizando amplos saltos intervalares e abusando das doze notas da escala. Em suas primeiras gravações, tocou ocasionalmente um clarinete soprano tradicional em Si bemol. Além disso, era comum que usasse efeitos sugerindo sons de animais. Embora o trabalho de Dolphy seja às vezes classificado como free jazz, suas composições e solos possuem uma lógica diferente da maior parte dos músicos de free jazz. Depois doálbum Out to Lunch e uma aparição no Point of Departure do músico Andrew Hill, Dolphy deixou de excursionar pela Europa com o sexteto de Charles Mingus no início de 1964. A partir daí a intenção de fixar-se na Europa com sua noiva, que trabalhava com ballet em Paris se tornou uma necessidade. Depois de deixar Mingus, tocou e gravou com várias bandas européias e se preparava para juntar-se a Albert Ayler para uma gravação. Na tarde de 18 de Junho de 1964, Dolphy caiu nas ruas de Berlim e foi levado a um hospital. Os enfermeiros que não sabiam que ele era diabético e diagnosticado como overdose (como acontecia a muitos jazzistas) deixaram num leito até que se passasse o efeito das "drogas". Uma das notas da coleção de nove discos da Prestige relata que ele "caiu em seu quarto de hotel e foi levado ao hospital, onde foi diagnosticado um Coma diabético. Após a administração de insulina (aparentemente um tipo mais forte do que o disponível nos Estados Unidos), passando à hipoglicemia extrema e morreu". Era, todavia, indubitavelmente um vanguardista. Logo após sua morte, sua música era descrita como "demasiado 'out' para ser 'in' e demasiado 'in' para ser 'out'". Last Date traz o registro de um dos últimos momentos de Dolphy- um show realizado em 02 de junho de 1964 na Holanda, no qual ele é acompanhado por músicos europeus. Excelente show e qualidade de gravação.

Faixas:
01 - Epistrophy
02 - South Street Exit
03 - The Madrig Speaks, The Panther Walks
04 - Hypochristmutreefuzz
05 - You Don't Know What Love Is
06 - Miss Ann

Músicos:
Eric Dolphy - Sax. Alto,Flauta & Clarinete Base
Misja Mengelberg - Piano
Jacques Shols - Baixo Acustico
Han Bennink - Bateria

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Boa audição - Namastê.

Eric Allan Dolphy (1928-1964)

Eric Dolphy and the Misha Mengelberg Trio
at the VARA studio in Hilversum ( 2nd of June, 1964)
Fotografado por: Al next.

Eric Allan Dolphy (1928-1964)

Eric Dolphy e John Coltrane - 1961
The Village Vanguard
Fotografado Por: Herb Snitzer

terça-feira, 25 de agosto de 2009

1963 - John Coltrane and Johnny Hartman

O cantor de jazz John Maurice Hartman nasceu no 3 de julho de 1923 em Chicago e embora não tenha recebido em vida o devido reconhecimento, foi um dos maiores e mais suaves cantores negros de baladas dos anos 50 e 60 que foi comparado a cantores de primeira linha com Billy Eckstine e Nat King Cool. Johnny também se notabilizou por suas parcerias em gravações que se tornaram antológicas como a obra-prima que é o registro do encontro em estúdio em 1963 com o saxofonista e jazz mam John Coltrane. Hartman começou a cantar ainda no exercito, estudou musica na faculdade e forjou sua carreira profissional a partir do meado dos anos quarenta cantando com a banda de Earl Hines, quando também gravou seu primeiro trabalho. Quando abanda se desfez em 1947 foi cantar no Orquestra de Dizzy Gillespie e com ele ficou por dois anos, aproveitando para gravar por fora alguns discos solos. Seu primeiro trabalho que trouxe sucesso foi o LP “Songs from the Heart” (Savoy Jazz, 1947) com um quarteto liderado pelo trompetista Howard McGhee. Gravou também um álbum que consta entre os seus melhores, “All of Me” (Bethlehem, 1956), ficou sem gravar até 1963, quando então gravou com John Coltrane "John Coltrane and Johnny Hartman" (Impulse!, 1963). O sucesso do disco levou a gravação de mais dois discos “Lush Life” em homenagem à Billy Strayhorn, “I Just Dropped by To Say Hello” I Just Dropped By to Say Hello (Impulse!, 1963) e “The Voice That Is” The Voice That Is! (Impulse!, 1964). Johnny voltou aos estúdios de gravação esporadicamente nos anos 70. Dois anos antes de sua morte em Nova Iorque no dia 15 de Setembro de 1983, foi indicado para o Grammy pelo álbum “Once in Every Life” Once In Every Life (Bee Hive, 1980). Gravado no Englewood Van Gelder Studio - Cliffs, New Jersey em 07 de Março de 1963 nas mão do próprio Mr. Van Gelder.

01 - They Say It's Wonderful


Faixas:
01 - They Say It's Wonderful
02 - Dedicated To You
03 - My One and Only Love
04 - Lush Life
05 - You Are Too Beautiful
06 - Autumn Serenade

Músicos:
John Coltrane - Sax. Tenor
Johnny Hartman - Vocais
McCoy Tyner - Piano
Jimmy Garrison - Baixo acústico
Elvin Jones - Bateria

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Boa audição - Namastê.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

1997 - The complete Blue Note recordings - Herbie Nichols

Sem sombra de duvida, uma das questões que mais tem deixado vários jazzófilo de boca aberta é o fato de ter músicos desconhecido ainda pelas estradas arteriais do jazz. Músicos de de extraordinária envergadura, bem como de respaldo a outros talentos conhecidos e obras seladas no tempo, com maestrias que só depois de uma boa olhada, nota-se com surpresa o surgimento de um novo nome na prateleira de muitos colecionadores. O pianista e compositor Herbert Horatio Nichols ou mais conhecido como Herbie Nichols (03-01-1919/12-04-1963), só passou a ser um capítulo especial na história do jazz muito tempo depois de sua morte de leucemia em 1963, quando tinha exatos 44 anos. A não ser o pessoal da Blue Note (Alfred Lion, Rudy Van Gelder), músicos como (Art Blakey, Max Roach, os baixistas Al McKibbon e Teddy Kotick) e alguns insider s, quase ninguém notou a falta de Nichols da cena jazzística, apesar de uma prolífica obra como compositor. Herbie Nichols era um músico diferente e obscuro, numa época em que pianistas como Marian McPartland (um ano mais moça do que ele), Hank Jones (um ano mais velho) e Dave Brubeck, já eram bem conhecidos. Brubeck tinha até sido capa da revista Time, em 1954. Trinta das composições de Herbie Nichols, por ele gravadas em trios, com alternate takes, foram reeditadas em 1997, na caixa de três CDs intitulada The complete Blue Note recordings. Muitos dos títulos dessas peças eram tão excêntricos para os anos 50 como a música que continham: Cro-Magnon nights, Amoeba's dance, Riff primitif. Os vanguardistas Roswell Rudd (trombone) e Steve Lacy (sax soprano) fizeram, nos anos 80, algumas escavações na obra de Nichols. Mas foram o pianista Frank Kimbrough e o baixista Ben Allison, integrantes do grupo Jazz Composers Collective, os grandes responsáveis pela revelação quase total do tesouro semi-aberto deixado pelo nova-iorquino Herbert Horatio Nichols. Como explicam Kimbrough e Allison - "O Herbie Nichols Project é uma work in progress". Com a formação em 1992, do Jazz Composers Collective (outros sócios importantes são os saxofonistas Ted Nash e Michael Blake, o trompetista Ron Horton e o baterista Matt Wilson), o projeto já gerou três discos: Love is proximity (Soul Note) de 1997, Dr. Cyclops' dream (Soul Note) de 1999 e Strange city (Palmetto) 2001, um dos mais atraentes álbuns de jazz lançados neste início de década. Strange city - a faixa-título do disco da Palmetto - é uma das cerca de 30 peças que Nichols nunca tinha gravado, e cujas partituras foram descobertas por Allison, Kimbrough e Horton na Biblioteca do Congresso. Com exceção de Shuffle Montgomery, as outras composições do CD eram também inéditas: Moments magical, Enrapture, Delights, Blue shout, Karna Kangi, The happenings, Change of season e Some wandering bushmen. As peças são arranjadas em formações diversas, reunindo Allison, Kimbrough, Horton, Ted Nash (sax tenor), Michael Blake (sax soprano), Wycliffe Gordon (trombone) e Matt Wilson (bateria). As composições de Nichols não eram apenas inspirados temas de sabor bop e dissonâncias monkianas. Eram desenvolvidas de modo bem estruturado, embora de simetria variável, fora dos padrões estabelecidos pela fórmula AABA - duas vezes o tema-base, ponte (bridge) e volta ao tema-base. Nas notas de contracapa que escreveu para um do LPs da Blue Note, o próprio Nichols falou de sua admiração por gente tão diferente como Jelly Roll Morton, Beethoven e Villa-Lobos. E acrescentou: ''Estou numa corrida constante para conciliar minhas 'teorias clássicas' e minhas 'teorias jazzísticas'''. Recentemente o guitarrista Eric T. Johnson (nada a ver com o homônimo texano especialista em blues) apareceu na praça com um CD, editado pela Summit, em que interpreta dez composições de Herbie Nichols, à frente de um quinteto com o saxofonista George Garzone e o trompetista Phil Grenadier. Entre as faixas, Love, gloom, cash, love (que Nichols gravou para a Bethlehem), Shuffle Montgomery e Lady sings the blues. Noventa anos depois de ter nascido e Quarenta e Cinco depois de sua morte, Herbie Nichols é cada vez mais reconhecido como um dos grandes inventores do jazz moderno.
Fonte: Luiz Orlando Carneiro JB Online.


Disco I
01 - Third World, The
02 - Third World, The - (alternate take)
03 - Step Tempest
04 - Dance Line
05 - Blue Chopsticks
06 - Double Exposure - (alternate take)
07 - Double Exposure
08 - Cro-Magnon Nights
09 - Cro-Magnon Nights - (alternate take)
10 - It Didn't Happen - (alternate take)
11 - Amoeba's Dance
12 - Brass Rings - (alternate take)
13 - Brass Rings
14 - 2300 Skiddoo - (alternate take)
15 2300 Skiddoo

Disco II
01 - Shuffle Montgomery - (alternate take)
02 - It Didn't Happen
03 - Crisp Day
04 - Shuffle Montgomery
05 - Gig, The
06 - Applejackin' - (alternate version)
07 - Hangover Triangle
08 - Lady Sings The Blues
09 - Chit Chatting
10 - House Party Starting
11 - Gig, The - (alternate take)
12 - Furthermore - (alternate take 1)
13 - Furthermore
14 - 117th Street - (alternate take)
15 - 117th Street
16 - Sunday Stroll

Disco III
01 - Nick At T's
02 - Furthermore - (alternate take 2)
03 - Terpsichore
04 - Orse At Safari
05 - Applejackin' - (alternate take)
06 - Applejackin'
07 - Wildflower
08 - Mine - (alternate take)
09 - Mine
10 - Trio
11 - Trio - (alternate take)
12 - Spinning Song, The - (alternate take)
13 - Spinning Song, The
14 - Riff Primitif
15 - Riff Primitif - (alternate take)
16 - Query - (alternate take)
17 - Query

Músicos:
Herbie Nichols - Piano
Al McKibbon, Teddy Kotick - Baixo Acustico
Art Blakey, Max Roach - Bateria

Download Here - Click Aqui Disco I
Download Here - Click Aqui Disco II
Download Here - Click Aqui Disco III
Boa audição - Namastê.


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O homem do tanque de Tiananmen - 1989


Também conhecido como o “Rebelde Desconhecido”, esta foi a alcunha que foi atribuído a um jovem anônimo que se tornou internacionalmente famoso ao ser gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de vários tanques durante a revolta da Praça de Tiananmen de 1989 na República Popular Chinesa. A foto foi tirada por Jeff Widener (fotógrafo, jornalista) do sexto andar do Hotel Pequim, a pouco mais de 800 metros de distância, com máquina fotográfica de lentes 400 milímetros. Na mesma noite foi capa de centenas de jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem estudante (certamente morto horas depois) interpôs se a duas linhas de tanques que tentavam avançar. No ocidente as imagens do rebelde foram apresentadas como um símbolo do movimento democrático Chinês: um jovem arriscando a vida para opor-se a um esquadrão militar. Na China, a imagem foi usada pelo governo como símbolo do cuidado dos soldados do Exército Popular de Libertação para proteger o povo chinês: apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque recusou fazê-lo se isso implicava causar algum dano a um cidadão. Pelo trabalho, foi posteriormente indicado ao Prêmio Pulitzer 1990 por "Spot News Photography", e ganhou vários outros no decorrer dos anos.

Boa leitura - Namastê.

sábado, 8 de agosto de 2009

1994 - A Tribute To Miles - Herbie Hancock

Miles Davis desenvolveu grandes trabalhos à partir de grandes sessões dentro do estúdio, elaborando peças musicais, estruturas intrincadas e uma vasta base para seus maravilhosos solos, com direito a experimentar alguns efeitos no trompete e total liberdade para os músicos imprimirem suas marcas e identidades à sua música. Após sua fase acústica, abriu novas possibilidades para o jazz quando decidiu eletrificar sua música e experimentar novos formatos de arranjo e composição, mudando para sempre a história da música contemporânea. De versatilidade à gênio de criação, suas obras contrapôs um novo hemisfério na pauta do jazz contribuindo com a unificação de gêneros como o rock, funk, hip hop e outras tendencias. Tributos atribuídos a lendas de um espaço ocupado nem sempre traz efeitos satisfatório se comparada as composições oferecidas com solidariedade póstuma na carreira de um musico. A Tribute to Miles é uma homenagem de Herbie Hancock, Wayne Shorter, Tony Williams, Ron Carter e Wallace Roney ao então falecimento de Miles Davis no dia 28 de Setembro de 1991 depois de um AVC, pneumonia e insuficiência respiratória - Santa Mônica, Califórnia com 65 anos, enterrado no Woodlawn Cemetery, no Bronx, Nova Iorque. Ganhou o um prêmio Grammy de Melhor Performance Instrumental Jazz .

Faixas:
01 - So What (Live)
02 - RJ
03 - Little One
04 - Pinocchio
05 - Elegy
06 - Eighty One
07 - All Blues (Live)

Musicos:
Herbie Hancock - Piano & Calliope (Pequeno orgão)
Wayne Shorter - Sax. Tenor &Sax. Soprano
Wallace Roney - Trompete
Ron Carter - Baixo Acustico
Tony Williams - Bateria

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Boa audição - Namastê.

Carl Van Vechten (1880-1964)

1946-1956, postais enviados por Carl Van Vechten
à milhares de seu amigo.

Billie Holiday (1915-1959)

Billie Holiday, 23 Março - 1949
Fotografado por: Carl Van Vechten

Billie Holiday (1915-1959)

Billie Holiday com o seu cão, Mister.
Museu da Cidade de Nova Iorque, Teatro Colecção
Fotografado por: Carl Van Vechten

Billie Holiday (1915-1959)


Billie Holiday, NYC (Cozinhando para seu Cão) - 1949
Fotogradafo por: Herman Leonard

Edward Kennedy "Duke" Ellington (1899-1974)


Duke Ellington, Paris (Sapatos) - 1958)
Fotografado por: Herman Leonard

Ella Jane Fitzgerald (1917-1996)

Ella Fitzgerald, NYC - 1949
Fotografado por: Herman Leonard

Miles Dewey Davis Jr (1926-1991)

Miles Dewey Davis Jr Miles Davis, Montreux (Pintando) - 1991
Fotografado por: Herman Leonard

Stanley Newcomb Kenton (1911-1979)

Stan Kenton, Atlanta (Sapatos) - 1950
Fotografado por: Herman Leonard